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Prof. Carlos Eduardo Acreditava que as sociedades surgiam através de um contrato social e tinham o desejo de acabar com a guerra Defendia o poder centralizado e absoluto(monarca ou assembléia) Igreja = estado o homem adquire uma posição elevada por medo de ser subjugado, todos nos temos direito a tudo já que todas as coisas são escassas (guerra de todos contra todos) Defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Leviatã John Locke Breve contexto histórico: Século XVII: antagonismo entre a Coroa e o Parlamento x Dinastia Stuart Parlamento John Locke Breve contexto histórico: 1688: Revolução Gloriosa x Jaime II Guilherme de Orange e o Parlamento John Locke -Nasceu em 1632 -Pai comerciante simpático ao Parlamento -Estudou medicina em Oxford (1652) -Se tornou médico particular de lorde Shaftesbury (político liberal) (1666) - Acusado de envolvimento em conspiração, refugia-se na Holanda (1683) -Além de defensor da liberdade é fundador do empirismo. John Locke 1689 – 1690: publica suas principais obras: Cartas sobre a Tolerância; Ensaio sobre o Entendimento Humano e Dois Tratados sobre o Governo Civil John Locke Primeiro Tratado: critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. Segundo Tratado: expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada. “Nem a tradição nem a força, mas apenas o consentimento expresso dos governados é a única fonte do poder político legítimo” Trinômio: estado natural / contrato social / estado civil. John Locke O estado de natureza Semelhante ao modelo de Hobbes. Diferença: Locke Estado de harmonia e paz Essência maligna humana Hobbes Teoria da propriedade Para Hobbes, a propriedade inexiste no estado de natureza e foi instituída pelo estado Leviatã após a formação da sociedade civil. VS. Locke, a propriedade já existe no estado de natureza. O Contrato Social Conflito X Pacifico (relativamente) Realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política civil. Pacto de Consentimento Homens concordam livremente em formar sociedade. Estado de Natureza X Sociedade Civil? Para Locke não há distinção entre ambas. Aristóteles (a comunidade pode ser governada por um, por poucos, por muitos, Monarquia Oligarquia Democracia John Locke “todo o governo não possui outra finalidade além da conservação da propriedade” Poder federativo X Poder Judiciário Existe uma clara separação entre os poderes. Direito de resistência Quando o governo deixa de cumprir o fim que fora destinado. Tirania (exercício do poder além do direito) “O impasse só pode ser decidido pela força” Os direitos inalienáveis do individuo à vida, à liberdade e à propriedade. Considerado o pai do individualismo liberal. Forneceu a justificação moral, política e ideológica para a Revolução Gloriosa Jean-Jacques Rousseau ‘‘ Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens’’ O Discurso foi publicado em 1750, período em que Rousseau ainda contava com grande prestígio na sociedade - pois é a partir da publicação desta obra que começa a formar-se "o grande complô" do qual Rousseau sentia-se vítima – portanto sua dedicatória aos cidadãos de Genebra e aos representantes do Estado é natural e aparentemente sincera, pois para ele sua pátria era "...a imagem mais aproximada do que pode ser um Estado virtuoso e feliz, democrático e solidamente estabelecido Jean-Jacques Rousseau O Discurso – 1a parte: Rousseau inicia o discurso fazendo uma distinção das duas desigualdades existentes: a desigualdade natural ou física e a desigualdade moral ou política. A desigualdade natural não é o objetivo dos estudos de Rousseau, pois como o próprio nome já afirma, esta desigualdade tem uma origem natural e não foi ela que submeteu um homem a outro. A origem da desigualdade moral ou política é o que interessa para Rousseau. O Discurso – 2a parte: Após descrever o homem natural, Rousseau utiliza uma história hipotética para descrever como se deu à passagem do estado natural para o estado social, mostrando desta forma como surgiu a desigualdade entre os homens. A idéia de perfectibilidade (capacidade que o homem possui de aperfeiçoar-se) está na base de todo esta transformação. Conclusão No Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens Rousseau nos mostra um problema – a degeneração social provocada pelo distanciamento que o homem social está do homem natural. No Contrato Social ele nos apresenta uma solução – já que não podemos viver como o homem natural, pois a evolução da sociedade é inevitável (perfectibilidade), que constituamos uma sociedade harmoniosa, que tenha como ponto de partida uma relação entre governantes e governados baseada na liberdade. E em Emilio Rousseau nos mostra como chegar a tal sociedade - através da educação por um método bem específico que deve formar cidadãos livres. A educação de Emílio visa a construção do governante ideal, resolvendo um dos problemas da sociedade cujos vícios "...não pertencem tanto ao homem, mas fundamentalmente ao homem mal governado."
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