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AULA+AULA+ DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Prof. RODOLFO KRONEMBERG HARTMANNProf. RODOLFO KRONEMBERG HARTMANN Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. Após a prolação da sentença e dependendo de algumas outras circunstâncias (preclusão das vias impugnativas ou interposição de recurso desprovido de efeito suspensivo), surge para o interessado a possibilidade de exigir a obrigação constante no ato decisório, caso o devedor não a cumpra voluntariamente. Antes das recentes reformas processuais, o interessado necessariamente precisaria instaurar um novo processo, chamado “processo de execução”, que se desenvolveria dentro dos próprios autos. Vale dizer que até mesmo uma nova citação deveria ser realizada. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. Com as mudanças no CPC, o panorama mudou bastante. É que agora, em regra, não há mais necessidade de deflagrar um novo processo. Isso se dá em virtude de ter sido potencializado o uso do denominado “processo sincrético”, que se desdobra em duas etapas distintas: a primeira de caráter cognitivo e a segunda de cunho executivo. Mas, mesmo após a reforma, persiste a necessidade do exequente ter em mãos um título executivo, que pode ser judicial (constituído pelo Poder Judiciário em regra) ou extrajudicial. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. O título executivo extrajudicial, guardada as devidas proporções, pode ser considerado como um documento com eficácia análoga a de uma sentença. Isso se dá porque o titular de um direito, assim reconhecido em um título desta natureza, sequer precisa deflagrar um processo de conhecimento objetivando o seu reconhecimento, já podendo se valer diretamente do processo de execução, o que significa enorme economia de tempo. De qualquer maneira, tanto no caso do título judicial como no extrajudicial, existem diversos mecanismos de defesa do executado, tais como os embargos, a impugnação, a exceção e a objeção de não-executividade. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. CONCEITO E FINALIDADE DA EXECUÇÃO CONCEITO E FINALIDADE DA EXECUÇÃO Para Cândido Dinamarco o processo de execução pode ser conceituado como: “conjunto de atos estatais através do que, com ou sem o concurso da vontade do devedor (e até contra ela), invade-se seu patrimônio para, à custa dele, realizar-se o resultado prático desejado concretamente pelo direito objetivo material”. A finalidade do processo de execução é a satisfação forçada de um crédito, que se dá através de uma invasão ao patrimônio do executado. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. PRINCÍPIOS. No processo ou na fase executiva instaurado perante o Poder Judiciário, os princípios processuais não diferem muito daqueles já conhecidos como o que garante o devido processo legal, o do contraditório e ampla defesa, dentre outros. Mas há, contudo, alguns princípios que são mais específicos para esta seara. Entre eles, se destacam: o do menor sacrifício ao executado, o da realidade, o do desfecho único, entre outros. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. ESPÉCIES DE EXECUÇÃO Usualmente, o termo “espécies de execução” vem sendo empregado para designar os diversos procedimentos existentes. Como se sabe, o processo de conhecimento, possui rito comum (ordinário e sumário, de acordo com o art. 272, CPC) ou especial, assim como o processo cautelar também tem rito típico ou atípico. O desenrolar do processo, seja ele uma execução autônoma ou uma fase executiva, também deve se pautar na observância de um dos seus procedimentos. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. •PROCEDIMENTOS EXISTENTES. - cumprimento de sentença que determina obrigação de pagar (a partir do art. 475-J, CPC); - execução de título extrajudicial que reconhece obrigação de pagar (a partir do art. 652, CPC); - execução de obrigação pecuniária promovida em face da fazenda pública (art. 730, CPC); - execução de obrigação pecuniária inscrita em dívida ativa promovida pela Fazenda Pública (Lei nº 6.830/80); - execução de alimentos (artigos 732/735, CPC); -execução por quantia certa em face de devedor insolvente (artigos 748/786-A, CPC); DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. - execução de título judicial ou extrajudicial em sede de Juizados Especiais Federais e Estaduais (artigos 16 e 17 da Lei nº 10.259/01 e artigos 52 e 53 da Lei nº 9.099/95); - cumprimento de sentença que impõe obrigação de fazer, não fazer e entregar coisa (art. 461, CPC); - execução de título extrajudicial que reconhece obrigação de fazer (artigos 632/638, CPC); - execução de título extrajudicial que reconhece obrigação de não fazer (artigos 642/643, CPC); - execução de título extrajudicial que reconhece obrigação de entregar coisa certa ou incerta (artigos 621/631, CPC). DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. EXECUÇÃO PROVISÓRIA E DEFINITIVA. A execução definitiva é aquela promovida em base em título “definitivo”, isto é, o título executivo judicial já transitado em julgado ou o título executivo extrajudicial. A execução “provisória”, usualmente era realizada com base em título judicial que ainda não transitou em julgado, em virtude da pendência de recurso de apelação, recebido sem efeito suspensivo, que ainda não foi julgado. Por óbvio, o recurso recebido no duplo efeito não permitiria início de execução. O art. 475-I, par. 1º e art. 587, ambos do CPC, cuidam do assunto. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. EXERCÍCIOS! DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. 1ª questão. David é credor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) de Igor, dívida esta representada por uma nota promissória não quitada no vencimento. Ele o procura com o intuito de reaver a quantia devida, mais os acréscimos legais. Indaga-se: Na condição de advogado, deverá propor que medida visando a satisfação do direito de crédito de David? Fundamente a resposta. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. 2ª questão. Assinale a alternativa correta a respeito da execução: a) nas execuções, tem plena aplicação o princípio in dúbio pro reo; b) nas execuções, tem plena aplicação o princípio do menor sacrifício ao devedor; c) nas execuções, tem plena aplicação o princípio da anterioridade; d) nenhuma das alternativas é correta. DIREITO PROCESSUALCIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV. Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES.Aula 5: EXECUÇÃO. TEORIA GERAL. PRINCÍPIOS. ESPÉCIES. E ACABOU... ATÉ A PRÓXIMA SEMANA COM NOVAS LIÇÕES!
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