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Apanhadão Educação Inclusiva Discursivas

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA – DISCURSIVAS 
 
A educação inclusiva é um movimento mundial que busca, 
prioritariamente, garantir o direito de acesso, permanência e 
aprendizagem a todas as pessoas na escola, independentemente de sua 
condição social e cultural, assim como de suas características étnicas e 
orgânicas, de gênero e de opção afetiva, pois todas compõem a 
diversidade humana. Documentos nacionais e internacionais, bem como 
movimentos sociais de diversas categorias impulsionam a ampla 
divulgação desses direitos nos meios acadêmico e midiático. A 
consequência inicial dessa ação é o aumento significativo do número de 
alunos com deficiência, matriculados nas escolas, com sua contínua 
evasão da escola especial, que funcionava como substitutiva à escola 
regular. Embora ao alunos com deficiência visivelmente elevem a 
demanda de alunos excluídos da escola, a educação inclusiva não 
pode ser entendida como um movimento que vise somente atender aos 
alunos deficientes na escola regular, mas sim como a possibilidade de 
garantir a todos o acesso ao ensino formal, incluindo-se os alunos que 
não têm acesso à instituição escolar, por terem características ou 
condição social entendida como não ideias pela sociedade. Diante do 
texto apresentado, conceitue rede de apoio. A Rede de Apoio deve ser 
oferecida pelo Estado, mas uma vez não fornecido pelo governo, esse 
serviço é prestado por instituições não governamentais que atuam 
substituindo um dever que é do Estado, mantendo crianças com 
deficiência em atendimento exclusivo nas instituições de educação não 
formal. A Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e 
educação, que tenham como propósito a união de esforços e recursos 
relacionados a inclusão escolar”. Para um adequado desenvolvimento 
do trabalho em rede, é necessário que haja princípios e objetivos 
explicitados, assim, é imperativo que todos os envolvidos tenham plena 
consciência de suas funções e possibilidades dentro da rede. Constam 
dos princípios que norteiam a Rede de Apoio a intenção de uma prática 
que abarque o atendimento a diversidade, funcionando engrenada no 
oferecimento de serviços de saúde, educação e assistência social, em 
busca de caminhos inclusivos. A rede funciona, de modo intersetorial e 
interdisciplinar. 
 
 
A escolarização de alunos com deficiência na rede regular de ensino é 
um fato e o Ensino Colaborativo apresenta-se como uma sugestão de 
modelo de atuação muito próspero, que pode contribuir com o processo 
de escolarização de alunos com deficiência e com a formação dos 
professores desses alunos, uma vez que utiliza os diversos saberes em um 
trabalho de rede. Mendes (2006) diferencia dois modelos de ensino em 
colaboração, a Consultoria Colaborativa e o Ensino Colaborativo. 
Disserte sobre cada um deles. 
A Consultoria Colaborativa diz respeito ao trabalho de suporte de 
profissionais à escola, ou seja, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes 
sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que prestam seus 
serviços de orientação para melhorar as condições de ensino na escola. 
Essas parcerias são de suma importância para que o aluno, a 
comunidade escolar e a família sintam‑se seguros. 
O Ensino Colaborativo é uma situação na qual duas professoras 
trabalham em colaboração: a professora de ensino regular, responsável 
pela sala de aula, e a professora especialista. 
 
 
A expansão industrial atrelado a oferta de mão de obra para atuar no 
mercado, resultou no aumento considerável de produtos industrializados 
que precisavam ser vendidos ao mercado consumidor e, para isso, houve 
o incentivo ao consumo. Esta situação atrelada aos processos de 
globalização manifestos pelo modelo capitalista acentuam as 
desigualdades sociais e evidenciam os processos de homogeneização. 
Faça uma relação entre mecanismos capitalistas e a busca por uma 
sociedade homogênea. Para fazer parte de um grupo, é necessário usar 
as mesmas roupas (sempre de marcas caras e famosas), ter o melhor 
carro, etc. Sendo assim, a pessoa passa a ser respeitada e valorizada por 
aquilo que tem (coisas materiais) e não pelo que é (seu caráter, valores 
e princípios). Por conta disso, quem foge do padrão estabelecido pela 
sociedade, acaba sendo excluído e sofre preconceito. Por sua vez, o 
Estado garante, através de suas leis, que todos sejam tratados da mesma 
forma praticando, assim, a inclusão. 
 
 
A inclusão escolar é prevista pela Lei de Diretrizes e Bases e pela 
Constituição Federal. Esse foi um fato histórico, conquistado após muitos 
anos de questionamentos sobre o tema. Destaque os 3 aspectos 
principais da LDB. Educandos com necessidades especiais são aqueles 
que possuem necessidades incomuns e, portanto, diferentes das dos 
outros no que diz respeito às aprendizagens curriculares compatíveis com 
suas idades. Em razão dessa particularidade, esses alunos precisam de 
recursos pedagógicos e metodológicos próprios. • Entende-se por 
educação especial, para os efeitos dessa lei, a modalidade de 
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de 
ensino, para educandos com necessidades especiais. • Professores com 
especialização adequada, em nível médio ou superior, para 
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular 
capacitados para integração desses educandos nas classes comuns. 
 
 
 
A linguagem corresponde a um conjunto de símbolos e instrumentos 
utilizados pelo sujeito para comunicar sentimentos, pensamentos e 
ideias. É uma função de representação do pensamento e pode ser 
expressa por meio de gestos, olhares, mímicas e pele fala. Em outras 
palavras, a fala é uma das formas de linguagem utilizadas pelo homem. 
Estudos têm demonstrado que há muitos problemas ocasionados por 
dificuldades de linguagem, dentre eles destacamos a dislalia. Descreva 
quais são as características desse distúrbio de linguagem. A palavra 
define um distúrbio da fala caracterizado pela dificuldade de articular as 
palavras. Consiste na má pronúncia das palavras, por omissão, 
substituição, distorção ou acréscimo de sons. Dislalia é o nome dado para 
as trocas de sons na fala ou para as alterações, dificuldades e/ou 
modificações na produção desses fonemas. Tal distúrbio pode 
caracterizar‑se por distorções, trocas e omissões e pode estar associado 
a outras alterações, como deglutição atípica, respiração oral e distúrbios 
de aprendizagem. O diagnóstico pode ser feito durante a Educação 
Infantil. Alguns sinais: • dispersão; • fraco desenvolvimento da atenção; 
• atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; • dificuldade em 
aprender rimas e canções; • fraco desenvolvimento da coordenação 
motora; • dificuldade com quebra‑cabeça; • falta de interesse por livros 
impressos. 
 
 
 
A partir das décadas de 1960 e 1970 há um movimento de retirar as 
pessoas com deficiência das instituições, já que a possibilidade de terem 
o convício social com seus pares tornava-se restrito. Estamos nos 
referindo ao modelo de Integração. Disserte sobre este modelo da 
Educação Especial, também chamado de Paradigma de Serviços. No 
Paradigma de Serviços, as pessoas com deficiência precisavam ser 
preparadas, para que depois pudesse ser garantido o acesso ao convívio 
na comunidade. Esse princípio tem o pressuposto de mudar a situação 
deficitária da pessoa com deficiência. O problema estaria centrado no 
sujeito, e a sociedade não necessitava nem tinha a possibilidade de 
modificar‑se para que essa pessoa pudesse ser integrada a ela. A pessoa 
com deficiência precisaria adaptar‑se à sociedade. O Paradigma de 
Serviço defende a integração progressiva das pessoascom deficiência 
na vida em comunidade, junto às pessoas consideradas normais, mas, 
para que isso ocorresse, era necessário um trabalho conjunto entre as 
instâncias administrativas que regulam o sistema regular e o sistema de 
ensino da Educação Especial. Enfim, esse paradigma defende que se 
deve mudar a situação do deficiente para somente depois inseri-lo na 
sociedade. Sendo assim o ensino regular pouco se preparava para 
atender os deficientes, pois os deficientes tinham que se ajustar para 
poderem ter o acesso ao ensino regular. 
 
 
As escolas de todo o país enfrentam um antigo desafio: Incluir no 
cotidiano escolar todos os alunos, com suas semelhanças e diferenças, 
possibilitando o desenvolvimento integral dos sujeitos. Contudo sabemos 
que é difícil efetivar tal intento, tanto para os professores quanto para a 
instituição escolar, pois faltam recursos de todo o tipo: Formação 
adequadas aos docentes, material pedagógico que atenda às 
necessidades de alunos e professores, infraestrutura material no espaço 
escolar, equipe multiprofissional e apoio de entidades para a construção 
de um fazer pedagógico de qualidade. Quem sugeriu e documentou a 
inclusão? Em que época isso ocorreu? Qual foi o embasamento teórico 
utilizado? 
A inclusão escolar foi sugerida pela Unesco em 1968, mas só se 
concretizou em 1986, nos EUA, quando crianças com deficiências leves 
e moderadas foram inseridas nas classes regulares comuns. 
Os movimentos internacionais a favor da inclusão são: • Conferência 
Mundial sobre Educação para Todos de 1990; • Declaração de Nova 
Délhi de1993; • Declaração de Salamanca de 1994. 
A Declaração de Salamanca regulamenta o direito das pessoas com 
necessidades educacionais especiais de terem acesso à escola regular 
de ensino. A Linha de Ação almeja a definição da política e a inspiração 
da ação de governos, organizações não governamentais e outras 
instituições na implementação de princípios, políticas e práticas em 
educação especial. 
No Brasil, a inclusão escolar é prevista pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), 
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e pela Constituição Federal. Esse foi 
um fato histórico, conquistado após muitos anos de questionamentos 
sobre o tema. A lei é um instrumento importante para garantir a inclusão, 
visto que delineia a educação brasileira e apresenta um capítulo 
especialmente dedicado à educação especial. 
 
 
Alguns deficientes físicos, por conta de sua condição biológica, 
apresentam dificuldades na comunicação. Para eles, podemos utilizar a 
comunicação alternativa ou a comunicação aumentativa. Qual a 
diferença entre eles? 
Na comunicação aumentativa, utilizamos um meio de comunicação 
para compensar as falhas da fala, contudo o sujeito não deixa de utilizar 
a linguagem oral. Já na comunicação alternativa há a substituição da 
fala por outro tipo de comunicação, uma vez que a pessoa sente muitas 
dificuldades com a oralização. 
Na comunicação alternativa utilizam‑se pranchas ou cartões de 
comunicação. Nesses materiais são colocados símbolos gráficos que 
representam mensagens. O vocabulário deve ser escolhido conforme as 
necessidades dos sujeitos. 
 
 
Descreva sobre os seguintes conceitos: rede de apoio e ensino 
colaborativo. 
A Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e 
educação, que tenham como propósito a união de esforços e recursos 
relacionados à inclusão escolar” Entre as funções estão: auxiliar as 
escolas, as unidades de reabilitação e saúde; trabalhar com a formação 
de profissionais que possam apoiar a educação inclusiva; ajudar a 
comunidade na identificação e na utilização de recursos; Funciona 
intersetorialmente e interdisciplinarmente. Compete às equipes da Rede 
levantar as necessidades específicas das escolas, elaborar programas 
para orientá-las, acompanhar famílias e professores, fazer um 
levantamento de recursos oferecidos pela comunidade e articulá-los. 
O Ensino Colaborativo é uma situação na qual duas professoras 
trabalham em colaboração: a professora de ensino regular, responsável 
pela sala de aula, e a professora especialista. 
 
Hoje, apesar das desigualdades presentes na sociedade, há 
determinações legais que no plano teórico asseguram condições de 
acesso aos direitos e garantias fundamentais igualitárias a todos, 
independentemente de condições adversas como deficiências, 
diferenças sociais, dentre outras. Desta forma, porque as determinações 
legais são difíceis de serem implementadas, ou seja, por que apesar de 
todas as legislações que asseguram os direitos sociais, quase sempre 
suas determinações não são colocadas em pratica? Essa situação pode 
nos indicar que a mudança de atitude diante da aceitação das 
diferenças e do diferente não está relacionada apenas com o 
estabelecimento de leis e declarações que possibilitem a seguridade de 
direitos sociais, uma vez que aceitar os diferentes respeitando suas 
escolhas, limitações e possibilidades requer uma mudança de postura e 
de atitude que não se faz por meio de imposições legais. As 
determinações legais, porém, mostram caminhos para uma possível 
mudança de atitude das pessoas que fazem parte de uma determinada 
sociedade, porque garantem direitos que são e devem obrigatoriamente 
e compulsoriamente colocados em prática. Mesmo com a imposição 
legal, a realidade, muitas vezes, denota seu descumprimento, o que 
indica que ainda estamos em processo de modificação, visando o 
cumprimento das novas determinações. 
 
 
Matricular pessoas com necessidades educacionais especiais na escola 
regular requer uma serie de ajustes, dentre eles, podemos destacar o 
atendimento de suporte pedagógico. Este suporte pode desenvolver suas 
atividades para complementar, suplementar ou substituir a escola 
regular. Explique o significado de cada um deles. A Educação Especial 
deixa de ser praticada como um sistema autossuficiente que não se 
comunica e não trabalha de forma conjunta com a escola regular para 
atuar de forma cooperativa. O aprendizado é responsabilidade da 
escola regular, contudo os serviços especializados da Educação Especial 
devem organizar‑se para assegurar conhecimentos e habilidades 
imprescindíveis aos alunos com necessidades educacionais. 
Para os alunos com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual ou 
múltipla), os serviços da Educação Especial desenvolverão atividades e 
estratégias curriculares que visam complementar as aprendizagens 
adquiridas na escola regular. Aos superdotados, o atendimento 
especializado garantirá um conhecimento suplementar ao que é 
desenvolvido nas escolas regulares, e àqueles que não têm condições 
de se beneficiarem e aprenderem nas escolas regulares, deve‑se 
oferecer um serviço substitutivo à educação regular. 
Os suportes pedagógicos especializados podem ser: 
• Sala de recursos: o aluno frequenta essa sala no contraturno. Os 
professores devem ser habilitados ou pós‑graduados na área de 
Educação Especial. 
• Professor itinerante: é o docente especializado que vai às escolas 
regulares em que o aluno com deficiência está matriculado e auxilia o 
professor da sala regular. 
• Atendimento hospitalar: destinado aos alunos com necessidades 
educacionais especiais que ficam um longo período internados em 
hospitais. 
• Atendimento domiciliar: ao com necessidade educacional especial 
que está proibido de frequentar lugares com circulação de pessoas deve 
ter o direito a um professor que vá até a sua casa. 
 
 
Na história da Educação Especial passamos por três momentos históricos, 
dentre eles podemos destacar o Paradigma da Institucionalização. 
Descreva quais são dasiniciativas deste Paradigma. O movimento de 
institucionalização no Brasil foi marcado pela criação do Imperial Instituto 
de Meninos Cegos e pela instalação do Instituto dos Surdos‑Mudos. Essas 
duas iniciativas se concretizaram graças à influência dos ideais se 
educação defendidos pelos franceses e à pressão de alguns membros 
das camadas mais abastadas da sociedade que impulsionaram a sua 
criação. Apenas essas duas unidades se dedicavam ao atendimento das 
pessoas com deficiências ficavam sob a responsabilidade do poder 
central; as demais eram de responsabilidade das províncias. Era o 
atendimento oferecido pelo Estado a pessoas com deficiências, não 
sendo possível o convívio social com outras pessoas, não sendo 
permitido a pessoa obter uma vida ativa até mesmo economicamente. 
Essas instituições eram em local distantes retirando qualquer 
possibilidade de convívio comunitário. 
 
 
Na história da Educação Especial brasileira passamos por três 
paradigmas distintos. O Paradigma da Institucionalização, o Paradigma 
de Serviços e o Paradigma de Suportes. Cada um desses paradigmas 
veio acompanhado por medidas legais e por uma visão da deficiência, 
marcada e evidenciada pela percepção que a sociedade teve dela e 
os serviços a ela oferecidos. Elabore um texto dissertativo elencando as 
medidas praticadas no movimento de Institucionalização. O movimento 
de institucionalização no Brasil foi marcado pela criação do Imperial 
Instituto de Meninos Cegos e pela instalação do Instituto dos 
Surdos‑Mudos. Essas duas iniciativas se concretizaram graças à influência 
dos ideais se educação defendidos pelos franceses e à pressão de 
alguns membros das camadas mais abastadas da sociedade que 
impulsionaram a sua criação. Apenas essas duas unidades se 
dedicavam ao atendimento das pessoas com deficiências ficavam sob 
a responsabilidade do poder central; as demais eram de 
responsabilidade das províncias. Era o atendimento oferecido pelo 
Estado a pessoas com deficiências, não sendo possível o convívio social 
com outras pessoas, não sendo permitido a pessoa obter uma vida ativa 
até mesmo economicamente. Essas instituições eram em local distantes 
retirando qualquer possibilidade de convívio comunitário. 
 
 
O documento Subsidiário à Política de Inclusão, elaborado pelo Ministério 
da Educação em 2005, aponta para a relevância de implantação de 
políticas públicas que priorizam o atendimento com qualidade aos 
alunos com deficiência na escola de ensino regular. Tal documento 
sugere que a Rede de Apoio seja oferecida pelo Estado como uma das 
possibilidades de viabilizar a sustentação da educação Inclusiva. 
Apresenta como argumentos, que uma vez não fornecido pelo governo, 
instituições não governamentais prestam esse serviço substituindo um 
dever que é do Estado, mantendo crianças com deficiência em 
atendimento exclusivo nas instituições de educação não formal. Neste 
sentido, como as Redes de Apoio devem ser desenvolvidas? O 
Documento sugere que a Rede de Apoio seja oferecida pelo Estado, mas 
uma vez não fornecido pelo governo, esse serviço é prestado por 
instituições não governamentais que atuam substituindo um dever que é 
do Estado, mantendo crianças com deficiência em atendimento 
exclusivo nas instituições de educação não formal. A Rede de Apoio 
propõe “a interface entre as áreas da saúde e educação, que tenham 
como propósito a união de esforços e recursos relacionados a inclusão 
escolar”. Para um adequado desenvolvimento do trabalho em rede, é 
necessário que haja princípios e objetivos explicitados, assim, é 
imperativo que todos os envolvidos tenham plena consciência de suas 
funções e possibilidades dentro da rede. Constam dos princípios que 
norteiam a Rede de Apoio a intenção de uma prática que abarque o 
atendimento a diversidade, funcionando engrenada no oferecimento de 
serviços de saúde, educação e assistência social, em busca de 
caminhos inclusivos. A rede funciona, de modo intersetorial e 
interdisciplinar. 
 
 
O Paradigma da Institucionalização foi criticado a partir das décadas de 
1960 e 1970 e, por conta disso, um novo paradigma começa a desenhar-
se na História da Educação Especial Brasileira, denominado de Serviços. 
Comente como esse tipo de serviço foi desenvolvido? No Paradigma de 
Serviços, as pessoas com deficiência precisavam ser preparadas, para 
que depois pudesse ser garantido o acesso ao convívio na comunidade. 
Esse princípio tem o pressuposto de mudar a situação deficitária da 
pessoa com deficiência. O problema estaria centrado no sujeito, e a 
sociedade não necessitava nem tinha a possibilidade de modificar‑se 
para que essa pessoa pudesse ser integrada a ela. A pessoa com 
deficiência precisaria adaptar‑se à sociedade. O Paradigma de Serviço 
defende a integração progressiva das pessoas com deficiência na vida 
em comunidade, junto às pessoas consideradas normais, mas, para que 
isso ocorresse, era necessário um trabalho conjunto entre as instâncias 
administrativas que regulam o sistema regular e o sistema de ensino da 
Educação Especial. Enfim, esse paradigma defende que se deve mudar 
a situação do deficiente para somente depois inseri-lo na sociedade. 
Sendo assim o ensino regular pouco se preparava para atender os 
deficientes, pois os deficientes tinham que se ajustar para poderem ter o 
acesso ao ensino regular. 
 
 
O paradigma de serviços é fortemente criticado e, por causa disso, surge 
um novo movimento na área da Educação Especial, a inclusão 
respaldada pelo paradigma de suportes. Elabore um texto dissertativo 
para descrever como a sociedade deve organizar-se para adotar 
iniciativas pautadas em uma perspectiva inclusiva. A inclusão não foi um 
movimento pontual, mas sim o resultado de um processo econômico, 
político e social que envolveu os assuntos educacionais. Hoje as políticas 
educacionais defendem o princípio da Inclusão, onde o aluno deve ser 
inserido no meio social independente de suas limitações. Tem por base a 
igualdade, assegurado por uma sociedade democrática que respeite a 
diversidade, ajustando‑se, modificando‑se e fornecendo os suportes 
necessários para que todos tenham acesso à vida em comunidade. Não 
é mais o aluno que precisa se adaptar à escola, mas a unidade escolar 
é que precisa preparar‑se para garantir que todos os alunos, tenham o 
direito de desenvolver suas potencialidades e crescer cognitivamente. 
Desse modo, apenas inserir uma pessoa com deficiência em uma escola 
regular não garante que esta seja inclusiva. Só poderá ser considerada 
como tal quando atender e responder com qualidade às necessidades 
educacionais de todos os estudantes. Para que uma escola se torne 
inclusiva, há de se incentivar e priorizar muitas ações. Dentre elas: 
capacitação da equipe escolar para lidar com as diferenças; aquisição 
de recursos e material pedagógico necessários; identificação de 
problemas na estrutura do prédio escolar, com realização das devidas 
adequações, para que todos tenham acesso à unidade escolar; e 
elaboração de Projetos Político‑Pedagógicos que atendam a todos, 
inclusive aqueles com deficiência. 
 
 
O paradigma de serviços foi muito criticado. Então, surge um novo 
movimento na área da educação especial, a inclusão respaldada pelo 
paradigma de suportes. Elabore um texto dissertativo para descrever 
como a sociedade deve se organizar para adotar iniciativas pautadas 
numa perspectiva inclusiva. A inclusão não foi um movimento pontual, 
mas sim o resultado de um processo econômico, político e social que 
envolveu os assuntos educacionais. Hoje as políticas educacionais 
defendem o princípio da Inclusão, onde o alunodeve ser inserido no 
meio social independente de suas limitações. Tem por base a igualdade, 
assegurado por uma sociedade democrática que respeite a diversidade, 
ajustando‑se, modificando‑se e fornecendo os suportes necessários para 
que todos tenham acesso à vida em comunidade. Não é mais o aluno 
que precisa se adaptar à escola, mas a unidade escolar é que precisa 
preparar‑se para garantir que todos os alunos, tenham o direito de 
desenvolver suas potencialidades e crescer cognitivamente. Desse 
modo, apenas inserir uma pessoa com deficiência em uma escola 
regular não garante que esta seja inclusiva. Só poderá ser considerada 
como tal quando atender e responder com qualidade às necessidades 
educacionais de todos os estudantes. Para que uma escola se torne 
inclusiva, há de se incentivar e priorizar muitas ações. Dentre elas: 
capacitação da equipe escolar para lidar com as diferenças; aquisição 
de recursos e material pedagógico necessários; identificação de 
problemas na estrutura do prédio escolar, com realização das devidas 
adequações, para que todos tenham acesso à unidade escolar; e 
elaboração de Projetos Político‑Pedagógicos que atendam a todos, 
inclusive aqueles com deficiência. 
 
 
O paradigma da Institucionalização foi muito criticado a partir das 
décadas d e 1960 e 1970 e, por conta disso, um novo paradigma começa 
a desenhar -se na História da Educação Especial Brasileira, denominado 
de Serviços. Comente como esse tipo de serviço foi desenvolvido. A 
pessoa com deficiência deve, no que for possível, ser integrada ao 
sistema de ensino regular, e, se porventura não tiver condições de 
frequentar a sala regular, lhe será oferecida uma educação nas salas 
especiais ou nas instituições, assim como serviços da área da saúde, em 
caráter extraordinário, para que esse aluno possa ser preparado para 
frequentar a classe comum. 
 
 
Quais foram as dificuldades encontradas no Paradigma de Serviços, que 
fez com que mudássemos, posteriormente, a um outro modelo de 
atendimento às pessoas com deficiências, chamado de Inclusão? 
Apesar da regulamentação que assegurava, sempre que possível, o 
atendimento na classe regular, as minorias quase sempre ficavam fora 
do ensino regular, e eram poucas as iniciativas educacionais voltadas a 
essa parcela da sociedade. Outro problema diz respeito ao laudo 
médico como exigência aos encaminhamentos para as classes 
especiais. As crianças cujos professores suspeitavam que tivessem algum 
problema, eram encaminhadas para os serviços da saúde para serem 
submetidas a testes, se fosse comprovado que essa criança tinha algum 
tipo de problema, seria encaminhada para as classes especiais e estaria 
sujeita a ficar lá até que pudesse melhorar a sua condição. Mas, é 
impossível conseguir tratar ou curar deficiências como a surdez, a 
cegueira ou a deficiecia mental. O que se pode fazer é trabalhar com 
essas pessoas de modo que elas se tornem um pouco mais 
independentes, mas a deficiência sempre existirá. Além disso, muitas 
vezes, crianças diagnosticadas como deficientes mentais tinham apenas 
algumas dificuldades de aprendizagem que estavam centradas em 
conteúdos específicos. Assim, os preceitos do Paradigma de Serviços não 
foram respeitados na prática educacional e as crianças matriculadas na 
sala especial não conseguiam chegar à sala comum. 
 
 
Uma Escola Regular recebeu neste ano um aluno com deficiência que foi 
matriculado no 3º ano. Diante da matricula de um aluno com deficiência 
quais seriam as ações que a comunidade escolar deveria desenvolver 
para a aprendizagem deste aluno no ambiente escolar? Com a matricula 
de uma aluno deficiente a comunidade escolar deve primeiramente 
saber qual é a deficiência do aluno para se adequar a suas 
necessidades, para desenvolver uma série de ações para incluir esse 
aluno, por exemplo: Uma das adequações são as arquitetônicas onde o 
espaço físico deve atender as necessidades do aluno especial no caso 
com deficiência física, se há a deficiência intelectual ou de linguagem 
ter materiais diferenciados para suprir essas dificuldades, deve-se ter um 
suporte pedagógico especial e uma rede de apoio entre a área da saúde 
conjuntamente com a área da educação. Além de programas de 
conhecimento e inclusão no meio da comunidade escolar e familiar. 
 
 
 
ALGUMAS RESPOSTAS DE PROVAS DISCURSIVAS 
 
MOVIMENTO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO – Foi marcado pela criação do 
imperial instituto de meninos cegos (instituto Benjamin Constant IBC) e 
instituto dos Surdos-Mudos. Era o atendimento oferecido pelo Estado a 
pessoas com deficiências, se concentrando em instituições, asilos ou 
hospitais psiquiátricos, não sendo assim possível o convívio social com 
outras pessoas, não permitindo assim a influência em obter uma vida 
ativa até mesmo economicamente. Além disso essas instituições eram 
em local distantes retirando qualquer possibilidade de convívio 
comunitário. 
 
 
PARADIGMA DE SERVIÇOS – Nesse paradigma as pessoas com 
deficiência são preparadas para somente depois ser garantido o acesso 
ao convívio social e aos bens materiais junto à comunidade. Esse 
paradigma defende que se deve mudar a situação do deficiente para 
somente depois inserir ló na sociedade. Sendo assim o ensino regular 
pouco se preparava para atender os deficientes, pois com esse 
paradigma os deficientes tinham que se ajustar para poderem ter o 
acesso ao ensino regular. 
 
 
INICIATIVAS INCLUSIVAS – A sociedade deve-se organizar para adotar 
iniciativas inclusivas o incentivo e priorização das ações que incluam no 
âmbito escolar para que os deficientes possam desfrutar ao menos do 
convívio social e comunitário. São medidas como capacitar a equipe 
escolar e aprender a lidar com as diferenças, adquirir materiais e recursos 
pedagógicos necessários para atender as diferenças, adequar as 
escolas de forma arquitetônica atendendo as deficiências do aluno e 
elaboração de projetos pedagógicos que incluam todos os alunos 
principalmente os com deficiência. Além do âmbito escolar os locais 
públicos devem conter a promoção de acessibilidade e cabe a 
sociedade cobrar dos órgãos públicos e privados que os mesmos sejam 
efetivos e concretizados. 
 
 
ATENDIMENTO DO SUPORTE PEDAGÓGICO – Desenvolve suas atividades 
para suplementar, complementar ou substituir o atendimento que é 
oferecido nas escolas regulares, sendo assim a Educação especial deixa 
de ser única e passa a se comunicar e trabalhar de forma conjunta com 
e escola regular, atuando com cooperação. É um complemento quando 
algo que não é trabalhado na escola regular e a Educação Especial 
complementa (adiciona) por meio de profissionais habilitados e materiais 
diferenciados. O suplemento podendo colocar à disposição do aluno a 
escola hospitalar ou atendimento do professor especializado em 
residência. (Caso haja a impossibilidade de convívio escolar). 
 
 
PARADIGMA DE SERVIÇO – Encontrou dificuldades com seu modelo de 
atendimento aos deficientes, pois tinha como premissa preparar os 
mesmo em escolas especiais para se adequarem à escola comum para 
só posteriormente integrar as escolas regulares, porém seus objetivos não 
eram alcançados pois as crianças matriculadas continuavam 
segregadas e por anos e anos e não conseguiam chegar até a sala 
comum muitas vezes. Sendo assim surgiu o movimento de inclusão onde 
as crianças são inseridas no meio e juntamente no contraturno fazem a 
educação especial, possibilitando assim a inclusão o deficiente ao 
convívio social. 
 
 
 
REDES DE APOIO – Devem ser desenvolvidas como auxilio comunidade 
escolar, também éde sua responsabilidade buscar recursos oferecidos 
pela comunidade e quando não tiver buscar formas para atendê-los, 
verificar as necessidades das escolas para sua adequação, ajuda na 
elaboração de programas para orientação de famílias e professores, 
tendo como intuito assegurar os direitos e qualidade de vida a todos. As 
redes de apoio são compostas por profissionais da área da saúde 
(psicólogos, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, 
pedagogos e serviço social. 
 
 
MECANISMOS CAPITALISTAS E HOMOGENEIZAÇÃO – O modelo capitalista 
aumenta as desigualdades sociais pois para que se faça parte de um 
grupo é necessário ter as mesmas características, gostos, bens, etc. 
como se todos fossemos todos iguais. Desta forma de pensamento não é 
valorizado o que o ser humano é e sim o que ele tem, marginalizando 
assim suas minorias e excluindo na sociedade em descumprimento com 
a legislação hoje vigente. 
 
 
ATENDIMENTO HOPITALAR – São para os alunos que tem necessidades 
especiais ficam por um longo período internado nos hospitais, desta 
forma é assegurado a eles a educação, como não é possível frequentar 
as escolas regulares, são constituídos as classes hospitalares e o 
Atendimento domiciliar: São os alunos com necessidades especiais q são 
proibidos de frequentar lugares com grande número de pessoas e tem 
por direito um professor q vá a sua casa. Todos esses atendimentos 
garantem que os alunos tenham um desenvolvimento e aprendizagem. 
 
 
PEDAGOGIA DE PROJETOS – Tem por sua finalidade envolver toda a 
comunidade escolar e social, onde todos vivenciam um determinado 
tema, essa é uma forma eficaz de adequar a inclusão dos alunos que 
precisam de mais atenção. Que são a minoria e fazer com que eles 
(escola e comunidade) entendam o quão importante é incluirmos esses 
alunos, valorizando, orientando e incentivando nos projetos 
pedagógicos, formas para atender todas as diferenças dos alunos. 
 
 
MUTISMO – Seletivo é um transtorno que acomete crianças de todas as 
idades, caracteriza-se por uma incapacidade da criança em falar em 
alguns locais (escola, festas, rua), em algumas situações e com algumas 
pessoas, inclusive da própria família. Essas crianças compreendem a 
linguagem e são capazes de falar com toda normalidade em lugares 
onde se sentem seguros e confortáveis, como exemplo, em casa e com 
pessoas de seu círculo mais íntimo, tais como, pais e irmãos. O fato de 
não falarem determinadas situações não significa que estão querendo 
chamar atenção ou controlar o ambiente, mas sim em demonstrar o grau 
de ansiedade e vergonha que sofrem, e essas emoções as inibe de falar 
e expressar seu comportamento não-verbal. Normalmente, elas 
apresentam dificuldade em olhar nos olhos, dificuldade em sorrir, de se 
expressar em público, de ir ao banheiro, em comer na escola. A 
percepção dessas crianças é que estão sendo observadas 
constantemente, por isso, seus movimentos ficam paralisados como 
estátua cada vez que elas se sentem avaliadas. 
 
 
NEGATIVISMO – Caracteriza-se, como distúrbio, por uma resistência 
exagerada da criança frente às imposições que o adulto lhe faz e essa 
resistência muitas vezes se manifesta sob forma de desobediência, 
acompanhada de agressividade. De início, manifesta-se pela recusa em 
cumprir ordens ou pedidos, fingindo não ouvi-los, mostra-se vagarosa, 
em excesso para comer, tomar banho e, à medida a em que cresce, 
apresenta um vocabulário onde “não” é a primeira forma de reação. 
 
 
AGITAÇÃO, INQUIETUDE, INATABILIDADE – As causas dessas condutas 
variam de uma situação para outra, e não se configuram distúrbios senão 
quando acompanhadas de agressividade provocando 
descontentamento pessoal e relacional. São reações típicas em certas 
situações de vida, como diante de um mau ambiente familiar, pais que 
brigam em frente das crianças, doenças mentais, lesões cerebrais… No 
entanto, são normais em certos períodos de vida – crises passageiras 
como as dos três anos e a da puberdade.

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