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DESIGUALDADE DE GÊNERO NA SOCIEDADE BRASILEIRA

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DESIGUALDADE DE GÊNERO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
A questão da desigualdade entre homens e mulheres é um fator histórico das sociedades ocidentais, sendo que desde a antiguidade a mulher era tratada como um ser inferior ao homem, devido a diversas crenças religiosas que legitimavam tal perspectiva e que se permeavam pelos costumes sociais, 
Atualmente a participação feminina frente a masculina, vem avançando, e em alguns setores ainda é lento, mais que uma presença feminina, temos que reconhecer a qualidade do trabalho empreendido pela mulher desde a o trabalho mais simples e de ultima instancia até a mais alta corte do País.
As conquistas das mulheres são frutos de sua busca para a desigualdade de gênero, incluindo salários mais baixos do que os homens, assedio moral, sexual, venha ser superada em nossa sociedade. Os efeitos da educação da mulher interferem de formas variadas na vida pessoal, familiar e da sociedade, As mulheres com maior escolaridade promovem aumento de geração de renda, e tem autonomia para as decisões e controlar a própria fertilidade, tendo maior participação na vida púbica, melhorando a capacidade e qualidade de vida em suas famílias, aumentando a renda entre homens e mulheres, a faixa salarial do homem é maior que o da mulher, enquanto o homem recebe três salários e meio a mulher recebe dois, ainda a diferença e bem visível embora a mulher trabalha desenvolve o mesmo trabalho que o homem.
Adotar o trabalho feminino em alguns setores e ramos Industriais, considerando que as mulheres são mais dóceis, pacientes e menos reivindicativas, e salários inferiores, por significar o salário complementar na família, e no Inicio do século XX, o segmento feminino passa a incorporar, com os trabalhadores, durante varias décadas, fabris e urbanos.
 
 (...) o campo de atuação da mulher fora do lar circunscreveu-se ao de ajudante, assistente, ou seja, a uma função de subordinação a um chefe masculino em atividades que as colocaram desde sempre à margem de qualquer processo decisório. No caso da operária, mesmo num ramo onde sua participação era enorme, como o têxtil, as alternativas de ocupação para os homens eram maiores. Enquanto eles estavam presentes em quase todas as atividades ocupadas pelas mulheres, como a costura de sacos ou nas maçaroqueiras, vários trabalhos eram interditados a elas, principalmente os cargos de chefia. (RAGO, 1997, p. 65), Apud citada por: SILVA, Carla
 
Mesmo com as transformações ocorridas nas estruturas familiar, e mudanças que ocorreram nas últimos tempos, as ultimas atribuições no gênero masculino e feminino, no setor privado e na esfera domestica o home continua como provedor das necessidades matérias dos componentes do lar, e com a incumbência da mulher cuidar da casa e dos filhos, mesmo que as mulheres estão inseridas ao mercado de trabalho é visto como complemento do orçamento familiar.
“(...) que o poder não é algo que se adquire, arrebate ou compartilhe, algo que se guarde ou deixe escapar; o poder se exerce a partir de números pontos e em meio a relações desiguais e móveis; que as relações de poder não se encontram em posição de exterioridade com respeito a outros tipos de relações (processos econômicos, relações de conhecimentos, relações sexuais), mas lhe são imanentes; são os efeitos imediato das partilhas, desigualdades e desequilíbrio que se produzem nas mesmas e, reciprocamente, são as condições internas destas diferenciações” (FOUCAULT, 1999, Apud p.89).
A desigualdade entre gênero ocorre de diversas formas, na sociedade e entendida como uma construção social baseada em diferenças biológicas dos sexos, através de relação de poder e subordinação, representada pela discriminação de funções e atividades normas e condutas esperadas para homens e mulheres em cada sociedade. Quanto a conduta humana, e implica em subordinação e discriminação em funções e atividades e apresenta uma revolução no campo do comportamento humano, as definições para o homem, tem propriedades viris como coragem, força, homem da lei Advogado, Oficial de Justiça, enquanto o ser humano do sexo feminino a mulher, tem qualidades do sentimento feminino, frágil, independente, companheira, do lar, fútil. 
O machismo ainda esta presente atualmente em nossa sociedade, através dos acontecimentos ocorridos podemos ver que a mulher não é inferior Enem frágil, são atenciosas e cuidadosas, quando acontece algum acidente com mulher, logo os homens falam, só podia ser mulher, mas quando acontece com algum homem sempre eles acham uma saída para a situação ocorrida, sendo que os acidentes são menos frequentes com mulheres do que com homens, s frases usadas por homens direcionadas a mulheres no volante.
“Mulher ao volante perigo constante” é uma frase preconceituosa, machista, mentirosa e carregada de argumentação da profundidade de um dedo, nada, nada contundente! As mulheres conduzem seus veículos de maneira muito mais consciente, vigilante, coerente e tranquila que os homens. Os dados estatísticos mostrados aqui nos apontam para a veracidade dessa afirmativa. Não é a crítica por si só, mas algumas observações que podem nos levar à reflexão e, quem sabe, à mudança de postura, por um trânsito menos violento e raivoso
Outro exemplo da desvalorização da mulher, e quando um menino fica com varias garotas, é chamado de pegador, enquanto a menina é chamada de galinha, além de ser descriminada pelas pessoas. 
Felizmente as mulheres conquistaram seu espaço no mercado de trabalho, e conseguem fazer perfeitamente o seu papel de cuidar dos filhos e da casa, como também cuidar de sua carreira profissional. Os homens hoje, também não são tão cobrados na questão financeira, uma vez que suas parceiras ajudam nas despesas, e são ótimos auxiliares na arrumação da casa. Outros estereótipos de gêneros muito comuns são aqueles que dizem que as mulheres são melhores para cozinhar do que os homens. No entanto, os melhores chefes de cozinha do mundo são homens. 
Se a persistência da responsabilidade das mulheres pelos cuidados com a casa e a família é um dos fatores determinantes da posição secundária ocupada por elas no mercado de trabalho, a maternidade é, sem dúvida, o que mais interfere no trabalho feminino quando os filhos são pequenos. A responsabilidade pela guarda, cuidado e educação dos filhos na família limita a saída da mulher para o trabalho remunerado, sobretudo se os rendimentos obtidos forem insuficientes para cobrir custos com formas remuneradas de cuidado infantil. ( Apud, BRUSCHINI, 2000, p. 19)
As mulheres são mobilizadas quanto necessidade de retomar à vida doméstica quando a tentativa para a concorrência entre os sexos na busca do trabalho assalariado".
A mulher tem dupla jornada de trabalho, a responsabilidade e o cuidado com a educação dos filhos e família, e o zelo pelo manutenção do lar, e isso tudo interfere no trabalho remunerado da mulher, sendo que também a mulher auxilia nas despesas e manutenção da economia domestica, e em alguns casos ela é mantenedora sozinha da cãs despesas domestica. Entretanto, há muito ainda o que fazer. A mulher continua tanto do ponto de vista da distribuição quanto do reconhecimento em posição de inferioridade.
	Do ponto de vista da distribuição, a distinção de gênero acentua a desigualdade originada na estrutura econômica. Assim, por exemplo, o trabalho doméstico não é reconhecido e nem remunerado como trabalho; as mulheres recebem salários menores para o desempenho de função idênticas aquelas exercidas por homens e na ocupação de determinados cargos e menor rendimento e condições às mulheres.
	Em relação a dimensão do reconhecimento, as relações de gênero definem aqueles padrões originados dos padrões culturais que constituem as maneiras de interpretar e avaliar a posição da mulher, conferindo-lhe este espaço de subalternidade.
	Por estas razões é que um projeto desta natureza, realizado em uma escola, adquire grande relevância, atuando principalmente na segunda dimensão das relaçõesde gênero. Projetos como estes, que visa discutir as questões de gênero na escola, deveriam ser corriqueiros e até obrigatórios. 
	É preciso que a escola esteja envolvida nessa luta, seja divulgando as leis, os instrumentos e as entidades de apoio à mulher em todos os níveis; seja discutindo os problemas que as mesmas enfrentam na comunidade; seja elaborando eventos e projetos que incentivem a sua conscientização e participação no trabalho por mudanças.
A ESCOLA É UM LUGAR PARA TODOS
A afirmativa em nada peca, numa primeira instância, contudo qual é o espaço presente para o feminino nessa discussão? É quase sempre assim, a começar pelo ensino da Língua Portuguesa, em que encontramos, quase sempre, a hiper valorização do masculino na apresentação da linguagem escrita. Linguagem essa que também veicula o poder ou, em outras palavras, as relações hierárquicas de poder, a disputa entre o feminino e o masculino. Então, ouve-se a seguinte afirmação: “na maioria das vezes, prevalece o uso do masculino”.
Será que essa prática se limita à linguagem verbal ou escrita, está presente apenas em sala de aula, ou convivemos com ela cotidianamente, dia e noite, o tempo todo?
A maneira como se encontram organizadas as relações de gênero em diferentes contextos e como (se formam) as representações e os significados atribuídos às diferenças corporais, aos comportamentos e aos modos de apresentação de si mesmos de homens e mulheres constituem as instituições. A escola e a família são exemplos de instituições sociais construídas pelas relações de gênero. (...) As práticas pedagógicas cotidianas podem estar permeadas por discursos e atitudes que revelem preconceitos de gênero (...), mas que a escola, assim como as outras instituições, tem o dever e a oportunidade de ajudar a eliminar. (HEILBORN e CARRARA, 2009, p. 45-46)
O reconhecimento dos temas relacionados às questões de gênero possui uma longa história. Desde a transição do século XIX para o século XX, que as mulheres buscam conferir visibilidade às questões relacionadas a sua posição de subordinação na sociedade. Naquele momento a questão do direito de voto feminino constituiu aquilo que viria a ser reconhecido posteriormente como a “primeira onda” do movimento feminista (LOURO, 1997, p.15).
Com todos os limites que possam ser apontados neste primeiro momento, relativos ao próprio objetivo da reivindicação, acrescido de reivindicações sobre o acesso aos estudos e a algumas profissões, que identificavam o movimento com as mulheres brancas de classe média. Ele constitui-se em um marco importante para o debate sobre a situação da mulher na sociedade.
Foi na década de 60 do século passado que o movimento feminista adquiriu um viés mais teórico, não se limitando aos aspectos políticos e sociais. Como resultado dessa inflexão, houve uma tentativa de desvincular as questões relativas à posição de subalternidade da mulher na sociedade da ideia de sexo.
	Tradicionalmente as diferenças entre homens e mulheres eram interpretadas à luz da diferença entre os sexos. Esta concepção acabava por definir uma certa inclinação natural da mulher à realização de determinadas atividades, tais como o cuidado da casa, a criação dos filhos, o cuidado com a família e o cultivo de uma maior sensibilidade do que o homem. No conjunto, essas atribuições determinavam que a posição de subalternidade da mulher na sociedade dependia de questões inscritas no plano biológico e, logo, não tinham relação com variáveis sócio-culturais.
	Como afirma Scott (1995, p. 72) os termos sexo e diferença sexual cumpriam uma função ideológica na medida em que remetiam as relações entre homens e mulheres ao plano biológico.
	A análise do caráter de construção social inscrito na própria linguagem que visava explicar as relações entre homens e mulheres deu margem a construção de um conceito que explicitasse essa mesma construção social daquilo que denominas de homens e mulheres. Pretendia-se deixar claro que o ser homem e o ser mulher não eram invariantes históricas, mas construções relacionadas aos contextos sociais onde homens e mulheres viviam. 
	No caso específico das mulheres, objetivava também assinalar que aqueles traços a elas atribuídos não se originavam de sua natureza, mas dependiam da forma pela qual em diferentes culturas a posição de subalternidade da mulher era construída no jogo social, na relação com os homens.
	Ao invés de falar-se em sexo, passou a falar-se em gênero para definir essas características sócio-culturalmente definidas. Não se pretende negar a realidade “primeira” da biologia, apenas relativizar a sua importância. Pretendia-se acentuar que a nossa constituição biológica é de base a partir da qual a cultura opera, estabelecendo de modo relacional as diferenças entre homens e mulheres e neste processo definindo quais as características que constituem um e outra.
	Por sua própria natureza, o conceito de gênero nasceu não como um instrumento neutro de análise da realidade, mas como uma ferramenta política que ao definir a posição de subalternidade da mulher em termos sócio-culturais, apontava para a possibilidade de, reconhecendo os mecanismos de exclusão, criar estratégias políticas de sua superação.
	Entretanto, embora muito tenha sido feito para romper com o sexismo, ainda vemos que nossa sociedade ainda é marcada por um grande fosso entre homens e mulheres. 
Essa estrutura social naturalizada induz a uma enormidade de ações e decisões inquestionáveis. Assim, cabe à mulher o cuidado dos filhos, do marido, e todas as atividades por vezes invisíveis realizadas no âmbito privado, já ao homem são atribuídas àquelas tarefas perigosas ou espetaculares do espaço público. Dessa forma, o espaço de lutas vai muito além do âmbito doméstico, há sempre uma mão direita e uma mão esquerda no Estado (...). Outra face da divisão sexual do trabalho refere-se ao fato de que uma mesma tarefa pode conferir grande prestígio quando executada por homem, e se considerada elementar ou fútil quando executada por mulher. (GOMES, 2006, p. 37)
Ele (o gênero) exige a análise não só da relação entre experiências masculinas e femininas no passado, mas, também, a ligação entre a história do passado e as práticas históricas atuais. Como é que o gênero funciona nas relações sociais humanas? Como é que o gênero dá um sentido à organização e à percepção do conhecimento histórico? As respostas dependem do gênero como categoria de análise. (SCOTT, 1995, p. 73)
Entretanto, há muito ainda o que fazer. A mulher continua tanto do ponto de vista da distribuição quanto do reconhecimento em posição de inferioridade.
	Do ponto de vista da distribuição, a distinção de gênero acentua a desigualdade originada na estrutura econômica. Assim, por exemplo, o trabalho doméstico não é reconhecido e nem remunerado como trabalho; as mulheres recebem salários menores para o desempenho de função idênticas aquelas exercidas por homens e na ocupação de determinados cargos e menor rendimento e condições às mulheres.
	Em relação a dimensão do reconhecimento, as relações de gênero definem aqueles padrões originados dos padrões culturais que constituem as maneiras de interpretar e avaliar a posição da mulher, conferindo-lhe este espaço de subalternidade.
	Por estas razões é que um projeto desta natureza, realizado em uma escola, adquire grande relevância, atuando principalmente na segunda dimensão das relações de gênero. Projetos como estes, que visa discutir as questões de gênero na escola, deveriam ser corriqueiros e até obrigatórios. 
	É preciso que a escola esteja envolvida nessa luta, seja divulgando as leis, os instrumentos e as entidades de apoio à mulher em todos os níveis; seja discutindo os problemas que as mesmas enfrentam na comunidade; seja elaborando eventos e projetos que incentivem a sua conscientização e participação no trabalho por mudanças.
 
 
REFERENCIAS
HEILBORN, M. e CARRARA, S. (Coord.). Gênero e diversidade na escola: formação deprofessores em gênero, sexualidade, orientação sexual e relações etnicorraciais. Caderno de atividades. Rio de Janeiro: CESPEC, 2009.
http://www.oabsp.org.br/palavra_presidente/2013/186/ Vencendo as desigualdades
http://www.orbis.org.br/analise/10/desigualdade-de-genero-persiste-por-tras-da-igualdade-social
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922012000300014
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade. Vol.1: A vontade de saber. Tradução: Maria
Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. 13.ed. Rio de Janeiro: Graal,
1999.
http://www.cruzeirodovale.com.br/?a-desigualdade-de-genero-na-sociedade-brasileira&ctd=19180&menu=41
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLJAAL/a-desigualdade-genero
Disponível em: http://www.debatesculturais.com.br/mulheres-ao-volante-seguranca-constante/> Acesso em 30 de Out 2014.
                                                 Por Arieli R. Alves de Souza 
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade, v.16, n.2, jul./dez. 1995.

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