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Seminário - Correntes Diadinâmicas de Bernard (CDB)

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Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
Faculdade de Ciências da Saúde - FACISA
Curso de Fisioterapia
CORRENTES DIADINÂMICAS 
DE BERNARD
.
FISIOTERAPIA GERAL
Amanda Luisa Magalhaes Alves 
Elaine Aparecida Braga
Delvair Júnior Germano Severo
Jacqueline Rodrigues De Sousa
Karyna Suellen Godinho Mota
Jessica Camilla Rosa
Orientadora: Profª. Me. Marília Cavalheri Gorreri Matias
Patos de Minas - 2017
INTRODUÇÃO
As correntes diadinâmicas foram desenvolvidas na França pelo dentista Pierre Bernard no início da década de 1950. 
São correntes alternadas retificadas em ondas completas ou em semiondas, com frequência de 50 e 100Hz1.
“Segundo Pierre Bernard, estas correntes apresentam um amplo efeito analgésico em lesões de tecidos moles e em desordens sistêmicas.”
Não é um tipo de corrente muito utilizada ultimamente pois existem correntes mais confortáveis para o paciente.
Correntes Diadinâmicas de Bernard – Fisioterapia Geral Pág. 02
As correntes diadinâmicas classificam-se em cinco tipos e a cada uma delas atribui-se efeitos fisiológicos e terapêuticos diferentes. 
A seleção da corrente a ser utilizada depende do objetivo proposto para a terapia:
INTRODUÇÃO
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DIFÁSICA FIXA - DF
Caracterizada por apresentar pulso alternado e frequência de 100Hz.
Cada pulso tem duração de 10ms, não havendo intervalos entre eles.
10 ms
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DIFÁSICA FIXA - DF
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É indicada para tratamento precedendo outras mobilidades de correntes para induzir a elevação do limiar de excitação das fibras nervosas sensitivas e, dessa forma proporcionar a analgesia temporária.
DIFÁSICA FIXA - DF
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MONOFÁSICA FIXA - MF
Corrente com a frequência de 50Hz
Tem um efeito estimulante no tecido muscular, 
causando contrações visíveis.
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MONOFÁSICA FIXA - MF
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CURTOS PERÍODOS - CP
DIFÁSICA
MONOFÁSICA
Trata-se da aplicação do MF e DF aplicadas alternadamente de 1 a 5 segundos cada. 
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CURTOS PERÍODOS - CP
DIFÁSICA
MONOFÁSICA
Essa variação evita a acomodação sensitiva, possuindo frequência variante entre 50 e 100 Hz.
Difásica: frequência de 100 Hz e sensação de vibração.
 
Monofásica: frequência de 50 Hz e sensação de tremor.
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LONGOS PERÍODOS - LP
DIFÁSICA 5 SEG
MONOFÁSICA 10 SEG
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Indicações 
Entorse;
Epicondilite;
Artrose;
Lombalgia;
Torcicolo;
Ciatalgia.
LONGOS PERÍODOS - LP
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SENSAÇÕES 
LONGOS PERÍODOS - LP
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Indicada em afecções fase aguda e subaguda, dores musculares, neuralgias . 
Nunca associar a LP e CP, pois são antagônicas.
LONGOS PERÍODOS - LP
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Forma de corrente monofásica com pausas intercaladas;
Efeito fisiológico: Eletroestimulação muscular;
É preciso saber o Ponto Motor, pois um eletrodo irá sobre ele.
RITMO SINCOPADO - RS
1 SEGUNDO
1 SEGUNDO
1 SEGUNDO
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Aumenta o tônus e o trofismo;
Fortalece a musculatura; 
Melhora o retorno venoso e linfático; 
Melhora o metabolismo e nutrição; 
Previne aderências.
RITMO SINCOPADO - RS
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EFEITOS FISIOLÓGICOS
Alivio da dor.
Diminuição da inflamação e edema.
Fortalecimento muscular.
Aumento da circulação.
Facilitação da cicatrização.
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Os eletrodos utilizados devem ser metálicos, preferencialmente de alumínio e de tamanhos adequados.
MODO DE APLICAÇÃO
Obs: Caso o equipamento não acompanhem eletrodos de metal podem ser utilizados de silicone.
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MODO DE APLICAÇÃO
Quanto a quantidade de eletrodos
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MODO DE APLICAÇÃO
Quanto a disposição dos eletrodos
CONTRAPLANAR
Mais Profundo
COPLANAR
Mais Superficial
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POLARIDADE
EXEMPLO
1º fase (aguda):
DF (+), MF (+), CP (+)
2º fase (crônica):
DF (-), MF (-), CP (-)
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Intensidade: Sugere-se para todos os tratamentos que a intensidade de corrente deve ser perceptível, porém não dolorosa. 
Tempo de Aplicação: O tratamento deve terminar se um impulso experimentado for doloroso ou se a aplicação exceder 10 minutos (4 min para cada tipo de onda). 
Sempre começar pela DF, pois a mesma tem efeito analgésico.
DOSIMETRIA
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INDICAÇÕES
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Marca passo;
Implantes metálicos;
Déficits de sensibilidade;
Trombose;
Infecções;
Hemorragias;
Lesões na pele.
CONTRA-INDICAÇÕES
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 Utilizada para permeação de ativos, sendo eles cosméticos ou não, ou seja, para facilitar a “entrada” desses princípios ativos através da barreira espessa que é a pele.
É a capacidade em que a corrente contínua tem de repelir íons da mesma polaridade existente no eletrodo ativo, ou seja, íons diferentes se atraem e os íons iguais se repelem.
IONTOFORESE
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IONTOFORESE
Eletrodo ativo é aquele que se utiliza para repelir as substâncias aplicadas na pele.
Eletrodo passivo é aquele usado para fechar o circuito de corrente.
Um produto com polaridade negativa (-) só irá permear
na pele se a polaridade do eletrodo ativo for igual ao do produto, ou seja negativa (-) e o eletrodo passivo positivo (+).
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IONTOFORESE
Produtos geralmente utilizados na iontoforese
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Portal Educação: Estética. Correntes Diadinâmicas. São Paulo, 2012. v. 1. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/correntes-diadinamicas/25386>. Acesso em 17 set. 2017. 
Camargo B. F., Santos M. M., Liebano R. E. Efeito hipoalgésico das correntes diadinâmicas de Bernard em indivíduos a sudáveis. Rev Dor. São Paulo, p327-331, 2012.
Mundo Estética: Estetica Geral. Iontoforese e Permeação De Ativos., Rio de Janeiro 2015. v. 1. Disponível em: <https://www.mundoestetica.com.br/esteticageral/iontoforese/>. Acesso em 17 set. 2017. 
Portal Educação : estética. Correntes diadinâmicas. São Paulo,2012. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/correntes-diadinamicas/25386> .Acesso em dia 16 set. 2017.
Fisiolab: equipe médica. Correntes diadinâmicas . 2012. Disponível em: <https://fisiolab.mx/corrientes-diadinamicas/> Acesso em dia 17 set.2017.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Correntes Diadinâmicas de Bernard – Fisioterapia Geral Pág. 28
FILHO, A. V. D. Eficácia de recursos fisioterapêuticos no tratamento dos pontos gatilhos miofaciais em indivíduos com cervicalgia: Ensaio clinico randomizado cego. Ribeirão preto, pág. 27-28, 2016.
REINERT, T. C. Uso de correntes polarizadas (diadinâmicas de bernard) para redução de edema em lesões traumáticas agudas induzidas de ratos. Cascavel, pág. 21-30, 2004.
CAMERINI, C. N. C.; CARVALHO, J. S.; OLIVEIRA, W. S. L. Correntes diadinâmicas. In: RODRIGUES, E. M.; GUIMARÃES, C. S. Manual de recursos fisioterapêuticos. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. cap. 5, pag. 43-52.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Correntes Diadinâmicas de Bernard – Fisioterapia Geral Pág. 29

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