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Direito Penal I, Valdenia; Classificação de Crimes; UNICAP

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Universidade Católica de Pernambuco
Yohanna Odilon Bezerra
Turma: MP4 Sala: 204
Direito penal I: Valdenia Brito
CONCEITO DE CRIME
Formal: Conduta ilícita definida pelo Código Penal que precisa de preceitos primário e secundário.
Material: Conduta reprovada socialmente que está definida no código penal.
Analítico: Fragmentação do conceito material para determinar se houve crime ou não.
SUJEITOS E OBJETOS DO CRIME
Sujeito Ativo: É a pessoa que realiza direta ou indiretamente a conduta criminosa, seja isoladamente, seja em concurso. 
Autor e Coautor realizam o crime de forma direta, ao passo que o partícipe ou autor mediato o fazem indiretamente.
A regra é de que apenas pessoas naturais podem ser sujeito ativo de infrações penais, mas também se discute a possibilidade de responsabilidade penal da pessoa jurídica.
Sujeito Passivo: É o titular do bem jurídico protegido pela lei penal violado por meio de conduta criminosa. Pode ser denominado de vítima ou ofendido.
A pessoa Jurídica pode ser sujeito passivo em diversos crimes, desde que sejam compatíveis com a sua natureza.
Os animais e os mortos não podem ser sujeitos passivos de um crime.
Objeto Formal: É o bem jurídico, isto é, o valor ou interesse protegido pela norma penal. No Artigo 121º do Código Penal, por exemplo, o objeto formal é a vida humana.
Objeto Material: É a pessoa ou coisa que suporta a conduta criminosa. Ainda usando o Artigo 121º do Código Penal como exemplo, o objeto material seria a pessoa que perdeu a vida. 
CLASSIFICAÇÃO DE CRIMES
1. Crime de ação múltipla: É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, contém vários verbos como núcleos do tipo, portanto, se várias ações desse mesmo artigo forem praticadas pelo agente, o crime será considerado único.
Exemplos: Instigar ou induzir alguém a cometer suicídio ou prestar-lhe auxílio para que o faça (Artigo 122º, CP), Artigo 33º da Lei de Drogas que prevê 18 condutas no tipo.
2. Crime omissivo próprio: É aquele que se consuma com a simples abstenção do agente, cuja descrição da conduta prevê a realização do crime por meio de uma conduta negativa. Nesse caso, o agente não responde pelo resultado naturalístico eventualmente produzido, mas apenas pela sua omissão, por ter deixado de fazer algo determinado por lei. Pode ser praticado por qualquer pessoa que se encontre na posição indicada pelo tipo penal.
Exemplos: Omissão de socorro (Artigo 135º, CP), Abandono intelectual.
3. Crime omissivo impróprio: Nesse caso, a descrição do tipo penal prevê uma conduta positiva do agente, uma obrigação, portanto, a omissão deste, que tinha o dever jurídico de agir, produz um resultado naturalístico e a sua consequente responsabilização penal. Só pode ser praticado por quem tem o dever de agir. (Artigo 13º, CP)
Exemplos: Comete um crime omissivo impróprio, o salva vidas que assiste ao afogamento de um banhista e não faz nada para que a sua morte seja evitada. A mãe que não alimenta o seu filho e causa a sua morte. 
4. Crime permanente: É aquele cuja consumação se prolonga no tempo, por vontade do agente. 
Exemplos: Sequestro. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo.
5. Crime instantâneo: É aquele cuja consumação se verifica em um momento determinado, sem continuidade no tempo.
Exemplos: Furto. Roubo.
6. Crime de mera conduta: É aquele em que a lei descreve apenas uma conduta, e não um resultado. Não necessita de resultado, basta que o agente tenha uma conduta indesejada pela lei. Sendo assim, o delito consuma-se no exato momento em que a conduta é praticada.
Exemplos: Violação de domicílio (Artigo 150º, CP). Porte ilegal de arma de fogo.
7. Crime falho: É um crime perfeito ou acabado, em que o agente esgota os meios executórios que tinha à sua disposição e em seu planejamento e, mesmo assim, o crime não é consumado por razões alheias a vontade do autor. 
Exemplos: X dispara 10 tiros contra B, porém, B consegue fugir, ser socorrido e sobreviver. X atropela B propositalmente, mas B sobrevive.
8. Crime formal: É aquele em que o tipo penal contém em seu bojo uma conduta e um resultado naturalístico, mas este último é desnecessário para a consumação, que dar-se no momento da prática da ação.
Exemplos: Ameaça (Artigo 147º, CP), ainda que a vítima não se intimide com o ato, o crime de ameaça já estará consumado. Injúria (Artigo 140º, CP), a pessoa contra quem foi dirigida a ofensa pode não se sentir menosprezada, mas basta que as palavras proferidas tenham potencialidade para violar a honra subjetiva para que o crime seja consumado.
9. Crime material: É aquele em que o tipo penal aloja em seu interior uma conduta e um resultado naturalístico, sendo a ocorrência deste último necessária para a consumação do crime. 
Exemplos: “Matar alguém” (Artigo 121º, CP), o resultado naturalístico ocorre com o falecimento da vítima, acarretando, portanto, na sua consumação. Estelionato (Artigo 171º, CP), pois é um crime que se consuma com a obtenção do lucro ilícito visado pelo agente. 
10. Crime de perigo: É aquele que se consuma com a mera situação de risco a que fica exposto o objeto material do delito.
Exemplos: Crime de periclitação da vida e da saúde (Artigo 132º, CP). Crime de rixa (Artigo 137º, CP).
11. Crime de dano: É aquele cuja consumação so se produz com a efetiva lesão ao bem jurídico. 
Exemplos: Homicídio (Artigo 121º, CP), Lesão corporal (Artigo 129º, CP), Dano (Artigo 163º, CP)
12. Crime tentado: O crime tentado ocorre quando o agente inicia a execução do delito, mas este não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.
Exemplos: Evasão mediante violência contra a pessoa (Artigo 352º, CP). Tentativa de homicídio (Artigo 121º, CP)
13. Crime progressivo: É aquele que para ser cometido, o agente deve violar, obrigatoriamente, outra lei penal, a qual tipifica crime menos grave, chamado de crime de ação de passagem. 
Exemplos: Lesão corporal seguida de homicídio; Tortura seguida de homicídio.
14. Crime complexo: É aquele que resulta da união de dois ou mais tipos penais, ou seja, que atinge mais de um bem jurídico penalmente tutelado. 
Exemplos: Extorsão mediante sequestro (Artigo 159º, CP), Latrocínio (Artigo 157º, § 3º, CP) 
15. Crime político: É aquele que ofende ou expõe a perigo de ofensa, exclusivamente, a ordem política em sentido amplo ou a ordem político social, e cujo autor, além disso, tem por escopo esse mesmo resultado específico ou assume o risco de seu advento. Crime político relativo é o crime comum, isto é, lesivo de interesses de direito comum, mas praticado por motivo político, ou como meio de crime político, formando com esta unidade jurídica (crime complexo), ou no curso ou por ocasião de crime político, apresentando-se um e outro intimamente conexos (crime político por conexidade).
Exemplos: Arrecadar fundos ilícitos para determinado grupo político. Falsificar moedas. 
16. Crime de mão própria: São aqueles que só podem ser cometidos pela pessoa expressamente indicada no tipo penal.
Exemplos: Falso testemunho (Artigo 342º, CP), pois apenas quem jurou dizer a verdade pode cometer perjúrio. Falsidade ideológica (Artigo 299º, CP) 
17. Delito Putativo: É aquele em que o agente acredita que a conduta por ele praticada constitui crime, porém, na verdade, é um fato atípico, não havendo qualquer consequência jurídica.
Exemplos: A mulher que acredita estar gravida e pratica manobras abortivas. 
SUJEITOS E OBJETOS DO CRIME
Sujeito Ativo: É a pessoa que realiza direta ou indiretamente a conduta criminosa, seja isoladamente, seja em concurso. 
Autor e Coautor realizam o crime de forma direta, ao passo que o partícipe ou autor mediato o fazem indiretamente.
A regra é de que apenas pessoas naturais podem ser sujeito ativo de infrações penais, mas também se discute a possibilidade de responsabilidade penal da pessoa jurídica.
Sujeito Passivo: É o titular do bem jurídico protegido pela leipenal violado por meio de conduta criminosa. Pode ser denominado de vítima ou ofendido.
A pessoa Jurídica pode ser sujeito passivo em diversos crimes, desde que sejam compatíveis com a sua natureza.
Os animais e os mortos não podem ser sujeitos passivos de um crime.
Objeto Formal: É o bem jurídico, isto é, o valor ou interesse protegido pela norma penal. No Artigo 121º do Código Penal, por exemplo, o objeto formal é a vida humana.
Objeto Material: É a pessoa ou coisa que suporta a conduta criminosa. Ainda usando o Artigo 121º do Código Penal como exemplo, o objeto material seria a pessoa que perdeu a vida.

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