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AULA 14
PROCESSO PENAL I
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
 Ação Penal de Iniciativa Privada.
Titularidade. Queixa: Prazo, requisitos,
rejeição, aditamento. Princípios:
oportunidade, disponibilidade,
indivisibilidade e intranscendência.
Renúncia, perdão e perempção. Ação Penal
nos crimes contra dignidade sexual. Ação
penal privada personalíssima. Condições
específicas para o exercício da ação penal
privada. Sucessão processual. Aditamento à
queixa exclusiva pelo Ministério Público e
pelo querelante.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
 Ação civil ex delicto. Sistemas processuais
de reparação do dano: arts. 186, 187,
927/930 e 935 do CC, arts. 265, IV “a”?, 475,
N, inc. II do CPC, art. 91,I do CP e arts. 63,
64, 387, IV do CPP. Efeitos da sentença penal
condenatória e absolutória. Causas de
exclusão de ilicitude penal e o dever de
reparar o dano.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
(a) ação penal exclusivamente privada:
Neste caso, cabe à vítima decidir se a ação penal será 
exercida e, se for o caso, cabe à vítima providenciar o seu 
exercício. 
O legislador prestigiou, ao máximo, a vontade da vítima, 
tanto que lhe deu poderes para, independente da vontade do 
MP, oferecer a queixa-crime e deflagrar o processo criminal. 
Mas o Estado não pode ficar indefinidamente aguardando a 
manifestação da vítima.
ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL PRIVADA
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
Por isso, o art. 38 do CPP fixou, como regra, o prazo de seis
meses para o oferecimento da queixa. Ao final do prazo,
ocorre a decadência, que é uma causa de extinção da
punibilidade, conforme o art. 38 do CPP.
E se a vítima, no prazo decadencial, morrer ou for declarada
ausente? O direito de ação será sucedido pelo cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão, conforme os arts. 31 e 36
do CPP.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
No caso de ação exclusivamente privada, após o oferecimento 
da queixa-crime, o MP acompanhará todo o processo na 
qualidade de fiscal da lei.
Não custa lembrar: na ação exclusivamente privada, a vítima 
oferece a petição inicial, chamada de queixa-crime, em 
juízo.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
(b) ação penal privada subsidiária da pública:
Na verdade, neste caso, a ação é de iniciativa pública. Isso
significa que não há dispositivo afirmando que um ou outro
crime seja de ação privada subsidiária da pública. O art. 5º,
LIX, da CF, é que disciplina genericamente o tema, afirmando
que “será admitida ação privada nos crimes de ação pública,
se esta não for intentada no prazo legal”. O dispositivo
mencionado deu status constitucional ao art. 29 do CPP.
A doutrina atual afirma que só é possível o oferecimento da
queixa subsidiária quando o MP fica inerte, ou seja, não
oferece a denúncia, não determina a realização de novas
diligências e não pede o arquivamento dos autos.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
O prazo para o oferecimento da queixa subsidiária, em regra, 
é de seis meses, conforme o art. 38 do CPP, sendo certo que o 
prazo começa a fluir do dia em que expira o prazo para o 
oferecimento da denúncia previsto no art. 46 do CPP.
E se a vítima, no prazo decadencial, morrer ou for declarada 
ausente? 
O direito de ação será sucedido pelo cônjuge, ascendente, 
descendente ou irmão, conforme os arts. 31 e 36 do CPP.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
(f) ação penal privada personalíssima:
Trata-se de ação exclusivamente privada que apresenta uma 
particularidade: não ocorre a sucessão processual.
Hoje, temos apenas um tipo penal que é de ação penal 
privada personalíssima, que é o art. 236 do CP, ou seja, crime 
de induzimento a erro essencial.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
Exercício suplementar da semana 7:
1- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta:
a) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal 
impede a propositura da ação civil para reparação de 
eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria 
contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-
lo no âmbito cível.
b) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a 
decisão que julga extinta a punibilidade são causas 
impeditivas da propositura da ação civil.
AÇÃO CIVIL
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
c) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível 
é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus 
herdeiros.
d) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará 
valor mínimo para a reparação dos danos causados pela 
infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, 
sem prejuízo da liquidação para apuração do dano 
efetivamente sofrido.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
A sentença penal condenatória transitada em julgado tem 
como efeito principal a imposição da pena ao réu, a qual 
pode ser privativa de liberdade, restritiva de direitos ou 
multa.
Além disso, o art. 91, I, do CP, prevê como efeito secundário 
da sentença a obrigação do réu de reparar o dano causado à 
vítima, ou seja, além de cumprir a pena imposta na 
sentença, cabe ao condenado indenizar a vítima.
Logo a chamada actio civillis ex delicto é o direito da vítima 
de dirigir-se ao Estado buscando a indenização que lhe é 
devida como consequência do crime praticado pelo réu.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
Com a reforma de 2008, através da Lei 11.719, em se 
tratando de condenação criminal, o juiz já poderá fixar parte 
da indenização (aquela que restar demonstrada de plano nos 
autos) ao prolatar a sentença condenatória (387, IV, CPP), 
sendo que o restante deverá ser pleiteado no cível. 
De acordo com Marcellus Polastri a indenização aqui se baseia 
somente no dano patrimonial e não no moral, pois este será 
discutido no cível. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
Segundo o art. 63 do CPP, a vítima pode aguardar o trânsito 
em julgado da sentença condenatória, a qual tem natureza 
de título executivo judicial, nos termos do art. 584, II, do 
CPC, e ingressar diretamente com a ação de execução no 
juízo cível. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
Questões interessantes.
(a) se tiver sido reconhecida a prescrição após o trânsito em
julgado, ou seja, a prescrição da pretensão executória, é
possível ajuizar diretamente a ação cível executória; mas,
se tiver sido reconhecida a prescrição antes do trânsito
em julgado, ou seja, a prescrição da pretensão punitiva,
será necessário ajuizar a ação cível de conhecimento.
(b) (b) no caso de sentença que declara extinta a punibilidade
pelo perdão judicial, a maioria (Mirabete) e o STF
entendem que se trata de título executivo, razão pela
qual basta o ajuizamento da ação cível executória;
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
entretanto, a minoria (Frederico Marques) entende que 
inexiste título executivo judicial, motivo pelo qual é 
necessária a ação cível de conhecimento.
(c) no caso de anistia, cessam apenas os efeitos penais da 
sentença, mas não o dever de indenizar do réu, razão pela 
qual basta o ajuizamento da ação cível de execução.
(d) no caso de sentença que aplica medida de segurança, ou 
seja, sentença absolutória imprópria, é necessária a ação 
cível de conhecimento, visto que não se trata de sentença 
condenatória.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
Segundo o art. 64 do CPP, a vítima pode ajuizar a ação cível
de conhecimento, não sendo necessário que aguarde o
desfecho do processo criminal. Dessa forma, a ação cível
pode ser ajuizada antes mesmo do ajuizamento da ação penal
ou concomitante com esta.
Para evitar decisões contraditórias, o art. 64, parágrafo
único, do CPP, e o art. 265, IV, a, e § 5º, do CPC, facultam
que o juiz cível suspenda a ação cível de conhecimento por
até um ano, aguardando o julgamento da ação criminal.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA14
O art. 386, do CPP, prevê os fundamentos que o juiz pode
usar no momento da sentença absolutória. Apenas o inciso I
(“estar provada a inexistência do fato”) veda por completo o
ajuizamento de ação cível de conhecimento, conforme o art.
66 do CPP.
Por fim, o art. 68 do CPP fixa um caso de substituição 
processual, conferindo ao Ministério Público legitimação para 
a ação cível de conhecimento ou de execução, quando o 
titular do direito à reparação for pobre.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 14
A jurisprudência e a doutrina majoritárias afirmam que existe
a chamada inconstitucionalidade progressiva no art. 68 do
CPP, ou seja, à medida que a Defensoria Pública se organizar
nos estados, a legitimação para o ajuizamento da ação cível
de conhecimento ou de execução passa a ser da Defensoria
Pública.

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