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Universidade Paulista (UNIP)
Metodologia do Trabalho Acadêmico
Profº MSc. Vladimir Camelo
São Paulo, 2017
Estrutura do Projeto de Pesquisa
Artigo Científico
Artigo científico
O artigo científico consiste na apresentação sintética dos resultados de pesquisas ou estudos realizados a respeito de uma questão; contém ideias novas ou abordagens que complementam estudos já feitos, observando a sua apresentação em tamanho reduzido, o que o limita de se constituir em matéria para dissertação, tese ou livro.
Os artigos são publicados em revistas ou em periódicos especializados e formam a seção principal deles. O periódico é considerado a fonte primária mais relevante para a comunidade científica. Por intermédio do periódico científico, a pesquisa é formalizada, o conhecimento torna-se público e promovemos a comunicação entre os cientistas. Comparado ao livro, é um canal ágil, rápido na disseminação de novos conhecimentos.
Concluído um trabalho de pesquisa – documental, bibliográfico ou de campo –, para que os resultados sejam conhecidos, faz-se necessária a sua publicação. Esse tipo de trabalho proporciona não só a ampliação de conhecimentos, como também a compreensão de certas questões.
Os artigos científicos, por serem completos, permitem ao leitor, mediante a descrição da metodologia empregada, do processamento utilizado e dos resultados obtidos, repetir a experiência.
Segundo a NBR 6022 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003), que estabelece as regras para artigo em publicação periódica impressa, artigo científico é a parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. A norma reconhece dois tipos de artigos: artigo original, também chamado de científico, é aquele que apresenta temas ou abordagens próprias, geralmente relatando resultados de pesquisa; e artigo de revisão, em geral, resultado de pesquisa bibliográfica, caracteriza-se por analisar e discutir informações já publicadas.
Durante ou no final de curso de graduação e das disciplinas de pós-graduação, podemos exigir um artigo como produto final; já no processo de elaboração da dissertação ou da tese, são elaborados artigos no momento em que se estão escrevendo os capítulos destas. Tais artigos, dependendo da apreciação do orientador, poderão ser encaminhados para avaliação em publicações periódicas.
Antes de escrever e submeter um artigo à apreciação, o autor deve conhecer as normas de editoração de cada periódico ou revista. Quando não houver menção sobre normas específicas, é necessário seguir as recomendações constantes nas normas da ABNT.
O objetivo principal de um artigo é o de ser uma maneira rápida e sucinta de divulgar, em revistas especializadas, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviram de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de pesquisa ou análise de uma questão. 
Artigo Científico é “parte de uma pesquisa com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento” (ABNT NBR 6022; 2003 p. 2).
É o resultado sintetizado de uma pesquisa científica, publicado em um periódico especializado e que antes foi previamente aprovado pelo comitê científico da revista, que avalia sua relevância de acordo com suas normas e aprova sua publicação.
Definição do Tema e do Título do Projeto
O tema refere-se ao assunto que será tratado no desenvolvimento do projeto (o que se deseja provar). Pode surgir de uma dificuldade encontrada no dia-a-dia do contexto para o qual focamos o nosso estudo, da curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Pode ter surgido por meio da encomenda de um estudo o que não o descaracteriza como um trabalho científico por este envolve estudo (Cleber & Ernani, 2013).
Independentemente da origem, o tema é, nessa fase, necessariamente amplo, precisando bem o assunto geral sobre o qual desejamos realizar a pesquisa. A partir do tema é feita a delimitação do contexto em que o estudo será realizado.
Já o título, acompanhado ou não por subtítulo, difere do tema. Enquanto este último sofre um processo de delimitação e especificação, para torná-lo viável à realização da pesquisa, o título sintetiza o seu conteúdo (Cleber & Ernani, 2013).
Justificativa do trabalho
É o único item do projeto que apresenta respostas à questão “por quê?”. A justificativa é importante, pois possibilita informar de maneira objetiva que existe relevância, que deve ser desenvolvido e que pode agregar valora(s) pessoa(s) ou entidade que vai financiá-la. A justificativa consiste em uma exposição sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. Deve enfatizar (Cleber & Ernani, 2013):
O estágio em que se encontra a teoria que diz respeito ao tema;
As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer: confirmação geral, confirmação na sociedade particular em que se insere a pesquisa, especificação para casos particulares, clarificação da teoria, resolução de pontos obscuros;
A importância do tema do ponto de vista geral;
A importância do tema para casos particulares em questão;
Possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo tema proposto;
Descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares.
A justificativa difere da revisão da bibliografia e, por esse motivo, não apresenta citações de outros autores.
Formulação do problema
A problematização nada mais é do que a elaboração de uma questão que deverá ser respondida por meio de pesquisa, ou seja, o problema é a pergunta que a pesquisa pretende resolver. A grande dificuldade na elaboração da problematização é o conhecimento do tema e não pela dificuldade na própria construção do problema. Um tema bem delimitado e uma revisão sistemática da bibliografia podem resolver esta dificuldade e possibilitará no êxito na formulação de um problema de pesquisa.
Não adianta, entretanto, querer pular etapa e ir direto ao problema, já que este resulta de um processo de amadurecimento e reflexão sobre um assunto, que depois se tornará um tema, até se chegar à problemática.
Do ponto de vista metodológico, um problema de pesquisa deve atender a alguns requisitos. Como sugere Gil (2002), um problema deve ser:
Claro e preciso (todos os conceitos e termos usados em sua enunciação não podem causar ambiguidades ou dúvidas);
Empírico, isto é, observável na realidade, que pode ser captado pela observação do cientista social através de técnicas e métodos apropriados;
Delimitado;
Passível de solução (é necessário que haja maneira de produzir uma solução para o problema dentro de critérios metodológicos e de cientificidade).
As quatro dimensões citadas acima devem ser usadas como um crivo para o pesquisador examinar a consistência do seu problema. Antes de formulá-lo no papel, seria oportuno questionar-se:
O problema, nos termos que o coloco, é claro?
Trata-se de questão passível de solução? 
É delimitado?
É empírico?
Para formular o problema, devemos transformar o tema em uma pergunta. Por isso, o melhor caminho para a redação da problemática no corpo do texto do projeto é utilizar uma de frase interrogativa.
Em geral, os pesquisadores em ciências sociais e nas ciências naturais têm em mente perguntas de relação causal ou aquelas que visam conceituar e descrever a ocorrência de um determinado fenômeno, como por exemplo: O que é e como ocorre o fenômeno? Por que ele se manifesta? Quais são seus efeitos e impactos? Estas são algumas das formulações lógicas que podem orientar uma problematização, dependendo, é claro, do objetivo do pesquisador.
Uma pesquisa que investigue a relação causal, por exemplo, terá que questionar acerca da causa do fenômeno enão sobre como o mesmo se dá. Este último enfoque resultaria em uma pesquisa descritiva e não explicativa.
A experiência tem mostrado que a utilização dos critérios mencionados acima gera resultados satisfatórios. No entanto, é necessário que se repita: o problema resulta de um trabalho arduamente desenvolvido pelo pesquisador e não surge do vácuo.
Hipóteses
Hipótese de um trabalho científico é a suposição que fazemos, na tentativa de explicar o que desconhecemos e o que pretendemos demonstrar, testando variáveis que poderão legitimar ou não o que queremos explicar ou descobrir. Essa suposição tem por característica o fato de ser provisória, devendo ser testada para verificarmos sua validade. Exatamente por tratar-se de uma explicação, a hipótese é sempre enunciada na forma afirmativa.
Um mesmo problema pode ter várias hipóteses, que são soluções possíveis para a sua resolução. Além disso, à medida que verificarmos uma hipótese e não pudermos comprová-la, isto é, a explicação não se ajustar ao problema, automaticamente poderemos criar outra, agora com maior grau de informação do que antes.
A(s) hipótese(s) irá(ão) orientar o planejamento dos procedimentos metodológicos necessários à execução da pesquisa. O processo de pesquisa estará voltado para a procura de evidências que comprovem, sustentem ou refutem afirmativa feita na hipótese. A hipótese define até que estágio você quer chegar e, por isso, será a diretriz de todo o processo de investigação. A hipótese é sempre uma afirmação, uma resposta possível ao problema proposto.
Característica das hipóteses:
Podemos considerar a hipótese como um enunciado geral de relações entre variáveis (fatos e fenômenos). Listamos algumas características ou critérios necessários para a validade das hipóteses. São eles:
Consistência lógica: o enunciado das hipóteses não pode conter contradições e deve ter compatibilidade com o corpo de conhecimentos científicos;
Verificabilidade: devem ser passíveis de verificação; 
Simplicidade: devem ser parcimoniosas, evitando enunciados complexos;
Relevância: devem ter poder preditivo e/ou explicativo;
Apoio teórico: devem ser baseadas em teoria, para ter maior probabilidade de apresentar genuína contribuição ao conhecimento científico;
Especificidade: precisam indicar as operações e as previsões a que elas devem ser expostas;
Plausibilidade e clareza: devem propor algo admissível e que o enunciado possibilite o seu entendimento;
Profundidade, fertilidade e originalidade: devem especificar os mecanismos aos quais obedecem para alcançar níveis mais profundos da realidade, favorecer o maior número de deduções e expressar uma solução nova para o problema.
Determinar o Objetivo
Os objetivos devem ser sempre expressos em verbos de ação. Esses objetivos se desdobram em:
Geral: está ligado a uma visão global e abrangente do tema proposto. Vincula-se diretamente à própria significação da tese proposta pelo projeto. Deve iniciar com um verbo de ação.
Específicos: apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Exemplos aplicáveis a objetivos:
Quando a pesquisa tiver o objetivo de conhecer: apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar;
Quando a pesquisa tiver o objetivo de compreender: compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar;
Quando a pesquisa tiver o objetivo de aplicar: desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, otimizar, melhorar;
Quando a pesquisa tiver o objetivo de analisar: comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar;
Quando a pesquisa tiver o objetivo de sintetizar: compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar;
Quando a pesquisa tiver o objetivo de avaliar: argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.
Metodologia
Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”.
Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo que estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.
A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e científicos. Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da lógica que se focava nas diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação. Cada área possui uma metodologia própria.
Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza. Assim, uma pesquisa pode ser qualitativa, quantitativa, básica ou aplicada. A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para que seus objetivos sejam atingidos: 
Método científico: conjunto de processos ou operações mentais que devemos empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa.
O que é método e pesquisa?
Método: Forma de pensar para chegarmos à natureza de determinado problema, quer seja para estudá-lo ou explicá-lo.
Pesquisa: Modo científico para obter conhecimento da realidade empírica [...] tudo que existe e pode ser conhecido pela experiência. Processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico.
Embasamento Teórico
Para que seja possível a elaboração do trabalho é necessário saber “quais conceitos?”, aparecem aqui os elementos de fundamentação teórica da pesquisa e, também, a definição dos conceitos que serão empregados.
Revisão da bibliografia
Após a escolha do tema, deve ser realizado um amplo levantamento das fontes teóricas (relatórios de pesquisa, livros, artigos científicos, monografias, dissertações e teses), com o objetivo de elaborar a contextualização da pesquisa e seu embasamento teórico, o qual fará parte do referencial da pesquisa na forma de uma revisão bibliográfica (ou da literatura), identificando o “estado da arte” ou o alcance dessas fontes. Isso mostrará o quanto o tema foi estudado e discutido na literatura pertinente. Convém estabelecer um marco teórico de referência (corte epistemológico-estabelecimento dos níveis de reflexão e de objetividade do conhecimento referentes aos modos de observação e experimentação) e sua abrangência em termos temporais.
São então analisadas as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que deem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa. A revisão da literatura demonstra que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses constituem excelentes fontes de consulta. Revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações.
O objetivo é possibilitar o desenvolvimento de um caráter interpretativo no que se refere aos dados obtidos. Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universo teórico, optando por um modelo que sirva de embasamento à interpretação do significado dos dados e fatos colhidos ou levantados. Nesse sentido, todo projeto de pesquisa deve conter as premissas ou os pressupostos teóricos sobre os quais o pesquisador fundamentará sua interpretação.
A revisão da bibliografia serve para:
Reconhecer e dar crédito à criação intelectual de outros autores. É uma questão de ética acadêmica;
Indicar que se qualifica como membro de determinada cultura disciplinar através da familiaridadecom a produção de conhecimento prévia na área;
Abrir um espaço para evidenciar que seu campo de conhecimento já está estabelecido, mas pode e deve receber novas pesquisas;
Emprestar ao texto uma voz de autoridade intelectual.
Construir uma revisão não é tarefa fácil. É necessário fazer uma leitura aprofundada e intensa dos textos que você usará como referência. Para a revisão, leve em conta:
Os verbos utilizados pelo autor nas citações;
A relação entre as pesquisas citadas (se se sobrepõem/ contrastam entre si);
Justificar a presença dos textos citados;
Explicitar em que momentos você é o único autor do texto que está sendo construído.
Localização das informações: tendo em mãos uma lista de obras identificadas como fontes prováveis para determinado assunto, procuramos localizar as informações úteis por meio das leituras. Nessas leituras, devemos proceder assim:
Leitura prévia ou pré-leitura: procuramos o índice ou o sumário, lemos o prefácio, a contracapa, as “orelhas” do livro, os títulos e subtítulos, pesquisando a existência das informações desejadas. Através dessa primeira leitura, fazemos uma seleção das obras que serão examinadas mais detidamente.
Leitura seletiva: o objetivo dessa leitura é verificar, mais atentamente, as obras que contêm informações úteis para o trabalho. Fazemos uma leitura mais detida dos títulos, dos subtítulos, do conteúdo das partes e dos capítulos, procedendo, assim, a uma nova seleção.
Leitura crítica/analítica: agora a leitura deve objetivar a intelecção do texto, a apreensão do seu conteúdo, que será submetido à análise e à interpretação.
Leitura interpretativa: entendido e analisado o texto, procuramos estabelecer relações, confrontar ideias, refutar ou confirmar opiniões.
Levantamento Bibliográfico
Levantamento bibliográfico, ou prospecção da informação para fins técnico-científicos, é um assunto relacionado à história da humanidade, à história de construção dos espaços coletivos, que leva em si um pouco de todas as pessoas que tiveram a preocupação em registrar em um pedaço de pedra, argila, papiro, papel, ou em uma tela, imagem, ou documento digital, suas descobertas científicas, conhecimentos e percepções. 
Levantamento bibliográfico é um tema que leva em si um pouco de outras pessoas e organizações (governamentais, privadas e não-governamentais, nacionais e internacionais) que tiveram e têm a preocupação em preservar o conhecimento, que foi e é diariamente gerado no mundo, em diversos idiomas, a fim de que seja aproveitado, em curto, médio ou longo prazo, e contribua para o desenvolvimento ou progresso da ciência.
Pode-se afirmar, então, que realizar um levantamento bibliográfico é se potencializar intelectualmente com o conhecimento coletivo, para ir além. É munir-se com condições cognitivas melhores, a fim de: evitar a duplicação de pesquisas, ou quando for de interesse, reaproveitar e replicar pesquisas em diferentes escalas e contextos; observar possíveis falhas nos estudos realizados; conhecer os recursos necessários para a construção de um estudo com características específicas; desenvolver estudos que cubram lacunas na literatura trazendo real contribuição para a área de conhecimento; propor temas, problemas, hipóteses e metodologias inovadores de pesquisa; otimizar recursos disponíveis em prol da sociedade, do campo científico, das instituições e dos governos que subsidiam a ciência.
Fontes de dados: Primária, Secundária e Terciária.
Fontes de informação são geralmente classificadas como fontes primárias, secundárias e terciárias, dependendo da sua originalidade e sua proximidade com a fonte de origem.
As fontes primárias correspondem à “literatura primária” e são aqueles que se apresentam e são disseminados exatamente na forma com que são produzidos por seus autores (Pinheiro, 2007). São materiais originais nos quais outras pesquisas são baseadas, apresentam a informação na sua forma original, sem interpretação, sumarização ou avaliação de outros escritores. Estas fontes reportam descobertas ou compartilham novas informações. Os tipos de fontes primárias que podem ser utilizadas são:
Anais de congressos, simpósios, encontros, painéis.
Atlas e mapas
Blogs e wikis
Jornais brasileiros
Legislação
Listas e diretórios de discussões
Livros
Periódicos
Teses. 
As fontes secundárias são “interpretações e avaliações de fontes primárias”, por exemplo:
Arquivos
Bases de dados
Bibliografias
Cinemas
Dicionários
Editoras
Enciclopédias
Filmes e vídeos
Glossários
Indicadores e Índices
Livrarias
Museus
Normas técnicas
Referência
Sites, diretórios e mecanismos de busca
Teatros
As fontes terciárias podem ser mencionadas como sendo:
Bibliotecas da área de Ciências da Saúde
Bibliotecas digitais
Bibliotecas escolares
Bibliotecas escolares da Rede Municipal - Florianópolis
Bibliotecas universitárias - Faculdades
Bibliotecas jurídicas em Santa Catarina
Bibliotecas nacionais
Bibliotecas públicas estaduais
Bibliotecas públicas municipais de Santa Catarina
Bibliotecas virtuais
As fontes impressas evoluiram ou algumas já nasceram eletrônicas e cada vez mais torna-se difícil separar por categorias. Assim temos os Catálogos Públicos de Acesso em Linha ( original do inglês Online Public Access Catalogues - conhecidos como OPAC) e os catálogos coletivos (do inglês Collective Online Public Access Catalogues -COPAC’s), ambientes de interação por computadores como video-conferências por computador e os diretórios de endereços URL, as bibliotecas virtuais e digitais devido a Internet possibilitar a convergência de mídias e simultaneidade (comunicação síncrona e assíncrona).
Bibliografia
(Cleber & Ernani, 2013) Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de Freitas. Metodologia do Trabalho Científico – Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. Universidade Feevale, 2ª edição, 2013. Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul.
(Pinheiro, 2007) PINHEIRO, L. V. R. P. Fontes ou recursos de informação: categorias e evolução conceitual. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia. Rio de Janeiro, v.1, n.1, 2006. Disponível em: http://www.ibict.br/pbcib/include/getdoc.php?id=76&article=251&mode=pdf. Acesso em: 20 abr. 2007.
______. NBR 6022: informações e documentação: artigos em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003.

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