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Exercícios de filosofia

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Ajuda: 40 questões de Filosofia
	‎(Vunesp 2009) 
Para Marilena Chauí, em vez de perguntar “que horas são?”, podemos indagar “o que é o tempo?”. Em vez de dizermos “ficou maluca?” ou “está sonhando?”, podemos nos perguntar 
“o que é o sonho?, a loucura, a razão?” (Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 1994). Portanto,
(A) não é possível diferenciar entre senso comum e atitude filosófica.
(B) filosofar implica assumir, no plano do pensamento, os mesmos parâmetros habitualmente empregados na vida cotidiana.
(C) filosofar significa ater-se à aceitação imediata da realidade.
(D) a filosofia começa pela reafirmação necessária das crenças e preconceitos do senso comum.
(E) a atitude filosófica diferencia-se estruturalmente do senso comum.
Resposta E
	
(Enem-2012)
O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto). FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo, 4 out. 2009 (adaptado). O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são
A) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
B) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
C) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
D) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
E) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.
Resposta B.
	
(Enem-2012)
Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.
c) a imposição de verdades matemáticas, como caráter objetivo, de forma heterônoma.
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento.
e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão.
Resposta A
	
(UNESP-2013)
A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um desenvolvimento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta ,feita por indivíduos como Copérnico, Montaigne,Bruno, Descartes, indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponível a todos os seres humanos e culturas. Entendida desse modo, a modernidade não consiste numa etapa da história da Europa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje.
(Antonio Cícero. Resenha sobre o livro “O Roubo da História”. Folha de S.Paulo, 01.11.2008. Adaptado.) 
Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como:
(A) uma tendência filosófica especificamente europeia e ocidental de crítica cultural e religiosa.
(B) uma tendência oposta a diversas formas de desenvolvimento da autonomia individual.
(C) um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de fundamentação teológica e cristã.
(D) um movimento amplo de propagação da crítica racional a diversas formas de preconceito.
(E) um movimento filosófico desconectado dos princípios racionais do iluminismo europeu.
Resposta D
	
(UEL-2011) 
O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: “Como poderemos garantir que o nosso conhecimento é absolutamente seguro?” Como o cético, ele parte da dúvida; mas, ao contrário do cético, não permanece nela. Na Meditação Terceira, Descartes afirma: “[...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...]”
Com base no enunciado e considerando o itinerário seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, é correto afirmar:
a) Todas as coisas se equivalem, não podendo ser discerníveis pelos sentidos nem pela razão, já que ambos são falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro detém-se nas opiniões que se apresentam certas e indubitáveis.
b) O conhecimento seguro que resiste à dúvida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como às próprias coisas que são percebidas de acordo com as circunstâncias em que ocorrem os fenômenos observados.
c) Pela dúvida metódica, reconhece-se a contingência do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experiência sensível possuem existência real.
d) A dúvida manifesta a infinita confusão de opiniões que se pode observar no debate perpétuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a existência de Deus a única certeza que se pode alcançar.
e) A condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada.
Resposta E
	
(UFF 2010)
De acordo com o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), em seu estado natural, os seres humanos são livres, competem e lutam entre si. Mas como têm em geral a mesma força, o conflito se perpetua através das gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanentes. Para Hobbes, criar uma sociedade submetida à lei e na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos os homens renunciem a sua liberdade original e deleguem a um só deles (o soberano) o poder completo e inquestionável. Assinale a modalidade de governo que desempenhou importante papel na Filosofia Política Moderna e que é associada à teoria política de Hobbes.
A) Monarquia censitária
B) Monarquia absoluta 
C) Sistema parlamentar
D) Despotismo esclarecido
E) Sistema republicano
Resposta B
	
(UEMA) 
Segundo Karl Marx, “o modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral”. 
Essa tese resume a sua teoria da história, também denominada de: 
a) socialismo científico. 
b) materialismo histórico. 
c) racionalismo cartesiano. 
d) fenomenologia do espírito. 
e) individualismo metodológico. 
Resposta B
	
(UFF 2010) 
Como uma onda
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Lulu Santos e Nelson Motta
A letra dessa canção de Lulu Santos lembra ideias do filósofogrego Heráclito, que viveu no século VI
a.C. e que usava uma linguagem poética para exprimir seu pensamento. Ele é o autor de uma frase famosa: “Não se entra duas vezes no mesmo rio”. Dentre as sentenças de Heráclito abaixo citadas, marque aquela da qual o sentido da canção de Lulu Santos mais se aproxima.
(A) Morte é tudo que vemos despertos, e tudo que vemos dormindo é sono.
(B) O homem tolo gosta de se empolgar a cada palavra.
(C) Ao se entrar num mesmo rio, as águas que fluem são outras.
(D) Muita instrução não ensina a ter inteligência.
(E) O povo deve lutar pela lei como defende as muralhas da sua cidade.
Resposta C
	
(Insper 2013)
Relacione as teorias dos pensadores citados ao excerto de Machado de Assis. Por defender posição similar, infere-se que, no jogo, o “filósofo” Quincas Borba NÃO poderia ser adversário de
(a) Aristóteles, pois ao definir a paz como “destruição” e a guerra como “conservação”, Quincas Borba recupera a ideia de que “o homem é livre só dentro de regras”.
(b) Jean Paul-Sartre, pois, assim como o filósofo existencialista, o mentor do Humanitismo mostra que a necessidade de alimentação determina a obediência ou a violação às regras.
(c) Hobbes, pois a tese do Humanitismo reafirma a ideologia do autor de “Leviatã”, entendendo que o estado natural é o conflito.
(d) Rousseau, pois defende os mesmos princípios do filósofo iluminista, mostrando que, embora pareça ser uma solução, a guerra traz grandes prejuízos à humanidade.
(e) nenhum dos pensadores citados, pois Quincas Borba, ao contrário deles, prevê um destino promissor para a humanidade.
Resposta C
	
(UEL-2011)
Leia o texto a seguir.
O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da ciência aristotélica. Um dos pensadores modernos desconfortáveis com a lógica dedutiva de Aristóteles – considerando que esta não permitia explicar o progresso do conhecimento científico – foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Bacon formulou o método indutivo como alternativa ao método lógico-dedutivo aristotélico. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, é correto afirmar que o método indutivo consiste
a) na derivação de consequências lógicas com base no corpo de conhecimento de um dado período histórico.
b) no estabelecimento de leis universais e necessárias com base nas formas válidas do silogismo tal como preservado pelos medievais.
c) na postulação de leis universais com base em casos observados na experiência, os quais apresentam regularidade.
d) na inferência de leis naturais baseadas no testemunho de autoridades científicas aceitas universalmente.
e) na observação de casos particulares revelados pela experiência, os quais impedem a necessidade e a universalidade no estabelecimento das leis naturais
Resposta C
	
(UFF 2010)
O escritor e filósofo francês Voltaire, que viveu no século XVIII, é considerado um dos grandes pensadores do Iluminismo ou Século das Luzes. Ele afirma o seguinte sobre a importância de manter acesa a chama da razão:
“Vejo que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu veneno é menos mortífero e que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo aquele que buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender um archote onde a inveja e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a verdade não deve mais se esconder diante dos monstros e que não devemos abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”.
Identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Voltaire.
A) Aquele que se pauta pela razão e pela verdade não é um sábio, pois corre um risco desnecessário.
B) A razão é impotente diante do fanatismo, pois esse sempre se impõe sobre os seres humanos.
C) Aquele que se orienta pela razão e pela verdade deve munir-se da coragem para enfrentar o obscurantismo e o fanatismo.
D) O fanatismo e o obscurantismo são coisas do passado e por isso a razão não precisa mais estar alerta.
E) A razão envenena o espírito humano com o fanatismo.
Resposta C
	
(UFRJ 2009)
De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o modo de pensar cético busca tornar incertos os nossos
conhecimentos. No entanto, esse modo de pensar, ainda segundo Kant, não pode ser legitimamente generalizado, isto é, não pode justificar a afirmação de que tudo o que consideramos conhecimento é apenas aparência de conhecimento. Kant justifica assim tal impossibilidade: para dizer que tudo o que consideramos conhecimento é apenas aparência de conhecimento, o cético distingue entre aparência de conhecimento e conhecimento. Isso revela, portanto, que ele possui um conhecimento que lhe serviu para efetuar tal distinção.
Com base no texto acima, responda:
a) Segundo Kant, de qual pressuposto depende a afirmação cética: “tudo o que consideramos
conhecimento é apenas aparência de conhecimento”?
b) Supondo que a mencionada afirmação cética seja incorreta, é possível daí imediatamente
concluir que não podemos nos enganar em matéria de conhecimento? Justifique sua resposta.
Resposta:
a) Segundo Kant, o pressuposto de que depende a afirmação cética é que se tenha o conhecimento da distinção entre conhecimento e aparência de conhecimento.
b) Não, pois do fato de termos algum conhecimento não decorre que sempre estejamos corretos ao considerar algo como conhecimento.
	‎
(UEL-2011)
Leia o texto a seguir.
[...] é manifestamente contra a lei da natureza, seja qual for a maneira por que a definamos, uma criança mandar num velho, um imbecil conduzir um sábio, ou um punhado de pessoas regurgitar superfluidades enquanto à multidão faminta falta o necessário. (ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. L. S. Machado. São Paulo: Abril Cultural, 1991. p. 282.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distinção entre homem natural e homem social em Rousseau, é correto afirmar:
I. A necessidade de autopreservação do homem primitivo é contrabalanceada pelo sentimento de piedade, o que o demove de praticar o mal sem necessidade.
II. O homem natural sente medo de tudo o que é desconhecido, mantendo-se, desse modo, ávido para o ataque.
III. O homem social é ambicioso e deseja elevar sua fortuna e posses, menos por necessidade e mais para colocar-se acima dos outros numa expressão de poder e superioridade.
IV. O homem social vive em paz e igualdade, de forma tranquila e harmoniosa com todos os cidadãos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Reposta B 
	
(UFSJ 2010) 
Sobre o conceito Filosofia, assinale a alternativa CORRETA. 
a) É o exame do conhecimento em sua generalidade que se desdobra por meio da dialética humana: da prática ao conhecimento e desse conhecimento de retorno à prática. 
b) É um exercício sistemático do pensar com clara inspiração científica.
c) É, por si mesma, uma interface sistemático-conceitual que busca ser a extensão do conhecimento rigoroso e sistematizado. 
d) É uma análise lógico-crítica da realidade.
Resposta A
	
(UNESP 2013) 
A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um desenvolvimento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta ,feita por indivíduos como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes, indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponível a todos os seres humanos e culturas. Entendida desse modo, a modernidade não consiste numa etapa da históriada Europa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje. (Antonio Cícero. Resenha sobre o livro “O Roubo da História”. Folha de S.Paulo, 01.11.2008. Adaptado.)
Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como
(A) uma tendência filosófica especificamente europeia e ocidental de crítica cultural e religiosa.
(B) uma tendência oposta a diversas formas de desenvolvimento da autonomia individual.
(C) um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de 
fundamentação teológica e cristã.
(D) um movimento amplo de propagação da crítica racional a 
diversas formas de preconceito.
(E) um movimento filosófico desconectado dos princípios racionais do iluminismo europeu.
Resposta D
	
(PUC-Paraná 2010) 
Partindo da afirmação metafísica de que todo ser caminha para a realização de sua natureza, Aristóteles defende que o fim do homem é a sua realização plena.
De acordo com as ideias do autor sobre esse assunto, é CORRETO afirmar que:
I. O fim do ser humano é a conquista do Bem, o qual está associado à ideia de felicidade.
II. A felicidade seria alcançada pelo seguimento dos instintos e impulsos naturais, já que a razão seria incapaz de conduzir o homem para o Bem.
III. O Bem humano seria alcançado pela prática da virtude, o que pressuporia o uso da racionalidade, já que só as ações conscientes em direção à virtude garantiriam a felicidade.
IV. A virtude seria um justo meio, ou seja, uma medida de equilíbrio entre a falta e o excesso, e a conquista dessa medida poderia variar em cada situação moral, já que, para Aristóteles, a ética é uma ciência prática.
A) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
B) Apenas a assertiva I está correta.
C) Todas as assertivas estão corretas.
D) Apenas a assertiva IV está correta.
E) Apenas as assertivas I, III, IV estão corretas.
Resposta E
	
‎(UEL-2009) 
Nos rituais indígenas, a ingestão do cauim evoca a busca de um estado de prazer e de felicidade. Na tradição filosófica, a idéia de felicidade foi abordada por Aristóteles, na obra “Ética a Nicômacos”. Considerando o pensamento ético de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
a) O interesse pessoal constitui o bem supremo a que visam todas as ações humanas, acima das escolhas racionais.
b) A felicidade é o bem supremo a que aspira todo indivíduo pela experiência sensível do prazer que se busca por ele mesmo.
c) Todos os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa, aliada à vontade e à escolha racional.
d) Fim último da existência humana, a felicidade refere-se à vida solitária do indivíduo, desvinculada da convivência social na polis.
e) A felicidade do indivíduo não pode ser alcançada pelo discernimento racional, mas tão-somente pelo exercício da sensibilidade.
Resposta C
	
(UEL-2005) Sobre a passagem do mito à filosofia, na Grécia Antiga, considere as afirmativas a seguir.
I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus componentes, já contêm características essenciais da compreensão de mundo grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da filosofia.
II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos.
III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico.
IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
Resposta D
	
(UEL 2011) 
Leia o texto a seguir.
Francis Bacon, em sua obra Nova Atlântida, imagina uma utopia tecnocrática na qual o sofrimento humano poderia ser removido pelo desenvolvimento e pelo aperfeiçoamento do conhecimento científico, o qual permitiria uma crescente dominação da natureza e um suposto afastamento do mito. Na obra Dialética do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer defendem que o projeto iluminista de afastamento do mito foi convertido, ele próprio, em mito, caindo no dogmatismo e em numa forma de mitologia. O progresso técnico-científico consiste, para Adorno e Horkeheimer, no avanço crescente da racionalidade instrumental, a qual é incapaz de frear iniciativas que afrontam a moral, como foram, por exemplo, os campos de concentração nazistas. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o desenvolvimento técnico-científico, é correto afirmar:
a) Bacon pensava que o incremento da racionalidade instrumental aliviaria as causas do sofrimento humano, apesar de a razão, a longo prazo, sucumbir novamente ao mito.
b) Adorno e Horkheimer concordavam que o progresso científico não consegue superar o mito, mas se torna um tipo de concepção mítica incapaz de discriminar o que é certo do que é errado moralmente.
c) Adorno e Horkheimer sustentavam que o crescente avanço da racionalidade instrumental consistia num incremento da capacidade humana de avaliar moralmente.
d) Bacon apontava que o aumento da capacidade de domínio do homem sobre a natureza conduziria os seres humanos a uma forma de dogmatismo.
e) Tanto Adorno e Horkheimer quanto Bacon viam o progresso técnico e científico como a solução para os sofrimentos humanos e para as incertezas morais humanas.
Resposta B
	(UFSJ 2010) 
Assinale a alternativa CORRETA em relação ao objeto da Filosofia, 
a) O objeto da Filosofia é, notadamente, o Conhecimento considerado em toda a sua amplitude, a partir do processo da elaboração cognitiva, que é propriamente o pensamento e a comunicação dessa atividade pensante.
b) A Filosofia tem por objeto a expressão de tudo o que pode o Homem pensar. 
c) O objeto de estudo da Filosofia é idêntico ao objeto de estudo da Ciência, sendo que a sua convergência é orientada pelo método experimental utilizado por ambos. 
d) A Filosofia tem na Teoria do Conhecimento o seu objeto e a sua mais ampla conceituação, uma vez que essa teoria é a expressão máxima de tudo o que se pode entender por Filosofia.
Resposta A
	‎(UNISC-2013) 
Na sua obra Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que o bem mais alto, o fim supremo da existência humana é a felicidade. Escreveu ele:
“A julgar pela vida que os homens levam em geral, a maioria deles, parecem identificar o bem ou a felicidade com o prazer. Pode-se dizer, com efeito, que existem três tipos principais de vida: a que acabamos de mencionar, a vida política e a contemplativa. A grande maioria dos homens se mostra em tudo igual aos escravos, preferindo uma vida bestial. As pessoas de grande refinamento e índole ativa identificam a felicidade com a honra; pois a honra é, em suma, a finalidade da atividade política. Quanto à vida consagrada ao ganho, é uma vida forçada, e a riqueza não é evidentemente o bem que procuramos: é algo de útil, nada mais, e ambicionado no interesse de outra coisa”.
Leia as seguintes afirmativas sobre o trecho que acabamos de citar.
I- Aristóteles considera que, se os seres humanos levassem uma vida dedicada ao prazer, eles não difeririam muito dos animais.
II- Para Aristóteles, a finalidade da atividade política é a conquista do poder.
III- Segundo Aristóteles, a felicidade resulta da posse de riquezas.
IV- Pode-se inferir, a partir da leitura do texto, que, para Aristóteles, se o homem pudesse conseguir a felicidade, ela se encontraria na vida contemplativa.
V- Aristóteles dá mais valor a uma vida dedicada à honra que àquela voltada ao prazer. 
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente as afirmativas I, IV e V estãocorretas.
c) Somente a afirmativa IV está correta.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa V está correta.
Resposta B
	
(Enem-2012)
TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em 
água. A água quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras. BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coias, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.” GILSON, E.;BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). 
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que:
A)eram baseadas nas ciências da natureza.
B)refutavam as teorias de filósofos da religião.
C)tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
D)postulavam um princípio originário para o mundo.
E)defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.
Resposta D
	
(uel-2011)
Leia o texto a seguir.
É precisamente nos ritmos e nas melodias que nos deparamos com as imitações mais perfeitas da verdadeira natureza da cólera e da mansidão, e também da coragem e da temperança, e de todos os seus opostos e outras disposições morais (a prática prova-o bem, visto que o nosso estado de espírito se altera consoante a música que escutamos). (Aristóteles. Política. Ed: bilíngue. Trad. A. C. Amaral e C. C. Gomes. Lisboa: Vega, 1998. Livro VIII, p. 579.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a música e a teoria política de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir.
I. A música pode incitar um certo estado de espírito, por isso deve-se escolher aquela que forme bem o caráter do cidadão.
II. A música, por ter ritmo e melodia, incita paixões e mesmo qualidades éticas, sendo desnecessário cuidar de sua escolha.
III. A música é a arte que melhor imita paixões e qualidades éticas, por isso ela é importante para a formação do cidadão.
IV. A música incita a formação das virtudes e deve também ser estendida aos estratos inferiores da sociedade.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Resposta B
	(uel-2011)
Leia o texto a seguir.
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. (Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada ética em Aristóteles, pode-se dizer que a virtude ética
a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. 
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais 
perfeitos.
Resposta A
	(UNICENTRO 2012)
“O número é a essência de todo o existente. Toda a harmonia do cosmo é justificada pelos números”.
Essa frase está relacionada a
A) Leucipo.
B) Sócrates.
C) Pitágoras.
D) Aristóteles.
E) Anaxímenes.
Resposta A
	
(FUNCAB 2012)
A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, não amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade. O ataque de Sócrates à sofística NÃO tem como pressuposto a ideia de que: 
A) o conhecimento verdadeiro só pode ser resultado de um diálogo contínuo do homem com os outros e consigo mesmo. 
B) o confronto de opiniões na política democrática afasta a possibilidade de se alcançar a sabedoria. 
C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e inacabada. 
D) o autoconhecimento é a condição primária de todos os outros conhecimentos verdadeiros. 
E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os homens, contanto que estejam dispostos a renunciar ao mundo das sensações. 
Resposta C
	
[UEL-2011]
Leia o texto a seguir.
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é correto afirmar:
a) Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa.
b) Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade instrumental.
c) Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa.
d) Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental.
e) Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental.
Resposta D
	(uel- 2011) 
Leia o texto a seguir.
Que seja portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo quando está em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcionários públicos armados, prontos a vingar qualquer injúria que lhe possa ser feita. (HOBBES. Leviatã. Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.) O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da filosofia política de Aristóteles.
Assinale a alternativa que identifica essa ideia aristotelica.
a) É inerente à condição humana viver segundo as condições adversas do estado de natureza.
b) A sociabilidade se configura como natural aos seres humanos.
c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade originária do homem natural.
d) A insociável sociabilidade é característica imanente às ações humanas.
e) O Estado é incapaz de prover a segurança dos súditos.
Resposta B
	
‎(Vunesp 2010)
O filósofo, autor do texto que originalmente descreve a alegoria da caverna, é
(A) Kant.
(B) Descartes.
(C) Platão.
(D) Hegel.
(E) Locke
Resposta C
	(PUC-Paraná 2010) 
Para Aristóteles, a felicidadeé uma atividade da alma conforme a virtude perfeita. Esse é o tema principal do primeiro livro da obra Ética a Nicômaco. Sobre isso, é CORRETO afirmar que:
I. O bem em si mesmo só faz sentido se buscado na prática e não apenas conhecido como uma ideia abstrata, pois a função do homem é uma atividade da alma segundo a razão.
II. Para o autor, só o homem pode ser considerado feliz porque só ele partilha a condição política, ou seja, a felicidade só pode ser conquistada na convivência.
III. A felicidade de um homem depende unicamente do acúmulo de bens e honras.
IV. A felicidade pertence ao que é estimado e perfeito, por isso tem uma característica divina.
A) Apenas as assertivas I, II, IV estão corretas.
B) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
C) Apenas a assertiva I está correta.
D) Todas as assertivas estão corretas.
E) Apenas a assertiva II está correta.
Resposta A
	
(UEL-2009) 
Com base no pensamento estético de Adorno e Benjamin, considere as afirmativas a seguir.
I. Apesar de terem o mesmo ponto de partida, a saber, a análise crítica das técnicas de reprodução, Adorno e Benjamin chegam a conclusões distintas. Adorno entende que a reprodutibilidade das obras de arte é algo negativo, pois transforma esta última em mercadoria; para Benjamin, apesar de a reprodutibilidade ter aspectos negativos, uma forma de arte como o cinema pode ser usada potencialmente em favor da classe operária.
II. Para Adorno, o discurso revolucionário na arte torna esta forma de expressão humana instrumentalista, e isto significa abolir a própria arte. Por seu turno, Benjamin considerava que os novos meios de comunicação não deveriam ser substituídos, mas sim transformados ou subvertidos segundo os interesses da comunicação burguesa.
III. Para Adorno, a noção de aura na obra de arte preservava a consciência de que a realidade poderia ser melhor, mas o processo de massificação da arte dissolveu tal noção e, com ela, a dimensão crítica da arte. Para Benjamin, a perda da aura destruiu a unicidade e a singularidade da obra de arte, que perde o seu valor de culto e se torna acessível.
IV. Adorno vê positivamente a reprodutibilidade da arte, já que a obra de arte se transforma em mercadoria padronizada que possibilita a todos o acesso e o desenvolvimento do gosto estético autônomo; para Benjamin, a reprodução tem como dimensão negativa essencial o fato de impossibilitar às massas o acesso às obras.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Resposta B
	
(UEL-2003)
“Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são eles?” (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad. de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 56.) O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de conhecimento, assinale a alternativa correta.
a) A verdade do mito obedece a critérios empíricos e científicos de comprovação.
b) O conhecimento mítico segue um rigoroso procedimento lógico-analítico para estabelecer suas verdades.
c) As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica.
d) O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas.
e) A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de não contradição.
Resposta D
	
(UEL 2011)
Leia o texto a seguir.
Na tradição liberal, a ênfase é posta no caráter impessoal das leis e na proteção das liberdades individuais, de tal modo que o processo democrático é compelido pelos (e está a serviço dos) direitos pessoais que garantem a cada indivíduo a liberdade de buscar sua própria realização. Na tradição republicana, a primazia é dada ao processo democrático enquanto tal, entendido como uma deliberação coletiva que conduz os cidadãos à procura do entendimento sobre o bem comum. (Adaptado de: ARAÚJO, L. B. L. Moral, direito e política. Sobre a Teoria do Discurso de Habermas. In: OLIVEIRA, M.; AGUIAR, O. A.; SAHD, L. F. N. de A. e S. (Orgs.). Filosofia Política Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 214-235.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia política na teoria do discurso, é correto afirmar que Habermas
a) privilegia a ideia de Estado de direito em detrimento de uma democracia participativa.
b) concede maior relevância à autonomia pública, opondo-se à autonomia privada.
c) ignora tanto a autonomia privada quanto a pública, substituindo-as pela utilidade das normas morais.
d) enfatiza a compreensão individualista e instrumental do papel do cidadão na lógica privada do mercado.
e) concilia, na mesma base, direitos humanos e soberania popular, reconhecendo-os como distintos, porém complementares.
Resposta E
	
(UFPR 2010)
A respeito do iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, considere as seguintes afirmativas:
Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e divulgadores da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo. Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias de que o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a nenhum freio. A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o iluminismo. Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.
Assinale a alternativa correta.
A) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
D) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
E) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Resposta B
	(PUC/Paraná - 2008) 
“Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, se não quando se lhe obedece. E o que à contemplação apresenta-se como causa é regra na prática”. Em relação a esse aforismo III do Livro I do Novum Organum de Francis Bacon, considere a alternativa que apresenta a interpretação CORRETA: 
A) O saber, para Bacon, é uma forma de alterarmos as leis da natureza e, com isso, seus fenômenos podem ser controlados tendo em vista um benefício humano. 
B) O autor menciona que o conhecimento, o saber, está ligado ao poder, ou seja, mediante o conhecimento é possível, de maneira segura e rigorosa, conquistar o poder sobre a natureza. 
C) Para Bacon, é inerente ao saber uma forma de controle sobre a natureza, mas principalmente sobre as pessoas, possibilitando um poder incondicional ao detentor do saber. 
D) O saber já possui um valor em si mesmo, o que conduz, conseqüentemente, de acordo com Bacon, a um poder. 
E) O que Bacon pretende dizer é que o saber nem sempre tem uma relação com a prática e que é a conveniência individual desse saber que determina seu valor. 
Resposta B
	
(UFMS 2010)
“Classificar, delinear, dividir, sistematizar, criar um mapa mundi do saber. Esta era a ideia dos iluministas Diderot e D’Alambert: ordenar o mundo em categorias em uma enciclopédia com 17 volumes de texto. O projeto enciclopedista talvez seja a influência mais visível do iluminismo em nosso cotidiano. A escola, a divisão do conhecimento em disciplinas específicas, os livros didáticos, os telejornais revelam claramente essa busca classificatória. A Enciclopédia iniciava com um quadro esquemático do conhecimento humano, uma permanência que perpassadesde organogramas de empresas até as classificações da biologia.”
(DARNTON, Robert – O Grande Massacre de Gatos. RJ: Graal, 1986, p. 272-273)
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s) a respeito do Iluminismo.
1) O impulso renovador das idéias iluministas provocou, na Europa, um grande interesse pelos problemas da vida em sociedade, possibilitando o surgimento de novas ideias e de teorias econômicas.
2) Em seu conjunto, os iluministas sustentavam a tese de que só um Estado ditatorial, controlado pela classe trabalhadora, seria capaz de eliminar a resistência burguesa e abolir as desigualdades entre as classes sociais.
4) O espírito renovador, presente no Iluminismo, conduziu a um profundo estudo das ciências, campo onde ocorreu um grande avanço.
Originado na Inglaterra, difundido pela França, o Iluminismo pregava a razão, a liberdade do espírito, a livre crítica e a tolerância religiosa, contrapondo-se, assim, ao peso da tradição, do dogmatismo religioso e filosófico e ao absolutismo monárquico.
16) O Iluminismo, em seu conjunto, fazia uma incisiva crítica ao mundo civilizado e propunha um retorno às formas de vida da sociedade primitiva.
Resposta 1, 4 e 8
	
(UEL-2004) 
“- O que significa exatamente essa expressão antiquada: ‘virtude’? – perguntou Sebastião.
- No sentido filosófico, compreende-se por virtude aquela atitude de, na ação, deixar-se guiar pelo bem próprio ou pelo bem alheio – esclareceu o senhor Barros.
- O bem alheio? – perguntou Sebastião.
- Sim – disse o senhor Barros. – É verdade que a coragem e a moderação são virtudes, em primeiro lugar, para consigo mesmo, mas também há outras virtudes, como a benevolência, a justiça e a seriedade ou confiabilidade, ou seja, a qualidade de ser confiável, que são disposições orientadas para o bem dos outros.” (TUGENDHAT, Ernst; VICUÑA, Ana Maria; LÓPES, Celso. O livro de Manuel e Camila: diálogos sobre moral. Trad. de Suzana Albornoz. Goiânia: Ed. da UFG, 2002. p. 142.)
Com base no texto, é correto afirmar:
a) As ações virtuosas são reguladas por leis positivas, determinadas pelo direito, independentemente de um princípio de bem moral.
b) A virtude limita-se às ações que envolvem outras pessoas; em relação a si próprio a ação é independente de um princípio de bem.
c) A ação virtuosa é orientada por princípios externos que determinam a qualidade da ação.
d) Ser virtuoso significa guiar suas ações por um bem, que pode ser tanto em relação a si próprio quanto em relação aos outros.
e) As virtudes são disposições desvinculadas de qualquer orientação, seja para o bem, seja para o mal.
Resposta B
	(UNICENTRO 2012)
A primeira escola filosófica grega é a de Mileto e seus principais representantes são Tales, Anaximandro e Anaxímenes.Esses filósofos são considerados monistas, pois propõem
A) um único elemento como princípio original de tudo.
B) dois elementos principais como princípio original de tudo.
C) três elementos como princípio original de tudo.
D) quatro elementos principais como princípio original de tudo.
E) vários elementos como princípio original de tudo.
Resposta E
	(FUNCAB 2012)
Reunidos na Escola de Frankfurt, filósofos alemães (Adorno, Marcuse, Horkheimer) descreveram a racionalidade ocidental como instrumentalização da razão. A ideia de razão instrumental pressupõe uma: 
A) transformação de uma ciência em ideologia cientificista. 
B) análise neutra e imparcial da natureza e da sociedade. 
C) forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros. 
D) ciência transparente e desmistificada. 
E) aplicação de novos saberes e descobertas ao progresso material. 
Resposta A
	
[UEL-2011]
Leia o texto a seguir.[...] não exigirei que um sistema científico seja suscetível de ser dado como válido, de uma vez por todas,em sentido positivo; exigirei, porém, que sua forma lógica seja tal que se torne possível validá-lo através derecurso a provas empíricas em sentido negativo [...].(POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. Trad. L. Hegenberg e O. S. da Mota. São Paulo: Cultrix, 1972. p. 42.)
Assinale a alternativa que corresponde ao critério de avaliação das teorias científicas empregado por Popper.
a) Falseabilidade
b) Organicidade
c) Confiabilidade
d) Dialeticidade
e) Diferenciabilidade
Resposta A
Obs: Todos da classe Mozart contribuíram para a formação desse arquivo.
Postado pelo grupo The Djebas 
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Marcadores: Filosofia
3 comentários:
carmelitakarmela disse...
Adorei as questões e também pq vem com gabarito, facilitando a correção. obrigada.
6 de dezembro de 2013 13:17
Anônimo disse...
Acredito que a resposta da questão da UEL-2004 seja a alternativa D, sou professor e já pesquisei sobre... 
28 de março de 2015 19:34
Romulo Diniz disse...
A resposta da UEL-2004 é a Letra D.
27 de abril de 2015 16:02
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