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Anotações de aula TGDP I

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Anotações de aula TGDP I 
PJ: 
O desenvolvimento econômico dos povos demonstrou a 
necessidade de o homem formar grupos para atingir 
suas metas. Inicialmente, os pequenos grupos 
confundiam-se com as famílias, mas, com o tempo, eles 
tornaram-se complexos e surgiu a necessidade de o 
Estado intervir para coibir abusos. 
Surge, então, a necessidade de personalizar o grupo, 
para que possa proceder a uma unidade, participando 
do comércio jurídico, com individualidade. (Orlando 
Gomes) 
O direito, então, confere personalidade jurídica a esse 
grupo. 
1) Conceito: grupo humano, criado na forma da lei e 
dotado de personalidade jurídica própria, para a 
realização de fins comuns. 
Surge, então, um novo sujeito de direito, dotado 
de personalidade e de sua própria capacidade de 
fato. 
2) Pressupostos existenciais da PJ: 
➢ A vontade humana criadora 
➢ A observância das condições legais para a sua 
instituição 
➢ A licitude do seu objeto ou finalidade 
OBS: a PJ busca qualquer vantagem e deve ter 
lucro para sua existência (partilhando-o ou não). 
3) Surgimento da pessoa jurídica: ART. 45 do CC 
“Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito 
privado com a inscrição do ato constitutivo no 
respectivo registro, precedida, quando necessário, de 
autorização ou aprovação do Poder Executivo, 
averbando-se no registro todas as alterações por que 
passar o ato constitutivo”. 
Podemos concluir, portanto, que a inscrição do ato constitutivo ou 
do contrato social no registro competente é condição 
indispensável para a atribuição de personalidade à pessoa 
jurídica. 
Junta Comercial: sociedades mercantis em geral Cartório de 
Registro Civil de PJS: fundações, associações e sociedades 
civis. 
OBS: Em algumas hipóteses exige-se ainda a autorização 
do Poder executivo para seu funcionamento. 
O registo da PJ, então tem natureza constitutiva, por ser 
atributivo de sua personalidade, diferentemente do 
registo civil de nascimento da pessoa natural, 
eminentemente declaratório. 
O registro declarará: ART 46. CC 
Como pessoa, a PJ tem assegurados seus direitos 
patrimoniais, obrigacionais, sucessórios e, até mesmo, da 
personalidade (art. 52) 
Capacidade: por sua própria natureza, a PJ tem 
capacidade especial. Ela não poderá, por óbvio, praticar 
todos os atos jurídicos admitidos para a pessoa natural. 
Não exerce, por exemplo, direitos puros de família, nem 
pode ser objeto de institutos protetivos como a tutela, a 
curatela ou a ausência. 
➢ O seu campo de atuação encontra-se delimitado no 
contrato social, nos estatutos ou na própria lei. 
Representação: ora, por sua própria natureza, a PJ 
necessita de representação para poder atuar na órbita 
social. ART 47. 
Mas, e se a administração for exercida por várias 
pessoas? ART 48. 
DE DIREITO P´UBLICO: ART. 41 e 42 DO CC 
➢ Externo: Estados estrangeiros e todas as pessoas que 
forem regidos pelo DIP 
➢ Interno: PJ criadas por lei para administração 
pública direta ou indireta. 
➢ União, Estados, Municípios, autarquias (serviço 
autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, 
patrimônio e receitas próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública), etc. 
DIREITO PRIVADO: ART. 44 DO CC 
➢ Sociedades, associações e fundações 
� Associações 
Conceito: entidades de direito privado, formadas pela 
união de indivíduos com o propósito de realizarem fins 
não econômicos (pode ser artístico, religioso, 
profissional). ART. 53 A receita, portanto, deve ser 
revertida para a própria associação, visando a 
melhoria de sua atividade. 
➢ O ato constitutivo (estatuto), portanto, não contém 
direitos e obrigações recíprocos. (Parágrafo único do 
Art. 53) 
Estatuto art. 54: Sob pena de nulidade, o estatuto das 
associações conterá: 
I - a denominação, os fins e a sede da associação; 
II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos 
associados; 
III - os direitos e deveres dos associados; 
IV - as fontes de recursos para sua manutenção; 
V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos 
deliberativos; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) 
VI - as condições para a alteração das disposições 
estatutárias e para a dissolução. 
VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das 
respectivas contas. (Incluído pela Lei nº 11.127, de 2005) 
Além da Assembleia Geral, é muito comum que a 
associação tenha um conselho. Cabe à Assembleia (Art. 
59) destituir os administradores e alterar o estatuto. 
➢ Para isso, entretanto, deliberação da assembleia deve 
ser convocada para esse fim, cujo quórum será 
estabelecido no estatuto, bem como os critérios de 
eleição dos administradores. 
➢ Garante-se o direito de convocação a 1/5 dos 
associados (art. 60) 
➢ A condição de associado é intransmissível (art. 56). 
Se o estatuto permitir, entretanto, o titular da quota 
ou fração poderá transmitir, por ato inter vivo ou 
mortis causa a um terceiro, a um terceiro, a condição 
de associado. 
➢ Por óbvio, ninguém está preso à associação e pode 
desligar-se a qualquer momento. 
➢ A exclusão do associado é prevista desde que haja 
justa causa e, na estrita forma do estatuto, deve haver 
um procedimento que assegure o direito de defesa e 
de recurso. (Art. 57) 
➢ Extinta uma associação, o patrimônio líquido (- 
quotas de cada associado), bem como os débitos 
sociais – será destinado à entidade de fins não 
econômicos designada no estatuto, ou, se este for 
silente, a instituição municipal, estadual ou federal, 
de fins idênticos ou semelhantes (art. 61) 
➢ Por cláusula do estatuto ou, no silêncio deste, prevê o 
parágrafo primeiro do art. 61 que é permitido aos 
respectivos membros, antes da destinação do 
remanescente a entidade congênere, receber em 
restituição, em valor atualizado, as contribuições que 
houverem prestado ao patrimônio da entidade.

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