Buscar

Relatório da prática de campo de PCC

Prévia do material em texto

Curso: Licenciatura em Ciências biológicas
Disciplina: Populações, comunidades e Conservação
Assunto: Relatório de campo – 2016/2 Data: 29.10.16
Prática de campo
 
 Figura 1: Placa informativa
 PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA - MORRO DAS ANDORINHAS
 1- INTRODUÇÃO
 O Parque Estadual da Serra da Tiririca, é uma unidade de conservação e é composta por uma área marinha e uma terrestre formada por uma cadeia de montanhas que adentra o continente na direção sudoeste/nordeste. Está localizado em uma região litorânea que comporta os municípios de Niterói e Maricá-RJ- Brasil. O parque foi criado pela Lei Estadual 1.901 de 29 de novembro de 1991, pelo deputado Carlos Minc, com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e possibilitar a realização de pesquisas científicas para proporcionar o desenvolvimento de educação ambiental.
 O relevo é acidentado e em alguns pontos, a inclinação é acima de 50º e sua altitude está em torno de 286m, com clima tropical. 
 Em 2012, o parque teve seus limites ampliados pelo Decreto Estadual 43 913, incorporando a Reserva Municipal Darcy Ribeiro, as ilhas Pai, Mãe e Menina e o Morro da Peça, passando a abranger uma área de 3 568 hectares. Há três áreas adjacentes à serra que fazem parte da área natural protegida em questão, são elas: o Morro das Andorinhas, o Núcleo Restinga e Duna de Itaipu, localizados na região oceânica de Niterói. 
 A vegetação da Serra da Tiririca sofreu o mesmo processo histórico de degradação da Floresta Atlântica, que se iniciou no período colonial. 
Mais recentemente, na primeira metade do século XX, suas terras foram utilizadas para citricultura e cultivo de banana. 
 A diminuição do uso agrícola favoreceu a regeneração natural da cobertura vegetal, que, hoje, denota diferentes estágios de sucessão. O ambiente natural reconstituído abriga valioso patrimônio genético representativo da fauna e flora do Estado, inclusive com espécies raras e ameaçadas de extinção, como por exemplo, o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), além da ameaça pela especulação imobiliária por sua excelente localização. Foram catalogadas cerca de 300 espécies, incluindo espécies raras da Mata Atlântica.
 A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura declarou o parque como reserva mundial da biosfera em 1992. 
 
 2- OBJETIVOS
 - Coletar informações para analisar variação de fatores como luminosidade, solo e cobertura vegetal, podem influenciar a distribuição de organismos e na paisagem dominante.
 - Avaliar a altura, DAS e diversidade de Shannon na borda e no interior da Mata.
 - Identificar a presença de Epífitas e lianas em árvores e arbustos na borda e no interior da mata.
 - Identificar a presença de insetos (exofítico e endofítico) em plantas na borda e interior da mata. 
 - Avaliar o grau de cobertura do dossel e de herbáceas na borda e no interior da mata.
 - Construir curva do coletor para avaliar a eficiência de amostragem na borda e no interior da mata. 
 - Comparar a estrutura da vegetação ao longo de uma faixa de fora para dentro de uma mata, abordando espécies vegetais que se distribuem pela mesma. 
3 – MÉTODOS
- Materiais
- barbante ; 
- fita vermelha ; 
- trena;
- parquímetro;
- fita Métrica; 
- quadrat de madeira;
 - roteiro da prática; 
- lápis; 
- borracha. 
 
– Área de estudo
	A prática foi realizada no dia 15 de outubro de 2016, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em uma área chamada Morro das Andorinhas em Itaipu - Niterói, mata com declive onde foram coletados os dados para a confecção deste relatório.
 A turma foi dividida em dois grupos e cada um ficou com uma área. O grupo 1 ficou com a área 1, e o grupo 2 com a área 2, da mata plana. 
 As coordenadas geográficas para esta área são: 22º58`27.1 S 43º02`35.8 W.
 – Amostragem
 Foram demarcadas duas áreas de 15x15m com barbante, que foram separadas em quadrats de 5 x 5 metros, para a realização das análises e coletas de dados (esquemas 1 e 2).
	7
	4
	1
	8
	5
	2
	9
	6
	3
Esquema 1: Esquema da divisão da área de mata com declive.
	7
	4
	1
	8
	5
	2
	9
	6
	3
Esquema2: Esquema da divisão da área de mata plana próximo à comunidade.
	
 
 
 
 
Figura 2: Foto satélite da Serra da Tiririca, onde foi realizada a prática de campo.
	
 Um grupo ficou responsável pela coleta dos dados sobre as espécies arbóreas, medimos o diâmetro acima do solo (DAS) utilizando o parquímetro ou a trena, a altura, a presença de lianas e epífitas, e determinando cada um morfotipos presente nos quadrats. A presença e ausência de lianas e epífitas foram feitas a partir da observação de cada indivíduo dos morfotipos.
 Outro grupo ficou responsável pela coleta dos dados sobre as herbáceas observando a cobertura do dossel e a cobertura do chão, analisando com o auxílio do Grid (50 x 50 cm). 
 O terceiro grupo ficou responsável pela análise das interações inseto/planta e determinar se as plantas eram juvenis ou adultas e se os insetos eram endofíticos ou exofíticos.
	
Figuras 4 e 5: Uso de trena e do paquímetro para medir a circunferência, para cálculo do DAS dos morfotipos arbóreos.
 
 Figura 4 Figura 5
 
 O Grid de 50 x 50 cm, foi dividido em quadrats de 5 x 5 cm e colocado em duas diagonais para a observação da cobertura do vegetal no solo e descartando os quadrats que não apresentavam vegetação.
 
Figura 6: observação da cobertura do vegetal no solo
 Depois o Grid foi levantado bem alto para visualizar a cobertura do dossel da mata em cada quadrats e visualizar a luminosidade através do Grid 50x50cm.
	
 
Figura 7: Grid posicionado acima da cabeça para estimar a cobertura do dossel.
	Para a coleta dos dados de interação inseto planta, visualizou-se os padrões para estimar se o inseto era endofítico ou se era exofíticos e para dizer se era um indivíduo arbóreo jovem ou adulto.
 – Análise dos dados	
	Para a análise dos dados foram utilizados cálculos e observações de acordo com as características encontradas em uma população de herbáceas, arbóreas e suas interações com insetos.
	Para calcular a curva do coletor, foram usados o método de construção de uma tabela com todos os morfotipos discriminados e sua presença em cada área, como, abundância, número de indivíduos e a presença em cada quadrat. 
 Após montada a tabela, foi analisada a riqueza dos morfotipos novos que iam surgindo em cada amostragem, a partir dessas quatro amostragens, se obtém a curva do coletor e essa tabela também será utilizada para a contagem das riquezas de morfotipos de cada quadrat para se fazer a análise de comparação de Shannon, e equitabilidade.
 Fazer o cálculo da similaridade entre cada quadrat de cada área. A partir de IC=2c/(a+b), a e b são os totais de espécies presentes em cada quadrat analisado e c são as espécies que existem em comum entre esses dois quadrats. 
	A similaridade entre os quadrats, é feita calculando o Shannon (H`). A fórmula de Shannon é H`= -∑Pi.LnPi, onde o somatório de Pi é multiplicado pela base neperiana de Pi. Tendo em vista esta fórmula foi montada uma tabela para cada quadratde cada área, onde foram calculados primeiramente o número de indivíduos presentes de cada morfotipo em cada quadrat, onde haveria ao final um total de indivíduos de cada morfoespécie e o total de indivíduos (N), calculou-se Pi², utilizou-se calculadora científica para colocar Pi na base neperiana, e após isso se multiplicou Pi por esse resultado. O somatório de Pi.LnPi resultou em H`. A riqueza como já acima descrita, foi feita a partir de cada quadrat e a equitabilidade foi calculada a partir dos resultados de H` e riqueza. Onde E=H`/Ln(S).
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 8: Curva do coletor da área com declive.
 Figura 9: Curva do coletor da área plana próxima à comunidade.
	 O gráfico da amostra da área 2, não formou curva porque a amostra era insuficiente e não foram feito os quatro quadrats.
	 Foram encontradas muitas riquezas de espécies na área plana próximo à comunidade onde um número de quadrats era menor e foram encontradas 12 espécies diferentes. Já na área com declive, foram encontradas 13 espécies diferentes em quatro quadrats .	
 
Tabela com os dados estruturais (DAS e Altura), presença e ausência de Lianas e .Epífitas:
	 Área 1 – Quadrat 1
	Morfotipo
	DAS
	Altura
	Epífitas
	Lianas
	Morfo 1
	9,2 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 2 – folhas pequenas
	6,4 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	30,8 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 2 – folhas pequenas
	3,8 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 1
	4,3 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	6 cm
	Acima de 2 m
	Não 
	Sim
	Palmeira
	26,75 cm
	Acima de 3 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	3,7 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 4
	9 cm
	Acima de 2 m
	Não 
	Sim
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	45,8 cm
	Acima de 3 m
	Sim
	Sim
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	29,6 cm
	Acima de 3 m
	Sim
	Sim
	Morfo 2 – folhas pequenas
	3,5 cm 
	Acima de 2 m
	Não 
	Sim
	Área 1 – Quadrat 2
	Morfotipo
	DAS
	Altura
	Epífitas
	Lianas
	Morfo 1
	3,3 cm
	Acima de 2 m
	Sim 
	Não
	Morfo 2 – folhas pequenas
	4,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	4,7 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 5 – folha galhada
	5,7 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 4
	9,3 cm
	Acima de 2 m
	Não 
	Sim
	Morfo 1
	3 cm
	Aprox. 1,5 m
	Não
	Não
	Morfo 6
	3 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 1
	4,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	3 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 1
	3,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 1
	3 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	3,2 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 4
	5 cm 
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 4
	3,3 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 2 – folhas pequenas
	5,6 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo Ypê
	16,2 cm
	Acima de 3 m
	Não
	Não
	Morfo 2 – folhas pequenas
	5,7 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 7 – Pseudo goiabeira
	3,1 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 4
	3,2 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 4
	5,2 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	5,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 2 – folhinhas pequenas
	7,7 cm
	Acima de 2 m
	Sim 
	Não
	Morfo 4
	3,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	4,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	4,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Área 1 – Quadrat 3
	
	Morfotipo
	DAS
	Altura
	Epífitas
	Lianas
	Morfo 1
	4,2 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Morfo 1
	6,3 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 8 (Torta)
	13 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Palmeira
	25,7 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	4,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 9 (Liquem Roxo)
	11,2 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 4
	9,4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 10 (Figo)
	4,7 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 11
	4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Área 1 – Quadrat 4
	Morfotipo
	DAS
	Altura
	Epífitas
	Lianas
	Morfo 1
	5,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	6 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	4,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	6 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 1
	5 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Não
	Morfo 1
	4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 6
	6,5 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 6
	4,3 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 6
	8 cm
	Acima de 2 m
	Sim
	Sim
	Área 2 – Quadrat 1
	Morfotipo
	DAS
	Altura
	Epífitas
	Lianas
	Morfo Joana
	9 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo Joana
	10,1 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo (Cajá retorcido)
	7,3 cm
	Acima de 6 m
	Não
	Não
	Morfo Joana
	10 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo Joana
	11 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	13 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo picotado
	4 cm
	Acima de 3 m
	Não
	Não
	Área 2 – Quadrat 2
	Morfotipo
	DAS
	Altura
	Epífitas
	Lianas
	Morfo Joana
	6 cm
	Acima de 3 m
	Não
	Sim
	Morfo 3 – folhas arredondadas
	4 cm
	Acima de 3 m
	Não
	Não
	Morfo Acácia
	8 cm
	Acima de 4 m
	Não
	Não
	Morfo Falsa Acácia
	11,7 cm
	Acima de 6 m
	Não
	Sim
	Morfo Acácia
	9 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo Joana
	9 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo Acúleos
	7,6 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo Acácia
	4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo Falsa Acácia
	5 cm
	Acima de 5 m
	Não
	Não
	Morfo Falsa Acácia
	4 cm
	Acima de 5 m
	Não
	Não
	Morfo Maria Gigante
	15,9 cm
	Acima de 6 m
	Não
	Não
	Morfo 10 (Figo)
	9 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Morfo 10 (Figo)
	6,6 cm
	Acima de 2 m
	Sim 
	Não
	Palmeira
	9 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Morfo estriada
	11,4 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Não
	Palmeira
	4,8 cm
	Acima de 2 m
	Não
	Sim
	Estes valores apresentados acima podem ser utilizados para estabelecer correlações com fatores externos (ex: climáticos) ou correlações entre características dos próprios dados de abundância, bem como, podem ser usadas para relações casuais, embora não as provem. Observa-se grande quantidade de espécies arbóreos de pequeno porte e a presença de algumas espécies que não possuem expressividade o que configura espécies acidentais.
	Em relação ao grau de cobertura do dossel e herbáceas, vimos que quanto maior a porcentagem de cobertura do dossel, menor a cobertura de herbáceas. Assim, plantas de grande porte podem criar micro-habitat que abrangem as necessidades de nicho de muitas plantas de menor porte.
	Tabela com a cobertura de dossel e herbáceas nos quadrats analisados:
	Cobertura dossel e herbáceas – Área aberta/fechada
	Quadrat do GRID (Q?)
	Quadrat Reticulado (q) 2 em cada grid em quinas opostas.
	Cobertura de dossel (%)
	Cobertura total de herbáceas (%)
	Q1 – A5
	q1 – 3
	95%
	0%
	
	q2 – 2
	95%
	25%
	Q2 – C3
	q3 – 3
	10%
	50%
	
	q4 – 2
	40%
	10%
	Q3 – E4
	q5 – 3
	80%
	10%
	
	q6 – 2
	100%
	0%
	Q4 – B2
	q7 – 3
	90%
	10%
	
	q8 – 2
	80%
	30%
	A utilização do índice de Simpson (D) é a medida mais simples para caracterizar uma comunidade, e que leva em consideração tanto o padrão de abundância quanto a riqueza de espécies. Ele é calculado obtendo-se, para cada espécie, a proporção de indivíduos ou biomassa em relação ao total da amostra. É mais sensível a mudanças que ocorrem em espécies mais comuns.
 O Índice de Shannon (H`),é frequentemente utilizado, pois expressa a importância relativa de cada espécie e não apenas a proporção entre espécies e indivíduos. Este índice atribui maior peso as espécies raras.
Área 1 – Mata com declividade
	Quadrat 1
	Nº de indivíduos (n1)
	Pi
	Pi²
	Ln Pi
	Pi.LnPi
	Morfo 1
	30,23
	0,053
	- 1,47
	- 0,34
	Morfo 2 
	3
	0,23
	0,053
	- 1,47
	- 0,34
	Morfo 3
	5
	0,38
	0,144
	- 0,967
	- 0,37
	Palmeira
	1
	0,076
	0,0057
	- 2,57
	- 0,19
	Morfo 4
	1
	0,076
	0,0057
	- 2,57
	- 0,19
	Total 5 espécies
	N = 13
	∑ = 0,992
	∑ = 0,2614
	∑ = - 9,047
	∑ = - 1,43
	Shannon: H` = - (- 1,43) = 1,43 / Simpson: D = 0,992/0,2614 = 3,79
	Quadrat 2
	Nº de indivíduos (n1)
	Pi
	Pi²
	Ln Pi
	Pi.LnPi
	Morfo 1
	10
	0,4
	0,16
	- 0,916
	- 0,36
	Morfo 2 
	4
	0,16
	0,025
	- 1,83
	- 0,29
	Morfo 3
	1
	0,04
	0,0016
	- 3,22
	- 0,13
	Morfo 4
	6
	0,24
	0,057
	- 1,43
	- 0,34
	Morfo 5
	1
	0,04
	0,0016
	- 3,22
	- 0,13
	Morfo 6
	1
	0,04
	0,0016
	- 3,22
	- 0,13
	Morfo Ypê
	1
	0,04
	0,0016
	- 3,22
	- 0,13
	Morfo 7
	1
	0,04
	0,0016
	- 3,22
	- 0,13
	Total 8 espécies
	N = 25
	∑ = 1
	∑ = 0,25
	∑ = - 20,276
	∑ = - 1,64
	Shannon: H` = - (- 1,64) = 1,64 / Simpson: D = 1/0,25 = 4
	Quadrat 3
	Nº de indivíduos (n1)
	Pi
	Pi²
	Ln Pi
	Pi.LnPi
	Morfo 1
	3
	0,33
	0,11
	- 1,11
	- 0,37
	Morfo 4 
	1
	0,11
	0,012
	- 2,21
	- 0,24
	Morfo 8
	1
	0,11
	0,012
	- 2,21
	- 0,24
	Palmeira
	1
	0,11
	0,012
	- 2,21
	- 0,24
	Morfo 9
	1
	0,11
	0,012
	- 2,21
	- 0,24
	Morfo 10
	1
	0,11
	0,012
	- 2,21
	- 0,24
	Morfo 11
	1
	0,11
	0,012
	- 2,21
	- 0,24
	Total 7 espécies
	N = 9
	∑ = 0,99
	∑ = 0,18
	∑ = - 14,37
	∑ = - 1,81
	Shannon: H` = - (- 1,81) = 1,81 / Simpson: D = 0,99/0,18 = 5,5
	Quadrat 4
	Nº de indivíduos (n1)
	Pi
	Pi²
	Ln Pi
	Pi.LnPi
	Morfo 1
	10
	0,77
	0,59
	- 0,26
	- 0,2
	Morfo 6
	3
	0,23
	0,053
	- 1,47
	- 0,34
	Total 2 espécies
	N = 13
	∑ = 1
	∑ = 0,64
	∑ = - 1,73
	∑ = - 0,54
	Shannon: H` = - (- 0,54) = 0,54 / Simpson: D = 1/0,64 = 1,56
Área 2 – Mata plana próxima à comunidade
	Quadrat 1
	Nº de indivíduos (n1)
	Pi
	Pi²
	Ln Pi
	Pi.LnPi
	Morfo Joana
	4
	0,57
	0,32
	- 0,56
	- 0,32
	Morfo Cajá
	1
	0,14
	0,020
	- 1,97
	- 0,28
	Morfo 3
	1
	0,14
	0,020
	- 1,97
	- 0,28
	Morfo picotado
	1
	0,14
	0,020
	- 1,97
	- 0,28
	Total 4 espécies
	N = 7
	∑ = 0,99
	∑ = 0,38
	∑ = - 6,47
	∑ = - 1,16
	Shannon: H` = - (- 1,16) = 1,16 / Simpson: D = 0,99/0,38 = 2,6
	Quadrat 2
	Nº de indivíduos (n1)
	Pi
	Pi²
	Ln Pi
	Pi.LnPi
	Morfo Joana
	2
	0,13
	0,017
	- 2,04
	- 0,37
	Morfo 3
	1
	0,063
	0,004
	- 2,76
	- 0,17
	Morfo Acácia
	3
	0,19
	0,036
	- 1,66
	- 0,32
	Morfo F. Acácia
	3
	0,19
	0,036
	- 1,66
	- 0,32
	Morfo Acúleos
	1
	0,063
	0,004
	- 2,76
	- 0,17
	Morfo Maria G
	1
	0,063
	0,004
	- 2,76
	- 0,17
	Morfo Figo
	1
	0,063
	0,004
	- 2,76
	- 0,17
	Morfo 10
	1
	0,063
	0,004
	- 2,76
	- 0,17
	Palmeira
	2
	0,13
	0,017
	- 2,04
	- 0,37
	Morfo estriada
	1
	0,063
	0,004
	- 2,76
	- 0,17
	Total 10 espécies
	N = 16
	∑ = 1,02
	∑ = 0,13
	∑ = - 23,96
	∑ = - 2,4
	Shannon: H` = - (- 2,4) = 2,4/ Simpson: D = 1,02/0,13 = 7,8
	Com relação a interação inseto – planta, foi possível verificar a grande maioria sendo exofíticos, mas também existindo uma quantidade considerável de interações endofíticas, conforme tabela abaixo:
	INTERAÇÃO INSETO – PLANTA ÁREA 1
	Quadrat
	Endofítico
	Exofítico
	Q1
	Larva
	Larva
	
	
	Maribondo
	
	
	Cupim
	
	
	Formiga
	Q2
	Larva Minador
	Maribondo
	
	Larva Galhador
	Cupim 
	
	
	Formiga
	Q3
	Larva Minador
	Larva
	
	
	Formiga
	Q4
	Larva Minador
	Larva
	
	
	Formiga
	INTERAÇÃO INSETO – PLANTA ÁREA 2
	Quadrat
	Endofítico
	Exofítico
	Q1
	Larva Galhador
	Larva
	
	
	Maribondo
	
	
	Formiga
	Q2
	Larva Galhador
	Cupim
	
	Larva Minador
	Besouro
	
	
	Raspador
	
	
	Percevejo
	
	
	Cigarra
5 - CONCLUSÃO
 Com essa prática verificamos que em alguns pontos, temos valores de cobertura dossel tão altos quanto os valores de cobertura das herbáceas. Isso ocorre por haver presença de clareiras nas proximidades dos referidos dessas parcelas, o que permite a chegada dos raios solares ao chão e proporcionar melhores condições para o crescimento de herbáceas. Vimos também a grande diversidade de espécies que habitam a Serra das Tiririca, os desafios que a mata enfrenta, como queimadas e descartes de lixo que provocam danos muitas vezes irreversíveis.
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEDERJ, vol. 3, Populações, Comunidades e Conservação;
http://www.nikityapp.com.br/cidade/parques/parque-da-serra-da-tiririca.html
serradatiririca.blogspot.com/

Outros materiais