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Fichamento BAE Authomated System Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto de Denver

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA em Gestão de Projetos
Fichamento de Estudo de Caso
Rodrigo Distasio Maia
Trabalho da Disciplina: Gerenciamento de Prazos
Tutor: Prof. Sueli Moreira Marquet Silva
Rio de Janeiro 
2017
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Prazos 
CASO: BAE Authomated System - Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto de Denver
REFERÊNCIA: Caso LACC número 311-P01
TEXTO: Com base na leitura do caso de uso de Harvard “BAE Authomated System - Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto de Denver” torna-se mais fácil constatar a necessidade da realização de um planejamento realista dentro dos projetos.
O caso relata uma história de fracasso na implantação de um novo sistema, naquele que era o maior aeroporto dos Estados Unidos, à época, o aeroporto internacional de Denver, construído em 1989.
A necessidade da construção se deu porque o existente, Stapleton, operava com sua capacidade limitada. A cidade de Denver teve forte crescimento econômico na década de 80 e um aeroporto sobrecarregado trazia consequências negativas, como atrasos e overbooking, limitando fortemente a expansão da cidade.
Pouco tempo após a construção do aeroporto, os gestores do aeroporto identificaram uma oportunidade de melhorar os processos, implementando um novo e eficiente sistema de manejo de bagagens, com controle extenso e interligado, que facilitaria o tempo do desembarque nas viagens, além de diminuir drasticamente o trabalho manual, gerando redução de custos e melhora na qualidade final aos usuários.
O projeto, que deveria ser tocado de forma uniforme e homogênea, tinha claras distinções nos papeis entre órgãos privados e públicos. Apesar de ter havido uma licitação, nenhuma das empresas que ofereceu proposta foi selecionada. 
A BAE foi consultada e como já estava montando um sistema próprio para a empresa United, apresentou planejamento para o sistema do aeroporto que parecia coeso e realista, apresentando protótipos com base em operações já realizas, porém bem menos complexas. Na teoria o que fora apresentado encheu os futuros contratantes, como o engenheiro chefe do aeroporto, Walter Slinger, de expectativas, com seus sistemas de manejo com raras intervenções humanas, em boa velocidade, custos reduzidos. 
Além disso, como nenhuma proposta interessante fora apresentada por outras empresas e a United já trabalhava para ter seu próprio sistema, com receio de ficar com algum sistema defasado e sem integração entre todas as companhias aéreas, a cidade de Denver contratou a BAE, a um custo de mais de $ 170.000.000, empresa que já tinha reputação mundial no segmento de otimização no manejo de bagagens, por ter implantado esse sistema em diversos aeroportos. 
O que foi subjugado na situação de Denver foi a complexidade do sistema, em uma cidade em franca expansão, em um aeroporto que teria fluxo intenso de passageiros e suas respectivas e variadas bagagens. Como nem todos os requisitos foram devidamente detalhados e/ou atendidos, alguns problemas começaram a aparecer já de início, como as questões de acomodação de volumes maiores, respeitando o espaço destinado, questões relativas a peso das bagagens, energia a ser empregada nessa ação, entre outros itens.
Além dos problemas de planejamento, os prazos estimados eram irrealistas, pois não foi considerada a complexidade de implantar um sistema que estaria sendo utilizado por inúmeras empresas, cada quais com suas metodologias de trabalho, áreas físicas distintas, gestores distintos, além das distinções que haviam no próprio espaço físico do aeroporto (as asas A e B, assim como o terminal principal). Com isso, surgiu outro problema, que era conseguir a comunicação adequada, para a tomada de decisões. Pois estas precisavam passar por gestores distintos, que nem sempre concordavam com o que estava sendo definido. Esse erro ocorreu porque não houve uma estruturação de um GP/Ponto Focal que tivesse a premissa de integrar todas as áreas, ou seja, não havia uma pessoa diretamente no comando.
Outro grave problema foi o viés político que o projeto assumiu, pois foram designadas pessoas para gerenciar que não tinham expertise no projeto de manejo de bagagens, além da alocação de pessoas, que responderiam pelas atividades, que estavam interessadas apenas em seu próprio segmento, não havendo uma integração correta para seguir o planejamento definido e resolver os problemas ocorridos, para a entrega do projeto.
Após inúmeros problemas, prazos de entregas sendo adiados, a contratação de empresas para verificar a viabilidade do projeto, além do sistema proposto (o que aumentou ainda mais o custo do projeto), foi realizado um teste para o novo sistema de manejo, com grande adesão de políticos locais, assim como a imprensa. Esse teste fracassou de forma contundente, expondo os erros vergonhosos de um projeto, que bem gerido e planejado, poderia ser referência para outros aeroportos. O teste apresentou problemas tão graves que a inauguração efetiva do sistema foi adiada mais uma vez, de forma indeterminada.
Esse estudo de caso deixa evidente a necessidade de um correto gerenciamento do planejamento, custos, conflitos e riscos. Se faz importante mencionar o PMBOK, no que tange ao gerenciamento de tempo que determina como sendo “os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo estimado”.
No exemplo do Aeroporto de Denver não houve controle correto e, principalmente, 
disciplina para seguir o que fora determinado. Além das medidas corretivas que deveriam ter ocorrido no andamento do projeto, dentro do tempo estipulado, referente as durações das atividades, fazendo com que surgissem problemas e erros irreversíveis para a entrega final. 
LOCAL: Rio de Janeiro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Harvard Bussiness School – Caso 313-P01
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/409

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