Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Universidade da Beira Interior Departamento de Matema´tica Ca´lculo I Tabela de primitivas Ano Lectivo 2007/2008 Cursos de Bioqu´ımica e Ensino de F´ısica e Qu´ımica Primitivas Imediatas Seja K ∈ R.∫ cdx = cx+K∫ f ′(x)fα(x)dx = fα+1(x) α+ 1 +K, para todo o α ∈ R \ {−1}∫ f ′(x) f(x) dx = ln |f(x)|+K∫ f ′(x)af(x)dx = af(x) ln a +K, para todo o a ∈ R+ \ {1}; em particular, quando a = e temos ∫ f ′(x)ef(x)dx = ef(x) +K.∫ f ′(x) cos f(x)dx = sen f(x) +K∫ f ′(x) sen f(x)dx = − cos f(x) +K∫ f ′(x) cos2 f(x) dx = tg f(x) +K∫ f ′(x) sen2 f(x) dx = − cotg f(x) +K∫ f ′(x)√ 1− f2(x)dx = arcsenf(x) +K = − arccosf(x) +K∫ f ′(x) 1 + f2(x) dx = arctg f(x) +K = − arccotg f(x) +K∫ f ′(x) senh f(x)dx = cosh f(x) +K∫ f ′(x) cosh f(x)dx = senh f(x) +K Primitivac¸a˜o por Partes Sejam F, g : I → R duas func¸o˜es diferencia´veis no intervalo I, com F ′ = f para todo o x ∈ I. O produto fg e´ primitiva´vel em I se e so´ se o produto Fg′ e´ primitiva´vel em I. Nestas condic¸o˜es temos ∫ f(x)g(x)dx = F (x)g(x) − ∫ F (x)g′(x)dx. Exemplo Ca´lculo de uma primitiva da func¸a˜o h(x) = x ln x usando o me´todo de primitivac¸a˜o por partes. Consideremos f(x) = x e g(x) = lnx, pelo que F (x) = x 2 2 e temos ∫ x lnxdx = x2 2 lnx− ∫ x2 2 1 x dx = x2 lnx 2 − 1 2 ∫ xdx = x2 lnx 2 − x 2 4 +K. 2 Primitivac¸a˜o por Substituic¸a˜o Sejam f : I → R uma func¸a˜o primitiva´vel no intervalo I e ϕ : J → I uma func¸a˜o diferencia´vel no intervalo J e bijectiva. Enta˜o f(ϕ(t))ϕ′(t) e´ primitiva´vel e ∫ f(x)dx = ∫ f(ϕ(t))ϕ′(t)dt com x = ϕ(t) e t = ϕ−1(x). Exemplo Ca´lculo de uma primitiva da func¸a˜o h(x) = x3√ x− 1 usando o me´todo de primitivac¸a˜o por substituic¸a˜o. Consideremos √ x− 1 = t, ou seja, x = ϕ(t) = t2 + 1 e, consequentemente, ϕ′(t) = 2t. Temos enta˜o que ∫ x3√ x− 1dx = ∫ (t2 + 1)3 t 2tdt = 2 ∫ t6 + 3t4 + 3t2 + 1dt = 2 ( t7 7 + 3 t5 5 + t3 + t ) +K = = 2 ((√ x− 1)7 7 + 3 (√ x− 1)5 5 + (√ x− 1)3 +√x− 1 ) +K. Seguem-se algumas sugesto˜es de mudanc¸as de varia´vel a efectuar para diferentes situac¸o˜es. Sejam P e Q dois polino´mios a p varia´veis. Chamamos func¸a˜o racional em p varia´veis a uma aplicac¸a˜o do tipo R(x1, . . . , xp) = P (x1, . . . , xp) Q(x1, . . . , xp) , onde P (x1, . . . , xp) 6= 0. Expressa˜o Substituic¸a˜o f(x) = R ( x m1 n1 , x m2 n2 , . . . , x mp np ) x = tm.m.c.{n1,...,np} f(x) = R ( x, ( ax+b cx+d )m1 n1 , ( ax+b cx+d )m2 n2 , . . . , ( ax+b cx+d )mp np ) ax+b cx+d = t m.m.c.{n1,...,np} f(x) = xα ( a+ bxβ )γ xβ = t f(x) = R ( x, √ ax2 + bx+ c ) , a > 0 √ ax2 + bx+ c = √ ax+ t f(x) = R ( x, √ ax2 + bx+ c ) , c > 0 √ ax2 + bx+ c = tx+ √ c f(x) = R ( x, √ ax2 + bx+ c ) , α ra´ız de ax2 + bx+ c √ ax2 + bx+ c = t(x − α) f(x) = √ a2 − x2 x = a cos t ou x = a sen t f(x) = √ x2 − a2 x = a sec t ou x = a cosec t f(x) = √ x2 + a2 x = a tg t ou x = a cotg t f(x) = R (senx, cosx) tg x2 = t f(x) = R (senx, cosx) = R (− senx,− cosx) tg x = t f(x) = R (ex) ex = t
Compartilhar