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PESQUISA CIENTÍFICA MODERNA: organizada em 5 capítulos (Sistema 1 a 5): 1. Introdução; 2. Revisão de Literatura; 3. Metodologia; 4. Análise e discussão de dados; 5. Conclusão; EPISTEMOLOGIA (estudo do conhecimento): investigação metacientífica. CORRENTES: Objetivismo (apriorismo) – Subjetivismo (empirismo) – Construtivismo (interacionismo). PERSPECTIVAS TEÓRICAS – derivam da epistemologias Positivismo: explicações sobre questões práticas do cotidiano Interpretativismo: explicações dos problemas científicos Investigação-crítica: critica “falsa consciência” Materialismo: história = processo de criação e recriação contínuas das necessidades humanas; Fenomenologia: experiência das pessoas na vivência da realidade social; devem falar por si # a partir da escolha da epistemologia e da perspectiva teórica, se elegerá a metodologia de pesquisa! CONTEXTOS Pesquisa básica – desenvolve princípios universais Pesquisa aplicada – entendimentos de problemas específicos. REALIDADES: Objetiva: quando descrevemos as condições de existência dos objetos em estudo. Subjetiva: quando descrevemos as crenças, as suposições, os comportamentos das pessoas ou coisas. ENFOQUES – métodos de pesquisa Quantitativo: mensurar as variáveis (estatístias). Planejamento da pesquisa feita no início. “conhecer” Qualitativo: serve para entender o comportamento em um determinado ambiente. “descobrir” Misto: junção dos enfoques anteriores. Potencializa o conhecimento. TIPOS DE ESTUDO - O nível de maturação e desenvolvimento conceitual do conhecimento científico deverá ser estabelecido a partir dos tipos de estudos: Exploratório: familiarizar com fenômenos relativamente desconhecidos. Serve para examinar um problema de pesquisa pouco ou ainda não estudado. A característica principal é a de exploração de variáveis contidas na pergunta de pesquisa, os estudos exploratórios não possuem hipóteses. Descritivo: relatar situações apontado como se manifestam determinados fenômenos. Correlacional: medir o grau de relação entre variaveis Explicativo (relação causal): identificar fatores que determinam/contribuem fenômenos. INTRODUÇÃO Elementos ESTRUTURNTES: PROBLEMA, PERGUNTA, HIPÓTESE, OBJETIVOS (Geral e Específicos), JUSTIFICATIVA e Tema de Pesquisa. Descrição do PROBLEMA: a definição do fenômeno que intencionamos estudar. Pensamento racional (pesquisa bibliográfica, idéias por meio de discussões, examinar projeto anterior) Pensamento criativo (brainstorming, swot, árvore de relevância) REDAÇÃO DO PROBLEMA - critérios: Estímulo ao leitor (sentença de abertura estimulante); Uso de citações. (evite); Uso da linguagem (evite banalidades); Uso de dados mensuráveis (conforma argumento); Clareza dos elementos estruturantes (clareza do problema); Justificativa do tema de pesquisa (razão da importância) Elaboração da PERGUNTA: tem por objetivo apontar as variáveis. A pergunta de pesquisa será a mediadora entre a forma de pensamento já estabelecida com o que precisa ser descoberto. Elaboração da HIPÓTESE: Enunciado conjectural (proposições entre duas ou mais variáveis). Resposta provisória à pergunta de pesquisa. Nem toda pesquisa possui hipótese CLASSIFICAÇÃO: hipótese de pesquisa hipótese nula (nega a hipótese de pesquisa) hipótese alternativa hipótese estatística. TESTES EMPÍRICOS: servirão para corroborar ou refutar a hipótese de pesquisa. Evidências Empíricas: dados do mundo real que confirmam os conceitos contidos em uma teoria. Falseabilidade: consiste na verificação de maneira empírica, se a teoria realmente responde ou explica o comportamento do fenômeno estudado. VARIÁVEIS: identificadas na pergunta e definidas na hipótese. Variáveis nominais (categóricas, variável qualitativa). Variáveis numéricas: (variável quantitativa) discretas (números inteiros) contínua (números fracionários) DELIMITAÇÃO DE VARIÁVEIS: demarcação dos termos com seu devido esclarecimento e significado Elaboração dos OBJETIVOS: indica o que pretendemos com a pesquisa. Operacionalização das variáveis da investigação cientifica. Geral e Específicos Frase iniciada com verbo no infinitivo e que denotem clareza: identificar, avaliar, descrever... JUSTIFICATIVA: representa o porquê do estudo a ser realizado (responde perguntas e explica benefícios) TEMA DE PESQUISA: deve ser elaborado após a construção dos elementos estruturantes, e consiste em uma sentença afirmativa que determina o assunto que será abordado no processo investigativo REVISÃO DE LITERATURA (consulta de bibliografia – desenvolvida a partir das perguntas) Diferente para os enfoques: qualitativo (não segue sequência unidimensional, adotar pouco volume de textos, pois será mais trabalhado no capítulo destinado à análise e discussão) e quantitativo (elaborada a partir da criação da pergunta/hipótese, objetivos e metas). Variável transformada em palavras-chave. Deve conter três componentes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Fontes: primárias, secundárias (utilizadas na pesquisa científica) e terciárias (indicativas das 2 outras) Teoria: conjunto de conceitos (constructos), definições e proposições que estão relacionados e que apresentam uma visão sistemática de fenômenos com a especificação das relações entre as variáveis, sempre com o objetivo de explicar e prever os fenômenos. Quesitos para escolha: categoria; capacidade de descrição, explicação e predição; consistência lógica; perspectiva; frutificação (heurística) e parcimônia. O texto científico pertence ao gênero “não literário”, pois adota normas que conferem a validade intersubjetiva e a compreensão clara dos conteúdos compartilhados entre pesquisadores ou profissionais da área de interesse. METODOLOGIA Desenhos de pesquisa (metodologia/estrutura): operacionalizar as variáveis a partir dos objetivos Desenho quantitativo: coleta de dados baseado em números e estatísticas Pesquisa de levantamento (tendências, atitudes, opiniões – permite criação de categorias) Características: deverá ser elaborada na forma de perguntas diretas à população; serão realizadas as entrevistas usuais: pessoal, correspondência, telefone e internet; Pesquisa experimental (segue padrão: participantes, materiais, procedimentos e medidas) Desenho qualitativo: coleta de dados direto no contexto em que os atores vivem/ análise do comportamento humano em diferentes contextos. Pesquisa bibliográfica (base em material já publicado/material impresso ou internet) Pesquisa documental (base em artefatos passados ou históricos) Pesquisa-ação (problemas relacionados às organizações e que afetam comunidades) Etnografia (análise e definição das características e propriedades de culturas específicas) Estudo de caso (esclarecer sobre um ou poucos componentes de pesquisa (variáveis) Amostra: Para estudo de populações ou de certos fenômenos que ensejam quantidades físicas. Após a definição da amostra, será aplicado o instrumento de coleta de dados piloto (ICD piloto), a fim de que sejam corrigidas e ajustadas as perguntas de pesquisa ou testes destinados à amostra selecionada. A amostra populacional mais conhecida é o método de probabilidade aleatória e, no caso de pesquisar pessoas, há a obrigatoriedade de aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Coleta de dados primários: Os instrumentos de coleta de dados (ICD) devem ser elaborados com base nas variáveis contidas na pergunta e/ou hipótese de pesquisa. Nos desenhos quantitativos, normalmente utilizamos como ICD o questionário ou instrumentos para a coleta de informações. Na pesquisa qualitativa, é adotado observação, grupos focais, entrevista, análise de documentos e de materiais audiovisuais, entre outros. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS Os DADOS DE PESQUISA são classificados em CATEGÓRICOS (qualitativos), que são subdivididos em escala nominal e hierarquia nos dados ordinais ou escala categórica; QUANTIFICÁVEIS (quantitativos), que serão mensurados em dois tiposde escalas: escala intervalar e escala de razão Uma ESCALA DE ATITUDES fornece elementos para entendermos o comportamento das pessoas frente a situações diversas do cotidiano. As escalas mais utilizadas são a escala de Likert (os sujeitos de pesquisa respondem se concordam ou não com as afirmações e informam o grau de concordância ou discordância com cada item) e a escala de Guttman (consiste em um método de escalas acumulativas que define com maior precisão a área neutra de uma escala de atitude). NOS DESENHOS QUANTITATIVOS, a análise de dados será realizada a partir de uma planilha de codificação de dados. Podemos adotar a estatística descritiva ou inferencial. A ESTATÍSTICA DESCRITIVA realiza o resumo dos dados de pesquisa e permite ainda a elaboração de relatórios com informações sobre amostras e populações. - A distribuição de frequência servirá para fazermos as comparações numéricas e criarmos gráficos de diversos formatos, dependendo da finalidade necessitada. A partir de tabelas de análises de frequência, podemos criar gráficos, tais como histograma, barra, setor, polígono de frequência, linha, área, rede, dispersão, rosca, radar e outros. - As medidas de tendência central são elaboradas a partir de tabelas de frequência e representam o centro dos dados de pesquisa (média, mediana e moda). - As medidas de variabilidade se referem à variação de um conjunto de dados em torno da média aritmética e permitem identificar até que ponto os resultados se concentram ao redor da tendência central de um determinado conjunto de dados, e são a variância e o desvio padrão. PARA OS DESENHOS QUALITATIVOS selecionamos o método de análise de conteúdo, que permite a análise de textos e de informações de documentos, planilhas estatísticas, transcrição de falas, observação de vídeos, entre outros. *classificação / rotulagem Estratégias de análise de dados: triangulação, complementaridade, desenvolvimento, iniciação e expansão. CONCLUSÃO: Após a redação do relatório de pesquisa, em que se encontra todo o processo de análise e discussão dos dados, elaboraremos o capítulo denominado de “Conclusão”. O propósito sempre será refletir sobre o estágio final da investigação científica, e representa a síntese interpretativa dos principais argumentos edificados no processo de revisão de literatura, na análise e na discussão dos dados Nesta parte da pesquisa, recapitulamos os elementos estruturantes da investigação, ou seja, a pergunta de pesquisa, a hipótese e os objetivos. A conclusão da pesquisa não consiste apenas em repetir os principais achados (conclusões parciais) elaborados no processo empírico investigativo e de análise e discussão dos dados, mas realizar a dinâmica de verificação e confrontação com as propostas contidas nos seus elementos de estrutura.
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