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Paulo Dalgalarrondo102 ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas. Os termos “consciência” e “atenção” estão estreita- mente relacionados. A determinação do ní- vel de consciência é essencial para a ava- liação da atenção (Cohen; Salloway; Za- wacki, 2006). PSICOLOGIA DA ATENÇÃO Conceitos da psicologia e da psicopatologia clássicas da atenção Tomando-se em consideração a natureza da atenção, pode-se discernir dois tipos básicos de atenção: a atenção voluntária, que exprime a concentração ativa e inten- cional da consciência sobre um objeto; e a atenção espontânea, que é aquele tipo de atenção suscitado pelo interesse momen- tâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto. Esta última geralmente está aumentada nos estados mentais em que o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre sua atividade mental. Em relação à direção da atenção, pode-se discriminar duas forma básicas: a DEFINIÇÕES BÁSICAS A atenção pode ser definida como a dire- ção da consciência, o estado de concen- tração da atividade mental sobre determi- nado objeto (Cuvillier, 1937). A fim de explicitar o que os mecanismos de atenção representam para o funcionamento psíqui- co normal, William James (1952) dizia que: Milhões de itens [...] que são apresenta- dos aos meus sentidos nunca ingressam propriamente em minha experiência. Por quê? Porque esses itens não são de inte- resse para minha pessoa. Minha expe- riência é aquilo que eu consinto em cap- tar... Todos sabem o que é a atenção. É o tomar posse pela mente, de modo claro e vívido, de um entre uma diversidade enor- me de objetos ou correntes de pensamen- tos simultaneamente dados. Focalização, concentração da cons- ciência são a sua es- sência. Ela implica ab- dicar de algumas coi- sas para lidar eficaz- mente com outras. A atenção se refere ao conjunto de processos psico- lógicos que torna o A atenção se refere ao conjunto de pro- cessos psicológicos que torna o ser hu- mano capaz de sele- cionar, filtrar e orga- nizar as informações em unidades contro- láveis e significativas. 11 A atenção e suas alterações Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais 103 atenção externa, projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo exterior ou para o corpo, geral- mente de natureza mais sensorial, utilizan- do os órgãos dos sentidos. Difere-se da atenção interna, que se volta para os pro- cessos mentais do próprio indivíduo. É uma atenção mais reflexiva, introspectiva e meditativa. Em relação à amplitude da atenção, há a atenção focal, que se man- tém concentrada sobre um campo deter- minado e relativamente delimitado e res- trito da consciência, em contraposição à atenção dispersa, que não se concentra em um campo determinado, espalhando- se de modo menos delimitado. Tenacidade consiste na capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre de- terminada área ou objeto. Na tenacidade, a atenção se prende a certo estímulo, fi- xando-se sobre ele. A vigilância é definida como a qualidade da atenção que permite ao indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro. Atenção flutuante é um conceito de- senvolvido por Freud (1856-1939), relativo ao estado de como deve funcionar a aten- ção do psicanalista durante uma sessão analítica. Segundo Freud, a atenção do ana- lista não deve privilegiar a priori qualquer elemento do discurso ou comportamento do paciente, o que implica deixar funcio- nar livremente sua própria atividade men- tal, consciente e inconsciente, deixando li- vre a atenção e suspendendo ao máximo as motivações, os desejos e os planos pró- prios. É um estado artificial da atenção, cultivado pela necessidade técnica do pro- cesso psicanalítico. Para o psicanalista in- glês Wilfred Bion (1897-1979), a atenção do analista deve se manter o máximo pos- sível aberta à experiência imediata, evitan- do a fuga para o passado ou para o futuro; assim, o analista busca abolir momenta- neamente a memória e o desejo, a fim de que sua atenção permaneça livre para o que realmente emerge na experiência mútua (analista-analisando) da situação analítica. A psicologia contemporânea da atenção Atualmente, subdivide-se a atenção em quatro aspectos básicos: 1. Capacidade e foco de atenção 2. Atenção seletiva 3. Seleção de resposta e controle exe- cutivo 4. Atenção constante ou sustentada (sustained attention) (Cohen; Sallo- way; Zawacki, 2006) Capacidade e foco de atenção refe- rem-se à focalização da atenção e estão intensamente associados à experiência sub- jetiva de concentração. A capacidade de atenção não é constante com o passar do tempo, flutuando em função de fatores ex- trínsecos (valor dos estímulos, demandas de respostas predominantes e de fatores intrínsecos [fatores energéticos, como esta- do afetivo e grau de motivação, e fatores estruturais, como velocidade de processa- mento e capacidade de memória]). A capa- cidade de focalizar a atenção relaciona-se diretamente com o número de operações mentais que precisam ser realizadas ao mes- mo tempo e com a dificuldade das tarefas. Já a atenção seletiva diz respeito aos processos que permitem ou facilitam a se- leção de informações relevantes para o su- jeito e seu processamento cognitivo. Ela resume a qualidade mais importante dos processos atencionais: a seletividade. Todo o tempo o sujeito é inundado por um nú- mero quase infinito de sinais vindos do exterior ou do interior; a atenção seletiva limita as informações que chegam ao sis- tema cerebral. Além disso, aumenta a ca- pacidade de processar e dar conta dos estí- Paulo Dalgalarrondo104 mulos e das informações mais relevantes para o sujeito, fundamentais para o desem- penho cognitivo e comportamental. Quan- do a atenção elege certos estímulos, a ca- pacidade de responder a outros diminui proporcionalmente. Seleção de resposta e controle se- letivo são de extrema relevância, pois o ato de prestar a atenção está, quase sempre, associado a uma ação planejada, voltada a certos objetivos. Assim, a atenção está sem- pre envolvida na seleção não apenas dos estímulos e das informações, mas também das respostas e do controle destas. A aten- ção vincula-se a processos cognitivos com- plexos que envolvem a intenção, o plane- jamento e a tomada de decisões. Esses pro- cessos estão na base da ação volitiva (dos atos de vontade), são denominados fun- ções executivas e dependem intensamente de sistemas cerebrais pré-frontais, sobre- tudo em circuitos subcorticais. O controle executivo possibilita que se mude com efi- cácia de uma resposta possível para outra conforme as demandas cambiantes do ambiente. Atenção constante ou sustentada (sustained attention) diz respeito à capaci- dade de manter a atenção ao longo do tem- po. Tal capacidade varia (geralmente di- minui) com o passar do tempo. Como fun- ção psíquica, a atenção é mais variável ao longo do tempo que a percepção e a me- mória. Todas as pessoas apresentam limi- tes na capacidade de manter a atenção por longo tempo; tal desempenho depende da relação entre os estímulos-alvo e os estí- mulos distrativos, do nível de consciência (vigilância), da motivação (incluindo aqui a excitação com a tarefa e seu oposto, o tédio) e da fadiga. Hábito e sensibilização Um aspecto importante da atenção é o que o neurocientista e psicólogo russo Pavlov denominou “resposta de orientação”. Quan- do um indivíduo ou um animal é exposto a um estímulo novo, há um padrão de respos- tas motoras, do sistema nervoso autônomo (excitação fisiológica) e da atividade elétri- ca cerebral, que indica que o organismo entrou em certo estado de alerta, de pronti- dão, pronto para captar o estímulo e a ele responder. Se tal estímulo se dá de forma contínua ou repetitiva, ele deixa de desen- cadeara resposta de orientação. Esse fenô- meno se denomina “hábito”. O fenômeno oposto é a “sensibilização”, que ocorre quan- do, devido à natureza ou ao contexto do estímulo, o organismo passa a se excitar mais com a repetição do estímulo, aumen- tando a prontidão geral de resposta. NEUROPSICOLOGIA DA ATENÇÃO A atenção resulta da interação complexa de diversas áreas do sistema nervoso, não sendo, portanto, um processo unitário (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006). As principais estruturas do sistema nervoso re- lacionadas à atenção são: o sistema reticular ativador ascendente (SRAA) no tronco cerebral, o tálamo e o corpo estriado, em nível subcortical, e, em nível cortical, o córtex parietal posterior direi- to (não-dominante), o córtex pré-frontal, o giro cingulado anterior (também na região frontal), assim como estruturas do lobo temporal medial do sistema límbico. O SRAA possibilita o nível de cons- ciência básico para manter a vigilância ne- cessária aos processos de atenção; assim, fornece a preparação inespecífica à aten- ção. Os núcleos intralaminares do tálamo filtram os sinais enviados pelo SRAA e os projetam para o núcleo caudado (no cor- po estriado) e para o córtex pré-frontal, as- sim como para outras áreas corticais (exce- to as áreas sensoriais primárias). O núcleo reticular do tálamo também tem associa- ções recíprocas como o córtex pré-frontal Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais 105 e com núcleos sensoriais do tálamo. O nú- cleo reticular age como um filtro ou uma comporta, permitindo que apenas algumas informações prossigam em direção ao córtex cerebral (Cohen; Salloway; Za- wacki, 2006). Por sua vez, o córtex parietal (sobre- tudo o posterior direito) também está en- volvido na seleção sensorial (principalmen- te na atenção seletiva visual e na atenção dirigida ao espaço extrapessoal), ao passo que o córtex frontal do cíngulo vincula- se à intensidade do foco de atenção e à mo- tivação. São as estruturas do córtex pré-fron- tal, entretanto, as mais relevantes à aten- ção. As áreas pré-frontais dorsolaterais (na porção mais externa e alta do cérebro frontal) estão muito relacionadas a “sele- ção de resposta e controle seletivo”. Além disso, desempenham um papel na manu- tenção da flexibilidade da resposta e na ge- ração de alternativas de respostas, assim como na memória de trabalho (ver capítu- lo sobre memória) e no seqüenciamento da informação temporal. Lesões nessas áreas dorsolaterais produzem alterações da atenção como distraibilidade, impersis- tência e perseveração (repetição automá- tica de respostas). Já as áreas pré-frontais orbitomediais (córtex frontal logo acima dos globos oculares) relacionam-se à mo- dulação dos impulsos, ao humor e à me- mória de trabalho. Lesões nessas áreas oca- sionam alterações da atenção relacionadas a impulsividade, desinibição e labilidade afetiva (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006). Além dos lobos frontais, diversas es- truturas límbicas nas porções medianas dos lobos temporais estão envolvidas no inte- resse afetivo, principalmente no que diz respeito a atração, motivação, importân- cia do estímulo e carga emocional que este ou aquele objeto desperta na mente. As- sim, também participam dos mecanismos neuronais da atenção. Nesse sentido, há o consenso de que os aspectos motivacionais e afetivos da atenção, mobilizados em áre- as límbicas, devam interagir com os aspec- tos de seleção e hierarquização da ativida- de consciente, elaborados em áreas pré- frontais e parietais, produzindo um vetor final, a saber, a atividade atencional do indivíduo (Engelhardt; Laks; Rozenthal, 1996). ANORMALIDADES DA ATENÇÃO A alteração mais comum e menos específi- ca da atenção é a diminuição global desta, chamada hipoprosexia. Aqui se verifica uma perda básica da capacidade de con- centração, com fatigabilidade aumentada, o que dificulta a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão; as lembran- ças tornam-se mais difíceis e imprecisas, há dificuldade crescente em todas as ativi- dades psíquicas complexas, como o pen- sar, o raciocinar, a integração de informa- ções, etc. Denomina-se aprosexia a total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estí- mulos utilizados. Por sua vez, a hiperprosexia consiste em um estado da atenção exacerbada, no qual há uma tendência incoercível a obsti- nar-se, a deter-se indefinidamente sobre cer- tos objetos com surpreendente infati- gabilidade. A distração é um sinal, não de défi- cit propriamente, mas de superconcen- tração ativa da atenção sobre determina- dos conteúdos ou objetos, com a inibição de tudo o mais (Nobre de Melo, 1979). Há, nesse sentido, certa hipertenacidade e hi- povigilância. É o caso do cientista que, pelo fato de seu interesse e de sua atenção esta- rem totalmente voltados para um proble- ma, comete erros do tipo esquecer onde estacionou o carro ou colocar meias de cores diferentes. Já a distraibilidade é, ao contrário da distração, um estado patológico que se Paulo Dalgalarrondo106 exprime por instabilidade marcante e mo- bilidade acentuada da atenção voluntária, com dificuldade ou incapacidade para fi- xar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo. A atenção do indivíduo é muito facilmente desviada de um objeto para outro. Valor diagnóstico das alterações da atenção: quadros clínicos nos quais são verificadas alterações da atenção. As alterações da atenção podem ocorrer tanto em distúrbios neuroló- gicos e neuropsi- cológicos como em transtornos men- tais. DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS E NEUROPSICOLÓGICOS Os distúrbios neurológicos e neuropsi- cológicos nos quais se verificam alterações da atenção são, principalmente, aquelas condições em que ocorre diminuição do ní- vel de consciência. Pode-se mencionar aqui as encefalopatias metabólicas (por altera- ção de níveis de oxigênio, glicose e do equi- líbrio eletrolítico, acúmulo de catabólitos, etc.), meningoencefalites, acidentes vas- culares cerebrais, esclerose múltipla e qua- dros tumorais. Nas demências, as altera- ções de atenção podem estar relacionadas a quadros episódicos com rebaixamento do nível de consciência (delirium que se so- brepõe ao quadro demencial) ou deterio- ração cognitiva progressiva. Na demência de Alzheimer, os pacientes têm dificulda- des em tarefas que requerem concentra- ção e foco, assim como em atividades de controle executivo (funções frontais). TRANSTORNOS MENTAIS Sabe-se, desde os primórdios da se- miologia psicopa- tológica, no século XIX, que a atenção quase sempre está al- terada nos transtor- nos mentais graves. Esquirol (1772-1840) afirmou que “a atenção é fugitiva no ma- níaco, concentrada no monomaníaco (me- lancólico, delirante) e vaga e difusa no de- mente” (Mattos, 1884). Transtornos do humor (depressão e transtorno bipolar), transtorno obsessivo- compulsivo (TOC), esquizofrenia e trans- torno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) são os que mais apresentam alte- rações da atenção. Os pacientes com transtornos do humor têm importantes dificuldades de concentração e atenção constante. São tí- picas certas alterações da atenção dos es- tados depressivos e dos estados maníacos. Há, por sua vez, nos quadros maníacos, diminuição da atenção voluntária e au- mento da atenção espontânea, com hiper- vigilância e hipotenacidade. A atenção do indivíduo em fase maníaca salta rapida- mente de um estímulo para outro, sem se fixar em algo. Nos quadros depressivos, geralmente há diminuição geral da aten- ção, ou seja, hipoprosexia. Em alguns casos graves, ocorre a fixação da atenção em certos temas depressivos (hipertena- cidade), com rigidez e alguma diminuição da capacidade de mudar o foco da aten- ção (hipovigilância). Isso acontece pelo fato de o indivíduo estar em depressão grave, muitas vezesvoltado totalmente para si, concentrado em conteúdos de fra- Sabe-se, desde os primórdios da se- miologia psicopa- tológica, no século XIX, que a atenção quase sempre está al- terada nos transtor- nos mentais graves. As alterações da aten- ção podem ocorrer tanto em distúrbios neurológicos e neu- ropsicológicos co- mo em transtornos mentais. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais 107 casso, doença, culpa, pecado, ruína, etc. Em pacientes deprimidos, o desempenho prejudicado em tarefas de atenção cons- tante é, de modo geral, proporcional à gra- vidade do estado depressivo. A atenção seletiva sensorial é geralmente menos afe- tada (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006). Já o transtorno obsessivo-compul- sivo (TOC) apresenta atenção ou vigilân- cia excessiva e desregulada. O paciente demonstra alterações no controle executi- vo (funções frontais), na memória de tra- balho (intimamente relacionada à atenção) e na seleção de respostas. Na esquizofrenia, o déficit de aten- ção é central. A filtragem de informação irrelevante geralmente consiste em uma di- ficuldade importante dos sujeitos acome- tidos. Pacientes esquizofrênicos costumam ter dificuldade em anular adequadamente estímulos sensoriais irrelevantes enquan- to realizam determinada tarefa; são muito suscetíveis de distrair-se com estímulos vi- suais e auditivos externos. Sob testagem neuropsicológica, os pacientes com esqui- zofrenia revelam lentificação no tempo de reação em conseqüência da distraibilidade, não conseguem suprimir informações inter- ferentes e têm grande dificuldade com a atenção constante, talvez por essa forte ten- dência à distraibilidade (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006). No transtorno de déficit de aten- ção/hiperatividade (TDAH), há difi- culdade marcante de prestar atenção a es- tímulos internos e externos, pois o paciente, geralmente criança ou adolescente, tem a capacidade prejudicada em organizar e completar tarefas, assim como relutância em controlar seus comportamentos e im- pulsos. Pacientes com TDAH revelam, em estudos de imagem cerebral, alterações no sistema frontal. A atenção constante pre- judicada parece ser um aspecto primário e central dessa condição. A dificuldade é maior quando se faz necessário um estado de vigilância para detectar informação infreqüente, sobretudo quanto tal infor- mação não é motivacionalmente impor- tante para o sujeito. Crianças com TDAH têm prejuízo relacionado à filtragem de estímulos irrelevantes à tarefa (embora seja questionável se a filtragem atencional é ou não o principal problema das pessoas com TDAH) (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006). Quadro 11.1 Semiotécnica simplificada da atenção Perguntar ao paciente e à pessoa que o acompanha (em especial a ela): Tem dificuldade para se concentrar? Distrai-se com facilidade? Não escuta quando lhe falam? Tem problemas para terminar tarefas? Não consegue organizar as tarefas? Perde coisas necessárias para a realização de tarefas? A avaliação mais simples e prática da atenção é pedir ao paciente que olhe os objetos que estão na sala da entrevista e que logo em seguida cite o que viu. Prova de repetição de dígitos (dígito span): Pedir ao paciente que repita uma série de dígitos pronunciados em voz alta, de forma pausada, evitando tudo o que possa distraí-lo: 2-7/4-9/5-8-2/6-9-4/6-4-3-9/7-2-8-6/ 4-2-7-3-1/7-5-8-3-6/6-1-9-4-7-3/3-9-2-4-8-7/5-9-1-7-4-2-8/4-1-7-9-3-8-6. (O adulto normal repete corretamente 6 ou 7 dígitos.) Paulo Dalgalarrondo108 Questões de revisão • Defina os tipos de atenção em relação à direção e à amplitude do processo atencional. • O que você pode dizer sobre os pressupostos teóricos a respeito da psicologia contem- porânea da atenção? Caracterize os quatro aspectos básicos da atenção. • Quais são as principais estruturas do sistema nervoso relacionadas à atenção? Quais as mais relevantes? Por quê? • Cite e caracterize as anormalidades que podem ocorrer com a atenção. Qual é a sua associação com distúrbios neurológicos e neuropsicológicos e transtornos mentais? • Como se apresenta a atenção nos quadros maníacos e depressivos, na esquizofrenia e no TDAH?
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