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2014-07-09 1 Química de Lipídeos Universidade Federal de Pelotas Instituto de Química e Geociências Departamento de Bioquímica LIPÍDEOS • Grupo de substâncias com uma característica em comum • São quimicamente heterogêneos Compostos insolúveis em água, mas solúveis em solventes apolares Lipídeos hidrofóbicos Apresentam apenas grupamentos apolares Lipídeos anfipáticos Apresentam grupamentos polares e apolares Classificação: a) Ácidos Graxos b) Acilgliceróis c) Ceras d) Fosfolipídeos e) Glicolipídeos f) Terpenos g) Esteróides h) Eicosanóides Isoprenóides Lipídeos de armazenamento (neutros) Lipídeos de membrana (polares) Triacilgliceróis Fosfolipídeos Glicerofosfolipídeos Esfingolipídeos Esfingolipídeos Glicolipídeos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos gl ic er ol gl ic er ol es fi n go si n a es fi n go si n a - Possuem ácidos graxos – geralmente de cadeia aberta - Não possuem ácidos graxos – comumente com cadeia cíclica 2014-07-09 2 Funções biológicas Armazenamento e fonte de energia Elementos estruturais (membranas biológicas) Cofatores, hormônios, sinalizadores intracelulares Gorduras e óleos Fosfolipídeos, esteróis Prostaglandinas, fosfatidilinositol Isolamento e proteção de órgãos Impermeabilizante (ceras) Isolante térmico Antioxidante (Vitaminas A e E) Digestiva (Sais biliares) Ácidos Graxos – A maioria dos lipídeos contém ou é derivada de ácidos graxos – São ácidos monocarboxílicos formados • grupamento carboxila • cadeia hidrocarbonada Grupo carboxila (Polar) Cadeia hidrocarbonada (Apolar) Cadeia hidrocarbonada (Apolar) Grupo carboxila (Polar) Grau de saturação da cadeia lateral: - saturados - insaturados Tipo de cadeia lateral: - linear - ramificada - cíclica - hidroxilada Número de carbonos Necessidade na dieta : - essenciais - não essenciais Classificação: - par - ímpar - cadeia curta (2-8C) - cadeia média (8-14C) - cadeia longa (>14C) • Normalmente apresentam número par de carbonos (entre 12 e 24 átomos de C) • Podem ser • Saturados (somente ligações simples) • Insaturados (com ligações duplas) 2014-07-09 3 Saturados:Saturados: Insaturados:Insaturados: Monoinsaturados (1 ligação dupla) Poliinsaturados(>1 ligação dupla) • Comprimento e grau de insaturação da cadeia hidrocarbonada determinam as propriedades físicas dos ácidos graxos S ol ub ili da de Número de Carbonos Óleos vegetais: líquidos a temperatura ambiente Gorduras animais: sólidas a temperatura ambiente Maior interação Menor interação Diferenças no PF – diferentes graus de empacotamento das moléculas de ácido graxo C-1 C-2 () C-3 () C-18 () C-9 Região Polar Região Apolar Numeração dos ácidos graxos - a partir de C1 C-10 ω 2 ω 3 (C-18) ω Região Polar Região Apolar ω 9 ω 10 ω 18 C-1 Numeração a partir do último carbono Numeração ômega () = último carbono da cadeia o Modo de agrupar os ácidos graxos insaturados -9: principal representante é o ácido oléico (18:1) -6: representado pelo ácido linoléico (18:2), presente em óleos vegetais -3: está incluído o ácido linolênico (C 18:3), presente em peixes 2014-07-09 4 18:1 (9) ou 18:1 (9) ou 18:1-9 ou 18:1;9 Número de carbonos Número de ligas duplas Posição da liga dupla • A partir do C1 (carboxila) 18:0 Notação Simplificada • A partir do C (último carbono) 18:1 9Número de carbonos Número de ligas duplas Posição da liga dupla Nomenclatura Nome SistemáticoÁcido graxo saturado - prefixo “anóico” Ácido graxo insaturado - prefixo “enóico” Nome Comum Abreviatura Nome Sistemático Palmítico 16:0 Hexadecanóico Esteárico 18:0 Octadecanóico Araquídico 20:0 Eicosanóico Palmitoléico 16:1(9) Hexadecenóico Oléico 18:1(9) Octadecenóico Linoléico 18:2(9,12) Octadecedienóico Linolênico 18:3(9,12,15) Octadecetrienóico Araquidônico 20:4(5,811,14) Eicosatetraenóico 2014-07-09 5 Ácidos Graxos Saturados de Ocorrência Natural Ácido N° de Carbonos Fórmula Láurico 12 CH3(CH2)10CO2H Mirístico 14 CH3(CH2)12CO2H Palmítico 16 CH3(CH2)14CO2H Esteárico 18 CH3(CH2)16CO2H Araquídico 20 CH3(CH2)18CO2H Ácidos Graxos Insaturados de Ocorrência Natural Ácido N° de Carbonos Grau de Insaturação Fórmula Palmitoléico 16 16:1( CH3(CH2) 5CH=CH(CH2) 7CO2H Oléico 18 18:1( CH3(CH2) 7CH=CH(CH2) 7CO2H Linoléico 18 18:2( CH3(CH2) 4CH=CH(CH2)CH=CH(CH2) 7CO2H Linolênico 18 18:3( CH3(CH2CH=CH) 3(CH2) 7CO2H Araquidônico 20 20:4( CH3(CH2) 4(CH=CHCH2) 4(CH) 2 CO2H Os ácidos graxos essenciais pertencem às séries Linoléica (9,12) e Linolênica (9,12,15) Série linoléica Série linolênica Aspectos Nutricionais Exemplo Saturados (g) Monoinsaturados (g) Polinsaturados (g) Óleo de côco 13 0,7 0,3 Óleo de oliva 1,9 10,3 1,3 Óleo de canola 1 8,2 4,1 Óleo de girassol 1,3 1,7 10,4 Banha 5,1 5,9 1,5 1 Composição Lipídica de Alguns Alimentos (Campbell, M.K. Bioquímica, 2000) • Físicas:Físicas: 1. Isomeria geométrica 2. Solubilidade 3. Pontos de fusão Químicas:Químicas: Associadas à carboxila 1. caráter ácido 2. detergência 3. formação de ésteres Associadas à cadeia carbonada 1. oxidação 2. hidrogenação 3. halogenação Propriedades dos Ácidos Graxos 2014-07-09 6 1. Isomeria Geométrica Ácido Esteárico Ácido Graxo Cis Ácido Oléico Ácido Graxo Trans Ácido Elaídico Ácido Graxo Cis Ácido Linolênico Propriedades Físicas Número de Carbonos S ol ub ili da de 2. Solubilidade dos Lipídios em Solução Aquosa Ácidos Graxos Saturados Mistura de Ácidos Graxos Saturados e Insaturados 3. Pontos de Fusão Maior interação entre as moléculas Menor interação entre as moléculas Nome Nº de Carbonos Ponto de Fusão (°C) Láurico 12 43,9 Mirístico 14 54,1 Palmítico 16 62,7 Esteárico 18 69,9 Araquídico 20 75,4 Pontos de Fusão de Ácidos Graxos Saturados ( Blanco, A. Química Biológica, 1991) Pontos de Fusão de Ácidos Graxos Insaturados ( Blanco,A. Química Biológica,1991) Nome Nº de Carbonos Nº de Ligas Duplas Ponto de Fusão (°C) Palmitoléico 16 1 0,5 Oléico 18 1 13,4 Linoléico 18 2 -5,0 Linolênico 18 3 -10,0 Araquidônico 20 4 -49,5 1. Caráter Ácido Propriedades Químicas Associadas à Carboxila 2014-07-09 7 R-COOH + NaOH R-COONa + H2O R-COONa + H2O R-COO- + Na+ + H2O 2. Detergência 3. Formação de Ésteres Ligação éster O2 1. Oxidação Propriedades Químicas Associadas à Cadeia Carbonada 2. Hidrogenação • Os ácidos graxos trans se formam durante a hidrogenação de óleos vegetais como por exemplo, na fabricação da margarina • Os ácidos graxos trans elevam o colesterol plasmático AcilgliceróisAcilgliceróis • Ésteres de glicerol, onde uma, duas ou três hidroxilas esterificadas com ácidos graxos Monoacilglicerol Triacilglicerol Diacilglicerol 2014-07-09 8 Estrutura do glicerol 2-Monoacilglicerol1-Monoacilglicerol Triacilglicerol Diacilglicerol – Principal forma de armazenamento de ácidos graxos – Principal forma de armazenamento de energia no organismo – Formados por uma molécula de glicerol esterificada com 3 ácidos graxos Triglicerídeo (lipídeo neutro): é o acilglicerol mais comum • Classificação Simples: 1 tipo de ácido graxo Complexos ou mistos: mais de 1 tipo de ácido graxo 2014-07-09 9 • A maioria dos triglicerídeos tem ácidos graxos diferentes esterificados nas 3 posições do glicerol • A distribuição dos ácidos graxos no resíduo de glicerolé influenciada por fatores, incluindo dieta e localização anatômica da molécula • Reserva Energética • Isolamento Térmico • Proteção Mecânica Funções dos Triacilgliceróis • Forma eficiente de armazenamento de energia Adipócito (gota de triacilgliceróis) Alto rendimento energético Pouco conteúdo de água Pode se expandir Gotículas de gordura em uma célula adiposa animal • Fontes de triacilgliceróis • Destino dos triacilgliceróis DietaDieta Síntese hepáticaSíntese hepática FonteFonte dede energiaenergia ArmazenamentoArmazenamento dede energiaenergia 2014-07-09 10 Hipertrigliceridemias Podem ter causa: • Genética: hiperlipidemias • Secundária: diabetes, obesidade, alcoolismo, terapia por estrogênios, enfermidade hepática, pancreatite e estresse Risco para doença cardiovascular CerasCeras Ácido graxo de cadeia longa São ésteres de ácidos graxos de cadeia longa com álcoois de cadeia longa. São quimicamente inertes Álcool de cadeia longa • Ésteres de álcoois de cadeia longa e ácidos graxos de cadeia longa (saturados ou insaturados) • Misturas complexas de lipídeos apolares • Funções: proteção e lubrificação Composição e arquitetura da membrana plasmática Lipídeos de membrana Tipos comuns de lipídeos de membrana 2014-07-09 11 Fosfolipídios de membrana: Estrutura e função Compostos polares iônicos com uma ponte fosfodiéster unindo a parte polar com: - Glicerol (glicerofosfolipídios) - Esfingosina (esfingolipídios) Ácidos graxos são ligados tanto ao glicerol quanto à esfingosina Algumas funções dos fosfolipídios Reservas de segundos mensageiros intracelulares Pontos de ancoramento de determinadas proteínas Emulsificantes (bile) Compartimentalização celular Superfície de contato entre meio interno e meio externo Glicerofosfolipídeos Constituem a maior classe de fosfolipídeos Todos contêm (ou são derivados do) ácido fosfatídico (diacilglicerol, com um fosfato ligado à hidroxila do terceiro carbono do glicerol) – C1 - ácido graxo saturado de 16 ou 18 carbonos – C2 - ácido graxo insaturado de 18 ou 20 carbonos – C3 - esterificada pelo ácido fosfórico Conferem fluidez e permeabilidade iônica à membrana Requeridos para o funcionamento de enzimas e receptores inseridos na bicamada lipídica Componentes das lipoproteínas, bile e surfactante (dipalmitoil- lecitina) Funções dos glicerofosfolipídeos: • Fosfatidiletanolamina (cefalina) e fosfatidilcolina (lecitina) são os fosfolipídeos mais comuns em membranas • Fosfatidilglicerol é encontrado quase exclusivamente em membranas mitocondriais internas e membranas bacterianas • Fosfatidilinositol 4,5-bisfosfato predomina no complexo de Golgi e o derivado 4,5-bisfosfato importante componente da transdução de sinal 2014-07-09 12 • Reservatório de ácido araquidônico na membrana celular e consequentemente fornece substrato para a síntese de eicosanóides Papel essencial na sinalização celular: Fosforilação gera PIP2 Degradação gera diacilglicerol e IP3 Fosfatidilinositol Cardiolipina 2 moléculas de ácido fosfatídico esterificadas através do grupamento fosfato a uma molécula de glicerol (difosfatidilglicerol) Único glicerofosfolipídeo humano com propriedade antigênica conhecida (reconhecido por anticorpos contra o Treponema pallidum) e é um importante componente da membrana mitocondrial interna e de membranas bacterianas Éteres de lipídeos Uma das duas cadeias hidrocarbonadas está unida ao glicerol por uma ligação éter Plasmalogênios – tecido cardíaco e nervoso Fator de ativação plaquetário – sinalizador molecular • PAF (uma das moléculas bioativas mais potentes conhecidas, exercendo seus efeitos em concentrações baixas). Desencadeia potentes respostas trombóticas e inflamatórias. Síntese de fosfolipídeos Primeiro passo é a ativação do diacilglicerol ou do álcool (colina, glicerol ou inositol) pela ligação ao CDP Os fosfolipídeos são sintetizados no REL, transferidos ao aparelho de Golgi e então às membranas de organelas e à membrana plasmática, ou são secretados por exocitose. • Componente importante de membranas biológicas • Formados por: – Esfingosina (aminoálcool) – Ácido graxo – Grupo polar Esfingolipídeos o Não apresentam glicerol o Ceramida – precursor estrutural 2014-07-09 13 Esfingomielina: contém grupo fosforilcolina ligado à ceramida, é um importante componente da bainha de mielina Subclasses de esfingolipídeos Cerebrosídeos: contêm um único açúcar (galactose ou glicose) ligado à ceramida Glicoesfingolipídeos Globosídeos: contêm dois ou mais açúcares (galactose, glicose ou N-acetil-galactosamina) ligado à ceramida Sulfatídeos São cerebrosídeos que contêm resíduos galactosil sulfatados e, portanto, são negativamente carregados em pH fisiológico Encontrados abundantemente nos tecidos nervoso e renal Principais: GM1, GD1a, GD1b e GT1b Gangliosídeos: contêm oligossacarídeos como grupo-cabeça polar, e como unidades terminais, um ou mais resíduos de ácido siálico. Encontrados principalmente nas membranas neurais Importantes para as membranas neurais Sítios de reconhecimento na superfície celular Funções dos esfingolipídeos: Determinantes de grupos sanguíneos Diferenciação neural, sinaptogênese, mielinização, memória/aprendizado Alguns esfingolipídeos atuam como receptores de vírus ou toxinas de bactérias Comunicação intercelular 2014-07-09 14 Visão geral da síntese de esfingolipídeos o Fosfolipases: importantes nos processos de síntese, degradação e remodelamento dos fosfolipídeos na membrana plasmática o Esfingomielinase: hidrólise liberando ceramida Fosfolipídeos e esfingolipídeos são degradados por enzimas lisossomais Degradação de glicerofosfolipídeos por fosfolipases Lipídeos de membrana – renovação metabólica Degradação prejudicada – defeito enzimático – acúmulo anormal de metabólitos – doenças graves Doenças hereditárias resultam no acúmulo anormal de lipídeos de membrana Doença de Tay-Sachs – acúmulo de gangliosídeos Doença de Niemann-Pick – deficiência da esfingomielinase – acúmulo de esfingomielina Degradação da esfingomielina Lípideos • Ácidos Graxos • Acilgliceróis • Ceras • Fosfoglicerídeos • Esfingolipídeos • Terpenos • Esteróides • Eicosanóides 2014-07-09 15 Terpenos - Isoprenóides • Combinação de uma ou mais moléculas de isopreno (2-metil-1,3-butadieno; C5) • Unidas de forma linear ou circular Monoterpeno (2 un) Sesquiterpeno (3 un) Diterpeno (4 un) Terpenos - Isoprenóides Monoterpenos (2un) Sesquiterpeno (3un) Diterpenos (4un) Triterpenos (6un) Tetraterpenos (8un) Limoneno Citronelol Mentol Fitol Esqualeno Lanosterol Licopeno Terpenos - Isoprenóides • Função hormonal e de sinalização Isopreno Terpeno Terpenos - Isoprenóides • Derivados isoprenóides não sintetizados pelo organismo animal – Vitamina A: ciclo visual, crescimento, reprodução e manutenção de células epiteliais – Vitamina D (calciferol): regulação do metabolismo do cálcio – Vitamina E (tocoferóis): antioxidante – Vitamina K: essencial para a coagulação sanguínea Esteróides • Caracterizado pelo núcleo esteróide, formado pela fusão de 4 anéis • São sintetizados a partir do isopreno • Colesterol PrincipalPrincipal esteróideesteróide emem animaisanimais ee precursorprecursor dosdos demaisdemais esteróidesesteróides Esteróides • Funções o Estruturais (membranas) o Emulsificam gorduras da dieta (ácidos biliares) o Sinalizador biológico (hormônios esteróides) 2014-07-09 16 Esteróides • Colesterol – Componente de membranas biológicas – Precursor de ácidos biliares – Precursor de hormônios esteróides Grupo polar Cadeia lateral alquila Núcleo esteróideColesterol Apresenta núcleo esteróide: 4 anéis fundidos Mais abundante esterol dos tecidos animais Sintetizado a partir de unidades isoprênicas (5 carbonos com ligação dupla), assim como as vitaminas lipossolúveis Modulação de propriedades físico-químicas das membranas Formação da mielina Liberação de neurotransmissores Funções do colesterol: O colesterol é um precursor de moléculas esteróides: hormônios esteróides, ácidos biliares, vitamina D Hormônios Esteróides Núcleo esteróide sem cadeia alquila ligada ao anel D São transportados pelo sangue Ligam-se a receptores específicos no citoplasma ou núcleo • Androgênios (testosterona) • Estrogênios (estradiol) • Progestinas (progesterona) • Glicocorticóides (cortisol) • Mineralocorticóides (aldosterona) • Esteróides sintéticos (predinisolona,predinisona) Hormônios Sexuais Hormônios Adrenais 2014-07-09 17 detergentes Sintetizados no fígado, armazenados na vesícula biliar Solubilização dos lipídeos da dieta Principais produtos de degradação do colesterol Exemplos.: ácido glicocólico, taurocólico Ácidos BiliaresÁcidos Biliares regiões polares e apolares Ácidos biliares • Detergentes • Auxiliam na digestão de lipídeos da dieta Vitamina D Pode ser obtida da dieta (vitamina D2 ou D3) e sintetizada a partir do colesterol Regula o metabolismo do cálcio Deficiência: raquitismo, mineralização óssea inadequada Eicosanóides • São hormônios derivados do ácido araquidônico • Atuação dos eicosanóides Função reprodutiva Resposta a lesões ou doenças (febre, dor e inflamação) Regulação da coagulação e da pressão sanguínea Secreção gástrica Eicosanóides Fosfolipídeo de membrana Ciclooxigenase Principais Funções dos Eicosanóides Prostaglandinas • Controle da pressão arterial; • Contração da musculatura lisa; • Indução da resposta inflamatória; • Inibição da agregação plaquetária; Tromboxanos • Contração da musculatura lisa; • Indução da agregação plaquetária; Leucotrienos • Contração da musculatura lisa; • Indução da resposta alérgica; • Indução da resposta inflamatória. 2014-07-09 18 Lipoproteínas São complexos macromoleculares de lipídeos e proteínas específicas, que mantêm solúveis os lipídeos (colesterol e triacilgliceróis) e fazem o transporte dessas substâncias entre os tecidos Nutrição X Doença Cardiovascular • ÁcidosÁcidos GraxosGraxos SaturadosSaturados:: os ácidos láurico, mirístico e palmítico elevam o colesterol LDL e triacilgliceróis • ÁcidosÁcidos GraxosGraxos MonoinsaturadosMonoinsaturados:: reduzem o colesterol LDL sem afetar o colesterol HDL . Ex: óleo de soja, canola, oliva • ÁcidosÁcidos GraxosGraxos --66:: reduzem o colesterol LDL e o HDL. Presentes em óleos vegetais • ÁcidosÁcidos GraxosGraxos --33:: reduzem os triacilgliceróis plasmáticos, LDL e aumentam o HDL, reduzindo o risco de aterosclerose • ÁcidosÁcidos GraxosGraxos TransTrans:: risco aumentado de doença coronariana. Aumentam o LDL e reduzem o HDL. Fontes: gordura hidrogenada – fabricação de margarina e óleo para fritura, carnes e laticínios derivados de ruminantes
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