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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA Joana Patrícia de Matos Santos Nathan Pereira Salvador Matheus Hebert de Abreu Wesley Lima CURSO ENGENHARIA MECÂNICA II Modulo - 2A SETE LAGOAS - MG 2017 Joana Patrícia de Matos Santos Nathan Pereira Salvador Matheus Hebert de Abreu Wesley Lima RELATÓRIO PRATICO 8 - LEI DE HOOKE Relatório de aula pratica apresentado para a disciplina de física mecânica ao professor Célio Moreira, no curso Engenharia Mecânica, da faculdade UNA – Sete Lagoas. Professor: Célio Vicente Moreira SETE LAGOAS / MG 26/11/2017 INTRODUÇÃO Todo material que recebe uma força, sofre uma deformação, mesmo quando não podem ser observadas. A lei de Hooke é uma lei física que descreve a elasticidade de um corpo, ou seja, a deformação de um corpo causada por uma força que é exercida sobre ele. A deformação de um corpo é encontrada quando os materiais são deformados, comprimidos ou distendidos. A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe nos materiais quando são deformados, comprimidos ou distendidos. Esticar ou comprimir uma mola, são situações onde é fácil notar a ocorrência de deformação (Gomes, Benedito, et al. Lei de Hooke, 2005) Uma mola pode ser deformada por uma força e de acordo com a força aplicada, pode fazer com que está mola volte ou não à sua forma original. As molas são muito utilizadas em vários segmentos da mecânica como uma caneta esferográfica, sistemas de amortecimento, motores de carros, em máquinas entre outros. Saber como uma força atua e calcular a deformação que esta mola pode sofrer são conhecimentos fundamentais para que tenhamos um uso correto e eficaz do equipamento utilizado. OBJETIVO Propomos com este experimento determinar a constante elástica de uma mola através de dois experimentos. Primeiro estudaremos a lei de Hooke observando a deformidade de 3 sistemas de molas com pesos colocados nelas. O primeiro sistema será através de uma mola individual, o segundo com molas associadas em serie e o terceiro com molas duplas. MATERIAL - 1 Tripé - 2 Molas helicoidais - 1 Perfil com escala em milímetro - 1 Suporte para molas - Massas de 50 gramas PROCEDIMENTO Primeiro foi montado ao tripé o suporte de molas juntamente com o perfil de escala, após feito isso colocou uma mola no centro do suporte e mediu o tamanho correspondente a base inferior dela em relação à escala. Adicionou à mola pesos de gramas, uma a uma, e foi marcando o cumprimento sofrido pela mola. Depois de anotado os dados recolhidos deste experimento, a mola foi retirada do suporte e montou outro sistema, desta vez com duas molas em paralelo e repetiu o procedimento descrito. Após isso foi montado um novo sistema de molas em series posta no suporte de molas e outra vez repetiu o experimento descrito anteriormente. Foi anotado a força (dada em N) e a deformação da mola (dada em m) e avaliado os resultados encontrados. Resultados e Discussão Com o experimento, obteve-se os seguintes dados: Força(N) Deformação(m) Δ± Deformação(m) Δ± Deformação(m) Δ± 0,49 0,055 ±0,110 0,109 ±0,221 ±0,030 ±0,053 0,98 0,119 ±0,040 0,223 ±0,107 ±0,056 ±0,027 1,47 0,163 ±0,001 0,335 ±0,005 ±0,084 ±0,001 1,96 0,216 ±0,050 0,444 ±0,114 ±0,110 ±0,027 2,45 0,27 ±0,100 0,539 ±0,209 ±0,135 ±0,052 Associação em Série Associação em ParaleloMola Individual Tabela 1-Força x Deformação Para se observar de forma mais clara, montou-se o gráfico a seguir: Gráfico 1-Força x Deformação O gráfico auxiliou para que se descobrisse as constantes determinadas das retas, sendo elas: Mola Individual: 𝑦 = 9,2738𝑥 − 0,0565 𝑘 = 9,2738 Mola Associada em Série: 𝑦 = 4,5276𝑥 − 0,0241 𝑘 = 4,5276 Mola Associada em Paralelo: 𝑦 = 18,554𝑥 − 0,07 𝑘 = 18,555 y = 9,2738x - 0,0565 y = 4,5276x - 0,0241y = 18,554x - 0,07 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 0 , 1 0 , 2 0 , 3 0 , 4 0 , 5 0 , 6 FO R Ç A ( N ) DEFORMAÇÃO FORÇA(N) X DEFORMAÇÃO(M) Mola Individual Associação em Série Associação em Pararelo Linear (Mola Individual) Linear (Associação em Série) Linear (Associação em Pararelo) Manipulou-se a fórmula: 𝐹 = 𝐾. 𝑋 Obteve-se: 𝐾 = 𝐹 𝑋 Assim pode-se obter a Constante Elástica das molas usadas no experimento. Usou-se vários pesos e com isso os deslocamentos foram diferentes, o que fez-se calcular o valor médio de 𝐾, como mostra a tabela a seguir: N° Individual Em Série Paralela 1 8,909 4,495 16,333 2 8,235 4,395 17,500 3 9,018 4,388 17,500 4 9,074 4,414 17,818 5 9,074 4,545 18,148 Média 8,862 4,448 17,460 Constante Elástica (N/m) Tabela 2- Constante Elástica Analisou-se o gráfico, que informou a função linear de cada uma das disposições das molas, e comparou-a com os dados obtidos experimentalmente, chegando ao resultado mostrado na Tabela Comparativa abaixo: Mola Valor Médio de K(N/m) Valor Equacionado Desvio± Individual 8,862 9,273 0,411 Em Série 4,448 4,527 0,079 Paralelo 17,46 18,555 1,095 Tabela Comparativa Tabela 3-Tabela Comparativa A prática sucedeu-se perfeitamente, e a variação de valores se deu a incertezas na leitura das medidas e inexatidão dos equipamentos de medidas. Foi possível observar que o valor da mola individual é duas vezes maior que o da mola disposta em série, sendo 𝐾 2 , e a mola em paralelo tem aproximadamente um valor de 𝑘 duas vezes maior do que a individual. Conclusão Concluí-se que esse cálculo mede a “dureza” de cada mola, pois quanto maior a força aplicada, maior a deformação sofrida e maior o valor de 𝐾. Já nos casos em que as molas são associadas, a Constante Elástica mede a resistência do sistema á deformação provocada por uma força atuante. REFERENCIA GOMES, Benedito, et al. LEI DE HOOKE. 2015. 12. Trabalho de Conclusão de Curso Universidade Federal de Pernambuco.
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