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Estágio Impulsivo Emocional Primeiro ano de vida, marcado por dois momentos: Impulsividade (primeiros três meses) Emocional (dos três aos doze meses) A criança está voltada predominantemente para a construção do eu Preponderância afetiva, centrípeta, de acúmulo de energia. O primeiro momento é marcado por impulsividade motora pura. A atividade da criança está voltada para as sensações internas – intero e propioceptivas. Absoluta dependência do meio que o envolve, caracterizada por simbiose fisiológica e simbiose afetiva. Estado de indiferenciação entre o eu e o outro. A criança inicia sua vida imersa no mundo social que a rodeia, recebendo dele o significado e as respostas a suas necessidades. Estado de indivisão entre aquilo que deriva do exterior e o que surge do próprio sujeito. O meio humano será o mediador entre o fator fisiológico e o fator social. Os movimento impulsivos transformam-se em meios de expressão e formas de comunicação mais elaborada. Com a evolução motora, a fase Impulsiva vai dando lugar à Emocional. A ausência de instrumentais cognitivos faz a emoção ser instrumento de comunicação e sobrevivência. A fase emocional é marcada por intensas trocas entre a criança e seu meio, essencialmente afetiva, com importante papel da função tônica. As atividades circulares permitem à criança conhecer cada vez mais a si própria e aos objetos, descobrindo conexões entre seus atos e os respectivos efeitos. A atividade circular evolui promovendo avanços no esboço do aspecto cognitivo e na constituição da linguagem. A interação criança-meio externo construirá um campo de comunicação recíproca: O adulto responde às manifestações e reações do bebê, passando a compreendê-lo e a assisti-lo cada vez mais adequadamente, construindo com ele um repertório de significados comuns.
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