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Carboidratos

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		CARBOIDRATOS DE 		SIGNIFICADO 		FISIOLÓGICO
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INTRODUÇÃO
Biomoléculas abundantes.
Base da dieta / oxidação  energia.
Plantas: síntese de glicose (Fotossíntese)
	- Amido
	- Celulose
Animais: síntese alguns carboidratos.
Maior parte proveniente da dieta.
Glicose: + importante.
	- Forma de absorção dos carboidratos.
	- Precursor de outros carboidratos.
	- Principal combustível dos tec. de mamíferos.
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INTRODUÇÃO
Funções: Energética e Estrutural.
Nos animais o excesso de glicose é armazenado como glicogênio.
Quando a capacidade celular de reserva de glicogênio é alcançada, a glicose é convertida em triglicerídeo e armazenada no tecido adiposo subcutâneo.
A glicose sangüínea é o único combustível para o SNC. 
Fonte emergencial de energia contrátil para células cardíacas.
A ingestão adequada de carboidratos ajuda a preservar as proteínas dos tecidos.
Reconhecimento Celular Lubrificação Articulações
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INTRODUÇÃO
Glicemia
É a taxa de glicose no sangue. 
Varia em função da alimentação e atividade. 
Indivíduo em equilíbrio glicêmico - Glicemia = 80 a 110 mg/dL. 
Associação Americana de Diabetes - Glicemia 70 a 99 mg/dL.
Hiperglicemia
Estimula a secreção da insulina pelo pâncreas. 
Insulina estimula absorção celular da glicose presente no sangue. 
Fígado é o responsável pela transformação da glicose em glicogênio.
Hipoglicemia
Estimula o pâncreas a secretar outro hormônio: o glucagon. 
O glucagon estimula a degradação do glicogênio hepático, liberando glicose na corrente sanguínea. 
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INTRODUÇÃO
Carência
A falta de carboidratos no organismo manifesta-se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar até ao desmaio. É o que acontece no jejum prolongado. A carência leva o organismo a utilizar-se das gorduras e reservas do tecido adiposo para fornecimento de energia, o que provoca emagrecimento.
Excesso
Os carboidratos, quando em excesso no organismo, transformam-se em gordura e ficam acumulados nos adipócitos, podendo causar aumento dos triglicerídeos sangüíneos, obesidade, DM2 e aterosclerose.
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CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS 
Quanto ao Grupamento Funcional:
Aldoses: derivados de aldeídos. 
Cetoses: derivados de cetonas.
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CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS
Quanto ao Peso Molecular/ Forma Estrutural:
Monossacarídeos: + simples -  PM.
Oligossacarídeos: PM intermediário.
Polissacarídeos:  PM
	
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CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS
MONOSSACARÍDEOS: 
	1 unidade polihidroxialdeídica ou cetônica.
	No de carbono variável.
				Aldoses 	 Cetoses
	Trioses (C3H6O3)	Glicerose Dihidroxicetona
	Tetroses (C4H8O4)	Eritrose Eritrulose
	Pentoses (C5H10O5)	Ribose	 Ribulose
	Hexoses (C6H12O6)	Glicose	 Frutose
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CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS
OLIGOSSACARÍDEOS: 
	União covalente de 2-8 monosscarídeos.
	Dissacarídeos + abundantes.
	
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CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS
POLISSACARÍDEOS: 
	10 ou + unidades monossacarídeos ligadas covalentemente.
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MONOSSACARÍDEOS
Características
Sólidos, cristalinos. 
Sem cor.
Solúveis em água.
Insolúveis em solventes apolares.
Sabor adocicado.
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MONOSSACARÍDEOS
ALDOSES
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MONOSSACARÍDEOS
CETOSES
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ISOMERIA CARBOIDRATOS
 Estereoisômeros divididos em dois grupos: 
	D isômeros e L isômeros - Enantiômeros
 
 Número de estereoisômeros depende do número de C*
 Fórmula: N. estereoisômeros = 2n (n = número de) C*
Ex: Aldohexoses: 4 centros quirais - 24 = 16 estereoisômeros
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Como muitas Aldoses tem 2 ou mais centros quirais, os prefixos D e L são usados em relação à configuração do carbono quiral mais distante do átomo do carbono da carbonila.
ISOMERIA CARBOIDRATOS
D-Glicose
L-Glicose
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ESTRUTURA CÍCLICA 
DOS CARBOIDRATOS
 Monossacarídeos de 5 ou 6 Carbonos, apresentam configuração cíclica, com anéis de 5 (furanose) ou 6 (piranose) elementos.
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ESTRUTURA CÍCLICA 
DOS CARBOIDRATOS
A ciclização envolve o grupo carbonila, promovendo a interação entre carbonos distantes, como C-1 e C-5 ou C-2 e C-5.
 Na ciclização o carbono carbonílico torna-se um novo centro quiral chamado Carbono Anomérico.
 Os 2 isômeros cíclicos possíveis denominem-se: Anômeros e são designados como: α e β.
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OLIGOSSACARÍDEOS
Oligo=poucos.
São açúcares que têm de 2 a 10 unidades de monossacarídeos, unidos por Ligação Glicosídica.
Dissacarídeos são os mais importantes.
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OLIGOSSACARÍDEOS
 Ligação Glicosídica 
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DISSACARÍDEOS
Lactose: 
açúcar presente no leite 
D-galactosidase ou lactase intestinal: comum a ausência em africanos e orientais: Intolerância à lactose
Sacarose: 
Açúcar formado somente por plantas. Cana de açucar
Trealose: 
Fonte de armazenamento de energia presente na hemolinfa de insetos.
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POLISSACARÍDEOS
São açúcares complexos que têm mais de 10 moléculas de monossacarídeos
Funções:
Reserva Energética
Elementos estruturais
Reconhecimento Celular
Lubrificação Articulações
Diferenças:
Tipo de monossacarídeo constituinte
N. de monossacarídeos
Tipo de Lig. Glicosídica
Grau de ramificação
Principais polissacarídeos: 
Celulose
Amido
Glicogênio 
Quitina
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POLISSACARÍDEOS
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POLISSACARÍDEOS
Classificação:
Homopolissacarídeos
Heteropolissacarídeos
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POLISSACARÍDEOS 
DE RESERVA
AMIDO
Reserva de glicose nas células vegetais
Polímero de D-glicose – α (1-4) e α (1-6)
Existe em 2 formas:
Amilose
Amilopectina
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POLISSACARÍDEOS 
DE RESERVA
Glicogênio
Reserva de glicose nas células animais.
Tecido muscular esquelético e fígado.
Polímero de D-glicose – α (1-4) e α (1-6) ↑↑↑ ramificado.
Equilíbrio glicose/glicogênio.
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POLISSACARÍDEOS
ESTRUTURAIS
Celulose
Principal polissacarídeo da parede celular de vegetais.
Polímero de D-glicose – β (1-4) não ramificado, dispostos paralelamente, formando fibras – resistência.
A celulose não é digerida em animais sem hidrolase β, mas é importante para formação do bolo alimentar.
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POLISSACARÍDEOS
ESTRUTURAIS
Quitina
Segundo polissacarídeo + abundante depois da celulose.
Semelhante à celulose, em estrutura e função
Celulose - D-glicose β (1-4).
Quitina - N-acetil- D-glicosamina β (1-4).
Resistência mecânica (filamentos individuais unidos por PH).
Principal componente do exoesqueleto de artrópodes (insetos, caranguejos, lagostas).
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POLISSACARÍDEOS
ESTRUTURAIS
Polissacarídeos de Parede Celular de Bactérias Mureína ou Peptídeoglicano
Principal componente da PC das bactérias.
Resistência à impactos externos e diferença de pressão osmótica.
Cadeias polissacarídicas paralelas (N-acetilglicosamina e N-acetilmurâmico - β (1-4), ligadas por pequenos peptídeos.
Estrutura contínua, compacta e espessa.
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POLISSACARÍDEOS
ESTRUTURAIS
Parede Celular de Bactérias 
Mureína ou Peptídeoglicano.
Lisozima – degrada ligação β (1-4), levando ao entumecimento e morte da bactéria.
Peptídeos não são degradados pelas proteases digestivas, favorecendo o crescimento da bactéria.
Penicilina inibe a síntese de mureína pela bactéria.
Outros polissacarídeos – glicose e manose – funcionam como Ag provocando RI diferente para cada bactéria.
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POLISSACARÍDEOS 
DE CÉLULAS ANIMAIS
Glicocalix
5% membrana celular de cél. Animais = carboidratos.
Glicoconjugados (glicoproteínas ou glicolipídeos).
Função: Reconhecimento Celular.
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POLISSACARÍDEOS 
DE CÉLULAS ANIMAIS
Matriz Extracelular
Substância em gel que une as células e permite a troca de nutrientes.
Heteropolissacarídeos + proteínas fibrosas.
Conformação estendida em solução com ↑ viscosidade.
Lubrificação das articulações.
Humor vítreo.
Matriz cartilagens e tendões. 
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