Buscar

CCJ0040-WL-D-AMMA-16-Ação Civil Ex Delicto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 16
PROCESSO PENAL I
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
 Competência ratione personae; ratione loci;
forum domicilii; competência pela natureza
da infração. Pela prevenção. Pela
distribuição. Causas Modificadoras da
Competência e Seus Efeitos. Taxatividade.
 Conexão. Conceito. Espécies e subespécies.
Efeitos.
 Continência. Conceito. Espécies: cumulação
subjetiva e cumulação objetiva.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
 Regras para fixação do forum attractionis.
Exceções. Perpetuatio jurisdicionis, a
prevenção e a desclassificação (arts. 74, §
3º, 2ª parte; 419 e 492, § 1º e 2º, CPP) no
procedimento por crime da competência de
júri.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência pelo lugar da infração 
(arts. 70 e 71 do CPP)
Segundo o art. 70 do CPP, a competência, em regra, é fixada 
de acordo com o local da consumação ou, se o crime for 
tentado, a competência é fixada de acordo com o local do 
último ato executório.
Caso concreto da semana 9:
Joca está sendo acusado pela prática de homicídio simples 
consumado. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
O crime foi praticado na Comarca X. Entretanto, a vítima foi 
levada para um hospital situado na Comarca Z, aonde veio a 
falecer. A denúncia foi oferecida pelo membro do Ministério 
Público em exercício na Vara Criminal do Júri na Comarca Z, 
local onde o crime se consumou, mas o Juiz declinou de sua 
competência para o Juízo Criminal do Júri da Comarca X. O 
Magistrado dessa comarca, invocando o art. 70 do Código de 
Processo Penal, suscitou conflito negativo de competência. 
Decida o conflito.
Obs: Homicídio plurilocal, que é aquele que ocorre quando a 
conduta é praticada em um local e o resultado ocorre em 
outro local. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência pelo domicílio do réu 
(arts. 72 e 73 do CPP)
O art. 72 do CPP prevê um critério subsidiário, o qual apenas 
é aplicado quando não se conhece o local da consumação, 
havendo crime consumado, ou não se conhece o local do 
último ato executório, havendo crime tentado.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
O art. 72, §§ 1º e 2º, do CPP, traz critérios alternativos de
difícil aplicação prática, mas de fácil entendimento.
Exemplo: José, que mora quinze dias por mês no Rio de
Janeiro e os outros quinze dias em Parati, durante uma
viagem de ônibus, no trajeto Niterói-Itaperuna, pratica o
crime de furto; não se sabe ao certo o local da consumação
do furto, o qual só foi descoberto quando a vítima, ao descer
em Itaperuna, sentiu falta de seus pertences; como não se
sabe o local do furto, são igualmente competentes as
comarcas do Rio de Janeiro e de Parati; se o juiz de Parati
homologar a prisão em flagrante, ele fixará a competência de
Parati.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Exemplo: José, cujo domicílio é desconhecido, durante uma
viagem de ônibus, no trajeto Niterói-Itaperuna, pratica o
crime de furto; não se sabe ao certo o local da consumação
do furto, o qual só foi descoberto quando a vítima, ao descer
em Itaperuna, sentiu falta de seus pertences; é lavrado o
auto de prisão em flagrante em Itaperuna, o qual é
homologado pelo juiz de Itaperuna; como não se sabe o local
do furto e não se sabe o domicílio do agente, a competência
fica fixada em Itaperuna.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Por fim, o art. 73 contempla uma exceção da exceção.
A regra: conhecido o local da consumação ou do último ato 
executório, a competência é fixada neste local. 
A exceção: não se conhecendo o local da consumação ou do 
último ato executório, a competência é fixada no domicílio 
do réu.
A exceção da exceção: no caso de ação exclusivamente 
privada, mesmo sendo conhecido o local da consumação ou 
do último ato executório, a competência é fixada no local da 
consumação ou do último ato executório e também é fixada 
no local do domicílio do agente, cabendo a vítima optar por 
um dos locais. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência pela natureza da infração 
(art. 74 do CPP)
Em se tratando de competência pela natureza da infração, é 
importante fazer a seguinte distinção básica:
(a) competência do tribunal do júri:
A competência do tribunal do júri é fixada para os crimes 
dolosos contra a vida, segundo o art. 5º, XXXVIII, da CF. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(b) competência do juizado especial criminal:
O juizado especial criminal foi previsto no art. 98, I, da CF, 
no âmbito da justiça estadual, com competência para os 
crimes de menor potencial ofensivo, os quais inicialmente 
não foram definidos pelo legislador.
A discussão em torno da competência do juizado especial 
criminal, por fim, foi resolvida com a Lei 11313/06 que, 
alterando o art. 61 da Lei 9099/95, fixou a competência do 
juizado especial criminal estadual para todas as 
contravenções penais e para todos os crimes com pena 
máxima até dois anos. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(c) competência da vara criminal singular:
Por último, é preciso esclarecer que a competência da vara 
criminal singular é residual, ou seja, o que não for da 
competência do tribunal do júri e do juizado especial 
criminal, em regra, será da vara criminal singular, salvo 
exceções isoladas (ex. competência da auditoria militar, da 
justiça eleitoral etc.). 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Por fim, cabe o exame do art. 74, §§ 2º e 3º, do CPP.
O art. 74, § 2º, do CPP, dispõe que, no caso de 
desclassificação da imputação, os autos serão enviados para o 
juízo competente, salvo se as normas de organização 
judiciária dispuserem em sentido contrário.
O art. 74, § 3º, do CPP, só é melhor entendido quando se 
estuda o rito do tribunal do júri. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Se o juiz, ao final do juízo da acusação, entender que deva 
desclassificar a imputação, com base no art. 419 do CPP, ele 
deixará de enviar a causa para os jurados, enviando-as para a 
vara criminal singular ou para o juizado especial criminal.
Se o juiz, ao final do juízo da acusação, entender que deve 
enviar a causa aos jurados, ele proferirá a decisão de 
pronúncia. No dia do julgamento, se os jurados 
desclassificarem a imputação, os autos não serão enviados 
para a vara criminal singular ou para o juizado especial 
criminal. É que caberá ao próprio juiz que presidiu o 
julgamento proferir a sentença, como se estivesse numa vara 
criminal singular ou num juizado especial criminal. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência por distribuição:
O art. 75, caput, do CPP, prevê um critério de desempate a 
ser empregado quando, segundo as normas de organização 
judiciária, existe mais de um juiz igualmente competente.
Para desempatar, é feita a distribuição, a qual vincula o juízo 
para os demais atos processuais.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência por conexão ou continência:
A conexão e a continência são critérios que modificam a 
competência. Esta modificação é realizada para que dois ou 
mais crimes ou dois ou mais réus sejam julgados na mesma 
oportunidade.
O legislador criou critérios segundo os quais os crimes e os 
réus têm o mesmo processo e o mesmo julgamento. Dessa 
forma, cumprem-se dois objetivos principais: facilita-se a 
colheita da prova e evitam-se decisões contraditórias.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
A conexão pode ser classificada da seguinte 
maneira:
(a) conexão subjetiva por simultaneidade:
É o caso do art. 76, I, 1ª parte, do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo 
tempo, por várias pessoas reunidas”. Aqui não se trata de 
concurso de agentes porque não há vínculo subjetivo entre os 
agentes. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(b) conexão subjetiva por concurso:
É o caso do art. 76, I, 2ª parte,do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido praticadas por várias 
pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar”. 
Neste caso, há vínculo entre os agentes, mas suas condutas 
são praticadas em locais distintos.
(c) conexão subjetiva por reciprocidade:
É o caso do art. 76, I, 3ª parte, do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido praticadas por várias 
pessoas, umas contra as outras”. Isso ocorre raramente e, 
nestes casos, a situação é curiosa porque os réus são, ao 
mesmo tempo, acusados e vítimas.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(d) conexão objetiva para facilitar: 
É o caso do art. 76, II, 1ª parte, do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido umas praticadas para 
facilitar as outras”. 
(e) conexão objetiva para ocultar:
É o caso do art. 76, II, 2ª parte, do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido umas praticadas para 
ocultar as outras”.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(f) conexão objetiva para conseguir impunidade:
É o caso do art. 76, II, 3ª parte, do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido umas praticadas para 
conseguir impunidade em relação a qualquer delas”.
(g) conexão objetiva para conseguir vantagem:
É o caso do art. 76, II, 4ª parte, do CPP: “se, ocorrendo duas 
ou mais infrações, houverem sido umas praticadas para 
conseguir vantagem em relação a qualquer delas”.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(h) conexão probatória:
É o caso do art. 76, III, do CPP: “quando a prova de uma 
infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares 
influírem na prova de outra infração”.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
A continência pode ser classificada da seguinte 
maneira:
(a) continência por concurso de agentes:
É o caso do art. 77, I, do CPP: “duas ou mais pessoas forem 
acusadas pela mesma infração”.
(b) continência por concurso formal:
É o caso do art. 77, II, 1ª parte, do CPP: “no caso da infração 
cometida nas condições previstas no art. 51, § 1º, do CP”. 
Cabe ressaltar que o concurso formal, atualmente, é tratado 
no art. 70 do CP. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(c) continência por erro na execução ou aberratio
ictus com resultado múltiplo:
É o caso do art. 77, II, 2ª parte, do CPP: “no caso de 
infração cometida nas condições previstas no art. 
53, segunda parte, do CP”. Cabe ressaltar que o erro 
na execução ou aberratio ictus, atualmente, é 
tratado no art. 73 do CP.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(d) continência por resultado diverso do pretendido 
ou aberratio criminis com resultado múltiplo:
É o caso do art. 77, II, 3ª parte, do CPP. Cabe 
ressaltar que o resultado diverso do pretendido ou 
aberratio criminis, atualmente, é tratado no art. 74 
do CP. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Foro atrativo 
(art. 78 do CPP)
(a) art. 78, I, do CPP: José pratica um homicídio e uma 
ocultação de cadáver, ambos em conexão; os dois crimes 
serão julgados no tribunal do júri.
(b) art. 78, II, a, do CPP: José pratica um roubo em Niterói e 
um furto em Maricá, ambos em conexão; os dois crimes serão 
julgados em Niterói. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(c) art. 78, II, b, do CPP: José pratica dois roubos em 
Miracema e um roubo em Cambuci, todos em conexão; os três 
crimes serão julgados em Miracema.
(d) art. 78, II, c, do CPP: José pratica um latrocínio em 
Queimados e outro latrocínio em Nova Iguaçu, ambos em 
conexão; o juiz de Queimados decreta a prisão temporária; 
os dois crimes serão julgados em Queimados.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(e) art. 78, III, do CPP: José, promotor de justiça, e João, 
porteiro, praticam roubo, em continência; ambos serão 
julgados no tribunal de justiça.
(f) art. 78, IV, do CPP: José pratica um crime eleitoral e um 
furto, ambos em conexão; os dois crimes serão julgados na 
justiça eleitoral (a “jurisdição especial” abrange as 
jurisdições trabalhista, militar e eleitoral; a trabalhista não 
tem competência criminal; a militar é referida no art. 79, I, 
do CPP; logo, o termo “jurisdição especial” usado no art. 78, 
IV, do CPP, apenas se refere à jurisdição eleitoral). 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Causas de separação obrigatória do processo (art. 
79, CPP):
(a) art. 79, I, do CPP: José pratica um roubo e um crime 
militar; o roubo será julgado na justiça comum, enquanto o 
crime militar será julgado na justiça militar.
(b) art. 79, II, do CPP: José pratica um roubo na companhia 
de um menor; José responderá na vara criminal pelo crime de 
roubo; o menor responderá na vara da infância e da 
juventude pelo ato infracional análogo ao crime de roubo. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(c) art. 79, § 1º, do CPP: José e João são denunciados por 
roubo; no curso do processo, José torna-se inimputável; o 
processo ficará suspenso com relação a José, mas João será 
julgado normalmente.
(d) art. 79, § 2º, 1ª parte, do CPP: José e João são 
denunciados por homicídio; José foge da prisão; o processo 
ficará suspenso com relação a José, mas João será julgado 
normalmente.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
(e) art. 79, § 2º, 2ª parte, do CPP: José e João são 
denunciados por homicídio; no dia do julgamento, a defesa 
de José recusa um jurado; o julgamento será desmembrado; 
João será julgado; posteriormente, José será julgado.
O art. 80 do CPP trata de hipóteses de separação facultativa 
de processos.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência por prevenção:
O art. 83 do CPP trata da prevenção, a qual constitui um 
critério de desempate quando dois ou mais juízos são 
igualmente competentes, nos casos do art. 70, § 3º, do CPP, 
do art. 71 do CPP, do art. 72, § 2º, do CPP, e do art. 78, II, c, 
do CPP.
Prevalece a competência do juiz que se antecipa aos outros.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Competência pela prerrogativa da função:
Exercício suplementar da semana 9:
1- Municípios, estabelecendo que “os prefeitos serão julgados 
pelo Tribunal de Justiça”. José, Prefeito do Município Y, 
pertencente ao Estado X, está sendo acusado da prática de 
corrupção ativa em face de um policial rodoviário federal. 
Com base na situação acima, o órgão competente para o 
julgamento de José é:
a) a Justiça Estadual de 1ª Instância.
b) o Tribunal de Justiça.
c) o Tribunal Regional Federal.
d) a Justiça Federal de 1ª Instância.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
Nestes casos, a denúncia não é oferecida na primeira 
instância. O seu oferecimento é feito diretamente nos 
tribunais. 
A competência do STF é fixada no art. 102, I, b e c, da CF.
A competência do STJ é fixada no art. 105, I, da CF.
A competência do TRF é fixada no art. 108, I, da CF.
A competência do TJ é fixada nos arts. 29, X (prefeito), 96, III 
(juiz e MP), e 125, § 1º, (simetria) da CF. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
No entanto, vale mencionar que as pessoas que têm foro 
fixado na CR, em praticando um crime doloso contra a vida 
devem ser julgados onde o foro determina, mas se as regras 
estão nas constituições estaduais o júri, por estar previsto na 
CR, prevalecerá. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 16
O art. 85 traz uma situação curiosa, que é esclarecida com o 
seguinte exemplo.
Exemplo: José pratica o crime de calúnia contra o juiz Marco; 
Marco oferece queixa-crime contra José na primeira 
instância; José, em sua defesa, utiliza a exceção da verdade 
prevista no art. 138, § 3º, do CP; na exceção da verdade, 
José é o excipiente, enquanto o juiz Marco é excepto; por 
isso, a exceção é deslocada para o tribunal de justiça, já que 
Marco tem prerrogativa da função, conforme o art. 96, III, da 
CF; o tribunal de justiça julgará a exceção da verdade; 
depois, a primeira instânciajulgará José.

Outros materiais