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AVALIAÇÃO A BEIRA DO LEITO

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AVALIAÇÃO A BEIRA DO LEITO:
As unidades de Terapia Intensiva são locais onde se encontram internados pacientes em estado crítico, que necessitam de cuidados intensivos
O fisioterapeuta passou a fazer parte desta equipe de multi profissionais. 
Para a realização de um trabalho eficiente é necessário que o profissional faça uma criteriosa avaliação, para que se possa elaborar o plano de tratamento. 
A AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA É EXTREMAMENTE IMPORTANTE, pois ela que irá definir a conduta mais adequada a ser realizada de acordo com a necessidade do paciente, evitando que técnicas desnecessárias sejam utilizadas. 
DEVE-SE AVALIAR O PACIENTE DE FORMA GLOBAL, começando pela 
Anamnese e seguindo para 
Os sinais vitais
Exame neurológico
Exame físico
Ventilação mecânica
Exames radiológicos
Hemodinâmicos e bioquímicos
Para traçar os objetivos e realizar o melhor tratamento ao paciente grave, esta avaliação deve ser constante e continua para que se obtenha um bom resultado. 
SÃO VÁRIOS OS FATORES QUE DEVEM SER AVALIADOS com frequência para assegurar um bom atendimento ao paciente, haja vista que os pacientes internados nas unidades de terapia intensiva estão sujeitos a alterações hemodinâmicas, cardíacas, respiratórias, neurológicas, ortopédicas e etc.
A ANAMNESE é o primeiro contato com o paciente, e com os familiares por isso é indispensável realiza-la, principalmente se este paciente estiver sido admitido recentemente na UTI.
ESTE QUESTIONAMENTO TEM COMO OBJETIVO a elaboração do diagnóstico, do prognóstico e do correto planejamento terapêutico.
A anamnese é a coleta de dados do paciente e pode ser realizado através de uma entrevista ou leitura do prontuário, colhendo informações que são essenciais para a interpretação dos achados físicos e para o diagnóstico de doenças respiratórias.
1- É IMPORTANTE IDENTIFICAR O PACIENTE COM 
O seu nome
Peso
Data de nascimento
Altura
Raça
Cor e procedência
 COMO TAMBÉM COLHER
À história clinica
Queixa principal
História da moléstia atual
História patológica pregressa
História familiar e social
Condições sócio ambientais
 Pois todos esses fatores podem estar ligados a patologia do paciente.
2- E IMPORTANTE ESTÁ VERIFICADO 
O nível de consciência 
O nível de sedação 
No exame neurológico
3- LOGO APÓS OS DADOS OBTIDOS EM SUA AVALIAÇÃO, ESTES DEVEM 
Ser organizados e analisados, considerando uma série de fatores como:
Nível de comprometimento
O grau da perda funcional
Desempenho físico 
Estado geral da saúde do paciente
4- A) HISTÓRIA CLINICA 
A história clinica se inicia em geral com o nome do paciente bem como a idade, raça, dados demográficos usuais como naturalidade e procedência, também deve ser relatada a fonte da história da identificação 
 B) HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
 É onde se registra, de forma cronológica, tudo que está relacionada com a doença atual do paciente, todos os sintomas relatados, bem como quando os sintomas começaram
 Se eles são 4 
Constantes ou intermitentes
A natureza
Duração frequência 
Intensidade
A história da moléstia atual é o início e modo de instalação dos sinais e sintomas da doença, onde se observa os fatores que podem melhorar ou afetar o quadro de evolução da doença do paciente. 
5- C) HISTÓRIA PATOLOGIA PREGRESSA 
Esta é onde se é anotado todas as informações relacionadas com a história médica do paciente, sejam elas relacionadas ou não com a doença atual. 
AS INFORMAÇÕES INCLUEM:
Doenças crônicas e anteriores
Hospitalizações
Cirurgias
Acidentes
Doenças infecciosas
 6- D) HISTÓRIA FAMILIAR
 É A INVESTIGAÇÃO DE DOENÇAS HEREDITÁRIA DOS FAMILIARES, DEVEM-SE INCLUIR 
Perguntas habituais como a respeito
De câncer
Hipertensão arterial
Diabetes dislipidemia
Doenças cardiovasculares.
 É importante avaliar causas de morte de avos, pais, tios, irmão filhos e idade que morreram 
7- E) HISTÓRIA SOCIAL
 Inclui as seguintes informações com
Estado civil
Nível educacional
Ocupações e hábitos pessoais
 Este de grande importância, pois é onde se poderá saber sobre o uso
De tabaco
 Álcool
Drogas ilícitas
Café
Alimentação e atividades físicas
8- F) ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES: 
Na avaliação neonatal e pediátrica este item é importante, pois é onde será coletado dados da gestação, condições de parto, condições do recém nascido como peso, tamanho, idade gestacional, apgar de nascimento, bem como o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor 
2.1.2 NÚMERO DE DIA DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR NA UTI 
O número de dias de internação deve ser avaliado sempre que possível e referido nos prontuários, o que facilita futuras avaliações do paciente bem como saber se determinada conduta realizada está sendo eficaz. 
Quanto maior o tempo de internação, maiores serão as probabilidades de o paciente desenvolver complicações, como exemplo podermos citar
A síndrome do imobilismo no leito 
2.1.3 DIAGNÓSTICO MÉDICO E COMORBIDADES: 
O diagnóstico médico é de grande importância para guiar a avaliação do fisioterapeuta na UTI. Não devem ser deixadas de lado as 
COMORBIDADES DE GRANDE IMPORTÂNCIA COMO
Diabetes
Hipertensão arterial sistêmica
Cardiopatias
Nefropatias
Cânceres
Doenças pulmonares
Cirurgias 
2.1.4 NÚMERO DE DIAS DE ACESSOS SUPERFICIAL E PROFUNDO E MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA 
Esses acessos ocorrem em 100% dos pacientes internado, podem possuir inúmeras funções, tais como:
Infusão de soro fisiológico para hidratação
Infusão de drogas devido o paciente estar impossibilitado de recebe via oral
 COMO OCORRE GERALMENTE EM PACIENTE EM
Comas e inconscientes
E monitorização hemodinâmica
09- 3. SINAIS VITAIS 
A avaliação dos sinais vitais é de grande importância para o paciente critico internado na UTI, mesmo não oferecendo aos profissionais dados específicos para o diagnóstico de doenças
OS SINAIS VITAIS PERMITEM
 Monitorar diversas funções do organismo, uma das suas principais vantagem é de não ser um processo invasivo 
10- OS SINAIS VITAIS DEVEM SER MONITORADOS 24 HORAS POR DIA, SÃO CONSIDERADAS SINAIS VITAIS
A temperatura corporal
Pressão arterial
Frequência respiratória
Frequência cardíaca
Ausculta pulmonar
Saturação de oxigênio
 TODOS POSSUEM SEUS VALORES DE NORMALIDADE A SEGUIR.
 A saturação periférica de oxigênio SpO2o, mesmo não sendo propriamente dito um sinal vital é considerada por alguns autores, que a citam em seus livros 
01- A) FREQUÊNCIA CARDÍACA
 É quantificado os batimento por minuto, devendo se
 Palpar o pulso, geralmente o radial, podendo também verificar pelo pulso braquial e carotídeo. 
Se estiver aumentado Taquicardia acima de 100 bpm
Se estiver diminuído Braquicárdia abaixo de 60 bpm
02- B) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Deve-se observar os movimentos do tórax
 Á contar o número de incursões por minuto
Ao se observa a FR é normal que o paciente altere seu padrão, logo se deve contar as incursões sem que o paciente perceba 
03- C) TEMPERATURA:
 O normal é se verificar na axila por meio de um equipamento chamado termômetro, sendo o tempo médio para uma verificação eficaz em torno de 3 minutos. 
Acima de 37,5 oC febre
Acima de 38,5oC febre alta 
04- D) PRESSÃO ARTERIAL 
É quantificada através do resultado do choque ondulatório que ocorre na parede das artérias a cada batimento cardíaco, é aferido por meio de esfigmomanômetro)
SINAIS VITAIS 
VALORES NORMAIS EM ADULTOS 
Frequência Cardíaca 60 a 100 bpm
Frequência Respiratória 12 a 20 irpm 
Temperatura 35,5 a 37°C
PA sistólica: 90 a 140 mmHg 
PA diastólica: 60 a 90 mmHg
SpO2 90% a 98%
05- EXAME NEUROLÓGICO 
Neste exame algumas informações devem ser consideradas bem como
 EXAMINAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Função motora e sensitiva
Reflexos profundos
Reflexos superficiais, e primitivos
Além de verificar se o paciente possui alterações neurológicas pré-existentes 
a) Nível de sedação é importante observar o nível de sedação dos paciente e verificar se estão fazendo uso de fármacos e sedativo.
 PARA VERIFICAR O NÍVEL DE SEDAÇÃO SE UTILIZA A ESCALA DERAMSAY
 QUE VERIFICA DOIS TIPOS DE SITUAÇÕES: 
Pacientes 
Acordados 
E inconscientes. 
Comenta que dependendo da dosagem os pacientes não conseguem responder a nenhum estimulo, para se saber o grau de sedação os profissionais intensivas utilizam a escala de Ramsay. 
Escala de Ramsay foi elaborada pelo médico Michael Ramsay quando realiza um estudo sobre o efeito de um esteroide anestésico publicado.
 Seus valores vão de 1 a 6, e são observadas as respostas dadas pelo paciente após ser gerado estímulos.
06- ESCALA DE RAMSAY 
Grau 1 Ansioso, agitado, inquieto.
Grau 2 Cooperativo, orientado e tranquilo 
Grau 3 Dormindo respondendo prontamente aos estímulos
Grau 4 Dormindo respondendo com lentidão aos estímulos 
Grau 5 Dormindo, só reagindo a estímulos dolorosos, potentes.
Grau 6 Sem resposta a qualquer estímulo noceptivo, anestesia.
B) NÍVEL DE CONSCIÊNCIA. 
A abordagem de qualquer paciente depende do seu nível de consciência que o mesmo se encontra, se ele estiver acordado, sonolento, toporoso, e comatoso. 
QUANDO O PACIENTE ESTÁ ACORDADO DEVEMOS
Verificar se ele está lúcido
Orientado ou desorientado
Quando o mesmo estiver sonolento devem-se gerar estímulos fracos, fortes com fácil ou difícil desperta
CASO O PACIENTE ESTEJA EM ESTADO DE TOPOR 
É sinal que ele está evoluindo para o coma este paciente geralmente reage pouco a estímulos. 
O estado de coma representa um quadro de lesão neurológico
07- A ESCALA DE COMA DE GLASGOW É UMA ESCALA NEUROLÓGICA QUE SERVE PARA VERIFICAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, É UM MÉTODO BASTANTE UTILIZADO NOS PACIENTES INTERNADOS NA UTI.
 O valor ou score final é também é utilizado no prognóstico de pacientes e é eficaz e de grande utilidade na previsão de possíveis sequelas.
No final do exame deve-se soma s resposta do score da abertura ocular, com a resposta verbal mais a resposta motora, se o resultado obtido for igual ou menor que 8, o estado de coma estará instalado.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW VARIÁVEIS ESCORE
5. EXAME FÍSICO 
É um dos exames mais importantes para o fisioterapeuta deve ser realizado por completo, levando em consideração os aspectos de maior relevância e interesse no paciente.
O EXAME FÍSICO
 É a reunião e observação de dados relacionados às patologias particulares de cada paciente, está relacionada 
Ao tipo de tórax
Padrões respiratórios
Grau de sedação
Noções de tempo e espaço do paciente
Sinais clínicos
Schvartsman B (2009) afirma que o exame físico deve seguir uma sequência afim de evitar que dados passem despercebidos, podendo ser alterado de acordo com
A idade e com a colaboração do paciente. 
6- O AUTOR AINDA LISTA ALGUNS ITENS A SEREM OBSERVADOS COMO: 
Estado geral do paciente
Estado neurológico
Condições e coloração na pele
Estado de hidratação
Estado nutricional
Avaliação de estruturas
Tosse
Estado da secreção traqueal e das vias aéreas superiores
E avaliação das extremidades
ITENS A SER OBSERVADOS NO EXAME CLINICO.
A) INSPEÇÃO ESTÁTICA. 
É quando o paciente é avaliado no leito sem a realização de movimentos respiratórios, através do nível de suporte ventilatório onde 
Se avalia o oxigênio e ventilação mecânica
 A avaliação do nível de consciência do paciente onde se utiliza a escala de coma de Glasgow
Avaliação dos sinais vitais
Frequência cardíaca
Temperatura
Pressão artéria e cianose
Também se avalia a pele
Músculos e ossos.
NA INSPEÇÃO ESTÁTICA DEVE-SE AVALIAR O NÍVEL DE SUPORTE VENTILATÓRIO SE O PACIENTE ESTA RESPIRANDO ESPONTANEAMENTE EM AR AMBIENTE, OU ATRAVÉS DE OXIGÊNIO SUPLEMENTAR QUE PODE SER 
Com cateter nasal
Máscara facial
Sistema de Venturi 
E as frações de oxigênio administradas. 
Se o paciente está na ventilação não invasiva (VNI)
Ventilação invasiva (VMI)
 ASSIM COMO AS INTERFACES DA VENTILAÇÃO
Máscara
Tubo traqueal
Traqueostomia
Modalidade e parâmetros ventilatórios.
 B) NA INSPEÇÃO DINÂMICA. 
São avaliados
Os movimentos do caixa torácica através da frequência respiratória fazem parte do exame físico 
Exame neurológico 
Exame respiratório
Exame cardiovascular
Exame do estomago e aparelho digestório
E exame do aparelho urinário
Todos tem suas peculiaridades e são de grande importância para o paciente
C) PALPAÇÃO
 A palpação que permitirá ao profissional examinar
 Lesões superficiais e profundas
 Quanto a sua forma, volume e consistência
Observa-se a temperatura
Edema textura da pele ou tecido subcutâneo
 EM MÚSCULOS
Tendões e inserções é observado tônus
Hipersensibilidade
Pontos de desencadeamento
Contraturas
Crepitações
D) TESTE DE FORÇA MUSCULAR MANUAL 
Tem como 
Objetivo avaliar a capacidade dos músculos em desenvolverem tensão contra uma resistência. É a técnica mais utilizada pelo fisioterapeuta no exame físico para avaliar a força muscular.
O teste de força muscular e baseado em cinco graus para que se possa classificar o tipo de força muscular que foi exercida 
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE FORÇA MUSCULAR
 Grau zero: nenhuma evidência de contração pela visão ou palpação. 
 Grau um: rápida contração, nenhum movimento. 
 Grau dois: movimento através da amplitude completa na posição com gravidade eliminada.
 Grau três movimento através da amplitude completa contra a gravidade
 Grau quatro: movimento através da amplitude completa contra a gravidade e capaz de prosseguir contra uma resistência moderada
 Grau cinco: movimento realizado na amplitude completa contra a gravidade e capaz de prosseguir contra uma resistência máxima
e) Ausculta pulmonar
 É um método de avaliação e de exploração funcional que tem como 
Objetivo verificar e identificar sons normais e ou patológicos que ocorre no interior dos pulmões 
A ausculta pulmonar é um método rápido e pouco dispendioso que permite a obtenção de informações sobre patologias pulmonares e situações broncopleurais.
O estetoscópio permite colher dados semiológicos que contribuem para o diagnóstico e monitorização de condição clínica e avaliação da terapêutica instituída 
 Para auscultar os sons mais agudos do pulmão, é necessário que o estetoscópio seja pressionado no tórax, e para captar os sons mais graves deve-se aplicar o estetoscópio suavemente 
-Sons Normais da respiração 10 Segundo 
OS SONS PULMONARES SÃO DIVIDIDOS E RUÍDO FISIOLÓGICO 
No qual se refere ao murmúrio vesicular
E RUÍDOS PATOLÓGICOS TAMBÉM CONHECIDOS DE RUÍDOS ADVENTÍCIOS
 Que são 
Os roncos
Sibilos e estertores que podem ser crepitantes
Subcrepitantes e bolhosos
Cornagem
Atrito pleural e sopro cavitário. 
Já West (2002), caracteriza
 OS SONS NORMAIS DA RESPIRAÇÃO 
Som bronqueal ou respiração brônquica
Murmúrio vesicular,
E som traqueal ou broncovesicular
 E OS SONS ANORMAIS DE RUÍDO ADVENTÍCIOS
CONTINUADOS E DESCONTINUADOS
Os sons continuados são
Os roncos e sibilos 
 OS SONS DESCONTINUADOS 
São as crepitações grossas e finas.
 Com o Tórax Exposto, ou se não for possível pode ser verificada pelo pulso radial.
6. Suporte Ventilatório
 Os pacientes internados gravemente na UTI, na maioria das vezes são submetidos à aplicação de técnicas e a utilização de aparelhos invasivos e não invasivos, que muitas das vezes são extremamente necessários para manter as funções respiratórias, cardíaca, neurológica e hemodinâmica dos pacientes 
SCHVARTSMAN (2009), AFIRMA QUE A PRINCIPAL INDICAÇÃO DO SUPORTE VENTILATÓRIO
É a insuficiência respiratória
Após cirúrgicas 
Pressão intracraniana aumentada
E tem como 
Objetivo corrigir esta anormalidade das trocas gasosas. 
O fisioterapeuta deve avaliar a interação do paciente com a ventilação mecânica, modalidade e parâmetros e suas repercussões.
Entre os papeis desempenhados pelo fisioterapeuta intensivista, destacam-se sua atuação frente a situações críticas como a parada cardiorrespiratória, onde sua responsabilidade não mais se resume apenas a ventilação e a oxigenação do paciente, mas como um elemento diferencial na prestação de inestimável auxílio 11
 Tempo inspiratório: 0.8 á 1.2 seg. 
 Tempo expiratório: 4 á2 seg.
 Relação: I:E = 1:2 
 Frequência: 12irpm (incurções respiratórias por minuto)
 Fluxo: 40 a 600/min 
 VC: 6 a 8ml/kg corrigido 
 Pressão inspiratória = Ppi 
 Pressão expiratória = PEEP (fisiológico 5cmH2O)
 Fração inspirada de O2: Fio2 de 21 a 100% 
 Sensibilidade: de -0,5 a -2,0 aos demais componentes da equipe interdisciplinar.
 Para tanto, o profissional deve ser treinado e capacitado no suporte básico e avançado de vida o que fatalmente contribuirá diretamente sobre a sobrevida ou reversão de tal emergência clínica. (CHY, Anny et al 2009).
A Ventilação mecânica
 É o método mecânico que substitui a ventilação normal do indivíduo, esta forma de ventilação pode ajudar a salvar vidas, em muitas situações o organismo fica impossibilitado de manter o ciclo respiratório normal.
 É um método de substituição de função vital, sendo útil como um auxílio de tratamento de algumas doenças.
Assim como apresenta benefícios ao paciente, também apresenta complicações Também sendo a principal a infecção respiratória. 
A ventilação mecânica pode ser utilizada de duas formas:
Invasiva (vi) e não invasiva (vni)
1- A VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA TEM COMO
 Objetivo 
Diminuir os efeitos da ventilação invasiva tais como 
Insuficiência respiratória aguda 
2- A VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA É INDICADA
 Quando há uma insuficiência respiratória aguda (Iresp A)
 Queda de nível de consciência
 Instabilidade hemodinâmica incapacidade de proteger as vias aéreas dentre outras 
3- A FORMA INVASIVA É CARACTERIZADA QUANDO
 O paciente está 
Intubado ou traqueostomizados
4-E A NÃO INVASIVA SE DÁ ATRAVÉS DE MÁSCARAS. 
Ambas formas precisam de ajustes nos seus parâmetros ventilatórios 
5- PARÂMETROS VENTILATÓRIOS 
Os parâmetros ventilatórios devem ser ajustados de acordo com o modo ventilatório escolhido.
Tempo inspiratório: 0.8 á 1.2 seg. 
 Tempo expiratório: 4 á 2 seg.
 Relação: I:E = 1:2 
 Frequência: 12irpm (incurções respiratórias por minuto)
 Fluxo: 40 a 600/min 
 VC: 6 a 8ml/kg corrigido 
 Pressão inspiratória = Ppi 
 Pressão expiratória = PEEP (fisiológico 5cmH2O) 
 Fração inspirada de O2: Fio2 de 21 a 100% 
 Sensibilidade: de -0,5 a -2,0
5- MODOS VENTILATÓRIOS.
 O modo ventilatório será escolhido de acordo com a situação do paciente, se ele precisa de auxilio ciclo respiratório, ou se o ventilador mecânico terá que fazer todo o ciclo, ou se a paciente precisar apenas ser monitorado pelo ventilador, para que se ele não consiga realizar seu ciclo respiratório sozinho o ventilador entre como suporte.
 12 Existe uma divisão didática dos modos ventilatórios, que são os modos a seguir
A) MODO CONTROLADO.
Onde cada ciclo é disparado e ciclado pelo ventilador mecânico, sem participação do paciente.
 B) O MODO ASSISTIDO/CONTROLADO.
Que é quando o ciclo é disparado pelo paciente e ciclado pelo ventilador mecânico, ou seja, o paciente determina seu volume minuto, e a sua frequência respiratória quando é capaz de superar um determinado limiar de sensibilidade a pressão ou a fluxo. 
C) O MODO VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
O paciente respira com sua própria frequência e a intervalos de tempo estabelecido pelo mecanismo temporizador do aparelho, que recebera um número definido de ciclos controlados ou disparar os ciclos assistido pelo seu próprio esforço. 
D) O MODO ESPONTÂNEO
 O paciente realiza todo o ciclo ventilatório, ele determina sua frequência respiratória, volume corrente e o padrão de fluxo inspiratório.
7. OXIGENOTERAPIA 
A Oxigenoterapia permite a oferta de oxigênio, a níveis superiores do ar ambiente, exerce um papel de grande importância nos distúrbios de oxigenação, mas deve-se compreender os princípios fisiológicos envolvidos assim conseguir avaliar as condições do paciente.
 Levando em consideração as alterações a seguir:
Hipoxemia pressão de O2 (PO2) < 60mmHg ou saturação de oxigênio < 90%
 E em neonatos PO2 < 50 mmHg ou saturação de oxigênio < 88%, causados geralmente por hipoventilação, comprometimento de difusão, desigualdade de ventilação/perfusão (WEST J, 2002).
 8. EXAMES RADIOLÓGICOS.
 Os exames radiológicos e complementares 
complementar e facilitar o diagnóstico do paciente, esses exames são importantes para sabe o estado geral do paciente.
 AS IMAGENS SÃO DADOS DE INFORMAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
Pulmonares
Cardíacas
Neurológicas
E ortopédicas causadas por uma patologia 
9. EXAME LABORATORIAL 
a) Hemograma
 É o estudo das células sanguíneas do paciente, e um exame que avaliar as três principais células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas).
Comenta que o hemograma é dividido em 3 partes:
Eritogama
Leucograma e plaquetas.
 O ERITOGRAMA OU HEMÁCIAS 
É o estudo das células vermelhas do sangue no qual são responsáveis pelo transporte dos gases pelo organismo. 
As hemácias são os glóbulos vermelhos, se o paciente tem anemia eles diminuem 
B) LEUCOGRAMA
É o estudo dos leucócitos células responsável pela defesa celular e imunidade do organismo. 
Quando há o aumento dos Leucócitos é porque o paciente está com alguma infecção, isto é 13 chamada leucocitose que pode estar relacionada com necrose tecidual, infarto queimaduras dentre outros (GAMBAROTO G, 2006).
Presto B, Presto L (2009), relata que pode ocorre também a diminuição dos leucócitos levando a uma leucopenia, o que tornara o paciente mais propicio a infecções, pode ser causada por utilização de medicamentos tais com anti-hipertensivos, antibióticos e ou por substâncias utilizadas em tratamento de diabéticos e ou por drogas quimioterápicas.
 C) PLAQUETAS
São células responsáveis pela ação de coagulação do sangue.
Quando elevadas são chamadas de trombocitose e quando diminuída de trombocitopenia. 
Pacientes com as plaquetas muito baixas estão mais predispostos a sangramentos
Plaquetas muito elevadas podem levar a formação de trombos.
10. BIOQUÍMICO
 Serve para determinar e verificar a presença e a quantidade de substâncias orgânicas e inorgânicas no soro (parte líquida do sangue). 
11- GASOMETRIA ARTERIAL E VENOSA
 É um exame invasivo no qual se coleta o sangue arterial, podemos obter a pressão arterial de oxigênio (PaCo2)
 e a pressão de dióxido de carbono (PaCO2)
 Estes valores servem para avaliar o equilíbrio ácido-base do plasma sanguíneo 
 Gasometria 
A) EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE 
O Organismo produz diariamente ácidos orgânicos que exige um sistema de tamponamento ou eliminação de ácidos, quando há falha nesses mecanismos acontecem os distúrbios ácido base. 
Podemos verificar esta alteração realizando a equação e Henderson Hasselbach abaixo (WEST J, 2002).
Tabela 7. Equação de Henderson Hasselbach
Ph= 6,1 + log[HCO3 - J/(0,03 X PaCO2).
12- QUANDO SE TEM UMA ALTERAÇÃO QUE ENVOLVE O BICARBONATO
O distúrbio é chamado de metabólico podendo ser Acidose ou alcalose metabólica.
13- POREM QUANDO SE ENCONTRA ALTERAÇÃO NO PACO2
Os distúrbios são de caráter respiratórios.
 14- Teremos, no entanto QUATRO DISTÚRBIOS PRIMÁRIOS
Acidose metabólica
Alcalose metabólica
Acidose respiratória
Alcalose respiratória. 
Ambos os distúrbios levam a compensações metabólicas (GAMBAROTO, 2006), (GUIMARÃES H, et al 2006).
 15 CAUSAS DE ALCALOSE METABÓLICA:
Hipovolemia
Vômitos
Pós hipercarpnia
 16- CAUSAS DE ACIDOSE RESPIRATÓRIA: 
Asma
Enfisema.
 17- CAUSA DE ACIDOSE METABÓLICA:
Diarreia 
Fistula entérica
 18- CAUSAS DE ALCALOSE RESPIRATÓRIA: 
Ansiedade
Histeria (síndrome da Hiperventilação)
Hipóxia 
19- Acidose Metabólica
 É causada pela queda primaria do HCO3, levando a queda do PH um exemplo pode ser a cetoacidose diabética.
20- A acidose respiratória
É ocasionada pelo aumento do PaCO2 ao qual se reduz a relação HCO3 / PaCO2, diminuindo o ph
PODEMOS VERIFICAR UMA ACIDOSE RESPIRATÓRIA 
Quando se tem uma hipoventilação e a desigualdade de ventilação – perfusão 
21- ALCALOSE RESPIRATÓRIA 
É o resultado do aumento do pH arterial, que decorre de um Hiperventilação aguda com queda da PaCO2. 
Quando se mantém está Hiperventilaçãoem alta altitude, pode se observar uma alcalose respiratória compensada, com um retorno do pH no sentido do normal à medida que o rim excretará o bicarbonato.
22- ALCALOSE METABÓLICA 
Sempre ocorre quando há a elevação do bicarbonato plasmático, geralmente ocasionado por distúrbios como vômitos prolongados grave, também pode ocorrer em pacientes com doença pulmonar de longa duração.
23- 
24- AVALIAÇÃO MOTORA 
É a avaliação osteomioarticular também é importante para o fisioterapeuta e tem como, 
Objetivo de tratamento e resultados almejados e para desenvolver e implementar o plano de assistência. 
O objetivo é realizar uma avaliação verificando e determinando a presença ou ausência de algum comprometimento envolvendo 
Músculos
Ossos
E estruturas articulares relacionadas
E identificar os tecidos específicos que estão causando o comprometimento
É importantíssima a avaliação motora na unidade de terapia intensiva, com objetivo de saber as verdadeiras condições que se encontra o sistema musculoesquelético do paciente e desde cedo iniciar o tratamento visando principalmente
À prevenção de escaras
Contraturas
Deformidades
E consequente perda da funcionalidade

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