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OS DIREITOS 
DA CRIANÇA
OS DIREITOS 
DA CRIANÇA
Ministério
da Saúde
Ministério
da Saúde
Apresentação
 Esta cartilha foi elaborada a partir da necessidade de 
divulgar e socializar os Direitos da Criança e do Adolescente, 
junto aos municípios do Estado de Alagoas, levando-se em 
consideração os avanços importantes obtidos a partir da 
Constituição de 1988 que adicionou ingredientes 
fundamentais para a compreensão e garantia dos direitos da 
infância, enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA) em 1990 e a Lei Orgânica de Assistência (LOAS) em 1993 
e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD 1996) 
estabelecem regras claras de diagnósticos e ação para o 
enfrentamento de graves problemas que essa população vive.
 Diante do exposto, a Secretaria de Estado de Assistência e 
Desenvolvimento Social, através da Proteção Social Básica 
vem informar também sobre as mudanças do atendimento. 
Historicamente a Assistência Social financiava parte da rede 
de educação infantil como a 1ª etapa da educação básica, 
portanto uma atribuição da área de Educação. 
A aprovação do FUNDEB representou um passo importante 
que reforça a natureza educacional das creches e pré-escolas.
 De acordo com a Portaria nº 460 
de 18 de dezembro de 2007 o FNAS 
(Fundo Nacional de Assistência Social) 
re s o l ve q u e o s m u n i c í p i o s q u e 
transferirem a rede de educação infantil para 
suas respectivas Secretarias de Educação poderão mediante 
autorização do Conselho Municipal de Assistência Social, 
utilizar os recursos do Piso Básico de Transição para atender 
crianças de até 06 anos em ações sócio-educativas da rede 
sócio-assistencial de apoio à família.
 No atendimento às crianças e suas famílias deverá ser 
priorizado o grupo etário de 0 a 03 anos, integrantes de família 
vulnerabilizadas pela pobreza e situação de risco pessoal e 
social. É importante ressaltar que esse atendimento deve ser 
compartilhado num sistema integrado de articulação 
formado por entidades governamentais (políticas públicas) e 
não governamentais organizadas executoras de ações 
voltadas para criança.
OS DIREITOS 
DA CRIANÇA
Rede Sócio-Assistencial de atendimento a 
criança de 0 a 6 anos no município.
Sistema de Garantia de Direito:
 1. ECA;
 2. Conselho Tutelar;
 3. Conselho de Direitos;
 4. Conselhos Setoriais;
Sistema de Informações
Sistema de Registro Civil
Sistema Único de Assistência Social
Sistema Único de Saúde
 1.PSF;
 2.PACS;
 3.Pastoral;
Saneamento básico e habitação
Centros de Educação Infantil.
Políticas para crianças com deficiência
Políticas de combate à violência
Os novos direitos da criança
SUMÁRIO 
Sistema de garantia de direitos: os direitos da criança de 0 
a 6 anos, são garantidos por um sistema que compreende:
1.ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069 de 13 
de julho de 1990.
2.Conselho tutelar:
 Tem o papel de atender crianças cujos direitos foram 
ameaçados ou violados, encaminhar os casos às instituições 
competentes, acompanhar e orientar as famílias.
3.Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente:
É o espaço de participação da sociedade civil nas políticas 
públicas, seu trabalho engloba coordenar e integrar as ações 
relativas aos direitos das crianças.
4. Conselhos Setoriais:
Participam da definição e do controle das políticas públicas e 
têm representantes da sociedade civil em sua composição.
 Conselho Municipal de Assistência (CMAS) Conselho 
Municipal de Saúde
 Conselho Municipal de Educação.
A Rede Sócio-Assistencial
Sistema de Informações:
Referente à criança de 0 a 6 anos, serve de base para o 
planejamento das políticas públicas voltadas a elas. É 
importante que os dados sejam confiáveis e o sistema 
seja permanentemente atualizado.
Sistema de Registro Civil:
Instituído pela Política Nacional através da resolução nº 
154 de 15 de outubro de 2004, com objetivo de 
universalizar ações de proteção básica e especial. O 
atendimento á crianças na faixa etária de 0 a 3 anos é 
competência dos CRAS e Secretarias de Assistência 
Social dos municípios, através de ações sócio-educativas 
de apoio às famílias.
Ações sócio-educativas: entrevistas, visitas domiciliares, 
palestras voltadas para as famílias, reuniões, 
encaminhamentos e acompanhamentos, atividades 
lúdicas nos CRAS e atividades lúdicas no domicilio com 
famílias onde haja criança com deficiência.
Saúde: o sistema único de saúde (SUS) criados pela 
Constituição de 1988, garantiu o acesso universal e 
igualitário às ações e serviços do setor tornando o direito 
a saúde um bem público para todos os cidadãos, 
independente de sua condição social.
Sistema Único de
Assistência Social (SUAS):
O Registro Civil é a porta de entrada para a cidadania. A 
convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela 
Organização das Nações Unidas (ONU) em 1989 e 
ratificada pelo Brasil, estabelece que a criança deve ser 
registrada logo após o nascimento. É o que comprova 
sua existência como cidadã e sua participação na 
sociedade.
O Registro Civil de nascimento é gratuito para todos os 
brasileiros, e também é de graça a primeira certidão de 
nascimento que o cartório oferece. Essa gratuidade é 
garantida pela Lei nº 9534/97
Habitação:
Políticas habitacionais que propiciam condições dignas de 
moradias. As residências das crianças devem ter espaços 
adequados e suficientes para acomodação de toda família.
 
Responsáveis pela educação das crianças de até 06 anos. É a 
primeira etapa da educação básica. Oferecida em creches para 
crianças de até 03 anos e pré-escola para crianças de 04 a 06 anos. 
Estão sob competência da prefeitura. Integram o sistema 
municipal de ensino, junto com as escolas de ensino fundamental.
Artigo 205 da constituição de 1988 – em termos gerais e 
específicos. 
A inclusão educacional também é um dos aspectos da lei 7853 – 
LDB artigo 2º.
O ECA (1990), garante atendimento médico especializado (art. 11, 
parágrafo 1º) e atendimento educacional especializados à 
crianças e jovens com deficiência (art. 54)
Centros de Educação Infantil (CEIs): 
Políticas para Crianças com Deficiência: 
PSF:
Saneamento Básico e Habitação:
Programa de Saúde da Família: reorganização do modelo de 
saúde, fortalecimento do SUS e humanização do sistema.
Programa Agentes Comunitárias de Saúde: Tem o objetivo de 
desenvolver ações em bem estar e qualidade de vida, tendo 
como foco principal o grupo materno-infantil.
Ações: capacita lideres comunitários, mobiliza as famílias nos 
cuidados com os filhos e acompanha e orienta famílias em 
ações básicas de saúde, nutrição e cidadania.
Saneamento Básico: conjunto de iniciativas publicas que 
englobam o abastecimento de água potável, a coleta, o 
tratamento e a disposição dos esgotos domiciliares, 
hospitalares e industriais.
PACS:
Pastoral da Criança:
Rede Básica de Saúde
O falso entendimento que o lar é inviolável – pais com 
direito de castigar as filhos;
A falta de confiança da família e da sociedade na 
capacidade dos profissionais que prestam atendimento a 
essas vitimas
.A falta de uma estrutura de retaguarda para atender 
essas crianças e suas famílias;
Política de combate à violência: é preciso conhecer o 
problema e trabalhar de forma articulada com outros 
atores sociais. Quatro fatores principais contribuem 
para manter o silêncio em torno da violência 
doméstica:
A omissão das famílias – vínculos afetivos com o 
agressor, dependência financeira ou medo;
OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA
Os novos direitos da criança
20. O Direito de ter limites
21. O Direito à fantasia
22. O Direito ao amigo imaginário
23. O Direito de ter companhia
24. O Direito a alojamento conjunto
25. O Direito de lidar com a morte26. O Direito de ter confiança
27. O Direito de ter uma boa imagem
28. O Direito de não ser rotulada
29. O Direito de mostrar o que sente
30. O Direito de não ser comparada
31. O Direito de não ficar em desvantagem
32. O Direito de ser egocêntrica
33. O Direito a uma oportunidade justa
(Fonte: Declaração Universal dos Direitos da 
Criança pela Assembléia Geral das Nações 
Unidas) 
1. O Direito de Ser Feliz
2. O Direito de Nascer
3. O Direito aos exames pré-natais
4. O Direito de ficar com a mãe
5. O Direito de mamar
6. O Direito ao colo e ao aconchego
7. O Direito ao sono
8. O Direito às vacinas
9. O Direito a chorar
10. O Direito a não violência
11. O Direito de ser reidratado
12. O Direito a proteção
13. O Direito a ser estimulado
14. O Direito à liberdade
15. O Direito à confiança
16. O Direito a ser reconhecida
17. O Direito de ser criança
18. O Direito de brincar
19. O Direito de riscar e rabiscar
OS DIREITOS DA CRIANÇA
de leis que beneficiam a criança, além de fiscalizar ações do 
Executivo em seu município.
O profissional de Assistência Social: é o articulador de ações 
intersetoriais, priorizando a inclusão social. Tem como foco a 
família em sua atuação. Para a criança, a família é o primeiro 
espaço de acolhida, convivência e estimulação.
A Família: núcleo básico de criação e manutenção de laços de 
afeto por meio dos quais se torna possível proteger, socializar e 
mediar a relação comunitária e social dos indivíduos. Os 
vínculos familiares devem ser protegidos pelo Estado e pela 
sociedade porque é na família que se encontram os primeiros 
educadores da criança e o elo principal do seu desenvolvimento.
Atores Sociais: entidades e/ou profissionais cuja atuação 
contempla crianças e suas famílias.
Responsabilidades de cada um no âmbito municipal.
O Prefeito: compete ao chefe do executivo municipal 
implementar políticas públicas que garantam uma infância bem-
sucedida para as crianças residentes dentro da sua área 
administrativa.
O Vereador: deve conhecer o Estatuto da Criança e do 
Adolescente, como também concentrar esforços na elaboração 
OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA
O profissional de Educação: a primeira infância representa 
um momento crítico do desenvolvimento biológico, 
cognitivo, emocional e social do ser humano. As condições 
oferecidas pela sociedade, como acesso a ambientes que 
estimulem as suas potencialidades, influenciarão de forma 
d e c i s i va e d u ra d o u ra s u a ex i s tê n c i a e s e u 
desenvolvimento.
O profissional de Saúde: o sistema de saúde, por meio de 
seus serviços e de seus profissionais, é a porta de entrada 
para que a família e a comunidade conheçam e consigam 
fazer valer os direitos das crianças.
O Juiz, o promotor e o defensor público: são agentes 
transformadores da sociedade. Compete a eles ouvir a 
população, orientar e fazer as autoridades municipais 
cumprirem a leis para que criem e mantenham 
programas sociais voltadas à proteção das crianças e 
suas famílias.
O agente de segurança pública: seu papel é decisivo em 
um cenário em que convivem diferentes tipos de 
violência e desrespeito à criança. Eles devem assumir a 
defesa na prática e estar permanentemente atentos ao 
compromisso de preservar a vida e a integridade física e 
psicóloga da criança.
O integrante de sindicatos e entidades de classe: as 
entidades, sobretudo os sindicatos, podem auxiliar na 
fiscalização de serviços públicos e na aplicação de leis 
relacionadas à criança, visando preservar os seus 
direitos.
OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA
O Empresário: o envolvimento dos empresários com as questões 
sociais específicas da criança. A preocupação com a 
responsabilidade social corporativa deve incluir também os 
direitos da criança. As ações em prol da primeira infância e a defesa 
de seus direitos devem ser prioridades para todo empresário 
consciente e socialmente atuante.
O Conselheiro: membros dos conselhos tutelares, dos conselhos 
dos direitos da criança e do adolescente e dos conselhos setoriais. 
A efetividade do trabalho depende do empenho e da forma de 
atuação dos conselheiros. Cabe a cada um deles propor, apoiar e 
acompanhar ações voltadas para a garantia dos direitos da criança 
na sua área.
O integrante de comunidades organizadas: para atender às 
necessidades da população, a sociedade tem se organizado cada 
vez mais, conseguindo assim, propor e executar políticas públicas, 
exercendo também o controle social sobre os trabalhos realizados. 
Clube das mães, associações de moradores, associações 
OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA
profissionais, comunidades religiosas e organizações não 
governamentais.
O Integrante de Instituições Religiosas: despertar na criança 
valores espirituais e morais, como o respeito à pessoa humana. A 
experiência de fazer parte de um grupo religioso pode proporcionar 
à criança segurança, situando-a em um universo mais amplo em que 
deverá elaborar conceitos éticos de respeito e solidariedade.
O Jornalista: procurar incluir no noticiário assuntos gerais e que 
englobem os diferentes aspectos relacionados aos direitos da 
criança.
O Radialista: seu compromisso cotidiano é democratizar a 
informação e esclarecer os ouvintes sobre os principais cuidados e 
direitos durante a primeira infância e sensibilizar as autoridades 
locais para que priorizem a criança de até 06 anos no planejamento 
e no orçamento municipal.
OS DIREITOS 
DA CRIANÇA
GOVERNADOR DE ALAGOAS
Teotonio Vilela Filho
SECRETÁRIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Maria Cristina Nolasco
SECRETÁRIA ESTADUAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA E 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Juliana Vergetti
SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Eneida de Sá Brito
COORDENADORA DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Arabella Janne de Mendonça
ELABORAÇÃO TÉCNICA DA CARTILHA:
Assistente Social – Ivany Pereira
Assistente Social – Mércia Costa de Albuquerque
Auxiliar Administrativo – Maíra Rocha Franzosi
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Elza Amaral e Maria Barreiros de A. Machado
Ministério
da Saúde

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