Buscar

Aula 6 - Cartilagem

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
TECIDO CARTILAGINOSO
INTRODUÇÃO
 O que é
 Componentes 
 Células
 Matriz
 Pericôndrio (bainha conjuntiva)
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
FUNÇÕES DA CARTILAGEM
 Sustentação
 Revestimento das superfícies articulares
 Formação e crescimento dos ossos longos
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CLASSIFICAÇÃO
 Cartilagem hialina
 Cartilagem elástica
 Cartilagem fibrosa
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
CARTILAGEM HIALINA
Características
Localização
Fossas nasais
Traquéia
Brônquios
Extremidade ventral das costelas
Superfícies articulares/articulações móveis
*
c) Matriz (substância intercelular)
Composição química
 Colágeno tipo II (fibrilas)
 Proteoglicanas (SFA)
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
Outros tipos de colágeno presentes na matriz:
Colágeno tipo VI
Colágeno tipo IX
Colágeno tipo XI
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
ancora os condrócitos à matriz
forma microfibrilas 
Localiz.: região pericelular
modula as fibrilas de colágeno tipo II
forma fibrilas 
Localiz.: superfície das fibrilas de colágeno tipo II
auxilia a formação das fibrilas de colágeno tipo II
Localiz.: dentro das fibrilas de colágeno tipo II
*
Proteoglicanas
CARTILAGEM HIALINA
Matriz
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM HIALINA
Matriz
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM HIALINA
Matriz
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Matriz cartilaginosa
+ Basófila
+ Proteoglicanas
50% colágeno tipo II
50% Proteoglicanas
CARTILAGEM HIALINA
Matriz 
territorial
Matriz 
interterritorial
*
*
d) Pericôndrio (bainha conjuntiva)
CARTILAGEM HIALINA
Células
Matriz
Pericôndrio
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
d) Pericôndrio (bainha conjuntiva)
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
PERICÔNDRIO
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Pericôndrio
*
e) Células:
Células condrogênicas (indiferenciadas)
 Função: dar origem a novos condroblastos
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
Condroblastos (céls jovens)
 Função: síntese de matriz e dar origem a novos condrócitos 
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
CARTILAGEM HIALINA
Células
*
Condrócitos (céls maduras)
 Função: síntese e manutenção da matriz
CARTILAGEM HIALINA
Células
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Condrócito na lacuna
Fibrilas colágenas 
Matriz
CARTILAGEM HIALINA
Células
*
 Localização
Condrócitos:
Matriz (em lacunas)
 Céls condrogênicas 
e condroblastos :
pericôndrio
CARTILAGEM HIALINA
Células
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM HIALINA
Condroblastos e 
céls condrogênicas
Condrócitos
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
*
CONDRÓCITOS
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Limite da lacuna
Células filhas do condrócito inicial
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Grupo isógeno de 5 condrócitos
Gota lipídica
Limite da lacuna
MATRIZ
Núcleo
Grupo isógeno
*
CARTILAGEM HIALINA
Grupo isógeno coronário
Grupo isógeno axial
Grupos isógenos
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
f) Histofisiologia:
 Nutrição
 Influência hormonal
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
 Nutrição: DIFUSÃO
Pericôndrio
Condrócitos
Matriz
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
 Influência hormonal
 Estimulam a síntese de matriz:
 Hormônio do crescimento
 Tiroxina
 Testosterona
 Inibem a síntese de matriz:
 Cortisona
 Hidrocortisona
 Estradiol
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
g) Histogênese:
Mesênquima
Cartilagem
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CONDROGÊNESE
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
CARTILAGEM HIALINA
*
h) Crescimento:
 Aposicional
 Intersticial 
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
Aposicional (condroblastos) 
 
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Células condrogênicas
Condroblastos em diferenciação
Zona de crescimento aposicional
Crescimento Aposicional
*
 Intersticial (condrócitos)
Condrócitos
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
CARTILAGEM HIALINA
*
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
i) Alterações Regressivas (degeneração)
CALCIFICAÇÃO
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
j) Regeneração:
CARTILAGEM HIALINA
Difícil
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM HIALINA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM HIALINA
Lesões extensas: Cicatriz fibrosa
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM ELÁSTICA
a) Características
b) Localização
Pavilhão auditivo
Conduto auditivo externo
Tuba auditiva (de Eustáquio)
Epiglote
Laringe
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM ELÁSTICA
Composição química da matriz
Colágeno tipo II (Fibrilas)
Elastina (fibras elásticas)
Proteoglicanas (SFA)
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
 CARTILAGEM ELÁSTICA (HE)
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Pericôndrio
Pericôndrio
Lacunas contendo condrócitos
*
Vaso sangu
íneo (pericôndrio)
CARTILAGEM ELÁSTICA 
Condrócitos
Matriz e fibras
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
Comparação entre cartilagem hialina e elástica
Cartilagem hialina
Mais matriz
Não é fibrosa
Grupos isógenos definidos
Cartilagem elástica
Menos matriz
Fibras elásticas
Mais fibrosa
Grupos isógenos não definidos
*
CARTILAGEM FIBROSA (fibrocartilagem)
a) Características
b) Localização
Discos intervertebrais
Inserção de tendões e ligamentos aos ossos
Sínfise pubiana
Meniscos do joelho
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM FIBROSA
Composição química da matriz
Colágeno tipo I (Fibras grossas, predominantes)
 Colágeno tipo II (pouca quantidade)
Proteoglicanas (SFA escassa ao redor das lacunas)
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
CARTILAGEM FIBROSA
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
M.G.T. RHEINGANTZ (2013)
*
*
O colágeno tipo VI ancora os condrócitos à matriz e participa da organização das fibrilas de colágeno tipo II em grupos. Aparece na forma de microfibrilas, localizadas na matriz territorial (região pericelular). 
O colágeno tipo IX ocorre na superfície das fibrilas de colágeno tipo II. Ele se liga covalentemente e com orientação antiparalela à superfície das fibrilas, e parece modular as características de superfície destas, inclusive controlando o diâmetro das fibrilas. É semelhante, em estrutura, ao colágeno tipo II.
O colágeno tipo XI ocorre dentro das fibrilas de colágeno tipo II. Ele parece nuclear a formação das fibrilas.
*
*
*
	Quando o condroblasto inicia a síntese de matriz, ele vai sendo gradativamente envolvido pela matriz produzida e vai simultaneamente mudando de forma, prosseguindo no seu processo de diferenciação (maturação), transformando-se, então, em condrócito. Para fins didáticos, um condroblasto passa a ser chamado de condrócito somente quando estiver com formato arredondado e completamente envolvido pela matriz, ocupando, portanto, uma lacuna.
*
*
*
*
	O tecido cartilaginoso, como os demais tipos de tecidos conjuntivos, tem origem mesenquimal. No local onde está “programada” a formação de uma peça de cartilagem hialina, ocorre uma multiplicação por mitose das células mesenquimais. Simultaneamente à multiplicação das células mesenquimais, as mais centralizadas vão sofrendo modificações morfológicas, tornando-se arredondadas, sem prolongamentos citoplasmáticos. As células modificadas, que já podem ser denominadas de condroblastos, continuam multiplicando-se e iniciam rapidamente a síntese de matriz cartilaginosa, dando origem a condrócitos. Os condrócitos recém-formados multiplicam-se ainda algumas vezes, formando grupos isógenos ou isogênicos (Figura 13). Esta proliferação e diferenciação celular
são acompanhadas do “afastamento” dos capilares sanguíneos do local, pois as células em processo de diferenciação produzem substâncias que inibem a angiogênese ou o desenvolvimento dos vasos sanguíneos. O principal fator antiangiogênico produzido pelos condrócitos é a proteína condromodulina. Um dos estímulos necessários para que ocorra a diferenciação de células mesenquimais em condrócitos é a redução na tensão de oxigênio disponível. 
	Como a multiplicação das células é acompanhada por síntese de matriz, o crescimento “real” da cartilagem é maior do que o crescimento devido à multiplicação celular. O mesênquima da periferia da peça cartilaginosa organiza-se e dá origem ao pericôndrio.
	É interessante mencionar aqui que nas cartilagens que serão substituídas por tecido ósseo, durante o processo de ossificação endocondral, os condrócitos hipertróficos deixam de produzir fatores antiangiogênicos e passam a secretar o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), estimulando a invasão vascular do modelo cartilaginoso, participando da formação dos centros primários e secundários de ossificação.
*
*
A calcificação consiste na deposição de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita, precedida por um aumento de volume celular e seguida pela morte das células. A matriz da cartilagem hialina sofre calcificação regularmente em três situações bem definidas: 1) a porção da cartilagem articular que está em contato com o osso é calcificada; 2) a calcificação sempre ocorre nas cartilagens que estão para ser substituídas por osso durante o período de crescimento do indivíduo; 3) a cartilagem hialina de todo o corpo calcifica-se como parte do processo de envelhecimento. 
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais