Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciência e Tecnologia Relatório de aulas práticas de Laboratório em Química Aplicada Aluno: Brendel Freitas Duarte POTENCIOMETRIA Caraúbas 2016 OBJETIVOS: Aprimorar experimentalmente os conhecimentos teóricos da sala de aula, colocando em prática no Laboratório; Desenvolver uma titulação potenciômetro com os reagentes em questões para localizar o ponto de equivalência e os valores de PH; Representar graficamente a primeira e a segunda derivada, a partir dos resultados obtidos experimentalmente. INTRODUÇÃO: Quando um metal é imerso numa solução que contém os seus próprios íons estabelece-se um potencial de eletrodo. O processo de se utilizar uma única medida do potencial de eletrodo para determinar a concentração de uma espécie iônica em solução designa-se como potenciometria direta. O eletrodo cujo potencial é dependente da concentração do íon a ser determinado é chamado de eletrodo indicador, e quando, o íon a ser determinado é diretamente envolvido na reação de eletrodo, diz-se que estamos tratando de um eletrodo de primeira espécie. Para evitar os problemas a respeito da potenciometria direta, a atenção tem sido voltada para a titulação potenciométrica como método analítico. Conforme o nome indica, trata-se de um processo de titulação no qual as medidas potenciométricas são conduzidas, a fim de se determinar o ponto final. Neste processo são envolvidas mudanças de potencial do eletrodo, em vez de valores exatos do potencial de eletrodo com uma dada solução. O objetivo de uma medição potenciométrica é obter informações sobre a composição de uma solução mediante ao potencial que aparece entre dois eletrodos. A medição do potencial se determina mediante condições reversíveis, de forma termodinâmica, e isto implica que deve deixar o tempo suficiente para alcançar o equilíbrio, extraindo a mínima quantidade de intensidade, para não influenciar sobre o equilíbrio que se estabelece entre a membrana e a solução da amostra. Para obter medições analíticas válidas em potenciômetro, um dos eletrodos deverá ser de potencial constante e não pode haver mudanças entre um e outro experimento. O eletrodo que satisfaz esta condição é o eletrodo de referência. Em razão da estabilidade do eletrodo de referência, qualquer mudança no potencial do sistema será ocasionada pela contribuição do outro eletrodo, chamado eletrodo indicador ou de trabalho. O potencial registrado é na realidade a soma de todos os potenciais individuais, com seu sinal correspondente, produzido pelos eletrodos indicador e referência. MATERIAL E MÉTODOS: Agitador Magnético; Água destilada; Álcool Etílico; Amostra de ácido acetilsalicílico (comprimido); Balança analítica; Becker; Bureta de 50ml; Funil; Pêra; pHmetro; Pipeta; Pistilo; Solução de NaOH (0,1mol/L); Suporte universal. Pese a amostra (comprimido). 0,1516 g Coloque o comprimido em um gral e triture-o com o auxílio de um pistilo. Adicione 150 mL de água destilada e uma barra de agitação magnética. Transfira para um becker e adicione 50 mL de etanol e agite para dissolver. Lave o eletrodo e coloque-o imerso na solução a ser titulada. Coloque 40 mL de solução padrão de NaOH 0,1 mol/L em uma bureta de 50 mL. Proceda a titulação, titulando de 0,5 mol em 0,5 mol para localizar o ponto de equivalência (P.E), anote os valores de pH. Tabelar os resultados. Comprimido = 100 mg cada RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dados Experimentais e valores necessários para a representação gráfica da primeira e segunda derivada. Dados iniciais Primeira Derivada Segunda Derivada VNaOH (mL) pH ∆pH ∆V Vm ∆pH/∆V ∆(∆pH/∆V) ∆(∆pH/∆V)/ ∆V Vmédio 0,0 3,14 0,12 0,5 0,25 0,24 0,06 0,012 0.5 0.5 3,53 0,15 0,5 0,75 0,3 0 0 1,0 1,0 3,68 0,15 0,5 1,25 0,3 -0,04 -0,08 1,5 1,5 3,83 0,13 0,5 1,75 0,26 0,02 0,04 2,0 2,0 3,96 0,14 0,5 2,25 0,28 -0,02 -0,04 2,5 2,5 4,10 0,13 0,5 2,75 0,26 0,02 0,04 3,0 3,0 4,23 0,14 0,5 3,25 0,28 0 0 3,5 3,5 4,37 0,14 0,5 3,75 0,28 0,02 0,04 4,0 4,0 4,51 0,15 0,5 4,25 0,3 0,06 0,12 4,5 4,5 4,66 0,18 0,5 4,75 0,36 0,22 0,44 5,0 5,0 4,84 0,29 0,5 5,25 0,58 0,46 0,92 5,5 5,5 5,13 0,52 0,5 5,75 1,04 0,5 1 6,0 6,0 5,65 0,77 0,5 6,25 1,54 70,06 140,12 6,5 6,5 6,42 3,58 0,5 6,75 71,6 -70,12 -140,12 7,0 7,0 10,0 0,74 0,5 7,25 1,48 -1,08 -2,16 7,5 7,5 10,74 0,2 0,5 7,75 0,4 -0,02 -0,04 8,0 8,0 10,97 0,19 0,5 8,25 0,38 -0,12 -0,24 8,5 8,5 11,16 0,13 0,5 8,75 0,26 -0,06 -0,12 9,0 9,0 11,29 0,1 0,5 9,25 0,2 -0,06 -0,12 9,5 9,5 11,39 0,07 0,5 9,75 0,14 10,0 11,46 Curva da Primeira Derivada da titulação potenciométrica. Ponto de viragem entre 6 e 8. Curva da Primeira Derivada da titulação potenciométrica. Ponto de viragem entre 6 e 8. CONCLUSÃO: Nesta aula desenvolvemos os processos e métodos para a realização de uma potenciometria ou também conhecida como titulação potenciométrica. A titulação potenciométrica é um processo que requer muita cautela e tempo quando está titulando uma solução, pois qualquer erro pode levar a perda total do experimento, tendo que repetir todo o processo novamente. A cada 0,5 mol de NaOH (solução padrão) adicionado foi verificado um pH diferente, e depois de anotado, foi calculado a primeira e segunda derivada e com esses dados foram feitos gráficos. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: Rocha, Maria Veladez Ponte. Apostila do Laboratório de Química Aplicada à Engenharia.
Compartilhar