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Como é dividida a nomenclatura das cavidades?
N° de faces e faces envolvidas.
	Quais são as partes constituintes das cavidades? Defina cada uma.
- Paredes circundantes e de fundo.
- Ângulos diedros: I, II e III grupo.
- Ângulos triedros.
- Ângulo cavosuperficial.
	Como são classificadas as cavidades? 
Finalidade, profundidade? Etiologia de Black e Artificial de Black( Classe I, II, III, IV e V) + especiais.
	Cite as características do bloqueio do nervo nasopalatino.
*Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos moles adjacentes (entre 1ºs PM).
*nome comum: bloqueio do nervo incisivo.
*Potencialmente traumática.
	Quais as vantagens e limitações do isolamento absoluto?
•Campo livre de umidade, retração e proteção de tecidos moles, maior visibilidade, condições adequadas p/ inserção do material restaurador, proteção contra aspiração e deglutição. 
• Alergia a borracha, respiradores bucais, dentes parcialmente irrompidos, procedimentos onde a angulação dos dentes é importante ou que envolvam o periodonto (em verde são contra- indicações).
	Qual material necessário para o isolamento absoluto? Descreva cada um.
Dique de borracha, perfurador do dique de borracha, porta dique de borracha, grampos, pinça porta -grampo, fio dental, lubrificante hidrossolúvel.
	Como são divididos os grampos de acordo com cada grupo de dentes? Descreva cada.
• Molares: 200 a 205 ( +especiais: W8A, 26, 12A, 13A e 14A. 
• PM: 200 a 209 ( +especiais: 0, 00 e 1A.
• Anteriores: 210 a 211. 
• Retração absoluta: 212R, 212, 212L.
	Cite as características do bloqueio do nervo bucal.
*Responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles e periósteo bucais adjacentes dos molares inferiores.
	Quais são os passos para ativação de um grampo e qual a finalidade disso?
Consiste em dobrar a garra lingual p/ incisal e da vestibular para apical, aquecendo a garras em uma lamparina a álcool, mantendo-se o grampo em posição com alicate 121 e com outro alicate 121, curvar a garra. Para finalizar, imobilizar com godiva e para melhor aderência ao dente aplica-se verniz cavitário.
	Em quais dentes os grampos devem quando o isolamento for em dentes posteriores e anteriores respectivamente?
No mínimo dois dentes para distal até o canino do lado oposto. 
Nas extremidades de PM a PM.
	Como deve ser a preparação dos dentes para receber o dique?
1°) testar contatos o fio dental.
2°) Lixa interproximal para eliminar áreas cortantes.
3°) Limpeza e polimento coronário ( escova de Robson).
	Cite as características do nervo incisivo.
*Áreas anestesiadas: Fibras nervosas pulpares para os PM caninos e incisivos.
	Quais os tipos de técnicas para colocação do dique? Descreva cada e a finalidade.
1° técnica: 1- Grampo 2- Borracha + porta dique.
2° técnica( Ingrahan): 1- Grampo s/ asas + borracha 2- Porta dique. 》 Em áreas muito posteriores onde não há abertura de bochecha.
3° técnica: 1- Borracha + porta dique 2- grampo. 》 Em endodontia quando se precisa isolar somente 1 dente.
4° técnica: 1- Grampo C/ asa + borracha + porta dique. 》 mais utilizado em dentística.
	Quais os passos clínicos para colocação do isolamento absoluto pela 1° técnica?
Prender a borracha, posicionar, marcar, amarrar e selecionar o grampo, testar contatos, colocar o grampo no dente, creme de barbear, passar o fio pelo dique, passar a borracha no grampo, borracha colocada, prende no lado oposto com fio dental, ai invagina o restante. Para remoção, retira-se as amarrias e em seguida estica-se o dique para o lado vestibular e corta a parte interproximal.
	Qual a finalidade do cianocrilato?
Adesivo que se polimeriza na presença de íons hidroxila abundantes na cavidade bucal. Possui polimerização rápida e destaca-se facilmente da mucosa.
	 -Manter dedo / marcar local;
 - Afastar lábio;
 -Orientar bisel;
 -Introduzir a agulha 1°PM;
 - Orientar a agulha em direção ao forame (paralelo ao longo eixo);
 - Penetração da agulha – 16mm;
 - Aspirar;
 -Injeção lenta ()0,9 a 1,2ml – 30 a 45s);
 - Aguardar de 3 a 5min.
	Quais as indicações e os instrumentos utilizados no isolamento relativo?
Exame clínico, aplicação tópica de flúor, restauração provisória, clareamento denta, colagem de bráquetes, moldagem e cimentação de próteses fixas e restaurações indiretas subgengivais, quando não puder usar o isolamento absoluto. Os instrumentos são roletes, sugadores, dispositivos auxiliares e afastadores.
	Qual a teoria mais aceita para explicar o mecanismo de ação dos anestésicos? Descreva.
Teoria do receptor específico. Os anestésicos locais após se difundirem para o interior do nervo, se ligam aos canais de sódio, evitando assim que ocorra o potencial de ação e a condução do impulso nervoso ao SNC, não sendo possível portanto a percepção de dor. Os anestésicos acabam competindo também com os íons de cálcio que tem a função de aumentar a permeabilidade da célula e facilita a despolarização.
	Quais são as propriedades desejáveis dos anestésicos? 
Não ser irritante ao tecido alvo, não causar alterações irreversíveis ao tecidos nervoso, deve ser eficaz independente da via de administração, iniciar-se o mais breve possível e com duração de ação prolongada, suficientemente potente, isento de reações alérgicas, estável e biotransformável e possuir baixa toxicidade sistêmica. 
	Qual vasoconstritor mais indicado para hipertensos?
Felipressina.
	Quais os anestésicos e a estrutura química utilizado na Odontologia hoje em dia?
•Tipo Éster: Procaína
• Tipo Amida: Lidocaína, Prilocaína, Mepivacaína, bupivacaína, Articaína e Etidocaína.
	Quais as propriedades físicas dos anestésicos? 
Os anestésicos locais são de bases fracas, quando menor o Pka maior a ação anestésica, dependendo da lipossolubilidade menor quantidade anestésica p/ se obter eficácia, uma maior ligação proteica prolonga a atividade clinica do anestésico, uma maior atividade vasodilatadora provoca uma maior difusão anestésica e a acidificação tecidual.
	Descreva as propriedades da lidocaína 2%.
•Pacientes idosos 1: 100.000 (+diluída)
•Não tem efeito vasoconstritor.
•Adição de vasoconstritor: Reduzir a taxa de absorção e toxicidade e prolongar o efeito. Reduz o fluxo sanguíneo e consequentemente o sangramento 1:50.000 ¤ estimuladores. Anestésico absorvido lentamente (permanece mais tempo no local próximo ao nervo).
•metabolizada no fígado – amidases.
• Droga mais segura.
•Reações tóxicas- náuseas, vômitos e sonolência, PR e perda de consciência.
• Ação rápida: 3 a 5 min. 
• 60 min de anestesia pulpar e de 3h a 5h em tecidos moles.
	Descreva a técnica do nervo nasopalatino.
*Agulha curta (calibre 27).
*Mucosa palatina lateral papila incisiva.
*Alvo: forame incisivo.
*Referências: incisivo central e papila incisiva.
*Trajeto de introdução: 45° c/ papila incisiva.
*Bisel voltado para o osso.
*Procedimento:
 - posição correta (9h ou 10h);
 - extensão do pescoço.
 - Penetra pouco ou injetar anestésico.
 - Manter compressão.
 - Avançar agulha em direção ao forame.
 -Aspirar.
 - Injetar lentamente (1/4 do tubete).
 - Aguardar de 2 a 3 min.
	Quais as propriedades da mepivacaína 2% e 3%?
• Efeito vasoconstritor suave.
• Quando sem vasoconstritor produz anestesia de duração maior que os outros anestésicos;
• Para procedimento cirúrgico recomenda-se mepivacaína 2% (pacientes idosos e crianças);
• Alergia praticamente inexistente.
• Possui longa duração, ÁREAS INFLAMADAS, acidez orgânica.
• Mepivacaína 2% (adrenalina 1: 100.00 / 60 min para polpa e 3 a 5h para tecidos moles.
• Mepivacaína 3% (sem vaso / 20 a 30 min para polpa e 2 a 3h para tecidos moles 》 quando não requer anestesia pulpar de longa duração ou profundidade.
	Quais são os dois tipos de vasoconstritores? Descreva-os.
• Adrenérgicos: Epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina), cloridrato de nordefrina (levonordefrina) e fenilefrina.
• Não -adrenérgicos: Vasopressina BP, Felipressina e Omipressina.
	Descreva a técnica debloqueio do nervo maxilar (abordagem pela tuberosidade).
*Agulha longa (calibre 25).
*Prega mucobucal distal ao 2°molar.
*Alvo: nervo maxilar.
*Referências: Prega mucobucal distal ao 2° molar / tuberosidade / processo zigomático.
* Bisel voltado para o osso.
* Procedimento:
 - Avançar a agulha (p/ cima e p/ dentro).
 - Aspirar.
 - Injeção lenta (1,8ml – 60s).
 - Aguardar de 3 a 5min.
	Descreva a técnica de infiltração local no palato.
*Agulha curta (calibre 27).
*Gengiva inserida (5-10mm da margem gengival);
*Alvo: tecidos gengivais.
*Referências: tecido gengival próximo à área.
* Bisel voltado para o osso.
*Procedimento:
 - Comprimir próximo ao local da injeção,
 - Penetrar com bisel e iniciar infiltrando.
 - Manter compressão.
 - Avançar a agulha até tecido ósseo.
 - Administrar até isquemia da área desejada.
	Por que não é mais indicado usar norepinefrina (noradrenalina) no consultório odontológico?
Pois pode causar constrição de vasos sanguíneos cutâneos dependendo do grau e duração, podendo levar a uma isquemia e uma consequente necrose dos tecidos moles após uma infiltração no palato, por exemplo.
	Quais as propriedades da articaína 4%?
• Início rápido, raramente não funciona, mas possui alto risco de PARESTESIA.
• C.I: alérgicos locais do tipo amida ou a sulfitos (asmáticos》 pois tem metabissulfito de sódio).
• Atividade depressora sobree o miocárdio.
• Não recomendado para crianças abaixo de 4 anos.
• Anel tifânico – lipossolubilidade.
• Efeito vasoconstritor suave.
• Potência de 1,5x da lidocaína.
• Apresenta efeito colateral de METAGLOBINA.
• Vem associada a adrenalina de 1:100.000 ou 1: 200.000.
	Quais as propriedades da bupivacaína 0,5%?
• Taxa de latência mais vagarosa – lido ou mepi (pKa 8,1).
• Demora de 6 a 10min para iniciar.
• Maior tempo de duração de analgesia.
• +potente: 4x mais do que a lidocaína e a mepivacaína.
• Relativa cardiotoxicidade.
• para procedimentos de longa duração (mais de 90 min. Ex: reconstrução total da boca).
• Reduz o uso de analgésicos pós-operatórios.
• C.I em odontopediatria (pois geralmente não demoram tanto).
	Cite as características da infiltração local no palato.
*Ramos terminais do nervo nasopalatino e palatino maior.
*Potencialmente traumática.
*Tecidos moles circunvizinhos a área.
	
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Quais as propriedades da prilocaína 3%?
• 60 a 90min de anestesia pulpar e de 3 a 8h em tecidos moles (com vaso).
• Para sensíveis a adrenalina que requerem anestesia pulpar prolongada.
• Degradada por hidrólise - amidases hepáticas (*as demais amidas são por hidrólise e desmetilação oxidativa).
• pode causar meta-hemoglobinemia.
	
Explique como a prilocaína 3% pode causar meta-hemoglobinemia e o tratamento.
A prilocaína sofre uma metabolização hepática produzindo orto-toluidina, que tem como produto final o CO2 que causa meta-hemoglobinemia. Esta causa a redução da capacidade de transporte de oxigênio no sangue, suficiente para causa cianose visível. O tratamento (revertido em cerca de 15min) é uma injeção intravenosa vagarosa de azul de metileno – 1 a 2mg/kg – por 5min e repetir após 1h em caso de cianose. 
	
Qual anestésico mais indicado para grávidas e por quê?
Lidocaína 2% com adrenalina, pois a prilocaína e a articaína podem levar a meta-hemoglobinemia tanto na mãe como no feto, já que grávidas geralmente possuem anemia. A bupivacaína apresenta maior cardiotoxicidade, maior penetração na membranas do coração e maior resistência após eventual parada cardíaca. Em relação a mepivacaína, mais pesquisas devem ser realizadas já que seus riscos para o feto não são detalhados, seu uso não é recomendado.
Sem vasoconstritor pode não ser eficaz, pois além de passar rapidamente a dor, pode levar o paciente ao estresse, fazendo com que haja liberação de catecolaminas endógenas em quantidades superiores aquelas obtidas nos anestésicos e consequentemente mais prejudiciais. Felipressina deve ser evitada por ser derivada da vasopressina que teoricamente tem a capacidade de levar a contração uterina. A noradrenalina pode causar complicações cardiovasculares e neurológicas.
	
Descreva a técnica de bloqueio do nervo palatino maior.
*Agulha curta (calibre 27).
*Tecido mole ligeiramente anterior ao forame palatino maior.
*Alvo: nervo palatino.
*Referências: forame palatino maior e junção processo alveolar / osso palatino.
*Trajeto da introdução: a partir do lado oposto(90º).
* Bisel voltado para o osso.
*Procedimentos:
 - Decúbito dorsal (pescoço estendido).
 - Posição correta (lado direito 7 horas e lado esquerdo 11 horas).
 -Localizar o forame palatino maior.
 - Preparar o tecido (1 a 2mm anterior).
	Cite as características do bloqueio do nervo palatino maior.
*Área anestesiada: porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes) até 1º PM e linha média).
*potencialmente traumática.
*isquemia e necrose.
	Cite as características da infiltração local.
São em pequenas terminações, tratamento da mesma área (ex: papila) e em tratamento de áreas isoladas.
	Cite as características do bloqueio de campo.
São em ramos terminais, tratamentos em áreas distantes (ex: acima do ápice) envolvendo 1 ou mais dentes.
	Cite as características do bloqueio do nervo alveolar superior posterior.
*Anestesia polpa dos molares (exceção a raiz MV do 1º molar) e mucoperiósteo vestibular, periodonto e osso adjacente. 
*Aspiração positiva: 3,1%.
	Cite as características do bloqueio de nervo.
É em um tronco nervoso, em uma área distante (ex: alveolar superior posterior), anestesia de quadrantes.
	Cite as características da anestesia supraperióstea.
• Área anestesiada: polpa, periósteo bucal, tecido conjuntivo e mucosa.
• Dentes maxilares (1 ou 2 dentes)
•tecidos moles em cirurgia de área circunscrita.
	Descreva a técnica da anestesia do nervo alveolar superior posterior.
• Agulha curta (calibre 25 ou 27);
• Abertura parcial da boca;
• Localizar processo zigomático da maxila;
• Prega mucobucal (2° molar);
• Alvo: nervo alveolar superior;
• Bisel voltado para o osso;
• Procedimento:
- Preparar os tecidos;
- Orientar bisel;
- Retrair bochechas;
- 45° em relação ao plano oclusal e ao plano sagital mediano;
	Descreva a técnica da anestesia supraperióstea.
*Agulha curta (calibre 25 ou 27).
*Prega mucobucal (acima do ápice).
*Alvo: ápice do dente.
*Referências: 
- Prega mucobucal.
- Coroa.
-Contorno da raiz.
*Bisel voltado para o osso.
*Procedimentos:
- Preparar tecidos (antisséptico/ anestésico tópico).
- Orientar bisel.
Levantar lábio superior / tencionar tecido.
- Seringa paralela ao longo eixo do dente.
	
Descreva a técnica de bloqueio do nervo maxilar (abordagem pelo canal palatino maior).
*Agulha longa (calibre 25);
*Tecido mole palato (diretamente sobre o forame).
*Alvo nervo maxilar.
*Procedimento:
 -Medir comprimento da agulha (média 32mm);
 - Localizar forame palatino maior.
 - Comprimir posterior ao forame.
 - Injetar pequeno volume / manter a pressão.
	
Cite as características do bloqueio do nervo alveolar inferior.
*+ utilizada e difundia. 
*15 a 20% de fracassos.
*Anestesia o alveolar inferior, mentoniano, incisivo e lingual (muito comum).
*Áreas anestesiadas: dentes mandibulares, corpo e porção inferior do ramo, mucosa anterior ao 1° molar;
*2/3 anteriores da língua e assoalho bucal;
*Tecidos moles linguais e periósteo;
*Aspiração positiva 10-15%
	
Cite as características do bloqueio do nervo mentoniano.
*Áreas anestesiadas: mucosa da boca do forame até a linha média, pele do lábio inferior e mento.
* O forame mentoniano em adultos jovem se localiza equidistante entre a borda inferior e a crista do processo alveolar;
> Próximo ao ápice de PM;
>Para cima e para trás;
>Em desdentados se encontra mais superiormente.
	
Descreva a técnica de bloqueio do nervo bucal.
*Área de introdução: mucosa distal e bucal do2° e 3° molar;
*O nervo passa sobre a borda anterior do ramo;
*Introduzir a agulha até atingir o osso;
*Recuar 1mm e depositar o anestésico;
	Descreva a técnica direta do bloqueio do NAI.
*Plano oclusal paralelo ao solo.
*Colocamos o dedo no vértice do trígono.
*Evidencia o ponto de punção (depressão entre linha oblíqua externa e rafe pterigomandibular e em altura sup-inf 1cm acima do plano oclusal).
*Tomamos como apoio a região de PM do lado oposto.
*A agulha é introduzida até que atinja o tecido ósseo (sendo injetado lentamente anestésico durante a introdução).
*Recuamos a agulha 1 a 3mm do tecido ósseo e injetamos o restante do tubete.
	Descreva a técnica indireta do bloqueio do NAI ou 3 posições.
*Possui como GRANDE VANTAGEM sobre a técnica direta a não necessidade de anestesias complementares (BUCAL e LINGUAL);
*Possui 3 tempos sendo o 3° igual a técnica direta;
*A agulha penetra inicialmente 5mm atingindo o nervo bucal onde depositamos ¼ do tubete (1° posição).
*Após introduzimos mais 5mm e injetamos outro ¼ bloqueando o nervo lingual (2° posição).
*Retiramos a agulha de modo a deixar apenas a ponta no interior do tecido.
*Giramos o conjunto até a área de PM.
	*Reintroduzimos até tocar o osso e recuamos 1 a 3mm e depositamos a ½ restante;
*Plano oclusal paralelo ao solo;
*Colocamos o dedo no vértice do trígono;
*Dedo evidencia o ponto de punção (depressão entre a linha oblíqua externa e o ligamento pterigomandibular em altura sup-inf 1cm acima do plano oclusal).
	Descreva a técnica de bloqueio do nervo mentoniano e incisivo.
*A agulha penetra em ângulo de 45° em relação ao corpo de mandíbula;
*Penetra na região de sulco. Compatível a raiz mesial do 1° mola inferior.
*O conjunto seringa-agulha penetra de cima para baixo e de trás para a frente.
	Descreva a técnica de bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates.
*Agulha de longo calibre 25.
*Paciente com boca aberta.
*Área de introdução: mucosa na face mesial do ramo, em uma linha que vai da incisura intertragos até o ângulo da boa, distal ao 2° molar superior.
*Área alvo: região fóvea do côndilo.
*A profundidade de inserção não deve ultrapassar 25 a 27mm;
*É injetado conteúdo inteiro do tubete após o contato com a região fóvea;
*O paciente permanece com a boca aberta por cerca de 20 a 30s;
*Aguardar de 4 a 7min.
	Descreva a técnica de bloqueio do nervo mandibular pela técnica de Vazirani- Akinose.
*Agulha longo calibre 27;
* Puncionamento na borda lingual do ramo da mandíbula diretamente adjacente a tuberosidade, na altura do 2° ou 3° molar superior;
*Área alvo: tecidos moles da face mesial do ralo;
*Bisel voltado para linha média;
*Em posição 8h colocar o polegar na coronóide;
*Orientação sup-inf pelo plano oclusal.
*Agulha posterior ligeiramente para o lado;
*Introduzir 25mm;
	Descreva a técnica de bloqueio do nervo alveolar superior médio.
*Agulha curta ou longa (calibre 25);
*Afastar o lábio superior.
*Prega mucobucal (2°PM).
*Alvo: osso superior ao ápice do 2°PM.
*Referências: fundo de sulco acima do 2° PM.
*Bisel voltado para osso.
*Procedimentos:
 - Preparar os tecidos.
 - Afastar o lábio para tencionar os tecidos.
 - Orientar o bisel.
 - Introduzir a agulha no 2° PM.
 -Aspirar.
 -Injeção lenta (0,9 a 1,2ml – 30 a 45s).
 -Aguardar de 2 a 3min.
	Descreva a técnica de bloqueio do nervo alveolar superior anterior (BLOQUEIO DO NERVO INFRA-ORBITAL)
*Agulha longa (calibre 25);
*Fundo de sulco (1° PM ou linha pulpar);
*Alvo: forame infra-orbital;
*Referências: Prega muco bucal / forame infra-orbital;
*Bisel voltado para o osso.
*Procedimento:
 - Assumir posição correta – 10h;
 - Decúbito dorsal / pescoço estendido;
 - Prepara tecidos;
 -Localizar o forame infra-orbital;
 -Manter dedo / marcar local;
 - Afastar lábio;
 -Orientar bisel;
 -Introduzir a agulha 1°PM;
 - Orientar a agulha em direção ao forame (paralelo ao longo eixo);
 - Penetração da agulha – 16mm;
 - Aspirar;
 -Injeção lenta ()0,9 a 1,2ml – 30 a 45s);
 - Aguardar de 3 a 5min.
	
Cite as características do bloqueio do NASM.
*Áreas anestesiadas: Polpa dos PM, raiz MV do 1° molar, tecidos moles vestibulares e tecidos periodontais e osso adjacente; 
	
Quais são os tipos de colonização e periodontia? Descreva-as.
*Colonização primária: bactérias facultativas gram-positivas, principal fonte de energia são os carboidratos, sua cor é amarela, utilizam O2 e os gêneros principais são Streptococcus ssp e Actinomyces sp.
*Colonização secundária: Dependem de uma colonização prévia, são bactérias anaeróbias e assacarolíticas, sua principal fonte de energia são aminoácidos, sua cor é vermelho e laranja e os gêneros principais são P. Gengivalis e Prevolet Intermedia. 
	
Descreva a estrutura do biofilme supragengival.
É o primeiro material a se aderir (cocos, células epiteliais, película e PMN), a matriz Inter microbiana constitui 25% do seu volume, 3 fontes podem contribuir para essa matriz: microrganismos: Saliva e exsudato gengival. Como predominam organismos gram-positivos é comum encontrar licor e glicana que são produzidos por sacarose.
	
Descreva a estrutura do biofilme subgengival.
É representado por microrganismos diferentes, há presença de cutícula e material eletrodenso que confere aderência ao biofilme, sua fonte nutricional são tecidos periodontais e sangue e sua camada superficial é menos densa.
	Quais as principais bactérias que compõem o biofilme?
- A. actnomycetecomitans.
- P. Gengivalis.
 - T. Forsythia.
- T. Dentícola. 
	Descreva cálculo supragengival.
Possui coloração branco-amarelada ou amarelo-acastanhada, fica próximo a saída da glândulas salivares e possui dureza moderada.
	Descreva cálculo subgengival.
Detectado por sensibilidade tátil por meio da sondagem, o cálculo está sempre coberto por uma camada viável de placa bacteriana não mineralizada.
	Quais os estágios de desenvolvimento da doença periodontal? Descreva-os.
*Lesão inicial: 2 dias / Vasculite no tec. Conjuntivo subjacente ao ep. Juncional / Neutrofilos e macrófagos para região sulcogengival / ^permeabilidade vascular > proteínas séricas no meio vascular / linfócitos ficam retidos e exsudação do fluído do sulco gengival.
*Lesão precoce: 7 dias / Acentuação das considerações anteriores / ^Vasos dilatados / Fibroblastos em sinais de degeneração / diminuição das fibras colágenas(circular e dentogengival) / Acúmulo de linfócitos e neutrófilos abaixo do EJ. > GENGIVITE LEVE: Vermelhidão, edema e ^fluídos discretos.
	Como o tabagismo pode influenciar na doença periodontal?
1°) Alteração da microbiota: Favorece as bactérias anaeróbias.
2°) Prejuízo na resposta imunológica: Comprometimento da função dos neutrófilos, menor formação de anticorpos e menor resposta inflamatória.
3°) Prejuízo na cicatrização: Menor adesão e crescimento de fibroblastos e menor síntese e secreção de colágeno.
	Como a diabetes pode influenciar na doença periodontal?
No aumento do nível de glicose no fluído gengival, alteração dos neutrófilos, glicolisação, altera o metabolismo do colágeno, microbiota subgengival + patogênicos e vascularização periodontal (aumento da espessura do endotélio reduzindo a chegada de O2 e de células. 
	Em relação ao controle mecânico do biofilme, descreva a técnica de Bass.
*Técnica vibratória.
*Remoção do biofilme presente na margem gengival.
*45°.
*Movimento força o final das cerdas p/ dentro do sulco gengival e parcialmente nas áreas interproximais.
*Movimento de fácil controle.
*Concentra as ações de limpeza nas porções cervical, interproximal do dente, onde há maior acúmulo de biofilme.
*Gengivite e periodontite.
*De 3 em 3 dente, a cada 20s, totalizando 5min.
	Em relação ao controle mecânico do biofilme, descreva a técnica de Stillman modificada.
*Rolante.
*45°.
*Pacientes com retração múltipla.
*Extremidades das cerdas repousam em cima do tecido gengival.
*Cerdas apontando em direção apical (ângulo obliquo ao longo eixo do dente).
*Movimentoscurtos de vai e vem e movimento rolante, em direção coronal a partir da gengiva inserida, margem gengival e superfície do dente.
*Escova macia.
*Cerdas não tendem a penetrar no sulco.
*VANTAGEM: Para áreas de recessão gengival progressiva e áreas com exposições radiculares.
	
Em relação ao controle mecânico do biofilme, descreva a técnica de Chaters.
*Movimentos verticais.
*45°.
*Recessão gengival ou após cirurgias periodontais.
*Escova macia.
*Posicionar a escova cm cerdas apontadas para a coroa, em 45° em relação ao longo eixo do dente.
*VANTAGEM: Suave remoção do biofilme e é recomendado para escovação em área de cicatrização.
	
Em relação ao controle mecânico do biofilme, descreva a técnica de Fones.
*Circular.
*Considerada uma técnica simples.
*Fácil execução e indicada para crianças.
	
Quais as propriedades dos agentes químicos de uso intraoral?
Substantividade, biodisponibilidade, seletividade, estabilidade, segurança e sabor.
	
Descreva a prescrição da clorexidina.
Uso exteno; clorexidina 0,12%. Bochecho de 12 em 12 horas, durante 1 minuto, duas vezes ao dia.
	Descreva as características da periodontite crônica.
* sangramento gengival e profundidade de sondagem igual ou superior a 4mm.
* aumento da mobilidade dental, supuração e recessão gengival.
*o agente etiológico primário da periodontite crônica é uma infecção bacteriana.
* migração do epitélio Juncional apicalmente à junção cemento-esmalte, presença de bolsa periodontal, perda das fibras colágenas subjacentes ao epitélio da bolsa, aumento do número de leucócitos, linfócitos e macrófagos.
*perda lenta e/ou moderada de osso alveolar.
* localizada (até 30% dos sítios) e generalizada (mais de 30%).
* leve (perda de 1-2 mm), moderada (perda de 3-4 mm) e severa (perda igual ou maior a 5 mm).
	Descreva as características da periodontite agressiva.
* progressão rápida, raras e frequentemente graves.
* idade precoce de manifestação clínica e uma tendência distinta de casos a se desenvolver em uma mesma família associada à presença ou à ausência de fatores microbianos específicos.
*localizadas (início na puberdade com dano periodontal localizado em 1os molares permanentes e incisivos) e generalizadas (idade < 30 anos, o mínimo 3 dentes inflamação gengival aguda, recessão gengival, rápida destruição de osso alveolar permanentes além dos 1os molares e incisivos).
* Progressão de perda óssea: 0,1 a 1 mm/ano, sítios saudáveis vizinhos à sítios doentes.
*Microbiota associada:
 Agreggatibacter actinomycetemcomitans
 Porphyromonas gengivalis
	O que é periodontite refratária? 
Qualquer tipo de periodontite que não responde a tratamento.
	Quais os fatores que influenciam a profundidade da sondagem?
*Pressão exercida pelo examinador.
*Estado inflamatório do tecido gengival.
*Profundidade da sondagem.
	Como são divididas as curetas de Gracey?
*N° 1-2 e 3-4: dentes anteriores.
*N° 5-6: Dentes anteriores e PM.
*N° 7-8 e 9-10: Faces livres de posteriores.
*N° 11-12: Face mesial de dentes posteriores.
*N° 13-14: Face distal de dentes posteriores.
	Quais os tipos de abcessos que podem acometer o periodonto?
Abcesso periodontal, abcesso gengival e abcesso pericoronário.
	Gengiva inserida: Porção da gengiva inserida firmemente ao osso subjacente e cemento por meio de fibras do tecido conjuntivo, tem uma textura firma e aspecto de “casca de laranja”.
	Descreva as funções do ligamento periodontal.
Suporte, sensorial, nutritiva, protetora e homeostática.
	Descreva o COL.
É uma região abaixo do ponto de contato do dentes posteriores que apresenta epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado e ocupa uma área de difícil higiene.
	Descreva a mucosa alveolar.
Tem como características: cor vermelho escura, vasos sanguíneos visíveis, mobilidade e limitada pela Junção mucogengival.
	Quais as camadas do epitélio oral? 
Basal, espinhosa, granulosa e queratinizada.
	O que é a ranhura gengival?
 É uma característica anatômica que pode ou não ocorrer clinicamente o que significa o limite entre a gengiva inserida e a gengiva livre.
	Como é dividido o periodonto?
Periodonto de sustentação (gengiva) e Periodonto de Inserção (Cemento, LP e Osso alveolar).
	Como a gengiva é dividida?
Gengiva marginal livre: é a gengiva marginal V e L dos dentes além das papilas interdentária se estende até a ranhura gengival livre.
Gengiva interdentária ou papila interdental: Relação de contato entre os dentes, pela largura da superfície proximal dos dentes e pelo contato JCE.
	Quais são as fibras principais gengivais?
Fibras dentogengivais, dentoperiostais, alveologengivais, circulares, interpapilares e transeptais.
	Quais as fibras principais do LP?
Da crista alveolar, horizontais, oblíquas, apicais e Inter radiculares.
	Para que é usado a ponta morse?
É uma foice cuja a indicação é a instrumentação supragengival, na região interproximal de dentes anteriores.
	*Lesão estabelecida: 3 a 4 semanas / Persistência do biofilme e da inflamação / ^fluído gengival / Diminuição do tec. Conjuntivo (perda progressiva) / ^Infiltrado inflamatório / ^Plasmócitos. > GENGIVITE CLINICAMENTE DETECTÁVEL: Edema, vermelhidão, ^fluído gengival e hiperplasia(pseudobolsa).
*Lesão avançada: ?? / Aprofundamento da bolsa periodontal / Migração apical do epitélio da bolsa além da JCE / Migração do biofilme no sentido apical e mudança na sua composição. > PERIODONITE CLINICAMENTE DETECTÁVEL.
	Quais as posições que podemos encontrar clinicamente na maxila e na mandíbula?
Relação cêntrica, Máxima Intercuspidação, Reação de oclusão cêntrica, Dimensão vertical de repouso, dimensão vertical de oclusão e espaço funcional livre.
	Qual a diferença de desoclusão pelo canino e desoclusão em grupo?
1°) O canino inferior desliza na concavidade palatina do canino superior, desocluindo os demais dentes, tanto do lado de trabalho como do balanceio.
2°) Toque do canino, PM e molares.
	Explique a posição onde começa e termina o movimento da mastigação.
1°- Abertura: rotação.
2° -Abertura máxima: trans-rotação.
3° - Fechamento em máximo protusivo: rotação.
4°- Volta a posição inicial: translação rotação.
	O que é dimensão vertical?
É a distância entre 2 pontos na face: uma na parte superior e outra na parte inferior.
	Como se mede a dimensão vertical de repouso? 
Se concede fisiologicamente como um estado de equilíbrio estático dos tecidos faciais e temporomandibulares, especialmente os músculos elevadores e depressores mantidos por ligamentos articulares.
	O que e dimensão vertical de oclusão?
É a altura mantida pelos dentes, em especial pelos posteriores quando estão ocluídos.
	Cite onde há necessidade de DV aumentada?
Trabalhos protéticos, placas oclusais, extrusão de dentes posteriores e classificação de Angle.
	Diferencie classe I, II e III de Angle.
Classe I: Os maxilares estão bem posicionados entre si.
Classe II: A maxila se localiza muito a frente da mandíbula.
Classe III: A mandíbula se encontra muito à frente da maxila.
	Quais variações do espaço funcional livre p/ cada classe de Angle?
Classe I: EFL> 3-5mm.
Classe II: EFL> 7-9mm.
Classe III: EFL> 0-3mm.
	De maneira estática, que relação existe entre os dois arco?
Oclusão dente-dois-dentes e Oclusão dente-dente.
	Que tipos de contatos dentários encontramos no relacionamento inter arcos?
Tripodismo, Bipodismo e monopodismo.
	Distingua lado de trabalho e lado de balanceio.
1°) É o lado para o qual a mandíbula se movimenta, onde as cúspides com mesmo nome se relacionam.
2°) É o lado oposto ao lado de trabalho, onde as cúspides com nomes diferentes adotam uma relação de alinhamento.
	O que é contato prematuro?
São contatos oclusais que produzem desvio da mandíbula durante o fechamento p/ posição de MIH ou que impedem o suave deslize mandibular nos movimentos laterais e protusivo. Também chamado de Interferência oclusal ou prematuridade oclusal.
	Em quais situações ocorre interferência oclusal?
*Contatos quedesviam a mandíbula da posição de de RC p/ a MIH;
*Contato prematuro que não promove desvio.
*Contato prematuro em lateralidade.
*Contato prematuro em protrusão.
	Quais 4 objetos fundamentais na oclusão de peça restauradora?
1°) Controle da quantidade de carga que ocorre na ATM.
2°) Controle da carga que os dentes recebem de modo que o periodonto não seja tensionado em excesso.
3°) Controle da carga aplicada na superfície de oclusão dos dentes.
4°) Produz uma reação oclusal sem sintomas patológicos p/ os músculos da mastigação.
	Quais músculos realizam movimento de:
1) Abertura: Pterigoide lateral.
2) Fechamento: Masseter, Temporal e Pterigoide medial.
3) Lateralidade: Pterigoide lateral e medial e fibras POSTERIORES do temporal.
4) Protrusão: Pterigoide lateral e medial.
5) Retrusão: Fibras anteriores do Temporal.
	Descreva como montar o ASA?
1°) Registro do garfo > Dentados e Desdentados.
 - Godiva.
 - 3 pontos: 1A e 2P.
2°) Registro do arco fácil:
 - Garfo
 - Násio.
3°) Montagem em ASA (PARTE SUPERIOR):
 - Ângulo de benet: 15° e 30° (estojo condilar).
- Encaixe do arco facial
 - Distância intercondilar P, M ou G.
 - Modelo do gesso sobre o garfo.
 - Vazar o gesso (especial, 45’).
4°) Remover o arco facial;
 Remover o garfo;
 Inserir o pino incisal em 0;
 Verter o ASA;
5°) Registro em RC ou MIH.
6°) Encaixar o registro de RC no modelo superior:
 - Encaixar o modelo inferior no registro em cera.
 - Vazar o gesso, 45’.
	Como são classificados os articuladores?
*Não ajustáveis: só reproduzem movimentos de charneira (abrir e fechar a boca);
*Semi ajustáveis: Reproduzem padrões aproximados do sistema mastigatório; Reproduzem os pontos inicial e final dos movimentos condilares e trajetória entre esses 2 pontos é representada em linha reta; As distâncias inter-condilares não são totalmente ajustáveis, representados em 3 pontos: P, M e G.
*Totalmente ajustáveis: Distância intercondilar totalmente ajustável; Reproduzem a curvatura e direção da inclinação condilar; Reproduzem movimentos bordejantes mandibulares e desvio lateral progressivo;
	O que são arcos faciais?
É um dispositivo acessório do articulador coma finalidade de transferir os modelos do articulador conservando as mesmas distância inter-condilares e incisivos dos pacientes.
	Qual a finalidade do arco facial?
*Ajuste preciso dos centros de rotação laterais;
*Favorecer a posição ântero-posterior do modelo;
*Registro de relação horizontal do modelo superior;
*Posicionamento vertical do modelo;
*Registro da trajetória condilar sagital;
	O que é JIG?
São dispositivos aplicados nos dentes anteriores que são utilizados como desprogramadores musculares, p/ obtenção do registro em RC, p/ montagem de modelos em articuladores no início de tratamentos protéticos ou p/ análise de oclusão em pacientes dentados;
	O que são placas oclusais e para que são indicadas?
São dispositivos intrabucais, removíveis, confeccionadas geralmente em resina acrílica, recobrindo as superfícies incisais e oclusais dos dentes, alterando a oclusão do paciente e criando assim, contatos oclusais mais adequados e consequentemente um relacionamento maxilomandibular mais favorável. 
São indicadas p/ proteção de dentes com bruxismo(desgaste), tratamento de lesões intra-articulares ou com dores musculares, de cabeça, dor cervical e no pescoço; para estabilizar dentes com mobilidade e p/ prevenir extrusão dental; para desocluir os dentes temporariamente p/ tratamento ortodôntico; para proteção de restaurações de prótese e como protetor bucal.
	Quais são as características ideais das placas oclusais?
Reversível, não invasiva, confortável, estética e funcional.
	Como deve ser o designe da placa estabilizadora?
*Dimensão vertical: 2mm em molares.
*Extensão posterior: distal do último dente.
*Movimentos excêntricos: incisivos e caninos.
*Ângulo de desoclusão: gradual e suave.
	Quando se tem uma alta e baixa energia de superfície, respectivamente, o que acontece com o ângulo de contato e o molhamento?
Alta energia de superfície, Ótimo molhamento e Baixo ângulo de contanto.
Baixa energia de superfície, Péssimo molhamento e Alto ângulo de contato.
	O que é molhamento?
Capacidade que o liquido tem de se espalhar por uma superfície.
	Quais são os 3 tipos de interface adesiva?
*União física: Fraca / Força de Wan der Walls e pontes de hidrogênio.
*União química: Forte / forças covalentes e iônicas.
*União mecânica: Penetração de um material em outro diferente. Ex: adesivo.
	Qual a diferença de dentina intertubular e peritubular?
*Dentina peritubular: + fácil condicionamento / +mineralizado / Aumento da espessura na JAD. 
*Dentina intertubular: - mineral / fibrilas de colágeno.
	O que é o smear layer?
É o resto de matéria orgânica e inorgânica.
	O que é camada híbrida?
É a penetração do adesivo nas fibrilas de colágeno, previamente desmineralizadas pelo ácido
	O que são tags de resina?
É o adesivo que penetrou os túbulos dentinários.
	Como são classificados o adesivos?
*Quanto ao tratamento da smear layer: Convencionais ou Autocondicionantes.
*Quanto ao n° de passos clínicos: 
- 3 passos (Convencional): Ácido + Primer + Adesivo.
 - 2 passos (convencional): Ácido + Primer, Adesivo.
 - 2 passos (autocondicionante): Primer Ácido + Adesivo.
 - 1 passo (autocondicionante): Primer, Ácido e Adesivo.
	Descreva os passos clínicos para aplicação do sistema adesivo.
1. Ácido 37% por 15s.
2. Lavar 30s:
 - vigorosa no esmalte.
 - papel absorvente na dentina > manter a umidade da dentina para evitar o colapso das fibrilas colágenas.
3. Manter a água para que não colabem.
4. Aplicar primer > com microbrush.
5. Fotoativa.
6. Jatinho de ar 10 a 20cm da cavidade.
7. Aplicar adesivo (não pode ser em excesso pois não resiste a compressão).
8. Evaporar o solvente.
9. Fotoativa (20s).
	Descreva o protocolo clínico de uma restauração com sistema adesivos.
1.Profilaxia dos dentes.
2. Seleção da cor.
3. Registro dos contatos oclusais.
4. Anestesia.
5. Isolamento.
6.Preparo cavitário.
7. Limpeza.
8. Proteção do complexo dentino pulpar.
9. Procedimentos adesivos.
10. Inserção das resinas compostas.
11. Reajuste oclusal.
12. Acabamento e polimento.
	Quais os tipos de dentina?
Primária, Secundária, Esclerótica e Terciária (reacional ou reparadora).
	Diferencie dentina esclerótica de dentina terciária.
A dentina esclerótica possui alta deposição de mineral, é uma dentina PRÉ-EXISTENTE, oblitera os túbulos dentinário e possui aspecto envelhecido, brilhoso e duro. Já a dentina terciária é uma nova dentina formada e está localizada no teto da câmara pulpar.
	Diferencie dentina Reacional (reversível) de dentina Reparadora(irreversível).
*Reacional: 
 - Não causa dano irreversível ao odontoblastos.
 - Formada pelos odontoblastos pré-existentes.
 - Preparos cavitários rasos ou lesões incipientes cariosas.
*Reparadora:
 - Ocorre dano irreversível aos odontoblastos.
 - Proliferação migratória e diferenciação das células odontoblástica.
 - Exposições pulpares profunda ou preparos cavitários sem refrigeração.
	Descreva os tipos de profundidade das cavidades.
*Superficial: nível da JAD u ligeiramente ultrapassando.
*Rasas: 0,5mm abaixo da JAD.
*Média: metade da espessura da dentina (1 a 2mm da JAD).
*Profunda: 0,5mm da dentina remanescente (esclerose).
*Bastante profunda: menos de 0,5mm de remanescente.
 - não apresenta esclerose.
 - polpa por transparência.
	Diferencie dor dentinária de dor pulpar.
*Dor dentinária:
- Polpa sem comprometimento irreversível.
- Aguda, lancinante e localizada.
- Toque, frio, ácido, açúcar e desidratação.
- Desaparece com a remoção do estímulo.
*Dor pulpar:
- Profunda, pulsátil e difusa.
- Tende a exacerbar quando o paciente está em posição de decúbito (Aumento da pressão cefálica).
	Diferencie percussão vertical de percussão lateral.
Se a dor for positiva a percussão vertical, então é de origem pulpar e o tratamento é endodôntico.Se a o dente apresentar leve mobilidade a percussão horizontal, pode indicar uma inflamação periodontal.
	Como identificar uma cárie oculta por meio da radiografia?
Sulco escuro e ao redor opaco.
	O que são os grânulos de Fordyce?
*São glândulas sebáceas ectópicas.
*Raros em crianças com aumento de incidência na puberdade.
*Pápulas amareladas com +/- 1mm de diâmetro, abaixo das mucosas labiais e jugais.
*80% da população.
	Defina linha alba.
*Hiperqueratose comum da mucosa jugal causada pelo atrito das superfícies V dos dentes, seguindo a linha da oclusão.
*Consiste em elevação linear, bilateral, assintomática de coloração esbranquiçada na altura do plano oclusal.
	O que são varicosidades linguais?
*Dilatação das veias sublinguais.
*Comuns em idosos com varizes nos membro inferiores.
*Dilatação e tortuosidade venosa de coloração vermelho escura ou azulada.
	Quais as características da glossite migratória (língua geográfica)?
*Etiologia incerta caracterizada por despapilação lingual.
*Psicogênia, diabetes ou alergia. 
*Áreas eritematosas, despapiladas, bem demarcadas, envoltas por borda esbranquiçada.
*Ciclos de surgimento e remissão.
*Tratamento não necessário.
	Quais as características da língua pilosa?
*Hipertrofia e alongamento das papilas filiformes da língua e Hiperqueratose, com deficiência da descamação normal.
*Causada pela falta de atrito do dorso lingual – dietas líquidas ou por sondas.
*Pode ser associada a XEROSTOMIA.
*Geralmente assintomática, mas pode ocorrer prurido.
*A cor varia com os pigmentos (fumo, beterraba, cenoura).
*Tratamento: orientações de higienização.
	Quais as características do Nevo Branco Esponjoso?
*Transmitida geneticamente.
*Indivíduos branco.
*Presente ao nascimento. Maior expressão clínica na adolescência.
*Afeta mucosas nasal, bucal e genital. Na boca na mucosa jugal, bilateralmente.
*Espessamento assintomático, coloração esbranquiçada e consistência esponjosa.
*Tratamento: não necessário.
	Quais as características do defeito de Stafne?
*Cisto ósseo estático ou latente.
*Variação da fóvea submandibular.
*Assintomático. Achado RADIOGRÁFICO > radiolucidez abaixo do canal mandibular na região fóvea.
*Preenchido por tecido glandular, adiposo ou vascular.
*Tratamento não necessário.
	Quais são a lesões fundamentais e cite exemplo de doenças de cada uma.
*Úlcera: perda de epitélio com exposição de tec. Conjuntivo. Ex: afta e carcinoma espino celular. 
*Erosão: perda parcial do epitélio, sem exposição do tecido conjuntivo. Ex: líquen plano erosivo e glossite migratória.
*Pápula (máximo de 5mm: Papiloma) / Nódulo (entre 5 e 2 mm: fibroma) / Tumor (maior que 2cm: Ameloblastoma): Lesão sólida elevada.
*Vesículas (no máximo 3mm: herpes simples) / Bolha (maior que 3mm: mucocele): lesão elevada com conteúdo líquido.
*Pústula: vesícula contendo pús. Ex: foliculite.
*Mácula: alteração de coloração, circunscrita e plana. Ex: nevo pigmentar e tatuagem por amalgama.
*Placa: lesão achatada e elevada em relação ao epitélio adjacente. Coalescência de pápulas. Ex: leucoplasia e líquen plano. 
	O que é hiperplasia?
Crescimento tecidual pelo aumento do n° celular.
*Autolimitado.
*Evolução iniciada por estímulo identificável.
*Ex: hiperplasia fibrosa inflamatória e Hiperqueratose.
	O que é harmatoma?
*Proliferação dismórfica do tecido original da região.
*Acompanha o desenvolvimento do tecido original, crescimento autolimitado ou involução.
*Em tecidos moles > excisão cirúrgica e no osso> enucleação.
*Ex: hemangioma, linfangioma e odontoma.
	O que é coristoma?
*Proliferação do tecido normal, porém não original da região (tecido ectópico)> É o que diferencia do harmatoma.
*Ex: grânulos de Fordyce.
	O que é displasia?
*Proliferação, perda da uniformidade celular: núcleos grandes ou hipercromáticos e variação de forma (pleomorfismo).
*Iniciada por estímulo oncogênico. Remoção interrompe o processo. 
*Pode evoluir par neoplasia maligna.
*Ex: Algumas leucoplasia.
	Qual diferença de uma neoplasia maligna e benigna?
Uma neoplasia maligna tem evolução rápida, é infiltrativo, possui ulcerações frequentes, consistência endurecida, é fixo, não possui cápsula, tem metástase e mitoses atípicas; o tratamento é cirúrgico, radioterápico, quimioterápico ou combinação destes; Prognóstico geralmente ruim; Célula + prefixos e sufixos CARCINOMA ou SARCOMA.
Uma neoplasia benigna tem evolução lenta, crescimento expansivo, podendo ser invasivo, ulceração infrequente, consistência móvel, presença de cápsula, sem mitoses atípicas com tratamento cirúrgico; Prognóstico bom; célula + sufico OMA. 
	Cite exemplos de neoplasias malignas.
Carcinoma espinocelular, adenocarcinoma, sarcoma de Edwing, condrossarcoma.
	Cite exemplos de neoplasias benignas.
Ameloblastoma, osteoma, lipoma, adenoma pleomórfico. 
	O que é um teratoma?
*Representa uma neoplasia verdadeira, originada dos 3 folhetos embrionários.
*Em seu interior: cabelo, dentes, unhas, ossos e glândulas intestinais.
*Podem ocorrer no pescoço, maxilares e assoalho bucal.
*Ex: teratoma cístico benigno do ovário.
	Qual o conceito de biópsia? 
Remoção de fragmento tecidual de um indivíduo vivo, com propósito de diagnóstico definitivo.
	Defina biopsia incisional.
*Remoção de parte da lesão.
*Permite exame histopatológico.
*Deve incluir fragmento representativo da lesão. 
*Indicações:
- Lesões com suspeita de malignidade.
- Úlceras sem causa evidente com mais de 14 dias.
- Lesões inflamatórias que não cessam após o tratamento.
- Lesões amplas ou múltiplas.
	Defina biopsia Excisional.
*Remoção completa da lesão.
*Permite exame histopatológico.
*Indicações:
- Lesões pequenas;
- Características benignas;
- Lesões isoladas;
- Demais lesões após biópsia incisional;
	Defina biopsia por Aspiração (PAAF).
*Remoção de parte da lesão.
*Permite exame citológico. 
*Indicações:
- Lesões profundas com suspeita de malignidade.
- Dificuldade de acesso.
- Neoplasias de glândulas salivares e tireoide.
- Suspeita de metástases linfonodal.
	O que é punção aspirativa.
*Manobra semiotécnica.
*Aspiração de conteúdo fluido, semi-fluido e purulento.
*Não permite exame histopatológico.
*Indicações:
- Lesões intraósseas radiolúcidas (diagnóstico diferencial com lesões vasculares e sólidas).
- Lesões com conteúdo purulento.
	O que é citologia esfoliativa.
*Exame de esfregaço de material colhido por raspagem superficial. Que objetiva aferir grau de malignidade, as características celulares e presença de microrganismos. Avalia células individualmente.
*Indicações:
- Importunidade cirúrgica de biópsias.
- Lesões vesículo-bolhosas (suspeita de pênfigo pode demonstrar células de Tzank. 
- Lesões cancerizáveis ou com suspeita de malignidade.
	Qual a diferença de carcinoma para sarcoma?
Nos carcinomas as metástases são linfáticas, enquanto que no sarcoma as metástases são sanguíneas.
	Qual o câncer prevalente na boca (90%)?
Carcinoma espinocelular.
	Descreva as características do carcinoma espinocelular.
*Neoplasia maligna oriunda da camada espinhosa do epitélio.
*Etiologia:
- Predisposição genética;
- Fatores oncogênicos ( cigarro, radiação)
- Condições cancerizáveis. 
*Homens tabagistas.
*Prevalência em lábio inferior, borda lateral da língua e no soalho da boca.
*Inicia-se como uma placa branca ou úlcera rasa e indolor que não cicatriza.
*Evolui para ulceração necrótica dolorosa, de borda elevada, endurecida e fixa.
*Prova linfadenopatia endurecida e fixa.
*Diagnóstico: exame histopatológico.
	O que é quelite actínica?
*Alteração epitelial do vermelhão do lábio inferior induzida por radiação solar.
*Leucodermas.
*Placas atróficas eritematosa, com áreas de coloração amarelada ou branca.
*Taxa de malignização: 6-10%.
*Diagnóstico: Exame histológico (suspeita de câncer).
*Tratamento: proteção solar. Excisão local ou vermelhonectomia.
	O que é uma leucoplasia?
*Lesão branca que não pode ser se classificada como nenhuma outra lesão.
*Cigarro,álcool, irritações crônicas, candidíase e alguns vírus (HPV e EBV).
*Taxa de malignização: 4-6%.
*Placa branca não-removível na mucosa jugal, língua, soalho de boca e gengiva.
*Diagnóstico: Exame histopatológico.
*Tratamento: Eliminação de fatores predisponentes ou excisão cirúrgica.
	O que é uma eritroplasia?
*Lesão vermelha que não pode ser caracterizada como nenhuma outra lesão.
*Mesmos fatores predisponentes da leucoplasia.
*Variação: eritroleucoplasia.
*Taxa de malignização: 30-90%.
* Mácula vermelha, frequente na língua e assoalho.
*Diagnóstico: exame histopatológico.
*Tratamento: Eliminação dos fatores predisponentes ou excisão cirúrgica (+comum).
	Descreva o processo proliferativo não-neoplásico granuloma piogênico.
*Lesão proliferativa com inflamação variada, secundária a fatores locais como trauma e má higiene.
*A terminologia é duplamente incorreta.
*A gengiva interdental vestibular é o local mais frequente.
*Nódulo avermelhado, superfície irregular, ulcerada (recoberta por fibrina) e sangrante.
*Incidência aumentada na gravidez: Granuloma gravídico.
*Tratamento: eliminação do fator irritante e exérese subperiosteal. O gravídico regride após a gestação.
	Descreva o processo proliferativo não-neoplásico Fibroma ossificante periférico.
*Lesão proliferativa reacional a fatores locais.
*Exclusivamente na gengiva (em especial na papila interdental).
*Nódulo avermelhado ou rósea e séssil. Ulcerações pouco frequentes. 
*Radiograficamente: Ossificação.
*Tratamento: eliminação do fator irritante e exérese subperiosteal.
	Descreva o processo proliferativo não-neoplásico Lesão periférica de células gigantes.
*Lesão proliferativa reacional a fatores locais. Origem em osteoclastos presentes no LP.
*Localização exclusiva na gengiva e no rebordo alveolar.
*Nódulo avermelhado ou arroxeado de base séssil ou pediculada. Pode apresentar ulceração.
*Causa reabsorção óssea em forma de taça.
*Tratamento: eliminação do fator irritante e exérese subperiosteal.
	Descreva a doença não-neoplásica das glândulas salivares: mucocele.
*Extravasamento de muco por ruptura ductal em glândula menor.
*Trauma.
*Crianças.
*Tumefação indolor em forma de cúpula com diâmetro médio de 1cm;
*Coloração normal ou violácea e consistência flutuante.
*Lábio inferior, ventre lingual ou mucosa jugal.
*Tratamento: exérese com a glândula.
	Descreva a doença não-neoplásica das glândulas salivares: Rânula.
*Extravasamento de muco por ruptura do sistema ductal.
*Oriunda da glândula sublingual (95%).
*Tumefação unilateral do soalho da boca, indolor, com 3 a 6cm.
*Coloração normal ou violácea e consistência flutuante.
*Variante mergulhante: tumefação sublingual e cervical.
*Tratamento:
- Rânula: Marsupialização.
- Rânula mergulhante: sialodenectomia. 
	Descreva a doença não-neoplásica das glândulas salivares: Sialolitíase.
*Doença inflamatória obstrutiva causada por cálculo salivar ou sialólito. 
*Classificação: ductal e parenquimal.
*Glândula submandibular + glândulas menores.
*Dor e inchaço nas refeições.
*Eritema local e descarga purulenta ductal.
*Grau de calcificação varia. Pode não apresentar imagem radiográfica.
*Diagnóstico: radiografia convencional, sialografia ou tomografia computadorizada.
*Tratamento:
- Sialolitíase ductal: sialolitectomia ou sialodenectomia.
- Sialolitíase parenquimal: sialodenectomia. 
	Descreva a doença não-neoplásica das glândulas salivares: Caxumba.
*Infecção das glândulas salivares causada pelo Paramixovírus.
*Contágio por perdigotos, com incubação de 14 a 21 dias.
*Crianças ou adulto imunossuprimidos.
*Sinais prodrômicos: febre baixa, cefaleia e mialgia.
*aumento glandular, não-flogístico, doloroso, bilateral e com baixo fluxo salivar.
*Glândula parótida.
*Epididimorquite ocorre em 25% dos homens.
*Pode causar meningite e pancreatite.
*Diagnóstico: dosagem de anticorpos, amilasemia e hemograma.
	As neoplasias benignas e malignas tem prevalência onde respectivamente?
As benignas tem prevalência na parótida e as neoplasias malignas nas glândulas sublinguais e menores (palato e lábio superior). 
	Qual é a neoplasia mais frequente em todas as glândulas (com exceção da glândula sublingual)? 
Adenoma pleomórfico.
	
Quais neoplasias malignas das glândulas salivares mais comuns? 
Carcinoma mucoepidermóide e o carcinoma adenoide cístico.
	
Descreva a neoplasia da glândula salivar: Adenoma Pleomórfico.
*Tumor misto benigno.
*Células ductais e mioepiteliais.
*Adultos jovens e mulheres.
*90% das neoplasias salivares.
*Parótida e palato.
*Tumoração firme, móvel e indolor.
*Pode ser multifocal (na mesma glândula).
*Malignização ocorre em 5% (geralmente em lesões recorrentes).
	
O que são ulcerações aftosa?
*Doença multifatorial, com participação autoimune mediada por células T. Ataca a mucosa.
*Mulheres.
*Ulcerações dolorosas, com halo eritematoso e superfície necrótica amarelada.
*Autolimitante e recorrente.
*Classificação: menor, maior e herpetiforme.
*Menores: mucosas não-queratinizadas, medem 3-10mm e duram 7-14 dias.
*Maiores: extensivas às mucosas queratinizadas, medem 1-3cm e duram 2-6 semanada e podem deixar cicatrizes.
*Herpetiformes: mucosas não queratinizadas, medem 1-3mm e duram de 7-10 dias. Podem ocorrer 100 lesões. 
	
Descreva o Líquen Plano.
*Doença inflamatória crônica mediada por linfócitos T, de envolvimento mucocutâneo. Ataca o epitélio.
*Meia idade, mulheres (3:2).
*As lesões bucais são pápulas brancas que coalescem formando uma rede – Estrias de Wickham.
*Tipos clínicos: Reticular, placa, erosiva, atrófica e bolhosa.
*Mucosa jugal, língua e gengiva.
*Potencial de malignização (1%).
*Diagnóstico: clínico ou histopatológico.
*Tratamento: corticoterapia tópica ou sistêmica, apenas nos sintomáticos.
	Descreva o Pênfigo Vulgar.
*Tipos: vulgar (90-95%), vegetante, eritematoso e foliáceo e doença do fogo selvagem).
*Bolhosa que ataca os desmossomas, provocando acantólise.
*Meia-Idade.
*Bolhas mucocutâneas, que rompem deixando erosões dolorosas. Começa na mucosa com raro envolvimento ocular.
*Mucosa jugal, palato, língua, soalho de boca e gengiva.
*Diagnóstico: exame histopatológico e imunofluorescência.
*Tratamento: corticoterapia sistêmica. 
	Descreva eritema multiforme. 
*Homens e jovens.
*Doença inflamatória mucocutânea aguda e Autolimitante, coma alvo imunológico inespecífico e etiologia incerta.
*Inicia com sintomas inespecíficos.
*Lesões bucais: erosões irregulares e dolorosas com superfície necrótica. Envolvimento bucal generalizado.
*Eritema multiforme maior (SÍNDROME DE STEVEN-JOHNSON): mucosas ocular e genital.
*Diagnóstico: clínico.
*Tratamento: corticoterapia sistêmica.
	Descreva a doença bacteriana não-granulomatosa: Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN).
*Infecção de Vincent ou “boca de trincheira”.
*Etiologia: Fusobacterium nucleatum e Borrelia vincentii.
*Estresse, tabagismo, higiene bucal precária, trauma e AIDS.
*Necrose dolorosa das papilas interdentais e da gengiva marginal, com pseudomembrana de coloração branca ou cinza.
*Sangramento espontâneo, halitose e sialorréia. Pode provocar febre e linfoadenopatia.
*Diagnóstico: clínico.
*Tratamento: metronidazol e colutório oxidante. 
*Quando removida provoca gengiva sangrante. 
	Descreva a doença bacteriana granulomatosa: Sífilis.
*DST.
*Etiologia: Treponema pallidum.
*Classificação: Adquirida e congênita.
*Fases da sífilis adquirida: PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA. As duas primeiras altamente contagiosas.
*Transmissão congênita pode ocorre nas três fases. A primeiras provocam aborto ou malformações congênitas.
*Diagnóstico: Microscopia de campo escuro, pesquisa laboratorial de doenças venéreas e teste de absorção de anticorpos treponêmicos fluorescentes (FTA-ABS).
*Tratamento: Penicilina. A dose varia com a fase.
*PRIMÁRIA:
- Cancro, na região da inoculação, 3 semanas após o contágio.
- Genitália, Ânus e boca (10%).
- Úlcera indolor, rasa, de bordas elevadas e base endurecida.Provoca linfoadenopatia regional.
- Se não tratado, cicatriza em 3-8 semanas.
	Descreva a doença fúngica: Candidíase.
*Micose oportunista, superficial e de baixa patogenicidade. Mais comuns das infecções bucais.
*Etiologia: Candida albicans ou Candida sp.
*Antibiótico, radioterapia, quimioterapia, AIDS, câncer e idade avançada.
*Classificação: pseudomembranosa, hiperplásica, eritematosa (atrófica) e mucocutânea.
*A pseudomembranosa (“sapinho”) é a mais frequente. Evidencia placas branca removíveis com raspagem que representam fungos e resíduos queratóticos.
*A hiperplásica caracteriza-se por Hiperqueratose. Semelhante a leucoplasia.
*A eritematosa é caracterizada por inflamação, atrofia epitelial e sintoma de ardência:
- atrófica crônica: próteses mal higienizadas;
- atrófica aguda: medicamentos ou imunodepressão;
- quelite angular: perda de dimensão vertical.
- glossite romboidal mediana.
*Tratamento: higiene oral suspensão de nistatina 500000ui 5x ao dia por 7 dias. Casos graves Itraconazol 100mg 1x/dia.
	Descreva a doença viral: Herpes Simples.
*HSV I – Infecções bucais / HSV II – Infecções genitais;
*Contágio contato físico direto ou indireto, com período de incubação de 14 dia.
*O vírus sobrevive minutos em superfícies contaminadas;
*A primo-infecção geralmente é subclínica. Crianças foram lesões vesículo-bolhosas – Gengivoestomatite herpética.
*Ocorre migração para o gânglio trigeminal, com latência. Reativação pode ocorrer por comprometimento imunológico.
*Infecções recorrentes: vesículo-bolhosas nos lábios, gengivas e palato. Pode ter prodômo de ardência ou prurido.
*Diagnóstico: clínico.
*Tratamento: Aciclovir, na fase vesículo-bolhosas.
	Descreva a doença viral: Varicela-Zoster.
*Infecção pelo vírus herpes-zoster.
*Aspiração de partículas ou contato direto, período de incubação de até 14 dias.
*Varicela: Erupções vesiculares, pústulas e úlceras. Durante a a gestação: anomalias fetais.
*Migração viral p/ os gânglios nervosos, com latência.
*Zoster: Recorrência. Na fase segue ramos do V e VII pares, unilateralmente, com vesículas e úlceras. Ocorre dor prodrômica e pós-regressão (neuralgia pós-herpética).
*Síndrome de Ramsay-Hunt: paralisia facial, vesículas auriculares, zumbido, surdez e vertigem.
*Diagnóstico: clínico.
*Tratamento: terapia de suporte. Casos graves recebem Aciclovir sistêmico.
	Descreva a doença viral: Mononucleose Infecciosa.
*” Doença do beijo”.
*Infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV).
*Contato com a saliva.
*Adolescentes e adultos jovens.
*Dor de garganta, febre (40°C) e esplenomegalia.
*Ocorre faringite com exsudato cinza-amarelado, amidalite, gengivite e petéquias no palato.
*Diagnóstico: Anticorpos para EBV (teste de Paul-Bunnell).
*Tratamento: terapia de suporte.
	Descreva a doença viral: Sarcoma de Kaposi.
*Relacionado ao herpes vírus humano tipo 8.
*Neoplasia maligna de origem vascular. Mais frequentes em portadores de AIDS (15-20%).
*Palato.
*Nódulo ou mácula de coloração avermelhada ou arroxeada.
*Tratamento: Injeção intra-lesional com vimblastina, radio ou quimioterapia. A exérese está indicada quando acessível.
	Descreva e diferencie os tipos de hepatite existentes.
*Inflamação do fígado provocada por vírus, bactérias, fungos, medicamentos, neoplasias e processos autoimunes.
*Sinais prodrômicos: Febre anorexia, icterícia, esplenomegalia, linfadenopatia e mialgia. No período ictérico, urina escura e fezes claras.
*Classificação A, B, C, D, E e G.
*HEPATITE A:
- Doença Autolimitante. Não causa hepatite crônica.
- Contágio fecal-oral por água e alimentos contaminados, com incubação de 2 a 6 meses. Transmissão por agulhas ou sangue rara.
Infecção cede em poucos meses ou semanas. 
*Tratamento: terapia de suporte, incluindo repouso e abstenção de bebidas alcoólicas. 
	Como são classificados os cistos odontogênicos.
*INFLAMATÓRIOS:
- Cisto Radicular.
- Cisto residual.
- Cisto paradental.
*DESENVOLVIMENTO:
- Cisto Dentígero;
- Cisto de erupção.
- Queratocísto*
- Cisto calcificante*
- Cisto periodontal lateral;
- Cisto gengival do adulto;
- Cisto gengival do RN;
- Cisto glandular;
	Descreva o cisto radicular.
*Originado dos remanescente de Malassez;
*Cisto odontogênico mais frequente.
*Necrose pulpar ou bolsa periodontal;
*Classificação: apical e lateral.
*Variação: cisto Odontogênico residual.
*Tem imagem radiolúcidas circular.
*Tratamento: enucleação com tratamento dental (endodontia, periodontia ou exodontia).
	Descreva o cisto dentígero.
*Cisto folicular.
*Do epitélio reduzido do órgão do esmalte.
*Associado com dente incluso.
*Região posterior da mandíbula.
*Imagem radiolúcidas, geralmente unilocular.
*Reabsorção dental (50% dos casos).
*Tratamento: enucleação com exodontia ou Marsupialização (quando o dente associado tem aproveitamento funcional).
	Descreva o cisto de erupção.
*Hematoma de erupção.
*Do epitélio reduzido do órgão do esmalte.
*Crianças e nos molares.
*Coloração normal ou arroxeada.
*Tratamento: acompanhamento ulotomia ou ulectomia.
	Descreva o queratocísto.
*Cisto primordial ou tumor odontogênico queratocísto.
*Do remanescente da lâmina dentária ou no lugar do dente.
*Região posterior da mandíbula.
*Pouca tendência a expansão cortical.
*Imagem radiolúcidas, uni ou multilocular.
*Pode ser associada a um dente incluso.
*Tratamento: enucleação com complementação (solução de Carnoy ou crioterapia) ou ressecação.
	Descreva o cisto periodontal lateral.
*Do remanescente da lâmina dentaria no osso alveolar.
*Ocorre no septo interdental, com prevalência na região de PM inferiores.
*Imagem radiolúcidas circular de até 1cm.
*Variante: isto botrióide (semelhante a um caixo de uvas).
	Descreva o cisto Não-Odontogênico: Globulomaxilar.
*Antigo cisto fissural. Hoje não representa entidade patológica.
*Exclusivo da região entre incisivo lateral e canino superiores.
*Imagem radiolúcidas em forma de “pera invertida”.
*Provoca convergência coronária e divergência radicular.
	Descreva o cisto Não-Odontogênico: Cisto Nasolabial.
*Do remanescente do ducto nasolacrimal. Antigamente fissural.
*Exclusivo de tecidos moles da região labial lateral.
*Pode ser bilateral em 10% dos casos.
*Não tem imagem radiográfica.
*Pode provocar elevação da asa do nariz, obstrução nasal e deslocamento de próteses.
	Descreva o cisto Não-Odontogênico: Cisto do ducto Nasopalatino.
*Cisto do canal incisivo.
*Provoca abaulamento da papila incisiva.
*Do remanescente do ducto nasopalatino.
*Ocorre no canal incisivo.
*Variante: Cisto palatino mediano.
*Tem imagem radiolúcidas em forma de coração.
	Descreva o tumor Odontogênico: Ameloblastoma.
*Neoplasia benigna epitelial, invasivo, dos remanescentes da lâmina dentária, órgão do esmalte e cistos odontogênicos.
*Classificação: sólido ou multicístico, unicístico e periférico.
*Região posterior da mandíbula.
*Expansão óssea progressiva e deformidade facial.
*Reabsorção dental (90% dos casos).
*Variação: Ameloblastoma maligno. Idêntico, porém metastático.
*Multicístico: tem imagem radiolúcidas multilocular em forma de “bolhas de são” ou “favos de mel”.
*Unicístico: tem imagem radiolúcidas circular (cistóide).
*Tratamento: ressecação. Excisão local p/ o periférico.
	Descreva o tumor Odontogênico: Adenomatóide.
*Neoplasia benigna da lâmina dentária ou do órgão do esmalte. Seu epitélio forma áreas semelhantes a ductos glandulares.
*Região anterior da maxila.
*Radiolúcida ou mista, de aspecto unilocular.
*Associado a dentes inclusos (75% dos casos). Pode envolver o ápice central.
*Tratamento: Enucleação.
	Descreva o tumor Odontogênico: Odontoma.
*Harmatoma odontogênico x neoplasia mista.
*Jovens.
*Classificação: composto e complexo.
*Composto: coleção de estruturas odontóides. Região anterior da maxila.
*Complexo: imagem radiopaca amorfa, com halo radiolúcido. Posterior da mandíbula.
*Pode ser associada com dentes inclusos.
*Variação: fibro-odontoma ameloblástico – tumor imaturo.
*Tratamento: exérese.Descreva o tumor Odontogênico: Mixoma.
*Neoplasia benigna mesenquimal invasiva de remanescentes do folículo dentário.
*Prevalência discreta na mandíbula.
*Expansão óssea progressiva e deformidade facial.
*Imagem Radiolúcida uni ou multilocular em forma de “raquete de tênis” ou “bolhas de sabão”. 
*Tratamento: curetagem com complementação (crioterapia) ou ressecação. 
	Quais são os tumores odontogênicos malignos?
*Carcinoma espinocelular intra-ósseo. 
*Carcinoma ameloblástico.
*Carcinoma odontogênico de células claras.
*Fibrosarcoma ameloblástico.
*Tratamento: ressecação com radioterapia em alguns casos.
	Descreva a doença óssea neoplásica: Osteoma.
*Neoplasia benigna de osso compacto ou medular maduro.
*Histologicamente semelhante à exostose.
*Classificação: periosteal e endosteal.
*Aumento do volume progressivo na superfície óssea, pediculado, séssil ou endofítico.
*No processo condilar da mandíbula, causa má oclusão.
*Imagem radiopaca circunscrita, sem halo radiolúcido. O endosteal quando é pequeno é achado radiográfico.
*Tratamento:
- Periosteal: excisão cirúrgica.
- Endosteal extenso: osteoplastia.
- Endosteal circunscrito: acompanhamento.
	Descreva a doença óssea neoplásica: Osteoblastoma.
*Neoplasia óssea benigna com rica celularidade.
*Raro no complexo maxilomandibular.
*Provoca dor óssea.
*Imagem radiolúcida, mista ou radiopaca. Tem halo radiolúcido.
*Variação: osteoma osteóide (< 2cm). Sintomas menos intensos resolvidos com salicilatos.
*Tratamento: curetagem.
	Descreva a doença óssea neoplásica: Osteossarcoma.
*Sarcoma osteogênico.
*Neoplasia maligna de tecido ósseo.
*Mandíbula.
*Expansão óssea, dor parestesia e mobilidade dental.
*Imagem mista ou radiopaca de limites imprecisos, com alargamento simétrico do espaço periosteal em “raios de sol”.
*Tratamento: Ressecção com rádio e quimioterapia.
	*SECUNDÁRIA:
- 6-8 semanas após o cancro.
- Fase disseminada, mal-estar, febre baixa, cefaleia, mialgia, artralgia e perda de peso. Erupções eritematosas generalizada na pele.
- Placas mucosas e lesões papulares chamadas de condiloma lata. São indolores.
- 2-10 semanas. Sucedida por períodos de latência.
*TERCIÁRIA:
- 4-7 anos depois da secundária, embora décadas de latência sejam possíveis.
- Focos de inflamação granulomatosa chamados de gomas sifilíticas se desenvolvem nos órgãos, tecido ósseo, pele e mucosas.
- Envolvimento do palato prova comunicações sinusais.
- Fase mais grave com complicações cardiovasculares e neurológicas.
	*HEPATITE B:
- Contágio pelo sangue, incubação de 6 semanas. O vírus existe na saliva.
- Sobrevive até 7 dias em superfícies contaminadas.
- De maior risco na odontologia.
- Aguda é autolimitada.
- Hepatite crônica se desenvolve em 3-8% dos casos. Pode levar a cirrose hepática ou carcinoma hepatocelular.
- Tratamento: repouso, dieta balanceada, abstenção de bebidas alcoólicas e medicamentos hepatotóxicos. Casos grves recebem hospitalização.
*HEPATITE C:
- Contágio pelo sangue.
- O vírus sobrevive até 5 dias em superfícies contaminadas.
- Doença crônica, lenta e assintomática.
- Resolução espontânea rara.
- Tratamento: interferon alfa e ribavirina.
	Quais devem ser as características da imagem radiográfica?
*Densidade: grau de escurecimento dos filmes. Deve possuir densidade média.
*Contraste: É a diferença na densidade entre várias regiões da radiografia. Diferença entre as áreas mais escuras e mais claras.
*Latitude: imagens aceitáveis para diagnóstico. É inversamente proporcional ao contraste.
*Detalhe: capacidade de registar detalhes muito finos e pequenos.
	Quais são as etapas do processamento manual? Descreva-as.
1°) Revelação: Tempo de permanência do filme 1 a 2min.
- Temperatura da solução: 20°C.
- Solução reveladora: converter a imagem latente em visível, pela redução dos sais alógenos de Ag que foram estabilizados pelo raio X, em prata metálica.
2°) Lavagem intermediária: Feito com água.
- Neutralizar a ação do revelado.
- Impede a contaminação do fixador.
- Existe apenas manual.
- 5-10s.
- Deve ser trocado quando a água está turva.
3°) Fixação: 
- A temperatura excessiva pode produzir manchas.
- 3-5min.
- Solução fixadora: Interrompe a redução dos sais que foram sensibilizados. Remove na emulsão os sais que não foram sensibilizados. Endurece a gelatina para que o filme seque.
4°) Banho final: Eliminar os resíduos das soluções processadoras.
- 5-10min.
5°) Secagem.
- Colgadura para apreensão dos filmes.
	Descreva a técnica periapical do paralelismo.
*O filme é mantido em um posicionador e colocado na boca paralelamente ao longo eixo do dente;
*O cabeçote deve ser posicionado formando um ângulo reto entre o dente e o filme.
*Quanto maior a distância focal, maior o empo de exposição.
*Aumentando a distância = desvantagem de aumentar o tempo de exposição, mas melhoramos a imagem, pois quanto mais distante, menor a distorção.
*A distância focal (40cm) no paralelismo é maior do que a da bissetriz.
	Quais as vantagens do paralelismo?
*Fácil posição da cabeça – não precisa que os planos fiquem paralelos ao solo;
*Menor distorção de ampliação;
*Padronização do exame;
*As angulações são determinadas pelo posicionamento do suporte.
	Descreva a técnica periapical da bissetriz?
*Técnica da isometria. Um dente será isometricamente representado, quando o raio central incide perpendicularmente à bissetriz do Ângulo formado entre o dente e o filme.
*Plano bissector: plano formado entre o longo eixo do dente e o filme. 
	Quais são os 3 tipos de planos antropológicos existentes?
*Plano sagital mediano: divide a cabeça em lado esquerdo e direito.
*Plano de Camper: Linhas que passa pelo pório e espinha nasal anterior. Orientação da radiografia na maxila representada externamente pelo trágus a asa do nariz.
*Linha trágus-comissura: deixa o plano oclusal paralelo ao solo. Orientação para radiografias na mandíbula.
	Descreva as angulações verticais usadas na técnica da bissetriz.
*Positivo: MAXILA.
*Negativo: MANDÍBULA.
- Molares: +20° a 30°
 -0 a -5°
- Pré-molares: +30° a 40°
 -5° a -10°
- Caninos: +40° a 45°
 -10° a -15°
- Incisivos: +45° a 50°
 - 15° a -20°
	Qual deve ser a posição do filme, a posição do picote, a apreensão do filme para dentes anteriores e posteriores?
Em dentes anteriores o picote deve estar para incisal, o filme na posição vertical e para dentes posteriores o picote deve estar para oclusão e o filme em posição horizontal. A apreensão do filme na maxila é com o polegar da mão oposta e os demais ficam aparados em forma de continência e a apreensão na mandíbula é com o dedo indicador da mão oposta e os demais apoiados na base da mandíbula. A margem de segurança deve ser de 2-3mm.
	Qual a área de incidência na para incisivos centrais?
No ápice do nariz (MAXILA).
Na região do mento (MANDÌBULA).
	Qual a área de incidência para IL e C?
Incide na asa do nariz (MAXILA).
Incide em uma linha vertical que desce da asa do nariz até o encontro com a linha que passa 1cm acima da base da mandíbula (MANDÌBULA).
	Qual a área de incidência para região de PM?
Incide em uma linha imaginária que vai do centro da pupila ao plano de Camper (trágus <-> asa do nariz) MAXILA.
Incide o feixe de raio X no encosto da linha que fica a 1cm da mandíbula e uma linha do centro da pupila (MANDÌBULA). 
	Qual a área de incidência para a região de molares?
Incide no ponto de encontro que desce mais ou menos 1cm da comissura palpebral externa do contato do olho com a linha de Camper (MAXILA).
Incide no encontro da linha que desce 1cm depois da comissura palpebral externa com a linha 1cm da base da mandíbula (MANDÍBULA).
	Descreva a técnica interproximal ou técnica de Bite wing?
*Saia as 2 arcadas (superior e inferior).
*Filme periapical n°02 (3x4cm).
*É adequado para região de PM e M.
*Consiste no uso de aletas ou asa de mordida acoplada ao filme, que ao se posicionar sobreas faces oclusais dos dentes posteriores e com mordida firme, o filme ficará paralelo ao dente.
*O posicionador em forma de T orienta o cilindro localizador do aparelho de Rx como se dividisse o filme em metades iguais.
*Para cáries interproximais, cálculos salivares, pontos de contato, excessos de restaurações...
	Quais as indicações para a técnica oclusal?
*Pesquisar restos radiculares.
*Anomalias maxilares como fenda palatina e toro palatino.
*Presença de supranumerários, corpos estranhos em pacientes edêntulos, dentes não irrompidos.
*Observar disjunções ortodônticas – ortodontia.
*Grandes área patológicas, não observadas no exame periapical.
*Pode ser usado quando necessário fora da cavidade bucal, visando o estudo de fraturas dos ossos nasais, registro do corpo e ramo da mandíbula.
*Controle radiográfico do crescimento de expansão do palato duro.
	Como deve ser a posição do filme da técnica oclusal?
O filme deve ser colocado com seu maior eixo perpendicular ao plano sagital do paciente, ou seja, a horizontal coincidindo com palno de Camper (exames totais de maxila e mandíbula). O picote fica para fora da boca e a parte branca (ativa) fica voltada de acordo com a região a ser radiografada (maxila ou mandíbula).
	Como deve ser a apreensão do filme na técnica oclusal? 
Em dentados o fechamento da boca mantém o filme suavemente e a parte de exposição para cima. Em edêntulos o dedos polegares e indicadores pressionados contra os dentes superiores ou inferiores e os demais dedos abertos em forma de continência.
	Descreva o método de Le Master?
*Evitar a sobreposição do processo zigomático da maxila no osso zigomático nas radiografias de molares superiores na região radicular.
*” Melhorar o paralelismo”.
*No interior do seio maxilar / Algodão entre o filme e o dente.
 
	Descreva o método de Clarck?
*Princípio da Paralaxe.
*Ao examinarmos 2 objetos na mesma linha, o mais próximo encobre o mais distante. Se o observador desloca-se p/ a direita ou p/ a esquerda, o objeto mais distante acompanha o deslocamento.
*Indicações: 1°PM e molares inferiores, dissociações, corpos estranhos, dentes retidos, processos patológicos, anomalias e dissociação de condutos.
*Radiografia Ortoradial / Radiografia Mesioradial ou distoradial. 
	Descreva o método de Miller-Winter?
*Técnica do ângulo reto.
*Indicações:
- Localização de dentes retidos e processos patológicos no sentido vestíbulo-lingual.
- Localizar corpos estranhos na mandíbula e tecidos moles.
*Descrição: 2 radiografias
- Radiografia periapical convencional.
- Radiografia oclusal – filme periapical.
	Descreva o método de Donovan.
Modificação do método de Miller-Winter na posição do filme radiográfico.
*Indicação:
- Complemento.
- Quando não foi possível visualizar o 3° molar inferir por estar localizado posteriormente.
	Descreva o método de Parma.
Semelhante à técnica periapical com variação apenas na posição do filme, que é colocado de forma inclinada.
*Indicação:
- Quando a incidência radiográfica periapical convencional p/ 3°MI não proporciona adequada visualização do referido dente.
	Quais são os constituintes da fórmula farmacêutica?
*Princípio ativo: ação terapêutica.
*Coadjuvante terapêutica: Auxilia na ação do princípio ativo.
*Coadjuvante farmacotécnico: Facilita a dissolução do princípio ativo no veículo ou excipiente.
*Estabilizantes ou conservantes.
*Veículo ou excipiente.
	Quais as vias de administração enteral?
Segmento do trato intestinal.
- Sublingual.
- Bucal.
- Oral.
- Retal.
	Quais as vias de administrações parental?
- Intradérmica.
- Subcutânea.
- Intramuscular.
- Intravenosa.
- Percutânea.
- Respiratória.
	O que é biodisponibilidade?
Quantidade e velocidade no qual o PA de um fármaco é absorvido a partir da forma farmacêutica, tornando-se disponível na ação local. 
	Uma droga com alta ligação proteica é menos eficaz que uma droga com taxa menor?
Não, pois há um equilíbrio entre a fração livre (ativa) do fármaco e a fração ligante. Enquanto uma parte se desliga das proteínas plasmáticas e se distribui nos tecidos, outra parte proporcional se liga a essas proteínas.
	Descreva efeitos colaterais.
*Ocorrem de forma simultânea com o efeito principal.
*Geralmente limitando a utilização da droga.
*Morfina – Analgesia – Sonolência e depressão respiratória.
*Reação adversa – Resposta nociva e indesejável, não intencional, que aparece após a administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas.
	Quais os dois PA que agem independente da COX?
Paracetamol e dipirona.
	Descreva as principais características da Dipirona?
*Mecanismo de ação: depressão da atividade de nocirreceptores.
*Utilizada há 80 anos em mais de 100 países.
*Maior ação analgésica do que antitérmica.
*Dores de intensidade leve a moderada.
*Não possuía atividade anti-inflamatória.
*Via IM ou EV, cautela em pacientes com PAS <100mmHg.
*Evitar em pacientes com histórico de doenças hematológicas.
*Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a prozolônicos, pacientes com histórico de meta-hemoglobinemia e contraindicação relativa a gestantes principalmente no primeiro trimestre.
	Escreva a prescrição da dipirona.
Dose: 500 a 700mg.
Crianças: 12mg/kg.
Intervalo: 4/4h ou 6/6h.
	Descreva as principais características do paracetamol.
*Dores leves a moderadas.
*Ação analgésica e antitérmica.
*Menor ação analgésica do que a dipirona em doses terapêuticas.
*Indicado a gestantes, coagulopatas, crianças e dengue.
*Formulação associada codeína (analgésico de ação central) para dores moderadas a intensa (TYLEX). 
*Mecanismo de ação: Pouca ou nenhuma atividade anti-inflamatória.
*Fraco inibidor de COX.
*Inibição de prostaglandinas periféricas, independente da COX.
 
	Descreva a prescrição do paracetamol.
*Dose: 500 a 1000mg (4g/dia).
*Crianças: 10 a 15mg/kg.
*Intervalo: 4/4h ou 6/6h.
	Quais são as principais características dos diclofenacos?
*Diclofenaco de Sódio tem liberação mais lenta.
*Diclofenaco de Potássio tem liberação mais rápida.
*AINES mais utilizados na clínica odontológica brasileira.
*Baixo custo.
*Bons resultados analgésicos e anti-inflamatórios.
*Incidência de lesões gástricas e renais.
*Contraindicado a pacientes com gastrite ou úlcera gástrica, gestantes e insuficiência renal.
	Descreva a prescrição dos diclofenacos?
*Dose: 50mg.
*Intervalo: 8h/8h.
	Quais são as principais características do Ácido acetilsalicílico (AAS)?
*Mecanismo de ação: Inibidor não seletivo de COX.
*Ação analgésica e anti-inflamatória dose-dependente.
*Ação antitérmica e anticoagulante.
*Contraindicado a gestantes: Risco de sangramento materno fetal ou neonatal.
*Redução do fluxo sanguíneo renal.
*Redução na circulação pulmonar.
*Interfere na agregação plaquetária:
- Infarto do miocárdio, angina pectorais, trombose.
- Maior tempo de sangramento.
*Produz irritação gástrica acentuada.
*Potencializa efeito de hipoglicemiantes.
*Contraindicações:
- Pacientes com distúrbios gástricos (gastrite, úlcera, refluxo).
- Hepatopata grave.
- Doenças de coagulação.
- Diabéticos.
- Dengue.
	Descreva a prescrição do AAS.
*Dose analgésica: 500mg.
*Dose anti-inflamatória: 1g.
*Intervalo: 4/4h ou 6/6h.
	Quais são as principais características do Ibuprofeno?
*Baixo custo.
*Menor incidência de efeitos colaterais.
*Muito usado nos EUA.
*Extensamente pesquisado em estudos comparativos dose-efeito e placebo controlados.
*Ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória.
*Inibidor não seletivo de COX.
*Associado a hepatite medicamentosa e alterações hematológicas.
*Diminui o efeito de anti-hipertensivos (betabloqueadores e diuréticos).
*Usado com segurança em pediatria.
	Descreva a prescrição do Ibuprofeno.
*Dose: 600mg.
*Crianças: 30 a 40mg/kg – 3 a 4 vezes por dia.
*Intervalo: 12h/12h.
	Quais são as principais características da Nimesulida?
*Segundo AINE mais utilizado por CD no Brasil.
*Boa ação analgésica e anti-inflamatórias.
*Atua em COX-1 e COX-2,

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