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Cartilha de Anestesia Local - MALAMED

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AvAliAção do pAciente
contrA-indicAções
verificAção do tubete
interAções medicAmentosAs
seleção do sAl Anestésico ApropriAdo
seleção dA técnicA ApropriAdA
doses máximAs recomendAdAs
odontopediAtriA e odontogeriAtriA
AdministrAção de formA segurA e sem dor
complicAções locAis
complicAções sistêmicAs
prepAro pArA emergênciAs médicAs
4
5
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Índice
AvAliAção
Antes do início de qualquer tratamento odontológico, o dentista deve determi-
nar se o paciente pode tolerar física e psicologicamente o procedimento den-
tário planejado com relativa segurança. o profissional deve procurar descobrir 
o maior número de informações sobre o estado físico e mental do paciente, 
antes da administração de um anestésico.
existem algumas contrA-indicAções para a administração de anestésicos 
em pacientes em tratamento odontológico. entretanto é importante verifi-
car o histórico médico do paciente, que poderá alertar sobre alguma contra- 
indicação.
contrA-indicAções pArA trAtAmento dentário
1. infarto do miocárdio nos últimos 6 meses
2. derrame, Avc – Acidente vaso-cerebral nos últimos 6 meses
3. dor de Angina em repouso
4. pressão sanguínea superior a 200mmHg / 115 mmHg
5. insuficiência cardíaca congestiva grave
6. doença respiratória severa
7. epilepsia sem acompanhamento de controle
8. diabetes melitus de tipos 1 e 2 sem acompanhamento de controle
os pacientes listados acima representam um grande risco (de necessitar pro-
cedimento de emergência) durante o tratamento dentário. é recomendado 
que o tratamento dentário eletivo seja postergado até a melhora das condições 
do paciente.
do pAciente Antes dA AdministrAção 
de Anestésico locAl 
04
contrA-indicAções pArA A AnestesiA locAl
1. Alergia confirmada ao anestésico local
2. Hipersensibilidade a epinefrina
3. A alergia a epinefrina não pode acontecer. paciente com hipersensibilidade é 
aquele que não suporta doses que seriam normais nos demais pacientes
4. foram documentadas reações alérgicas aos vários componentes do tubete de 
anestésico local. de interesse especial em relação à alergia, está o agente bacte-
riostático metilparabeno, proibido pelo fdA em anestesia local desde 1984.
verificAção do tube te e dA seringA
1. o líquido deve estar transparente e livre de partículas
2. o êmbolo deve estar totalmente inserido no tubete
3. o selo metálico que veda a parte superior do tubete deve estar íntegro
4. o nível do anestésico deve estar completo
5. caso ocorra vazamento pelo êmbolo, verificar se a haste da seringa não está 
deformada
6. no caso de quebra de tubete de vidro, verificar se a haste da seringa não 
está deformada.
contrA-indicAções
pArA A AnestesiA locAl em tubetes
05
interAções
medicAmentosAs com Anestésicos 
locAis e epinefrinA
como a maioria das interações medicamentosas são relacionadas a doses, a 
anestesia local e a epinefrina podem ser usadas, tendo-se em mente que sem-
pre deverão ser utilizadas as menores quantidades possíveis.
1. epinefrina em pacientes que usam beta-bloqueadores não cardio-seletivos 
(ex. propranolol)
2. epinefrina em pacientes que usam antidepressivos tricíclicos
não seletivos
betA 1 e betA 2 Adrenoreceptores
penbutolol (levAtol)
cArteolol (cArtrol)
pindolol (visken)
timolol (blocAdren)
sotAlol (betApAce)
nAdolol (corgArd)
proprAnolol (inderAl, betAcHron)
cArdio-seletivos
betA 1 Adrenoreceptores
Atenolol (tenormin)
betAxolol (kerlone)
metopronolol (lopressor)
Acebutolol (sectrAl)
bisoprolol (Zebete)
betA-bloqueAdores 
Antidepressivos tricÍclicos
Amitriptyline (elAvil)
nortriptyline (Aventyl, pAmelor)
imiprAmine (tofrAnil)
doxepin (sinequAn)
AmoxApine (Asendin)
desiprAmine (norprAmin)
protriptyline (vivActil)
clorniprAmine (AnAfrAnil)
inibidores monoAmino-oxidAse
isocArboxAZid (mArplAn)
pHenelZine (nArdil)
trAnycypromine (pAmAte)
trimiprAmine (surmontil)
medicAções AntidepressivAs
06
seleção
do sAl Anestésico ApropriAdo
A tabela abaixo mostra as drogas contidas nos anestésicos locais disponíveis 
no mercado brasileiro e suas durações médias em tecidos duros (pulpar).
* disponível somente em tubetes de plástico.
o anestésico local deve ser selecionado baseado na duração desejada da anes-
tesia pulpAr durante o procedimento.
Anestésico locAl
ArticAinA 4%
bupivAcAinA 0.5%
lidocAinA 2%
lidocAinA 3%
mepivAcAinA 3%
mepivAcAinA 2%
prilocAÍnA 3%
vAsoconstrictor
epinefrinA 1:100.000
epinefrinA 1:200.000
epinefrinA 1:200.000 *
epinefrinA 1:50.000
epinefrinA 1:100.000
epinefrinA 1:200.000
nor-epinefrinA 1:50.000 *
fenilefrinA 1:25.000 *
nor-epinefrinA 1:50.000 *
(sem vAsoconstritor)
levonordefrinA 1:20.000
epinefrinA 1:100.000
nor-epinefrinA 1:100.000
felipressinA 0,03 ui
durAcAo
intermediAriA
intermediAriA
longA
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
curtA 
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
intermediAriA
durAção:
curtA: cercA de 30 minutos de AnestesiA pulpAr
intermediAriA: cercA de 60 minutos de AnestesiA pulpAr
longA: mAis que 90 minutos de AnestesiA pulpAr 
07
seleção
dA técnicA ApropriAdA
A seleção da técnica apropriada dependerá da localização e quantidade de 
dentes a serem tratados. A tabela abaixo apresenta as técnicas de aplicações 
de anestésicos locais mais comuns, as áreas anestesiadas e volumes recomen-
dados a serem administrados.
dentes 
AnestesiAdos 
tecidos moles 
AnestesiAdos
volume recomendAdo 
de Anestésico locAl – ml técnicA 
Adulto 
pediátrico / 
geriátrico 
mAxilA
mAndÍbulA
1,5 – 1,8
0,3
1,8
1,5 – 1,8
0,6
0,6
0,6 – 0,9
0,2
0,9
0,9
0,45
0,3
todos os dentes do 
quAdrAnte
nenHum
todos os dentes do 
quAdrAnte
todos os dentes do 
quAdrAnte
incisivo, cAnino, pré-
molAres
nenHum
mucosA vestibulAr Anterior Ao forAme 
mentoniAno, mento, 2/3 Anteriores dA lÍnguA
mucosA vestibulAr distAl Ao forAme 
mentoniAno
mucosA vestibulAr de todos os dentes, 
mento, 2/3 Anteriores dA lÍnguA
mucosA vestibulAr de todos os tentes, mento, 
2/3 Anteriores dA lÍnguA
mucosA vestibulAr Anterior, mento e lábio
mucosA vestibulAr Anterior, mento e lábio
AlveolAr inferior
bucAl
AlveolAr inferior 
(técnicA gow-gAtes)
AlveolAr inferior 
(técnicA vAZirAni-
Akinosi)
nervo incisivo
mentoniAno
08
0,6
0,9 – 1,2
0,9 – 1,2
0,9 – 1,8
1,4 – 1,8
1,4 – 1,8
0,2 – 0,3
0,45
(no máximo)
0,45 – 0,6
1,8
0,3
0,45 – 0,6
0,3
0,45
0,7 – 0,9
0,7 – 0,9
0,2 – 0,3
0,25
(no máximo)
0,25 – 0,3
0,9
1-2 dentes superiores
incisivos, cAnino, 
pré-molAres
pré-molAres
molAres
incisivo, cAnino, 
pré-molAres
incisivo, cAnino, 
(bilAterAis)
nenHum
nenHum
nenHum
todos os dentes do 
quAdrAnte
mucosA vestibulAr
mucosA vestibulAr e porção Anterior dA fAce
mucosA vestibulAr
mucosA vestibulAr
mucosA vestibulAr e tecidos mucosA 
do pAlAto
mucosA do pAlAto
mucosA do pAlAto 
no locAl dA AplicAção
mucosA do pAlAto de cAnino 
A cAnino bilAterAlmente
mucosA do pAlAto de 1º pré-molAr A distAl do 
pAlAto duro 
mucosA do pAlAto Ao lAdo dA injeção
infiltrAção 
AlveolAr 
superior Anterior
AlveolAr superior 
médio
AlveolAr superior 
posterior
pAlAtinA Anterior 
AlveolAr superior 
Anterior pAlAtinA
infiltrAção
pAlAtAl
nAsopAlAtinA
pAlAtino mAior
bloqueio mAxilAr (v2)
A quantidade máxima de tubetes de anestesia local que poderá ser adminis-
trada deve ser estabelecida através de duas variáveis: a quantidade do sal decada droga contida no tubete e o peso do paciente.
doses máximAs
recomendAdAs
lidocAÍnA ou 
mepivAcAÍnA 
2%
36
4,4
2
3,5
4,5
6
7
8
8
8
300
nº de tubetes
* bupivAcAÍnA é rArAmente AplicAdA em pAcientes muito jovens.
drogA
mg/tubete
mg/tubete
mg/kg
peso (kg) 
do pAciente
20
30
40
50
60
70
80
90
dtrm
ArticAÍnA
4%
72
7
2
3
4
4,5
5,5
6,5
7
7
500
bupivAcAÍnA 
0.5%
9
1,3
n/a*
n/a*
n/a*
7
8,5
10
10
10
90
prilocAÍnA 3%
54
6
2
3
4,5
5,5
6,5
7,5
7,5
7,5
400
lidocAÍnA ou 
mepivAcAÍnA 
3%
54
4,4
1,5
2,5
3
4
5
5,5
5,5
5,5
300
doses máximAs recomendAdAs
09
odontopediAtriA
e odontogeriAtriA
crianças, pacientes muito leves (excessivamente magros) assim como pacien-
tes idosos (65 anos ou mais) não devem receber o mesmo volume de anes-
tésico local ou vasoconstritor que pacientes adolescentes, pois o potencial de 
desenvolver sérias emergências relacionadas com a droga, particularmente a 
superdosagem (reação tóxica), está aumentado nestes grupos. 
10
AdministrAção
de Anestésico locAl 
de formA segurA e sem dor
A injeção de anestésicos locais sem dor é muito importante para o paciente. quando 
os passos abaixo são seguidos, a aplicação segura e sem dor acontecerá em quase 
100% dos casos.
t é c n i c A d e i n j e ç ão At r Au m át i c A
1. utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e de tamanho correto
2. verifique se a solução anestésica está fluindo pela agulha adequadamente
3. determine se há necessidade de aquecer o tubete ou a seringa carpule
4. posicione o paciente
5. seque o tecido
6. Aplique anti-séptico tópico (opcional)
7. Aplique anestésico tópico
8. converse com o paciente
9. estabeleça um bom apoio para a sua mão
10. mantenha o tecido tencionado
11. mantenha a agulha fora do alcance da vista do paciente
12. insira a agulha na mucosa, observando a linha do bizel
13. observe e converse com o paciente
14. goteje anestésico na mucosa (opcional)
15. lentamente, avance a agulha em direção ao alvo
16. libere várias gotas de anestésico antes de encontrar o periósteo 
(evite tocar o periósteo)
17. Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo
18. Aplique lentamente a solução anestésica
19. converse com o paciente
20. remova lentamente a agulha
21. observe o paciente após a injeção
22. Anote o procedimento no prontuário do paciente 
11
complicAções
locAis nA AdministrAção 
de Anestésicos locAis 
são as seguintes as complicações locais associadas com a administração de 
anestésicos locais intra-oralmente:
A. trismo é um espasmo de músculos mastigatórios que é comumente visto 
após a administração unilateral da técnica do bloqueio do nervo alveolar inferi-
or. no dia seguinte o paciente reclama de dificuldade de abrir a boca e de que a 
região encontra-se dolorida. tratamento inclui o uso de chicletes para exercitar 
a musculatura. o trismo, normalmente, regride após alguns poucos dias.
b. Hematoma é um ferimento ou manchamento que pode ocorrer após a ad-
ministração de anestesia local. é mais comumente visto extra-oralmente após 
bloqueio do nervo alveolar superior posterior. tratamento é aguardar a repa-
ração pelo próprio organismo. Hematoma requer aproximadamente 14 dias 
para seu desaparecimento completo.
c. lesões de tecidos moles ocorre mais frequentemente em crianças peque-
nas após bloqueio do nervo alveolar inferior. o lábio e língua permanecem 
anestesiados por muitas horas após o tratamento odontológico permitindo a 
auto-mutilação. prevenção é informar o responsável desta possibilidade, de 
forma que estejam atentos à criança até cessar os efeitos da anestesia.
d. parestesia representa uma anestesia prolongada, normalmente mais que 
24 horas após a aplicação da anestesia local. mais de 95% das parestesias 
ocorrem na mandíbula com mais de 70% envolvendo o nervo lingual. não 
há prevenção conhecida. o tratamento é aguardar a reparação pelo próprio 
organismo. A maioria das parestesias regridem em 6 semanas mas podem 
alcançar 6 meses. em raras situações a parestesia pode ser permanente.
e. fratura da Agulha é uma complicação muito rara nos dias de hoje. quan-
do ocorre fratura de agulha normalmente envolve a agulha curta 30g. fra-
tura de agulha não é um problema importante se a agulha for facilmente 
removida. contudo, se agulha estiver inserida no tecido mole até sua base 
haverá necessidade de intervenção cirúrgica que incorrerá em risco de lesão 
nervosa permanente. prevenção de fratura de agulha requer observação de 
regras cirúrgicas que determinam os tamanhos das agulhas a serem utilizadas 
em cada região e alertam que não se deve inserir o comprimento total da 
agulha nos tecidos moles.
12
complicAções
sistêmicAs nA AdministrAção 
de Anestésicos locAis
As duas complicações sistêmicas associadas com a administração de anestési-
cos locais são (a) alergia; (b) superdosagem.
A l e r g i A
Alergia verdadeira, documentada e reproduzível a anestésicos locais utiliza-
dos atualmente em odontologia é tão raro que pode-se dizer que é inexis-
tente. Alergia à epinefrina não existe. Avaliando seriamente, a maioria das 
descrições de situações de alegada alergia são determinadas por ocorrências 
de reações psicogênicas (lipotímia, taquicardia) ou efeitos colaterais associa-
dos com a droga. 
s u p e r d o s Ag e m
também conhecida como reação tóxica ocorre quando o nível de anestésico 
local no sangue está muito elevado. As causas mais comuns da superdosagem 
são: (1) administração de muito anestésico e (2) injeção intravascular rápida. 
A superdosagem ocorre mais comumente em crianças submetidas a um trata-
mento odontológico de vários quadrantes em uma mesma sessão. overdose 
causada por injeção intra-vascular rápida pode ser prevenida por uma simples 
aspiração para a verificação da ocorrência de refluxo sanguíneo, logo após a 
introdução da agulha. mesmo assim, a severidade do dano pode ser reduzida 
se a aplicação for lenta. o tempo de administração de um tubete de 1,8 ml 
é de 1 minuto. clinicamente, a superdosagem pode apresentar convulsões 
ou inconsciência, ambos podendo ser corretamente conduzidos por dentistas 
treinados (ver a seguir). Alterações como estas normalmente duram aproxima-
damente de 15 a 30 segundos. 
13
prepAro
pArA emergênciAs médicAs 
emergências médicas podem, e de fato, ocorrem na prática clínica da odonto-
logia. A maioria das emergências associadas com anestésicos locais em odonto-
logia são psicogênicas, normalmente desmaios. o medo que muitos pacientes 
têm é relacionado com injeções que pode exacerbar condições médicas sub-
clínicas como angina pectoris (dor no peito), asma e epilepsia. os consultórios 
odontológicos devem estar preparados para administrar adequadamente as 
emergências que surgem durante o tratamento.
preparo do consultório para a administração de emergências médicas está de-
scrito na tabela abaixo:
cHAmAdA 
de AssistênciA médicA
rcp 
(ressucitAção cArdio 
pulmonAr)
equipe de emergênciA 
do consultório
medicAmentos 
de emergênciA
AnuAlmente todos os membros dA equipe 
pArticipAm de treinAmento dA rcp no consultório
membro nº 1: providenciA socorro médico e ficA com A vÍtimA, 
se necessário AdministrA o trAtAmento básico dAs emergênciAs 
– p-A-b-c-d, conforme necessário;
membro nº 2: trAZ o kit de emergênciA, oxigênio e dAe – 
desfibrilAdor Automático externo pArA o locAl dA emergênciA; 
outros membros: médico Assistente, quAndo necessário: 
cHAmAr AmbulânciA; medir de pressão ArteriAl.
AssistênciA de emergênciA médicA deve ser solicitAdA 
Assim que o dentistA sentirque é necessário.
sugestão de kit de mÍnimo de emergênciA:
1. epinefrinA injetável (AdrenAlinA) 1:1.000 (pArA AnAfilAxiA)
2. bloqueAdor de HistAminA injetável (benAdryl) 
pArA AlergiAs sem risco de vidA.
3. oxigênio – pArA uso em todAs As situAções de emergênciA
4. nitroglicerinA em sprAy ou comprimidos – 
pArA A dor de AnginA pectoris.
5. Albuterol inAlAtório – pArA mAnuseio de AtAque de AsmA.
6. AçúcAr como suco de lArAnjA pArA mAnuseio dA HipoglicemiA.
7. AspirinA – pArA uso durAnte suspeitA de infArto do miocárdio 
(AtAque cArdÍAco).
14

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