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20/02/2018 1 QUÍMICA ORGÂNICA AVANÇADA Profa. Dra. Renata Vasques da Silva Tavares Nucleófilo x Eletrófilo Sào ricos em elétrons porque são carregados negativamente ou porque tem um grupo funcional que contém um par de elétrons livre. Tem uma área deficiente em elétrons, pelo fato de serem carregados positivamente ou porque tem um grupo funcional que contém um átomo que é polarizado positivamente Quais das seguintes substâncias se comportam como eletrófilos e quais se comportam como nucleófilos? a) NO2+ b) CN- c) CH3NH2 d) (CH3)3S+ A característica fundamental de todas as reações orgânicas polares é que as áreas ricas em elétrons reagem com as áreas deficientes em elétrons. As ligações são formadas quando um átomo rico em elétrons compartilha um par de elétrons com um átomo deficiente em elétrons Setas curvas em mecanismos de reações polares Regra 1: Os elétrons se deslocam de um nucleófilo (Nu: ou Nu:-) para um eletrófilo (E ou E+) Regra 2: O nucleófilo pode ser tanto carregado negativamente quanto neutro Átomo carregado negativamente Átomo neutro Átomo neutro Átomo carregado positivamente Setas curvas em mecanismos de reações polares Regra 3 – o eletrófilo pode ser tanto carregado positivamente quanto ser neutro Setas curvas em mecanismos de reações polares Átomo carregado positivamente Átomo neutro Átomo neutro Átomo carregado negaivamente 20/02/2018 2 Regra 4 – a regra do octeto deve ser obedecida Setas curvas em mecanismos de reações polares Este hidrogênio já possui 2 elétrons. Quando outro par de elétrons se desloca da ligação dupla para o hidrogênio, o par de elétrons da ligação H-O deve sair. Adicione as setas curvas às seguintes reações polares para indicar o fluxo de elétrons REAÇÕES DOS ALCENOS Reação de adição = duas moléculas se combinam para produzir uma única molécula como produto . A ligação pipipipi é quebrada e duas ligações σσσσ são formadas. ligação pipipipi ligação σσσσ Ligações quebradas 2 ligações σσσσ Ligações formadas Hidrogenação de alcenos CH3 O H2 Pd/C H2 Pd/C Hidrogenação de alcenos Adição syn Catalisador Hidrogênio adsorvido na superfície do catalisador Complexo entre o alceno e o catalisador Inserção de hidrogênios na ligação dupla C=C Catalisador regeneradoProduto alcano 20/02/2018 3 Adição de bromo (Br2) à ligação dupla Íon bromônio Adição anti As clorações, em geral, seguem mais via carbocátion do que via clorônio. Isto porque o cloro é muito eletronegativo e pouco polarizável. Observações: As iodações são difíceis de fazer pois são reações reversíveis. As fluorações são excessivamente exotérmicas. Adição de haletos de hidrogênio (HX) Os elétrons pipipipi do alceno formam uma ligação com um próton proveniente de HX, formando um carbocátion e um íon haleto O íon haleto reage com o carbocátion doando um par de elétrons; o resultado é um haleto de alquila. Carbocátions: Características dos Carbocátions: a) 6 elétrons de valência b) Altamente reativos c) Intermediários em reações orgânicas Carbocátion (Um ácido de Lewis) Ânion (Uma base de Lewis) Metila Primário Secundário Terciário < < < ESTABILIDADE C H H H + C H H CH3 + C H CH3 CH3 + C CH3 CH3 CH3 + Carbocátions: GRUPOS ALQUILA CEDEM ELÉTRONS DESLOCALIZANDO A CARGA POSITIVA E ESTABILIZANDO O CARBOCÁTION Regra de Markovnikov: Se os átomos de carbono da ligação dupla não são igualmente substituídos, o próton do haleto de hidrogênio se ligará ao carbono menos substituído. Assim, o halogênio ficará no carbono mais substituído: Exemplo: Átomo de carbono com o maior número de átomos de hidrogênio Produto da adição de Markovnikov Para alcenos substituídos similarmente em ambos carbonos da dupla, a reação de adição deverá levar a uma mistura de produtos. 2-penteno 2-bromopentano 3-bromopentano 20/02/2018 4 Na presença de um catalisador ácido, água é adicionada a alcenos produzindo álcoois. Esta adição ocorre segundo a regra de Markovnikov. Reações de hidratação 2- Metilpropeno (isobutileno) álcool terc-butílico Hidratação de alcenos: 1. Etapa 2. Etapa: 3. Etapa CH3C C H3 C H2 O H H H+ CH3C C H3 C H2 H + O H H CH3C C H3 C H3 O H H + CH3C C H3 C H3 O H H CH3C C H3 C H3 O H H O H H + CH3C C H3 C H3 O H + O H H H Hidratação catalisada por ácido: Devido a ocorrência de rearranjos, esta reação possui limitações como método de laboratório e dois métodos indiretos são mais comumente utilizados (hidroboração/oxidação e oximercuração/redução) Hidratação catalisada por ácido: Segue a regra de Markovnikov; Reação reversível (mecanismo para a hidratação é o inverso da desidratação de um álcool) Alternativas de hidratação indireta para evitar rearranjos A hidroboração/oxidação leva ao produto sin resultante da hidratação anti-Markovinikov. A oximercuração/reduçao leva ao produto da hidratação Markovinikov (realizada dessa forma, evita rearranjos) Dê os produtos das seguintes reações: C CH3 CH3 CH2 HCl H2, Ni H3O+ Br2 ExercícioExercício Reações de Substituição Nucleofílica dos Haletos de Alquila 20/02/2018 5 Considere que temos a seguinte reação genérica: aA + bB → cC + dD Sendo que a lei da velocidade dessa reação é: v = k . [A]α. [B]β Dizemos que essa reação genérica é de: Ordem α em relação a A; Ordem β em relação a B; α + β = ordem global da reação LEI DE VELOCIDADE E ORDEM DE REAÇÃO Exemplo 1: 1) Reação elementar: 2 CO(g) + O2(g)→ 2 CO2(g) Como é uma reação elementar, o expoente na lei da velocidade é igual ao coeficiente do reagente: v = k . [CO]2. [O2]1 Assim, temos que essa reação é de ordem 2 em relação ao CO, de ordem 1 em relação ao O2 e sua ordem global é 3 (2 + 1 = 3). LEI DE VELOCIDADE E ORDEM DE REAÇÃO Exemplo 2: Reação não elementar: 2 H2(g) + 2 NO(g)→ 1 N2(g) + H2O(g) As etapas dessa reação são dadas por: Etapa 1 (lenta): 1 H2(g) + 2 NO(g) → 1 N2Og) + 2 H2O(l) Etapa 2 (rápida): 1 N2Og) + 2 H2O(l)→ 1 N2(g) + 2 H2O(l) Equação global:2 H2(g) + 2 NO(g) → 1 N2(g) + 2 H2O(l) Neste caso, os expoentes na lei da velocidade são dados pelos coeficientes dos reagentes na etapa lenta: v = k [H2]1. [NO]2. Essa reação é de 1ª ordem em relação ao H2, de 2ª ordem em relação ao NO e de 3ª ordem em relação à reação global (soma dos expoentes: 1+2 = 3). LEI DE VELOCIDADE E ORDEM DE REAÇÃO Etapa determinante da velocidade 5 horas 1 segundo 1 segundo TOTAL: 5 horas e 2 segundos Etapa determinante da velocidade SN2: Etapa lenta depende da concentração do nucleófilo e do substrato SN1: Etapa lenta depende somente da concentração do substrato C H H XH Ligação C-X é polarizada Muito usados: *Como solventes de compostos relativamente apolares *Materiais de partida na síntese de muitos compostos δδδδ+ δδδδ- Haletos de Alquila 20/02/2018 6 Reações de Substituição Nucleofílica R X R Nü X-Nü- + + Nucleófilo Substrato (haleto de alquila) Produto Íon haleto Nucleofugo Uma molécula neutra pode ser um nucleófilo? R: Sim, desde que tenha par de elétrons disponíveis. Ex: H2O Nü- Centro que o nucleófilo procura C H H XH δδδδ+ δδδδ- Reações de Substituição Nucleofílica - SN2 CH3 Cl CH3 OH Cl-OH-+ + 60 0C H2O OBS: Para acontecer uma reação de 2ª ordem global é necessária a colisão de um OH- com o CH3Cl SN2 = Substituição Nucleofílica Bimolecular n°da experiência [CH3Cl] inicial[OH-] inicial Velocidade inicial (mol L-1 s-1) 1 0,0010 1,0 4,9 x 10-7 2 0,0020 1,0 9,8 x 10-7 3 0,0010 2,0 9,8 x 10-7 4 0,0020 2,0 19,6 x 10-7 SN2 Arranjo tetraédrico Arranjo planar Arranjo tetraédrico Estado de transição Mecanismo SN2 OH- C H H H Cl Intermediário de existência muito curta C H H H HO Cl +C H H H OH Cl- Começa a fortalecer Começa a enfraquecer C Br H C6H13 CH3 C H OH C6H13 CH3 (R)-(-)-2-Bromoctano (S)-(+)-2-Octanol NaOH SN2 Cl HH CH3 OH- SN2 H OHH CH3 + Cl- + Br- cis-1-cloro-3-metilciclopentano trans-3-metilciclopentanol Inversão de configuração Uma das evidências de uma SN2 é a inversão da configuração. Reações de Substituição Nucleofílica - SN1 (CH3)3CCl + 2H2O (CH3)3COH + H3O+ + Cl- Com ajuda do solvente polar, o átomo de cloro se afasta com o par de elétrons que o ligava ao carbono Etapa 1: C Cl CH3 CH3 CH3 lenta H2O C CH3 CH3 CH3 + + Cl- C+ terciário estável Etapa 2: C CH3 CH3 CH3 + :OH2 rápida C CH3 CH3 CH3 O+ H H Etapa 3: C CH3 CH3 CH3 O+ H H :OH2 rápida C CH3 CH3 CH3 O H + H3O+ base de Bronsted (aceita um próton) 20/02/2018 7 Considerações sobre SN1 Etapa 1: C Cl CH3 CH3 CH3 lenta H2O C CH3 CH3 CH3 + + Cl- Etapa muito endotérmica Clivagem se deve em grande parte, à capacidade de ionização do solvente Ex: Fase gasosa esta reação tem Ea= 150 Kcal mol-1 e na fase aquosa esta Ea= 20 Kcal mol-1 Moléculas de H2O solvatando e estabilizando o carbocátion Etapa 2: C CH3 CH3 CH3 + :OH2 rápida C CH3 CH3 CH3 O+ H H Considerações sobre SN1 Etapa muito rápida: o intermediário carbocátion é uma espécie extremamente reativa. Considerações sobre SN1 Substrato quiral Dissociação Carbocátion possui estrutura planar Espera-se como produto da SN1: mistura racêmica Velocidade do ataque do nucleófilo na SN1 pode se dar pela frente ou por trás C H5C2 CH3 (H3C)2HC(H2C)3 Cl H2O C2H5OH C H5C2 CH3 (H3C)2HC(H2C)3 OH + C C2H5 CH3 (CH2)3CH(CH3)2 OH Resultado Experimental: (R)-6-cloro-2,6-dimetil-octano 40%R (retenção) 60%S (inversão) Mecanismo proposto: Formação de par iônico Par iônico Carbocátion livre inversão racemização Considerações sobre SN1 Estabilidade relativa dos carbocátions Metila Primário Secundário Terciário < < < ESTABILIDADE C H H H + C H H CH3 + C H CH3 CH3 + C CH3 CH3 CH3 + GRUPOS ALQUILA CEDEM ELÉTRONS DESLOCALIZANDO A CARGA POSITIVA E ESTABILIZANDO O CARBOCÁTION Solvólise Ocorre solvólise quando o nucleófilo é uma molécula do solvente Quando o solvente é a H2O = hidrólise Quando o solvente é o MeOH = metanólise Ex: (CH3)3CBr + H2O (CH3)3COH + HBr Nü 20/02/2018 8 Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Estrutura do substrato - SN2 Em uma SN2 o ataque nucleofílico ocorre por trás, portanto esta reação ocorrerá mais rapidamente com substratos menos impedidos terciário < neopentila < secundário < primário < metila vel. relativas <1 1 500 40.000 2.000.000 Devido ao impedimento estérico estes substratos não reagem por SN2: C C R R Cl R C C C C C C Cl Nü Nü Cloreto de vinila Cloreto de arila Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Estrutura do substrato - SN1 Em uma reação SN1, quanto mais estável for o carbocátion, mais rápida será a reação VELOCIDADE DA REAÇÃO MetilaPrimárioSecundárioTerciário ESTABILIDADE Benzila Alila > > >~~~~ C+ estabilizados por ressonância C CH3 CH3 CH3 + C CH3 CH3 H + CH2+ CH2 CH CH2+ C CH3 H H + C H H H + Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Efeito da Concentração e da Força do Nucleófilo SN1 As velocidades das reações SN1 não são afetadas pela concentração ou pela identidade do nucleófilo, pois este não participa da etapa determinante da reação As velocidades das reações SN2 são fortemente influenciadas pela concentração e força do nucleófilo Maior força do nucleófilo = SN2 mais rápida Maior concentração do nucleófilo = SN2 mais rápida Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Efeito da Concentração e da Força do Nucleófilo - SN2 Resultado Experimental: Nucleófilo HS- CN- I- CH3O- HO- Cl- NH3 H2O Reat. relativa 125.000 125.000 100.000 25.000 16.000 1.000 700 1 � Um nucleófilo com carga negativa é sempre mais reativo que seu ácido conjugado. Ex: HO-/H2O, RO-/ROH � Em um grupo de nucleófilos em que o átomo nucleofílico é o mesmo, a força dos nucleófilos acompanha as respectivas basicidades. Ex: RO- > HO- > RCO2- > ROH > H2O � Em uma mesma coluna da tabela periódica, a nucleofilicidade geralmente aumenta de cima para baixo. Ex: SH- > HO- e I- > Br- > Cl- Como prever a força de um nucleófilo: Em solventes próticos 20/02/2018 9 Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Efeito do Solvente - SN2 Solvente prótico: Tem átomo de hidrogênio ligado a um átomo de um elemento fortemente eletronegativo. Ex: H2O, MeOH Solventes desse tipo solvatam o nucleófilo pela formação de ligações de hidrogênio Solventes próticos diminuem a velocidade em uma SN2 : .. X-: .. O H H O H HOH H OH H Um nucleófilo pequeno (Ex: F-), tem a carga mais concentrada e portanto é mais solvatado do que um nucleófilo grande. Em solventes próticos a SN2 é mais rápida para nucleófilos maiores. Ex: RSH > ROH, RS- > RO-, I- > Br- > Cl- > F- OBS: Nü maiores são mais polarizáveis favorecendo SN2 Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Efeito do Solvente - SN2 Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Não tem átomo de hidrogênio ligado a um átomo de um elemento fortemente eletronegativo. Todo solvente prótico é polar? Todo solvente polar é prótico? As velocidades das SN2 aumentam muito em solventes polares apróticos Ex: CH3CH2CH2CH2Br + N3- CH3CH2CH2CH2N3 + Br- solvente DMF DMSO H2O CH3OH Reat. relativa 2.800 1.300 7 1 solvente Efeito do Solvente - SN2 • Dissolvem compostos iônicos (ao contrário dos apolares) • Solvatam bem os cátions (doação de par de elétrons aos orbitais vazios do cátion) • Não formam ligações de hidrogênio e tem seus centros positivos bem blindados contra qualquer interação com ânions. • Não solvatam ânions. Em DMSO, a força dos Nü: F- > Cl- > Br- > I- dimetilformamida (DMF) dimetilsulfóxido (DMSO) dimetilacetamida (DMA) C O H N CH3 CH3 S O CH3 CH3 C O CH3 N CH3 CH3 Solventes Polares Apróticos Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Efeito do Solvente - SN1 Solvente prótico: Tem átomo de hidrogênio ligado a um átomo de um elemento fortemente eletronegativo. Ex: H2O, MeOH. Moléculas de H2O solvatando e estabilizando o carbocátion Esse tipo de solvente estabiliza o intermediário (carbocátion) em reações SN1 Solventes polares aumentam a velocidade nas reações SN1 Ex: (CH3)3CCl + ROH (CH3)3OR + HCl solvente água 40%EtOH aq. 80%EtOH aq. EtOH reat. relativa 100.000 14.000 100 1 Fatores que afetam as velocidades das reações SN1 e SN2 Natureza do Nucleofugo Os melhores grupos retirantes são os que ficam mais estáveis depois da separação (estabilizammelhor a carga negativa) Os melhores nucleofugos são as bases fracas Ex: I- > Br- > Cl- >> F- I- < Br- < Cl- << F- melhor nucleofugo basicidade 20/02/2018 10 Maus nucleofugos: hidreto (H-) alcaneto (R-) Bases muito fortes Bons nucleofugos: íon alconosulfonato S R-O O O S O-O O O R S-O O O CH3 íon p-toluenosulfonato íon sulfato de alquila S C-O O O F F F íon triflato 8. Qual o melhor grupo abandonador e qual o pior, entre os seguintes "LG": acetato (MeCOO-), fenóxido (PhO-) e benzenosulfonato (PhSO3-) cujos pKa dos ácidos conjugados são 4,7, 10 e 2,6 respectivamente. CH3 C O OH CH3 C O O- + H+ OH O- + H+ SO3H SO3 - + H+ Ácidos conjugados: Bases – grupos abandonadores: pKa = 2,6 pKa = 4,7 pKa = 10 + forte + fraco + fraca + forte Portanto: Melhor “LG” = PhSO3- Pior “LG” = PhO- Comparações entre as reações SN1 e SN2 SN1 SN2 substrato Maior velocidade para terciários Maior velocidade para metílicos e primários nucleófilo Concentração e força não afetam a velocidade Quanto maior a concentração e força, maior a velocidade nucleofugo Quanto mais estável (acomodar melhor a carga negativa) mais rápida a reação Quanto mais estável (acomodar melhor a carga negativa) mais rápida a reação solvente Solventes próticos Solventes polares apróticos Síntese orgânica envolvendo SN2 Haleto de amônio quaternário RX ROH ROR’ RSH RSR’ RCN RC CR’ ROOCR’ RN+R’3X- RN3 OH- R’O- SH- R’S- CN- R’C C- R’COO- R’3N N3- (-X-) R = Me, primário ou secundário X = Cl, Br ou I Álcool Éter Tiol Tioéter Nitrila Alquino Éster Azida alquílica Os compostos aromáticos sofrem reações de substituição ao invés das reações de adição. H H H H H H H H H H H Cl + HCl + AlCl4 Cl2 AlCl3 Ex: Cloração – Um dos hidrogênios do anel (H) foi substituído por um cloro (Cl) Produto de substituição (não ocorreu perda da aromaticidade) SUBSTITUIÇÃO ELETROFÍLICA AROMÁTICA Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 20/02/2018 11 O grupo –NH2 ligado ao anel é obtido a partir da redução do grupo nitro: NO2 NH2Zn(Hg) / HCl Ou o Zn(Hg) / HCl, pode ser substituído por Fe / HCl (opção mais barata) A sulfonação do benzeno é uma reação reversível; se o ácido benzenossulfônico é aquecido em uma solução ácida, ocorre a reação de substituição reversa, isto é, o hidrogênio toma o lugar do grupo SO3. Mecanismo da halogenação (com cloro) O mesmo ocorre na bromação. O ácido de Lewis mais usado é o FeBr3 Etapa 1 Está é uma reação de ácido e base de Lewis O composto se dissocia para formar um carboncátion e AlCl 4-. O carbocátion, atuando como um eletrófilo, reage com benzeno para produzir um íon arênio. CH H3C H3C Cl Al Cl Cl Cl H3C CH H3C Cl Al- Cl Cl Cl H3C CH H3C Cl Al- Cl Cl Cl + + Etapa 2 + CH3 HC CH3 CH CH3 CH3H Outras estruturas de ressonância + Etapa 3 + CH CH3 CH3H Cl Al- Cl Cl Cl CH CH3 CH3 HCl AlCl3+ + Mecanismo da alquilação de Friedel Crafts 20/02/2018 12 CH3CHCH3 Cl AlCl3+ Benzeno 2-cloropropeno CHCH3 CH3 HCl+ isopropilbenzeno (cumeno) � Uma das limitações da alquilação de Friedel Crafts é a ocorrência de rearranjos, levando a formação de produtos indesejáveis. �As reações de Friedel Crafts não ocorrem em anéis que tenham substituintes nitrogenados. � Se o substrato tem um grupo retirador de elétrons ou um grupo amino (-NH2, NHR, -NR2), não ocorre reação. � Os grupos amina são incluídos porque reagem com o catalisador AlCl3 em um tipo de reação ácido-base. O grupo não é inserido desta forma e sim através da reação:C O OH CH3 C O OHKMNO4 Para converter um grupo acila em um grupo alquila, podemos utilizar a seguinte reação de redução: C CH3 O Zn(Hg) / HCl CH2 CH3 20/02/2018 13 ATIVADORES ORIENTAM ORTO + PARA ATIVADORES ORIENTAM ORTO + PARA DESATIVADORES ORIENTAM META 20/02/2018 14 Síntese de álcoois Os álcoois ocupam uma posição central na química orgânica. Podem ser preparados a partir de vários compostos, assim como podem ser igualmente transformados em uma grande variedade de substâncias. Sintese de álcoois por Hidratação de alcenos: Hidratação catalisada por ácido: Alceno + H3O+ (ex: H2SO4) Causa rearranjo e é pouco utilizada como ferramente de síntese. Alceno + BH3/THF A hidroboração/oxidação leva ao produto sin resultante da hidratação anti-Markovinikov. Alceno + Hg(OAc)2 A oximercuração/redução leva ao produto da hidratação anti- Markovinikov (realizada dessa forma, evita rearranjos) Hidratação por hidroboração/oxidação: Hidratação por oximercuração/reduçao Síntese de ácoois por redução de compostos carbonilados � É um dos métodos mais gerais utilizados na preparação de álcoois, tanto no laboratório, como nos organismos vivos. � Todos os tipos de compostos de carbonila podem ser reduzidos, incluindo aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e ésteres. C CH3 CH3 O H C CH3 CH3 OH H OXIDAÇÃO/REDUÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Álcool primário Áldeído Ác. carboxílico KMnO4, Cr2O7, CrO4 KMnO4, Cr2O7, CrO4PCC NaBH4, LiAlH4 LiAlH4 DiBAH Álcool secundário Cetona PCC NaBH4, LiAlH4 Álcoois terciários não sofrem reação de oxidação Redução de Aldeídos e Cetonas: C H O C H OH H 1) NaBH4, etanol 2) H3O+ aldeído álcool primário C R R1 O C R R1 OH H 1) NaBH4, etanol 2) H3O+ cetona álcool secundário LiAlH4 (Hidreto de alumínio e lítio) – redutor muito utilizado também, porém muito mais perigoso ( reage violentamente com a H2O e se decompõe explosivamente acima de 120 °C. 20/02/2018 15 1) NaBH4, etanol 2) H3O+ 1) NaBH4, etanol 2) H3O+ 1) LiAlH4, éter 2) H3O+ 2.2) Redução de Ácidos carboxílicos e Ésteres: C R OH O C R OR1 O ou 1) LiAlH4, éter 2) H3O+ C H OH H NaBH4 reduz ácidos carboxílicos e ésteres muito lentamente. Nestes casos, deve ser utilizado o LiAlH4, que é um redutor mais forte. 1) LiAlH4, éter 2) H3O+ 1) LiAlH4, éter 2) H3O+ Preparação de álcoois a partir de reagentes de Grignard: Formação de um reagente de Grignard: R-X + Mg →→→→ RMgX δδδδ+δδδδ- R = grupos alquila, vinila, arila X = Cl, Br ou I O R OH 1. RMgX, éter 2. H3O + + HOMgX Reação Geral: Mecanismo da Reação: R O- H3O+ R OH Br Mg MgBr H H O + 2. H3O+ 1. éter H H OH álcool primário O δδδδ+ δδδδ−−−− RMgX δδδδ+δδδδ−−−− Br Mg + O H 2. H3O+ 1. éter álcool secundário Dê o produto da reação: O CH3CH2MgBr+ 2. H3O+ 1. éter Prepare por adição de um reagente de Grignard: a) 2-fenilpropan-2-ol Dê o produto da reação: O CH3MgBr+ 2. H3O+ 1. éter 20/02/2018 16 b) 2-pentanol c) 1-metilciclo-hexanol Reações dos álcoois Dado que o grupo hidróxido é um mau grupo abandonador, os álcoois não são reativos nas reações de substituição nucleofilica e eliminação. Base forte Não há reação em nenhum caso Grupo abandonador fraco SN1 SN2 Reações de substituição dos álcoois R OH R+ + HO-X R OH RNu + HO -XNu A situação melhora em condições ácidas. O grupo abandonador transforma-se num grupo neutro. neutro R OH H+ OR H H Nu- Nu R + O H H R+ Nu- Nu R - H2Oneutro Reações de substituição dos álcoois REAÇÕES DOS ÁLCOOIS 1) Conversão de álcool em haleto de alquila: Os álcoois terciários reagem com o HX por um mecanismode SN1 Os álcoois primários e secundários são muito mais resistentes ao ácido. Os álcoois primários e secundários são muito mais resistentes ao ácido. Álcoois 1o e 2o reagem por SN2: REAÇÕES DOS ÁLCOOIS 2) Desidratação de álcoois para formar alcenos: * É normalmente catalisada por ácidos em temperaturas mais altas. * O alceno mais substituído é formado preferencialmente, devido a ordem de estabilidade dos carbocátions. * O carbocátion formado pode sofrer rearranjos em sua estrutura e formar um intermediário mais estável. 20/02/2018 17 Mecanismo da reação de desidratação CH3 C CH CH3 CH3 CH3 O H.. O+ H H H CH3 C CH CH3 CH3 CH3 O+ H H + H2O 1) Formação do álcool protonado. 2) O álcool protonado perde água e se forma um carbocátion secundário. CH3 C CH CH3 CH3 CH3 O+ H H CH3 C CH + CH3 CH3 CH3 + H2O 3) O carbocátion secundário, menos estável reorganiza-se num carbocátion terciário, mais estável. CH3 C CH + CH3 CH3 CH3 CH3 C CH CH3 CH3 CH3 CH3 C + CH CH3 CH3 CH3 δ+δ+δ+δ+δ+δ+δ+δ+ 4) Perda de um próton pelo carbocátion leva à formação do alceno. CH 2 C + C C H 3 C H 3 C H 3H H CH 3 C C C H 3 C H 3 C H 3 CH 2 C CH C H 3 C H 3 C H 3 a b a b produto + estável REGRA DE ZAITSEV H2O 3) Oxidação de álcoois: 3.1) Álcool Primário: Dependendo do oxidante, a oxidação de um álcool primário pode levar a aldeídos ou ácidos carboxílicos. Álcool primário Aldeído Ácido carboxílico PCC KMnO4 PCC =Clorocromato de piridinio RCH2OH PCC RCHORCH2OH KMnO4 RCOOH ou CrO3, H2O ou CrO3, H2O 3.2) Álcool Secundário: A oxidação de um álcool secundário leva a formação de uma cetona. cetona álcool secundário PCC Álcoois terciários não sofrem reação de oxidação. Compostos carbonílicos C O δ- δ+ Oxigênio nucleofílico reage com ácidos e eletrófilos Carbono eletrofílico reage com bases e nucleófilos As ligações duplas carbono-oxigênio são polarizadas devido a alta eletronegatividade do oxigênio em relação ao carbono. Região rica em elétrons Região deficiente em elétrons 20/02/2018 18 Grupo carbonila Alceno sp2 Ligação pipipipi em compostos carbonílicos Estrutura trigonal plana Síntese de aldeídos 1) Oxidação de álcoois primários: Álcool primário AldeídoPCC PCC =Clorocromato de piridinio 2) Alcenos com ao menos um hidrogênio vinílico sofre clivagem oxidativa quando tratado com ozônio. C C CH3 CH3 CH2 H CH3 1. O3 2. Zn, CH3COOH C CH3 CH3 O C CH2 H CH3 O+ 3) Redução de derivados de ácidos carboxílicos C O O CH3 H3C(H2C)10 C O H H3C(H2C)10 1. DIBAH, 2. H3O+ Al(H3C)2HCH2C CH2CH(CH3)2 H DIBAH = Hidreto de isobutilalumínio) Cloreto de acila (RCOCl) ou Éster (RCOOR´) ou Nitrila (RC N) 1. DIBAH, 2. H3O+ aldeído OBS: Ácidos carboxílicos não podem ser reduzidos diretamente a álcoois, primeiro eles precisam ser convertidos em cloretos de acila. RCOOH RCOCl SOCl2 3) Redução de derivados de ácidos carboxílicos 3) Redução de derivados de ácidos carboxílicos OBS: A reação com LiAlH4 leva diretamente ao álcool Síntese de cetonas 1) Oxidação de álcoois secundários. Álcool secundário CetonaPCC PCC =Clorocromato de piridinio 2) Ozonólize de alcenos com ao menos um dos átomos de carbono da dupla dissubstituído. C C CH3 CH3 CH2 H CH3 1. O3 2. Zn, CH3COOH C CH3 CH3 O C CH2 H CH3 O+ 20/02/2018 19 3) As arilcetonas são preparadas por acilação de Friedel- Crafts. 4) Hidratação de alcinos. C O CH2 CH3 C O CH2 CH3Cl + AlCl3 CH2 C CHCH3 HgSO4 H2SO4 CH2CH3 C CH2 OH CH3 CH2C CH3 O A hidratação de alcinos também segue a Regra de Markovnikov 5) Cetonas a partir de dialquilcupratos R2CuLi + R´ C Cl O R´ C R O C Cl O C CH3 O + (CH3)2CuLi Reação de adição nucleofílica em aldeídos e cetonas Alguns nucleófilos: Nucleófilos carregados negativamente: íon hidróxido (OH-) íon hidreto (H-) carbânion (R3C-) íon alcóxido (RO-) íon cianeto (CN-) Nucleófilos neutros: água (H2O) álcool (ROH) amônia (NH3) amina (RNH2) REATIVIDADE DE ALDEÍDOS E CETONAS Aldeídos são geralmente mais reativos que as cetonas � Fatores estéricos A adição nucleofílica para um aldeído é estericamente menos obstruída porque apenas um substituinte relativamente grande está ligado ao carbono do grupo carbonila. C O C C O H H H C H HH C H O C H HH C O Maior impedimento estérico Nu: Nu: C O RR Carbonila mais positiva, aldeído é mais reativo. � Fatores eletrônicos C O HR Carbonila menos positiva, cetona é menos reativa. aldeído cetona Grupo alquila (R) doa densidade eletrônica para o carbono da carbonila Quanto mais positivo o carbono da carbonila, mais reativo o composto frente a um ataque nucleofílico. Hidratação: Adição nucleofílica de água Catálise básica O íon hidróxido é um nucleófilo mais reativo que a água neutra. 20/02/2018 20 Catálise ácida O ácido protona o grupo carbonila, tornando-o mais eletrofílico e mais reativo. Hidratação: Adição nucleofílica de água Adição de HCN – Formação de cianoidrina C O H C H H O C N HCN benzaldeído mandelonitrila 88% (cianohidrina) intermediário tetraédrico C H HO CN mandelonitrila 88% HCNC O H benzaldeído + - C N C H O CN- - C N A adição de uma pequena quantidade de base gera –CN, que torna a reação mais rápida É um importante método para transformar aldeídos e cetonas em diferentes grupos funcionais. C O H benzaldeído HCN CHCN OH mandelonitrila H3O + , ∆ 1. LiAlH4, THF 2. H2O CHCOOH OH CHCH2NH2 OH 2-amino-1-feniletanol ácido mandélico 90% Adição de HCN – Formação de cianoidrina O C composto carbonílico intermediário tetraédrido álcool adição nucleofílica R-+MgX OH C R H3O+ OHMgX+ O C R MgX Adição de reagente de Grignard Formação de álcooisFormação de álcoois OBS: A cadeia carbônica do álcool obtido é diferente da cadeia do composto carbonilado inicial Exemplos da adição de reagente de Grignard: O carbono alfa é o primeiro carbono que se liga a um grupo funcional. Por extensão, o segundo é o carbono de carbono beta, e assim por diante. Esta nomenclatura também pode ser aplicado aos átomos de hidrogénio ligados a carbonos. A hidrogénio ligados a um carbono alfa é chamado de alfa-hidrogênio (α-hidrogênio), um hidrogênio no β-carbono é um beta- hidrogênio, e assim por diante. CH3 CH2 CH2 C O H Características químicas dos compostos carbonilados CH3 C C C O H H HH H carbono αααα hidrogênios αααα 20/02/2018 21 Os hidrogênios α-carbonílicos são chamados também de hidrogênios ácidos CH3 C C C O H H HH H hidrogênios ácidos Isso pode facilmente ser explicado pela estabilização de ressonância do produto carbânion, A acidez dos hidrogênios αααα-carbonílicos Na presença de uma fonte de prótons, o produto pode voltar para o início ou cetona aldeído ou pode formar um novo produto, o enol. Tautomerismo ceto-enólico A forma ceto (que pode ser tanto uma cetona ou um aldeído) é geralmente fortemente favorecido nesta reação. A reação de equilíbrio entre a cetona ou aldeído e a forma enol é comumente chamado de tautomerismo ceto-enólico. Tautômeros são isômeros que diferem entre si apenas por: (1) posição de um átomo de H único, e (2) movimento de paresde elétrons. Mecanismo da condensação aldólica 1) O próton ácido de um aldeído é captado por uma base 2) O carbânion formado ataca outra molécula de aldeído (que tem uma carga positiva parcial devido à eletronegatividade do átomo de oxigênio). 3) O oxigênio que agora está negativo pode então abstrair um próton para formar o produto aldol C C O H H H H -OH C C- O H H H C CH3 O H C C O H H H C CH3 O- H H2O C C O H H H C CH3 OH H enolato aldol O produto da adição aldólica de um aldeído é um aldeído ββββ-hidroxilado. C C O H H H H -OH C C O H H H C CH3 OH H aldol aldol Por aquecimento, estes compostos desidratam, dando origem a uma ligação dupla carbono-carbono conjugada com o aldeído. A desidratação ocorre sempre na direcção em que se formam ligações conjugadas C=C-C=O. C C O H H H C CH3 OH H aquecimento C C O H H C CH3 H Reações dos ácidos carboxílicos e derivados Todos os ácidos carboxílicos e derivados reagem pelo mesmo mecanismo: adição nucleofílica - eliminação Se o nucleófilo for neutro… Se o nucleófilo for carregado negativamente… 20/02/2018 22 O intermediário tetraédrico elimina a base mais fraca. Porque? Porque bons grupos abandonadores são bases fracas. Para ocorrer a adição nucleofílica - eliminação o grupo acila deve ter um bom grupo abandonador ou um grupo que possa ser convertido em um bom grupo abandonador. Reatividade dos derivados de ácido carboxílico Grupos abandonadores -NH2 -OR O- C R´ O -Cl Base mais fraca Melhor nucleofugo Como regra geral, o menos reativo dos derivados acilas podem ser sintetizados pelos mais reativos derivados. Aldeídos e cetonas não podem reagir por este mecanismo porque não têm bons grupos abandonadores. Estas reações raramente ocorrem Íon hidreto Íon alcaneto Aldeídos e cetonas sofrem adição na carbonila e não adição-eliminação. Reações gerais dos ácidos carboxílicos Reações de substituição nucleofílica do grupamento acila de ácidos carboxílicos. 20/02/2018 23 A protonação do oxigênio da carbonila ativa o ácido carboxílico ataque nucleofílico por álcool, rendendo um intermediário tetraédrico. A transferência de um próton de um átomo de oxigênio para outro dá origem a um segundo intermediário tetraédrico e converte o grupo OH em um bom grupo de saída. ESTERIFICAÇÃO DE FISCHER ESTERIFICAÇÃO DE FISCHER O excesso de água forçará o equilíbrio para a direita. Esterificação / Hidrólise ácida A hidrólise de ésteres pode ser tanto ácida como básica. Obs: Não existe espécie carregada negativamente na reação Porque???? Mecanismo para hidrólise de ésteres catalisada por ácido Mecanismo para hidrólise de ésteres catalisada por base O mecanismo é reversível até que o álcool seja formado. A protonação do alcóxido formado torna a reação irreversível. SAPONIFICAÇÃO Saponificação de gorduras 20/02/2018 24 Algumas reações de substituição nucleofílica de cloretos de ácidos. CH CH3 CH3 C O Cl + 2 NH3 CH CH3 CH3 C O NH2 + NH4 + Cl_ Reações gerais de derivados do ácido carboxílico Mecanismo da condensação de Claisen Condensação de ésteres: Condensação de Claisen X Condensação aldólica Formação da ligação pipipipi pela expulsão do RO- Protonação do O- 20/02/2018 25 Preveja o produto da condensação de Claisen dos seguintes ésteres: C O O CH2 CH3CH2 CH CH3 CH3 O O CH3 1) -OCH2CH3 2) H3O+ 1) -OCH2CH3 2) H3O+
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