UM MUNDO EM MUDANÇA

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CAPÍTULO 4 – PROFESSORA PATRÍCIA NOLETO
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1. Conceber com maior clareza que a única 
constante em  nosso mundo atual é a mudança
2. Melhor analisar as principais variáveis que 
exercem forte impacto sobre indivíduos e organizações
3  Tomar medidas pessoais e organizacionais
 relativas ao impacto da nova demografia e do fenômeno da globalização.
Objetivos de Aprendizagem
1. Conceber com maior clareza que a única constante em nossomundo atual é a
mudança
;2
. Melhor analisar as principais variáveis que exercem forte impactosobre indivíduos e organizações
;3
. Tomar medidas pessoais e organizacionais relativas ao impacto da
nova demografia
e do fenômeno da glocalização.
                                                                                                                                                                                                                         
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O mundo vem passando por inúmeras transformações, e com isso vem mudando também o contexto organizacional. As organizações estão sendo obrigadas a acompanhar essa evolução evitando assim a obsolescência e em decorrência a morte. 
Para que isso não ocorra, as mudanças Organizacionais tem sido o caminho para adequar-se ao ambiente, intensificando a criatividade e a Inovação. Contudo, em processos de mudanças organizacionais, são atribuídos tradicionalmente obstáculos que precisariam ser vencidos: como a resistência às mudanças.
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Atravessamos a época das transformações – MUDANÇA – e nossa principal característica da atualidade.
Estamos sofrendo transformações na política, economia, ecológica, ética, legal, tecnológica e social. Tais transformações buscam melhorias contínuas, para nossa sobrevivência. Assim as organizações tem sofrido constantes mutações, reinventando, quebrando paradigmas e assim provocando revolucionarias mudanças.
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É o modelo de análise de ambiente que surgiu para se realizar o Planejamento Estratégico, Econômico, Social, Tecnológico, Legal e Ecológico. Existem alguns autores que pregam a inclusão da ÉTICA, passando assim a se titularizar por PESTLEEE.
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VANTAGENS
 A análise faz com que levemos em consideração os fatores externos que têm impacto sobre a organização.
O modelo proposto estabelece uma estrutura para ordenar um conjunto de fatores extremamente complexo
DESVANTAGENS
A análise de fatores externa à organização pode gerar uma lista quase infinita de fatores e nem todos serão significativos.
É muito difícil definir acontecimentos - chave, tais como guerras, Atentados  terroristas, que podem alterar radicalmente a postura de uma  organização.
Esta análise é time-consuming, isto é, demanda tempo.
O tempo gasto na coleta e no processamento das informações pode impedir que decisões urgentes sejam tomadas.
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Dentre os 7 níveis exaltemos os mais importantes para estudarmos:
As novas tecnologias –
A nova demografia
A globalização – GLOCALIZAÇÃO
Associação de global + local
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No século XX constatamos que uma ciência ressurgia a cada 30 anos, acarretando modificações na economia e na sociedade como um todo.
A primeiro revolução foi a química, tendo em seguida a revolução física , posteriormente a revolução da tecnologia da informação e comunicação e por último a revolução biológica.
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 A primeira onda trata da revolução agrícola. 
As invenções nesta área reformataram o mundo. Seu impacto na área do petróleo, produção da aspirina com grande impacto na saúde da população, a descoberta do processo Harber- Frisch para fixação do nitrogênio, ocasionando grande impacto na agricultura, porém com reflexos negativos: como a produção de gases venenosos. O Rayon produzido em grandes volumes ocasionando um impacto significativo na produção de tecidos e vestuários.
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A segunda onda apresenta as modificações ocorridas na sociedade com base na revolução industrial
Identificação da estrutura de prótons e nêutrons do núcleo, o primeiro microscópio eletrônico, o primeiro ciclotron para o estudo do átomo e a descoberta do nitrogênio pesado (deutérium).
Desenvolvimento do túbo a vácuo, televisão, rádio, primeiros tratamentos na área da saúde com agentes radioativos. 
E como efeito negativo: a bomba nuclear e o desenvolvimentos de novos armamentos.
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Já a terceira onda é a "Era da Informação", em que mente, informação, conhecimento e alta tecnologia são tipos de capital essenciais ao sucesso das corporações.
A Terceira Onda  é sinônimo de revolução técnico-científica, com um modo de vida e consumo, que se baseia em fontes de energias alternativas, diversificadas e renováveis. O grande centro de produção deste momento destaca a produção da indústria eletrônica produzindo computadores, celulares e equipamentos de comunicação cada vez mais velozes e atualizados.
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A Terceira Onda ainda trouxe a desmassificação dos meios de comunicação; jornais perdem leitores para a internet, aTV digital abre uma sobrevida para a televisão se modernizar através da informática, e empresas que precisam atender a nichos (pequenos grupos) de consumo de informação e produção. 
A Terceira Onda abre campo para que uma pessoa não consuma somente, mas que possa produzir e reproduzir informação, serviços e produtos específicos sem necessitar de grandes instalações
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Hoje vivemos a última parte da terceira onda - um rápido e revolucionário desenvolvimento da biologia e a sua convergência com a tecnologia da informação. 
Até agora a revolução biológica dependeu da tecnologia, sem a qual as pesquisas não seriam possíveis. Mas daqui para a frente, os avanços da biologia serão determinantes para desbravar fronteiras tecnológicas. A modificação de algumas estruturas biológicas em seres humanos poderá permitir a preparação para o espaço. Só então embarcaremos realmente na quarta onda.
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A convergência entre a tecnologia da informação e a biologia já está acontecendo. Você a vê em manchetes de jornais todos os dias
A biologia – biociências, genética e outras subáreas tem o potencial de contribuir para a saúde, a longevidade humana e a manutenção do ambiente.
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Toffler destaca que avanços na biotecnologia, na nanotecnologia e avanço na colonização espacial serão os principais pontos de nova fase. A biotecnologia permitirá a cura de doenças e a manipulação de organismos por meio do DNA, a ponto de “fabricarmos” homens especiais para a exploração espacial.
A nanotecnologia permitirá a constituição de processadores minúsculos com mais velocidade de processamento de dados e de acessibilidade, permitindo a inclusão de inteligência artificial e de informação em qualquer objeto e ambiente. Porém, a facilidade tecnológica, mesmo facilitando a vida das pessoas, trará conflitos éticos sobre privacidade e moral na humanidade.
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Colocamos em andamento um futuro absolutamente em aberto, imprevisível e sem retorno.
Talvez o mais importante de tudo isso é que nos percebamos dos cruzamentos e mútuas influenciações dessas ondas tecnológicas mencionadas.
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Esta será a área de maior impacto no que chamamos de  novo contexto,  pois será a menos previsível e sobre a qual não detemos controle algum.
É muito provável que as pessoas vivam mais no futuro. E a mudança na proporção entre jovens e velhos deve ser algo mais importante do que a evolução do número de pessoas. O número absoluto de pessoas aumentou, mas a taxa de crescimento está diminuindo ano a ano. Mesmo em países como o Brasil. 
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Hoje está sendo mais discutida, porém essa tendência já era discutida algum tempo atrás, vejamos:
 Alemanha, 3ª potência econômica no planeta, por volta de 2030, terá uma população onde serão quase todos adultos e idosos. 
Segue no mesmo caminho o Japão. Resultado pelo o que houve no passado. Uma grande motivação contra as “grandes famílias” e sendo
adquirido o Controle de Natalidade, para cada casal permitia-se um filho por casal, e um grande incentivo ao aborto e métodos anticoncepcionais.  E para casais que tivessem mais do que o indicado, havia ali certa pressão.
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O Japão cresceu e desenvolveu-se muito bem, pois sempre colocam trabalho a frente de tudo, comparado aos brasileiros os japoneses são frios, não tem tanto contato familiar, e para eles o importante é trabalhar, e sendo assim valorizam muito o dinheiro, e as demais coisas ficam em segundo plano.  
Junto com esses países vieram também: França, Itália, Espanha, Portugal, Suécia etc...
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Em resumo nasce-se menos e 
vive-se mais!
Existe uma nova expectativa de vida,
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Glocalização é um neologismo resultante da fusão dos termos globalização e localização. Refere-se à presença da dimensão local na produção de uma cultura global.
O "local" foi definido por Manuel Castells como os "nós" - nós de valor acrescentado aos FLUXOS ECONÔMICOS E LUGARES DE VIDA SOCIAL. Segundo Paul Soriano, no "glocal, " o "local" representaria os "nós" da rede global e integra as resistências mas também as contribuições das formações identitárias LOCAIS E REGIONAIS À GLOBALIZAÇÃO.
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Não se pode captar plenamente o sentido do processo se não se compreender que a globalização é, simultaneamente, uma localização do mundo e uma mundialização do local; ou seja, é uma glocalização.
O mundo passou, no curso do último quarto do século XX, de um sistema econômico internacional, em que a unidade de análise eram os países
 individualmente considerados, para um sistema econômico global.
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A mudança social em curso, que está na base do processo de globalização atual, tem um duplo sentido. O significativo não é a expansão dos fenômenos para uma escala global em si, mas a simultaneidade entre global e local que ocorre em virtude da possibilidade da conexão global-local. De sorte que não se pode captar plenamente o sentido do processo se não se compreender que a globalização é, simultaneamente, uma localização do mundo e uma mundialização do local; ou seja, é uma ‘glocalização’. 
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O conceito de "glocalização" tem o mérito de restituir à globalização a sua realidade multidimensional; a interação entre global e local evitaria que a palavra "local" definisse apenas um conceito identitário, contra o "caos" da modernidade considerada dispersiva e tendente à homologia.
 Nosso mundo global transformou-se em um mosaico composto de regiões, localidades e países...A glocalização, neologismo forjado para designar a articulação crescente dos territórios locais à economia mundial salienta a persistência de uma inscrição espacial a os fenômenos econômicos, sociais e culturais.
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Globalização e homogeneização não andam,necessariamente, de mãos dadas. 
A globalização é um processo que tende a união de todos os países, determinantes do desenvolvimento de alguns setores, ocorrendo a facilidade de homogenização global.
Em suma podemos dizer que é a possibilidade real e concreta de materializarmos encontros com outras culturas, seja em nível social ou econômico.