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UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPICENTRO 
 
ANE CAROLINE DE SOUSA TEIXEIRA 
ÁUREA BEATRIZ CASTRO 
CLÁUDIA LYSSIA DA SILVA MOURA 
EFIGÊNIA DE MARIA RUBIM BROXADO 
KATIA REGINA AUTA DE ARAGÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2016 
 
 
 ​ANE CAROLINE DE SOUSA TEIXEIRA 
ÁUREA BEATRIZ CASTRO 
CLÁUDIA​ LYSSIA DA SILVA MOURA 
EFIGÊNIA ​ DE MARIA RUBIM BROXADO 
KATIA REGINA AUTA DE ARAGÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento 
 
 
Trabalho de Graduação Interdisciplinar apresentado à 
Disciplina Direito Empresarial – 7ª Série, como requisito 
parcial para aprovação. 
 
 
ORIENTADOR: Prof. Cléa Mara Bento Coutinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2016 
 
 
A PG&E é a empresa em questão que vinha a um tempo realizando atos de 
degradação do meio ambiente. De acordo com Erin, tudo começou quando foi solicitada 
para organizar os arquivos de um caso em que acabou se deparando com algo suspeito. 
Neste caso, havia recibos de remédios e tratamentos para uma moradora da cidade pela 
empresa em questão. 
Erin decide investigar e descobre que realmente a empresa havia pago a uma 
moradora os remédios e os médicos para uma doença que mais tarde se descobre ter 
vindo da água contaminada pelo cromo 6 e a empresa indicando que a moradora 
colocasse sua casa a venda para a empresa. 
Com o andamento da trama, Erin busca informações no Departamento de águas 
da cidade para saber mais a respeito sobre o caso, com um tempo ela busca através de 
um toxicologista saber mais sobre o cromo que a empresa utilizava, porém, o professor 
lhe diz que não só o cromo 3 fora jogado na água, assim como o cromo 6 (tóxico) foi 
utilizado também. Observa-se que o princípio do meio ambiente ecologicamente 
equilibrado foi ferido, esse princípio visa buscar um meio ambiente saudável para todos; 
assim como o princípio da intergeracional, que busca obter um ambiente que seja 
sustentável para todas as gerações, as atuais e as futuras. 
A empresa em questão também feriu o princípio da informação, pois omitiu para 
os moradores sobre o timo de cromo que era lançado na água, pois tratavam-se de dois 
tipos de cromos e não somente o cromo 3. 
Através das cópias arquivadas no Departamento de águas, Erin descobriu que a 
empresa matriz sabia da contaminação e mesmo assim continuou degradando o meio 
ambiente, assim observa-se que também foi ferido o princípio do desenvolvimento 
sustentável, porque os recursos naturais podem ser finitos, sendo inadmissível que as 
operações econômicas se destinam somente para os lucros sem observar a harmonia 
desse desenvolvimento com a preservação do meio ambiente. 
A empresa passou um longo período contaminando os lençóis freáticos, 
deixando moradores na região da fábrica com alguns problemas de saúdes, tais como a 
alergia, câncer e até mesmo interrompendo as gestações das mulheres. O princípio da 
prevenção foi ferido, pois deve-se relacionar os atos da empresa com os que realmente 
deveriam ser tomados pela mesma, tais atos seriam o de prevenir o perigo e realizações 
de medidas preventivas para se vetar possíveis consequências ao meio ambiente e as 
pessoas que se constituem na região afetada. 
O cromo é um elemento natural encontrado em rochas, animais, plantas, solo e 
poeira vulcânica e gases. Ele vem em várias formas, incluindo o que é comumente 
chamado cromo-3, um nutriente essencial para o corpo. Cromo-6, que é rara na 
natureza, é produzido por processos industriais. O Chromium-6 é utilizado em 
galvanoplastia, produção de aço inoxidável, curtimento de couro, fabricação de têxteis e 
preservação da madeira, de acordo com o Programa Nacional de Toxicologia. 
O Cromo-6 também é encontrado nas cinzas de usinas de queima de carvão e 
usado para diminuir a temperatura da água nas torres de resfriamento de usinas de 
energia. 
Relatórios científicos indicaram que a respiração em partículas de cromo-6 
transportadas pelo ar pode causar câncer de pulmão. 
Embora não tenha um limite específico para o cromo-6, o EPA estabeleceu um 
padrão de água potável de 100 partes por bilhão para todas as formas de cromo. Esse 
limite foi estabelecido em 1991 com base em informações científicas naquela época 
indicando que grandes quantidades de cromo eram tóxicas. 
Em 2008, um estudo de dois anos pelo National Toxicology Program descobriu 
que a água potável com cromo-6 causava câncer em ratos e ratos de laboratório. Com 
base no relatório de 2008 e em outras pesquisas, cientistas do Escritório de Saúde 
Ambiental da Califórnia determinaram um objetivo de saúde pública de 0,02 partes por 
bilhão¹ em água da torneira. O novo relatório observa que os cientistas acreditam que 
este nível representaria apenas "risco negligenciável ao longo de uma vida de 
consumo". 
No Brasil a portaria do Ministério da Saúde nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO 
DE 2011 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da 
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. 
No artigo 2° , 3° e 4° dizem: 
“Art. 2° Esta Portaria se aplica à água destinada ao consumo humano 
proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água; 
Art. 3° Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por 
meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser 
objeto de controle e vigilância da qualidade da água. 
Art. 4° Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução 
alternativa individual de abastecimento de água, independentemente da forma de acesso 
da população, está sujeita à vigilância da qualidade da água. '' 
Definindo ainda água para consumo humano como água potável destinada à 
ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente 
da sua origem e água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria e 
que não ofereça riscos à saúde. 
 
 
 
_________________________________________________ 
¹ ppb significa “partes por bilhão” ​x ppb = xparte do soluto/ 10 °9 partes de solvente (solução) ​Essas 
concentrações tão pequenas são aplicadas principalmente quando se trabalha com dados referentes à poluição do ar e 
da água. No Brasil 0.05 gram/liter = 50000 part per billion. 
 
O artigo 4° da Resolução número 20 do CONAMA fala sobre limites e 
condições para as águas de classe 1, que são as águas destinadas ao abastecimento 
doméstico após tratamento simplificado; à proteção das comunidades aquáticas; à 
recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); à irrigação de 
hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao Solo e 
que sejam ingeridas cruas sem remoção de película. à criação natural e/ou intensiva 
(aquicultura) de espécies destinadas á alimentação humana. Neste artigo cita em sua 
alínea “m” substâncias potencialmente prejudiciais e seus teores máximos que podemser apresentados nas águas de classe 1, contendo as quantidades de cromo trivalente 
(0,5mg/l), quanto o hexavalente na quantidade de 0,05mg/l. 
A toxicidade do cromo está limitada aos compostos hexavalentes (Cromo VI), 
que têm uma ação irritante e corrosiva no corpo humano. A exposição do cromo 
hexavalente pode ocorrer, geralmente, através da inalação contato com a pele e 
ingestão. A inalação, além de causar grave irritação das vias respiratórias, já foi 
reconhecida como um cancerígeno humano . 
Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelecer o limite para o 
consumo humano, de 0,05 miligramas por litro, não há estudos científicos que 
comprovem qual o nível de cromo ingerido pode vir causar a doença. Os potenciais 
efeitos do cromo hexavalente variam, principalmente, com as espécies e as quantidades 
absorvidas na corrente sanguínea, a rota e a duração da exposição. 
Por isso, o cromo hexavalente encontra-se na maior parte das listas nacionais e 
internacionais de materiais de elevada toxicidade, para os quais se aplicam rígidos 
procedimentos de controle. 
O Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977, que dispõe sobre normas e o 
padrão de potabilidade de água; Considerando o Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 
2005, estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de 
sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de 
informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano. 
No caput do artigo 225 da Constituição Federal usa-se a expressão meio 
ambiente ecologicamente equilibrado versus o artigo 170, inciso VI, que fala do 
desenvolvimento econômico, deve-se observar esse desenvolvimento econômicos, 
prevenindo os danos ambientais ou tentando evitá-los. Ao poluidor que causar danos 
ambientais deverá se responsabilizar por seus atos através de penalidades, como multas, 
pena privativa de liberdade e a recuperação ambiental. 
No contexto de abastecimento de água, serão aplicadas as sanções 
administrativas previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, aos responsáveis 
pela operação dos sistemas ou soluções alternativas de abastecimento de água que não 
observarem as determinações constantes na portaria Nº 2.914, sem prejuízo das sanções 
de natureza civil ou penal cabíveis. 
Há dois tipos de cromo, um é inofensivo, porém o elemento em questão é 
altamente tóxico e extremamente nocivo à saúde humana, que é o cromo hexavalente 6. 
A periculosidade de um resíduo é classificada em função de suas propriedades físicas, 
químicas ou infecto contagiosas, podendo apresentar risco à saúde pública e ao meio 
ambiente norma ABNT NBR 10.004:2004, é esse componente tóxico é exatamente o 
componente utilizado pela empresa em questão, para não oxidar (enferrujar) seus 
equipamentos. Essa água era armazenada em lagos sem o devido forro de contenção, 
que fez com que a ´´água infiltra-se atingindo os lençóis freáticos da região. 
A sociedade anônima responde civilmente pelos prejuízos que causar, quando 
proceder: dentro de suas atribuições ou poderes com culpa ou com dolo, ou com 
violação da lei ou do estatuto, segundo a Lei 6.404/76. Nessa situação fica claro que 
essa empresa agiu no mínimo com dolo eventual, assumindo o risco de produzir um 
resultado desastroso como de fato ocorreu, e também violou uma lei, causando graves 
danos ao meio ambiente. Com base na Lei 6.938/81. 
A teoria objetiva na imputação da responsabilidade ao causador dos danos ao 
meio ambiente a empresa PG&E, pois a empresa em questão estava degradando as água 
da pequena cidade com uma substância chamada cromo 6, nociva a saúde. Se 
concretizando o dano ecológico, dessa forma não se pode pensar em outra adoção que 
não seja do risco integral. Aplicando assim a lei do PNAMA 6.938/81 o art. 3 incisos I 
até o V. E a lei 7347/85. E os art. 170, inciso VI “em defesa do meio ambiente inclusive 
mediante a tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e 
serviços e de seus processos de elaboração e prestação”, e o art. 225 “todos têm direito 
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” da Constituição Federal. 
Diante dos fatos exposto é evidente a responsabilidade administrativa e criminal 
da empresa poluidora. A infração administrativa com fulcro no art. 70 da lei 9.605/98, 
caput considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as 
regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção, e recuperação do meio ambiente. No 
art. 72 da mesma lei disciplina as sanções cabíveis para quem pratica tais infrações, e a 
empresa PG&E infringiu todos os disposto na lei, dessa forma deve ser aplicado às 
penas restritivas de direito, suspensão total de suas atividades, multa diária enquanto 
permanecer com o exercício de suas atividades de maneira nociva. 
No âmbito pena a empresa violou o art. 54 da mesma lei 9.605/98, “causar 
poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar danos à 
saúde humana, ou que provoque mortandade de animais ou destruição significativa da 
flora”: pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. E inciso III- causar poluição hídrica que 
torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade. E 
inciso V. ocorrer lançamentos de resíduos sólido, líquido ou gasosos, ou detritos, óleos 
ou substâncias oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou 
regulamentos: pena de reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos. 
Como já comprovado os danos físicos causados pela prática criminosa da 
empresa, em incorporar o cromo 6 (hexavalente) na água, causou vários problemas para 
que teve contato com essa água contaminada, dentre as doenças resultantes a mais grave 
é o câncer, que vem acometendo as vítimas de diversas maneiras deixando-as estéreis e 
ou inválidas. A empresa deverá ser condenada pelo crime de poluição ambiental, com 
fulcro no art. 54 inciso III e V da lei 9.605/98, com pena de reclusão de 1 a 5 anos de 
prisão. 
Uma das medidas extrajudiciais que poderia ser aplicado ao caso seria uma 
arbitragem como de fato no caso real aconteceu, porém não acredito que seria uma 
decisão cabível pois há uma disparidade muito grande entre as partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
United States Environmental Protection Agency. Disponível em < 
https://www.epa.gov/sites/production/files/2015-03/documents/list_of_lists.pdf​> 
Acesso em 23 de Novembro de 2016. 
TERRY, Ken. Chromium-6 Contaminates Water of 218M Americans. Report 
Say. Disponível em <​http://www.medscape.com/viewarticle/869197​> Acesso em 23 de 
Novembro de 2016. 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, de 18 de junho de 1986. Disponível em 
<​http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res2086.html​>Acesso em 20 de 
Novembro de 2016 
Constituição Federal: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República 
Federativa do Brasil. 
Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011. 
Disponível em 
<​http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/maio/25/Portaria-MS-no-2.914-12-12
-2011.pdf​> Acesso em 19 de Novembro de 2016.

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