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Introdução O físico americano Robert Jemison Van de Graaff construiu o primeiro modelo de gerador, que acabou por receber o nome de Gerador de Van de Graaff em sua homenagem. Em laboratórios esse aparelho é utilizado para demonstrações de eletricidade, que consiste em uma correia de borracha que atrita dois pentes metálicos carregando eletricamente uma cuba de alumínio. ELETRIZAÇÃO: É o processo de retirar ou transferir elétrons a um corpo neutro, o tornando eletrizado. TIPOS DE ELETRIZAÇÃO ENVOLVIDOS´ Eletrização por atrito, por contato e por indução. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO: Ao ocorrer o atrito entre certos materiais neutros, elétrons eram retirados de um para o outro. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO: Um corpo carregado eletricamente transfere elétrons para um corpo neutro, ao entrar em contato entre as superfícies. ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO: Usa-se o princípio de força elétrica para induzir cargas num corpo. Objetivo Observar e analisar os diferentes tipos de processos de eletrização de corpos e verificar a presença de forma elétrica. Procedimento Experimental Experimento 1: Eletroscópio de folha Conecta-se um conector em L no topo do Globo com uma tira de papel alumínio dobrada ao meio e ligamos o gerador. Experimento 2: Torniquete de pontas Conecta-se um torniquete, livre para girar no topo do globo e ligamos o gerador. Experimento 3: Algodão Ligamos o gerador e aproximamos uma pequena quantidade de algodão e depois soltamos o algodão. Experimento 4: Fita presa no Globo Prende-se uma tira de papel alumínio no globo com fita adesiva e ligamos o gerador. Experimento 5: Lâmpada Pegamos uma lâmpada fluorescente, ligamos o gerador e aproximamos a lâmpada bem perto do gerador a ponto de quase encostar os dois. Experimento 6: Papel picado Picamos uma pequena quantidade de papel, um integrante se posiciona em cima de algum material isolante ( pode ser um banco de madeira por exemplo) coloca uma de suas mãos em cima do globo e liga o gerador, depois aproxima-se a mão dos pedaços de papel. Experimento 7: Cabelo arrepiado Neste experimento é melhor usar meninas, posicione uma garota em cima de uma superfície isolante e posicione as duas mãos no globo, depois ligamos o gerador. Análises Experimento 1: Eletroscópio de folha Como o globo é carregado com elétrons de mesma polaridade (positivo ou negativo) e como sabemos os elétrons eles têm tendência a se direcionar para as pontas, ao ligar o gerador os elétrons do globo se direcionam para papel alumínio dobrado e concentrando em suas pontas, como as pontas tem as mesmas polaridades ambas se repelem. Experimento 2: Torniquete de pontas Ao ligar o gerador o torniquete fica carregador com elétrons de mesma polaridade, os elétrons são direcionados para as pontas do torniquete, como os elétrons tendem a sair por pontas, cria-se um fluxo de elétrons em suas pontas, fazendo com que o torniquete gire para o sentido oposto de suas pontas. Obs: se antes de ligar o gerador girar o torniquete de sentido que aponta suas pontas com o tempo o mesmo parará de girar e mudará seu fluxo de rotação para o sentido contrário a suas pontas. Experimento 3: Algodão Quando se aproxima o algodão do globo ele se atrai em sua direção, isso acontece por que o globo está carregado por elétrons de mesma polaridade e o algodão é um corpo neutro ( ou seja carregado por elétrons positivos e negativos) quando soltamos o algodão ele é puxado em direção ao globo, porém quando o mesmo faz contato com o globo adquire sua polaridade e como os dois têm a mesma polaridade o algodão é repelido pelo globo. Experimento 4: Fita presa no globo Ao prender a fita no globo e ligar o gerador, ambos ficam com a mesma carga, os elétrons se concentram na ponta da fita, fazendo com que ela seja repelida e flutue. Experimento 5: Lâmpada A aproximação da lâmpada fluorescente a carga concentrada no exterior do globo eletrizado é transferida para os pólos da lâmpada que estão próximos ao globo passando corrente elétrica estática para lâmpada fluorescente. Com a mão segurando a lâmpada a pessoa serve como aterramento fazendo com que a os elétrons positivos se direcionam para lâmpada e os negativos para a ponta dos fios de cabelo da pessoa, sendo assim é produzido clarões, por que a energia que o gerador utiliza é de baixa potência. Se a potência fosse maior, a lâmpada acenderia por completo. Experimento 6: Papel picado Este experimento tem relação com o do algodão, quando uma pessoa em superfície isolada toca no globo ligado, essa pessoa fica carregado de elétrons de mesma polaridade que o globo, como a pessoa não está aterrada não existe descarga desses elétrons e eles ficam presos na pessoa assim como no globo sem causar choques. Quando a pessoa estende sua mão próximo aos pedaços de papel os pedaços de papel se atraem para sua mão e depois são repelidos, isso acontece por que a mão da pessoa tem carga de elétrons de mesma polaridade e os pedaços de papel tem carga nula, e quando o papel toca não mão da pessoa passa a ficar com a mesma carga da pessoa e por isso são repelidos de imediato. Experimento 7: Cabelo arrepiado Esse experimento é mais promissor com pessoas do sexo feminino por causa do costume de usarem na maioria das vezes cabelos grande, quando uma mulher se posiciona em cima de um material isolante e coloca suas mãos no globo, ao ligar o gerador seu corpo passa a esta carregado com os mesmo elétrons do gerador e como os elétrons têm tendência a sempre se direcionar as pontas, os cabelos são alvo da concentração de elétrons pois eles se dirigem em suas pontas fazendo com que os fios comece a flutuar. CONCLUSÃO Concluímos que através dos experimentos, compreendemos melhor os processos de eletrização, o qual ocorre na natureza constantemente, por contato, por atrito ou por indução. A verificação experimental do processo de eletrização por indução é com a utilização de um gerador eletrostático de correia (Gerador de Van der Graaff ). Com os objetivos atingidos, também constatamos que o choque elétrico que sentimos depende da velocidade em que nosso corpo é eletrizado ou neutralizado, aprendendo mais sobre a eletrização do nosso corpo que em contato com o gerador era eletrizado ao mesmo tempo. Quando colocamos as mãos sobre o gerador desligado e depois ligamos, não sentimos o choque, pois a eletrização é mais lenta, do contrário de quando o gerador já está eletrizado, que gera o choque, por que a eletrização é bem mais rápida. Assim, notamos que os corpos podem ser carregados positiva ou negativamente, sendo nessa ordem, a dissipação ou recebimento de elétrons, e dependendo do elemento. Bibliografia 1. 1. TIPLER, P. A., MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros - eletricidade e magnetismo, ótica. 5.ed. LTC, 2006. 2. HALLIDAY, D. 1.2. Teoria de Eletrostática. Disponível em http://www.if.usp.br/gref/eletro/eletro5.pdf> Acesso em: 10/11/2013.2 1.3. Relatório Física III - Van de Graaff. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABML8AF/relatorio-van-graaf-fisica-iii> Acesso em: 18/11/2013.
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