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Curso: Licenciatura em Ciências biológicas Disciplina: Populações, comunidades e Conservação Assunto: Relatório de campo – 2016/2 Data: 29.10.16 Prática de campo Figura 1: Placa informativa PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA - MORRO DAS ANDORINHAS 1- INTRODUÇÃO O Parque Estadual da Serra da Tiririca, é uma unidade de conservação e é composta por uma área marinha e uma terrestre formada por uma cadeia de montanhas que adentra o continente na direção sudoeste/nordeste. Está localizado em uma região litorânea que comporta os municípios de Niterói e Maricá-RJ- Brasil. O parque foi criado pela Lei Estadual 1.901 de 29 de novembro de 1991, pelo deputado Carlos Minc, com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e possibilitar a realização de pesquisas científicas para proporcionar o desenvolvimento de educação ambiental. O relevo é acidentado e em alguns pontos, a inclinação é acima de 50º e sua altitude está em torno de 286m, com clima tropical. Em 2012, o parque teve seus limites ampliados pelo Decreto Estadual 43 913, incorporando a Reserva Municipal Darcy Ribeiro, as ilhas Pai, Mãe e Menina e o Morro da Peça, passando a abranger uma área de 3 568 hectares. Há três áreas adjacentes à serra que fazem parte da área natural protegida em questão, são elas: o Morro das Andorinhas, o Núcleo Restinga e Duna de Itaipu, localizados na região oceânica de Niterói. A vegetação da Serra da Tiririca sofreu o mesmo processo histórico de degradação da Floresta Atlântica, que se iniciou no período colonial. Mais recentemente, na primeira metade do século XX, suas terras foram utilizadas para citricultura e cultivo de banana. A diminuição do uso agrícola favoreceu a regeneração natural da cobertura vegetal, que, hoje, denota diferentes estágios de sucessão. O ambiente natural reconstituído abriga valioso patrimônio genético representativo da fauna e flora do Estado, inclusive com espécies raras e ameaçadas de extinção, como por exemplo, o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), além da ameaça pela especulação imobiliária por sua excelente localização. Foram catalogadas cerca de 300 espécies, incluindo espécies raras da Mata Atlântica. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura declarou o parque como reserva mundial da biosfera em 1992. 2- OBJETIVOS - Coletar informações para analisar variação de fatores como luminosidade, solo e cobertura vegetal, podem influenciar a distribuição de organismos e na paisagem dominante. - Avaliar a altura, DAS e diversidade de Shannon na borda e no interior da Mata. - Identificar a presença de Epífitas e lianas em árvores e arbustos na borda e no interior da mata. - Identificar a presença de insetos (exofítico e endofítico) em plantas na borda e interior da mata. - Avaliar o grau de cobertura do dossel e de herbáceas na borda e no interior da mata. - Construir curva do coletor para avaliar a eficiência de amostragem na borda e no interior da mata. - Comparar a estrutura da vegetação ao longo de uma faixa de fora para dentro de uma mata, abordando espécies vegetais que se distribuem pela mesma. 3 – MÉTODOS - Materiais - barbante ; - fita vermelha ; - trena; - parquímetro; - fita Métrica; - quadrat de madeira; - roteiro da prática; - lápis; - borracha. – Área de estudo A prática foi realizada no dia 15 de outubro de 2016, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em uma área chamada Morro das Andorinhas em Itaipu - Niterói, mata com declive onde foram coletados os dados para a confecção deste relatório. A turma foi dividida em dois grupos e cada um ficou com uma área. O grupo 1 ficou com a área 1, e o grupo 2 com a área 2, da mata plana. As coordenadas geográficas para esta área são: 22º58`27.1 S 43º02`35.8 W. – Amostragem Foram demarcadas duas áreas de 15x15m com barbante, que foram separadas em quadrats de 5 x 5 metros, para a realização das análises e coletas de dados (esquemas 1 e 2). 7 4 1 8 5 2 9 6 3 Esquema 1: Esquema da divisão da área de mata com declive. 7 4 1 8 5 2 9 6 3 Esquema2: Esquema da divisão da área de mata plana próximo à comunidade. Figura 2: Foto satélite da Serra da Tiririca, onde foi realizada a prática de campo. Um grupo ficou responsável pela coleta dos dados sobre as espécies arbóreas, medimos o diâmetro acima do solo (DAS) utilizando o parquímetro ou a trena, a altura, a presença de lianas e epífitas, e determinando cada um morfotipos presente nos quadrats. A presença e ausência de lianas e epífitas foram feitas a partir da observação de cada indivíduo dos morfotipos. Outro grupo ficou responsável pela coleta dos dados sobre as herbáceas observando a cobertura do dossel e a cobertura do chão, analisando com o auxílio do Grid (50 x 50 cm). O terceiro grupo ficou responsável pela análise das interações inseto/planta e determinar se as plantas eram juvenis ou adultas e se os insetos eram endofíticos ou exofíticos. Figuras 4 e 5: Uso de trena e do paquímetro para medir a circunferência, para cálculo do DAS dos morfotipos arbóreos. Figura 4 Figura 5 O Grid de 50 x 50 cm, foi dividido em quadrats de 5 x 5 cm e colocado em duas diagonais para a observação da cobertura do vegetal no solo e descartando os quadrats que não apresentavam vegetação. Figura 6: observação da cobertura do vegetal no solo Depois o Grid foi levantado bem alto para visualizar a cobertura do dossel da mata em cada quadrats e visualizar a luminosidade através do Grid 50x50cm. Figura 7: Grid posicionado acima da cabeça para estimar a cobertura do dossel. Para a coleta dos dados de interação inseto planta, visualizou-se os padrões para estimar se o inseto era endofítico ou se era exofíticos e para dizer se era um indivíduo arbóreo jovem ou adulto. – Análise dos dados Para a análise dos dados foram utilizados cálculos e observações de acordo com as características encontradas em uma população de herbáceas, arbóreas e suas interações com insetos. Para calcular a curva do coletor, foram usados o método de construção de uma tabela com todos os morfotipos discriminados e sua presença em cada área, como, abundância, número de indivíduos e a presença em cada quadrat. Após montada a tabela, foi analisada a riqueza dos morfotipos novos que iam surgindo em cada amostragem, a partir dessas quatro amostragens, se obtém a curva do coletor e essa tabela também será utilizada para a contagem das riquezas de morfotipos de cada quadrat para se fazer a análise de comparação de Shannon, e equitabilidade. Fazer o cálculo da similaridade entre cada quadrat de cada área. A partir de IC=2c/(a+b), a e b são os totais de espécies presentes em cada quadrat analisado e c são as espécies que existem em comum entre esses dois quadrats. A similaridade entre os quadrats, é feita calculando o Shannon (H`). A fórmula de Shannon é H`= -∑Pi.LnPi, onde o somatório de Pi é multiplicado pela base neperiana de Pi. Tendo em vista esta fórmula foi montada uma tabela para cada quadratde cada área, onde foram calculados primeiramente o número de indivíduos presentes de cada morfotipo em cada quadrat, onde haveria ao final um total de indivíduos de cada morfoespécie e o total de indivíduos (N), calculou-se Pi², utilizou-se calculadora científica para colocar Pi na base neperiana, e após isso se multiplicou Pi por esse resultado. O somatório de Pi.LnPi resultou em H`. A riqueza como já acima descrita, foi feita a partir de cada quadrat e a equitabilidade foi calculada a partir dos resultados de H` e riqueza. Onde E=H`/Ln(S). 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 8: Curva do coletor da área com declive. Figura 9: Curva do coletor da área plana próxima à comunidade. O gráfico da amostra da área 2, não formou curva porque a amostra era insuficiente e não foram feito os quatro quadrats. Foram encontradas muitas riquezas de espécies na área plana próximo à comunidade onde um número de quadrats era menor e foram encontradas 12 espécies diferentes. Já na área com declive, foram encontradas 13 espécies diferentes em quatro quadrats . Tabela com os dados estruturais (DAS e Altura), presença e ausência de Lianas e .Epífitas: Área 1 – Quadrat 1 Morfotipo DAS Altura Epífitas Lianas Morfo 1 9,2 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 2 – folhas pequenas 6,4 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 3 – folhas arredondadas 30,8 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 2 – folhas pequenas 3,8 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 1 4,3 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 3 – folhas arredondadas 6 cm Acima de 2 m Não Sim Palmeira 26,75 cm Acima de 3 m Não Não Morfo 1 3,7 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 3 – folhas arredondadas 5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 4 9 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 3 – folhas arredondadas 45,8 cm Acima de 3 m Sim Sim Morfo 3 – folhas arredondadas 29,6 cm Acima de 3 m Sim Sim Morfo 2 – folhas pequenas 3,5 cm Acima de 2 m Não Sim Área 1 – Quadrat 2 Morfotipo DAS Altura Epífitas Lianas Morfo 1 3,3 cm Acima de 2 m Sim Não Morfo 2 – folhas pequenas 4,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 4,7 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 5 – folha galhada 5,7 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 4 9,3 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 1 3 cm Aprox. 1,5 m Não Não Morfo 6 3 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 1 4,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 3 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 1 3,5 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 1 3 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 3,2 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 4 5 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 4 3,3 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 2 – folhas pequenas 5,6 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo Ypê 16,2 cm Acima de 3 m Não Não Morfo 2 – folhas pequenas 5,7 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 7 – Pseudo goiabeira 3,1 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 4 3,2 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 4 5,2 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 5,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 2 – folhinhas pequenas 7,7 cm Acima de 2 m Sim Não Morfo 4 3,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 4,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 3 – folhas arredondadas 4,5 cm Acima de 2 m Não Sim Área 1 – Quadrat 3 Morfotipo DAS Altura Epífitas Lianas Morfo 1 4,2 cm Acima de 2 m Sim Sim Morfo 1 6,3 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 8 (Torta) 13 cm Acima de 2 m Não Não Palmeira 25,7 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 4,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 9 (Liquem Roxo) 11,2 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 4 9,4 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 10 (Figo) 4,7 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 11 4 cm Acima de 2 m Não Não Área 1 – Quadrat 4 Morfotipo DAS Altura Epífitas Lianas Morfo 1 5,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 4 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 4 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 6 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 4,5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 5 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 6 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 1 5 cm Acima de 2 m Sim Não Morfo 1 4 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 6 6,5 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 6 4,3 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 6 8 cm Acima de 2 m Sim Sim Área 2 – Quadrat 1 Morfotipo DAS Altura Epífitas Lianas Morfo Joana 9 cm Acima de 2 m Não Não Morfo Joana 10,1 cm Acima de 2 m Não Não Morfo (Cajá retorcido) 7,3 cm Acima de 6 m Não Não Morfo Joana 10 cm Acima de 2 m Não Não Morfo Joana 11 cm Acima de 2 m Não Não Morfo 3 – folhas arredondadas 13 cm Acima de 2 m Não Não Morfo picotado 4 cm Acima de 3 m Não Não Área 2 – Quadrat 2 Morfotipo DAS Altura Epífitas Lianas Morfo Joana 6 cm Acima de 3 m Não Sim Morfo 3 – folhas arredondadas 4 cm Acima de 3 m Não Não Morfo Acácia 8 cm Acima de 4 m Não Não Morfo Falsa Acácia 11,7 cm Acima de 6 m Não Sim Morfo Acácia 9 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo Joana 9 cm Acima de 2 m Não Não Morfo Acúleos 7,6 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo Acácia 4 cm Acima de 2 m Não Não Morfo Falsa Acácia 5 cm Acima de 5 m Não Não Morfo Falsa Acácia 4 cm Acima de 5 m Não Não Morfo Maria Gigante 15,9 cm Acima de 6 m Não Não Morfo 10 (Figo) 9 cm Acima de 2 m Não Sim Morfo 10 (Figo) 6,6 cm Acima de 2 m Sim Não Palmeira 9 cm Acima de 2 m Não Não Morfo estriada 11,4 cm Acima de 2 m Não Não Palmeira 4,8 cm Acima de 2 m Não Sim Estes valores apresentados acima podem ser utilizados para estabelecer correlações com fatores externos (ex: climáticos) ou correlações entre características dos próprios dados de abundância, bem como, podem ser usadas para relações casuais, embora não as provem. Observa-se grande quantidade de espécies arbóreos de pequeno porte e a presença de algumas espécies que não possuem expressividade o que configura espécies acidentais. Em relação ao grau de cobertura do dossel e herbáceas, vimos que quanto maior a porcentagem de cobertura do dossel, menor a cobertura de herbáceas. Assim, plantas de grande porte podem criar micro-habitat que abrangem as necessidades de nicho de muitas plantas de menor porte. Tabela com a cobertura de dossel e herbáceas nos quadrats analisados: Cobertura dossel e herbáceas – Área aberta/fechada Quadrat do GRID (Q?) Quadrat Reticulado (q) 2 em cada grid em quinas opostas. Cobertura de dossel (%) Cobertura total de herbáceas (%) Q1 – A5 q1 – 3 95% 0% q2 – 2 95% 25% Q2 – C3 q3 – 3 10% 50% q4 – 2 40% 10% Q3 – E4 q5 – 3 80% 10% q6 – 2 100% 0% Q4 – B2 q7 – 3 90% 10% q8 – 2 80% 30% A utilização do índice de Simpson (D) é a medida mais simples para caracterizar uma comunidade, e que leva em consideração tanto o padrão de abundância quanto a riqueza de espécies. Ele é calculado obtendo-se, para cada espécie, a proporção de indivíduos ou biomassa em relação ao total da amostra. É mais sensível a mudanças que ocorrem em espécies mais comuns. O Índice de Shannon (H`),é frequentemente utilizado, pois expressa a importância relativa de cada espécie e não apenas a proporção entre espécies e indivíduos. Este índice atribui maior peso as espécies raras. Área 1 – Mata com declividade Quadrat 1 Nº de indivíduos (n1) Pi Pi² Ln Pi Pi.LnPi Morfo 1 30,23 0,053 - 1,47 - 0,34 Morfo 2 3 0,23 0,053 - 1,47 - 0,34 Morfo 3 5 0,38 0,144 - 0,967 - 0,37 Palmeira 1 0,076 0,0057 - 2,57 - 0,19 Morfo 4 1 0,076 0,0057 - 2,57 - 0,19 Total 5 espécies N = 13 ∑ = 0,992 ∑ = 0,2614 ∑ = - 9,047 ∑ = - 1,43 Shannon: H` = - (- 1,43) = 1,43 / Simpson: D = 0,992/0,2614 = 3,79 Quadrat 2 Nº de indivíduos (n1) Pi Pi² Ln Pi Pi.LnPi Morfo 1 10 0,4 0,16 - 0,916 - 0,36 Morfo 2 4 0,16 0,025 - 1,83 - 0,29 Morfo 3 1 0,04 0,0016 - 3,22 - 0,13 Morfo 4 6 0,24 0,057 - 1,43 - 0,34 Morfo 5 1 0,04 0,0016 - 3,22 - 0,13 Morfo 6 1 0,04 0,0016 - 3,22 - 0,13 Morfo Ypê 1 0,04 0,0016 - 3,22 - 0,13 Morfo 7 1 0,04 0,0016 - 3,22 - 0,13 Total 8 espécies N = 25 ∑ = 1 ∑ = 0,25 ∑ = - 20,276 ∑ = - 1,64 Shannon: H` = - (- 1,64) = 1,64 / Simpson: D = 1/0,25 = 4 Quadrat 3 Nº de indivíduos (n1) Pi Pi² Ln Pi Pi.LnPi Morfo 1 3 0,33 0,11 - 1,11 - 0,37 Morfo 4 1 0,11 0,012 - 2,21 - 0,24 Morfo 8 1 0,11 0,012 - 2,21 - 0,24 Palmeira 1 0,11 0,012 - 2,21 - 0,24 Morfo 9 1 0,11 0,012 - 2,21 - 0,24 Morfo 10 1 0,11 0,012 - 2,21 - 0,24 Morfo 11 1 0,11 0,012 - 2,21 - 0,24 Total 7 espécies N = 9 ∑ = 0,99 ∑ = 0,18 ∑ = - 14,37 ∑ = - 1,81 Shannon: H` = - (- 1,81) = 1,81 / Simpson: D = 0,99/0,18 = 5,5 Quadrat 4 Nº de indivíduos (n1) Pi Pi² Ln Pi Pi.LnPi Morfo 1 10 0,77 0,59 - 0,26 - 0,2 Morfo 6 3 0,23 0,053 - 1,47 - 0,34 Total 2 espécies N = 13 ∑ = 1 ∑ = 0,64 ∑ = - 1,73 ∑ = - 0,54 Shannon: H` = - (- 0,54) = 0,54 / Simpson: D = 1/0,64 = 1,56 Área 2 – Mata plana próxima à comunidade Quadrat 1 Nº de indivíduos (n1) Pi Pi² Ln Pi Pi.LnPi Morfo Joana 4 0,57 0,32 - 0,56 - 0,32 Morfo Cajá 1 0,14 0,020 - 1,97 - 0,28 Morfo 3 1 0,14 0,020 - 1,97 - 0,28 Morfo picotado 1 0,14 0,020 - 1,97 - 0,28 Total 4 espécies N = 7 ∑ = 0,99 ∑ = 0,38 ∑ = - 6,47 ∑ = - 1,16 Shannon: H` = - (- 1,16) = 1,16 / Simpson: D = 0,99/0,38 = 2,6 Quadrat 2 Nº de indivíduos (n1) Pi Pi² Ln Pi Pi.LnPi Morfo Joana 2 0,13 0,017 - 2,04 - 0,37 Morfo 3 1 0,063 0,004 - 2,76 - 0,17 Morfo Acácia 3 0,19 0,036 - 1,66 - 0,32 Morfo F. Acácia 3 0,19 0,036 - 1,66 - 0,32 Morfo Acúleos 1 0,063 0,004 - 2,76 - 0,17 Morfo Maria G 1 0,063 0,004 - 2,76 - 0,17 Morfo Figo 1 0,063 0,004 - 2,76 - 0,17 Morfo 10 1 0,063 0,004 - 2,76 - 0,17 Palmeira 2 0,13 0,017 - 2,04 - 0,37 Morfo estriada 1 0,063 0,004 - 2,76 - 0,17 Total 10 espécies N = 16 ∑ = 1,02 ∑ = 0,13 ∑ = - 23,96 ∑ = - 2,4 Shannon: H` = - (- 2,4) = 2,4/ Simpson: D = 1,02/0,13 = 7,8 Com relação a interação inseto – planta, foi possível verificar a grande maioria sendo exofíticos, mas também existindo uma quantidade considerável de interações endofíticas, conforme tabela abaixo: INTERAÇÃO INSETO – PLANTA ÁREA 1 Quadrat Endofítico Exofítico Q1 Larva Larva Maribondo Cupim Formiga Q2 Larva Minador Maribondo Larva Galhador Cupim Formiga Q3 Larva Minador Larva Formiga Q4 Larva Minador Larva Formiga INTERAÇÃO INSETO – PLANTA ÁREA 2 Quadrat Endofítico Exofítico Q1 Larva Galhador Larva Maribondo Formiga Q2 Larva Galhador Cupim Larva Minador Besouro Raspador Percevejo Cigarra 5 - CONCLUSÃO Com essa prática verificamos que em alguns pontos, temos valores de cobertura dossel tão altos quanto os valores de cobertura das herbáceas. Isso ocorre por haver presença de clareiras nas proximidades dos referidos dessas parcelas, o que permite a chegada dos raios solares ao chão e proporcionar melhores condições para o crescimento de herbáceas. Vimos também a grande diversidade de espécies que habitam a Serra das Tiririca, os desafios que a mata enfrenta, como queimadas e descartes de lixo que provocam danos muitas vezes irreversíveis. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CEDERJ, vol. 3, Populações, Comunidades e Conservação; http://www.nikityapp.com.br/cidade/parques/parque-da-serra-da-tiririca.html serradatiririca.blogspot.com/
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