Buscar

BIOQUIMICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
ESTADO DO TOCANTINS
CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS
DANIEL RODRIGUES LIMA
KAREN MARTINS COSTA
LILIAN BARBOSA WANDERLEY
A BIOQUIMICA DAS DIFERENTES DIABETES
PARAÍSO/TO
2018
DANIEL RODRIGUES LIMA
KAREN MARTINS COSTA
LILIAN BARBOSA WANDERLEY
 
BIOQUÍMICA 
A BIOQUIMICA DAS DIFERENTES DIABETES
. 
Trabalho sobre a bioquímica das diferentes diabetes, apresentado ao Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Paraíso como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Bioquímica coordenada pela professora Fabrícia Vieira Silva Bontempo.
PARAÍSO/TO
2018
 INTRODUÇÃO 
DIABETES MELLITUS
HISTÓRICO
Os primeiros relatos datam da era egípcia. Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. Desde a circuncisão de Abraão, aos 99 anos, inúmeras práticas endócrinas foram relatadas. O aborto,por exemplo, era permitido se a gestação representasse risco para a vida da m ã e. . 
No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C, o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descrever o diabetes. Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (poliastenia). Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte. Era algo grave e misterioso. Afinal, mesmo com a fartura de alimentos que entravam pela boca, a falta de energia corporal permanecia. 
Posteriormente, em 1889, dois cientistas alemães, Von Mering e Minkowski,descobriram que o pâncreas produz uma substância, ou hormônio, capaz de controlar o açúcar no sangue e evitar os sintomas do diabetes. Antes, no entanto, ainda não se tinha o conceito de hormônio ou secreção interna. Em1849, Arnold Adolph Berthold (1803-1861), fisiologista em Goettingen, por meio de experiências realizadas em galos demonstrou a existência de vazamento de alguma substancia interna
Mas foi Claude Bernard, em 1949, que usou pela primeira vez o termo secreção interna. A denominação Endocrinologia entrou em uso no século XX, derivada de endon (interno) e krino (separar), ambos do grego clássico. O termo hormônio foi utilizado pela primeira vez pelo Prof. Ernest H. Starling. Desde então já havia relatos de que o mau funcionamento do pâncreas seria o responsável pelo diabetes.
EPIDEMIOLOGIA
O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025.No Brasil são cerca de seis milhões de portadores, a números de hoje, e deve alcançar 10 milhões de pessoas em 2010. Um indicador macroeconômico a ser considerado é que o diabetes cresce mais rapidamente em países pobres e em desenvolvimento e isso impacta de forma muito negativa devido à mortalidade precoce que atinge pessoas ainda em plena vida produtiva,onera a previdência social e contribui para a continuidade do ciclo vicioso da pobreza e da exclusão social.
De cada 100 pessoa pelo menos 6 ou 7 tem a doença. No Brasil estima-se que 5,6% da população seja diabética, sendo que, quase a metade não o sabe.Das pessoas próximas aos 65 anos 17% são diabéticas e essa percentagem se eleva a 26% aquelas em torno de 85 anos, constituindo-se um dos grandes desafios de saúde pública nos países em pleno desenvolvimento sócio-econômico.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Glicose, Lactato e Cetonas
Glicose é a aldohexose mais importante para a manutenção energética do organismo. Em condições normais, a glicose sangüínea (glicemia) é mantida em teores apropriados por meio de vários mecanismos regulatórios. Após uma refeição contendo carboidratos, a elevação da glicose circulante provoca: Remoção pelo fígado de 70% da glicose trans - portada via circulação porta. Parte da glicose é oxidada e parte é convertida em glicogênio para ser utilizada como combustível no jejum. O excesso de glicose é parcialmente convertida em ácidos graxos e triglicerídios incorporados às VLDL (lipoproteínas de densidade muito baixa) e transportados para os estoques do tecido adiposo. Liberação de insulina pelas células b do pâncreas. Entre os tecidos insulino-dependentes estão o tecido muscular, adiposo, diafragma, aorta, hipófise anterior, glândulas mamárias e lente dos olhos. Outras células, como aquelas do fígado, cérebro, eritrócitos e nervos não necessitam insulina para a captação de glicose (insulino independentes).Aumento captaçãoda glicosepelos tecidos periféricos. Inibição da liberação do glucagônio. Outros hormônios (adrenalina, hormônio de crescimento, glicocorticóides, hormônios da tireóide) e enzimas, além de vários mecanismos de controle, também atuam na regulação da glicemia. Estas atividades metabólicas levam a redução da glicemia em direção aos teores encontrados em jejum. Quando os níveis de glicose no sangue em jejum estão acima dos valores de referência, denomina-se hiperglicemia, quando abaixo destes valores, hipoglicemia. A glicose é normalmente filtrada pelos gromérulos e quase totalmente reabsorvida pelos túbulos renais. Entretanto, quando os teores sangüíneos atingem a faixa de160 a 180 mg/dL, a glicose aparece na urina, o que é denominado glicosúria. Em todas as células, a glicose é metabolizada para produzir ATP e fornecer intermediários metabólicos necessários em vários processos biossintéticos.
HIPERGLICEMIA
 A causa mais freqüente de hiperglicemia é o diabetes mellitus, um estado de intolerância à glicose e hiperglicemia em jejum resultante da ação d eficiente da insulina. Apresenta, também, anormalidades no metabolismo dos carboidratos,proteínas e lipídios. Pacientes portadores de episódios hiperglicêmicos,quando não tratados, desenvolvem cetoacidose ou coma hiper osmolar. Com o progresso da doença aumenta o risco de desenvolver complicações crônicas características, tais como: retinopatia, angiopatia, doença renal, neuropatia (câimbras, paresteses dos dedos dos pés, dor nos membros inferiores,neuropatia do nervo craniano), proteinúria, infecção, hiperlipemia e doença aterosclerótica. Esta última pode resultar em ataque cardíaco, gangrena o uma enfermidade coronariana
DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
É uma doença metabólica hereditária, caracterizada pela insuficiência da ação hormonal da insulina, seja por diminuição ou ausência da secreção pelas células b-pancreáticas, seja por ineficácia no sistema receptor celular para a insulina. É influenciada por múltiplos e complexos fatores genéticos e ambientais, que interagem potencializando sua expressão patológica.
Para se classificar o diabetes mellitus, deve-se levar em consideração fatores clínicos importantes, sendo que a classificação mais comumente utilizada (não por isso a mais correta) divide os pacientes em dois grupos: Diabetes do tipoI (juvenil) e diabetes do tipo II(diabetes tardia).
O diabetes mellitus sempre foi classificado, de acordo com a idade de manifestação como juvenil (tipo I) ou adulto (tipo II ou tardia), sendo atribuído ao diabetes juvenil um caráter extremamente grave e com o êxito fatal como amais frequente manifestação de morbidade, enquanto que o diabetes adulto estava relacionado aos casos controláveis.
Entretanto, devido ser observado graves distúrbios metabólicos no metabolismo dos carboidratos que surgem de maneira brusca em adultos e devido aos avanços do diagnóstico precoce e da terapia,frequentemente verificar-se diabetes mellitus persistente em pessoas jovens, o que torna esta classificação obsoleta, necessitando de critérios outros, que não a idade de manifestação da sintomatologia. Porém, é difícil classificar o diabetes mellitus de acordo com um só critério, uma vez que são muitas as variáveis possíveis de agrupar as manifestações fisiopatológicas. Em virtude disto, a classificação de tipo I e II, ainda é largamente utilizada.
Por diabetes do tipo I, entende-se a manifestação clínica do diabetes mellitus onde, por mecanismos variados, as células b do pâncreas são danificadas e a produção de insulina diminui consideravelmente ou cessa. Como consequência, a glicose não penetra na célula, levando à hiperglicemia e todos os efeitos derivados a este fato, que compõem a fisiopatologia clássica da doença, obrigando o paciente a tornar-se insulinodependente. O diabetes tipo I aparece, na maioria das vezes, em pessoas jovens (menores de 35 anos), com deficiência total ou quase total da insulina produzida pelo pâncreas 
O diabetes mellitus do tipo II ocorre mais freqüentemente em pessoas maiores de quarenta anos, com o pâncreas produzindo certa quantidade de insulina,não suficientemente ativa em nível celular. Nesse tipo de diabetes, a principal disfunção reside nos receptores insulínicos celulares, que não têm o número, a forma e o tamanho adequados para que a insulina possa agir sobre elas, permitindo a penetração da glicose. Os pacientes apresentam excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), mas os níveis de insulina podem estar normais ou mesmo aumentados, fazendo com que, de modo contrário ao que acontece no diabetes tipo I, geralmente não se faça necessário o uso habitual de insulina exógena.
Desta forma, pode-se levar em consideração uma classificação terapêutica(com referência à dependência de uma terapia com insulina) como diabetes insulino-dependente ou não dependente de insulina.
OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS DE DIABETES
Defeitos genéticos das células MODY 1, MODY 2, MODY 3 e outros. São formas raras de diabetes tipo 2. Defeitos genéticos da ação da insulina: diabetes lipo-atrófico, leprechauismo, sídrome de Rabson Mendenhll, resistência á insulina A e outros. Doenças do pâncreas secócrino: pencreatites, trauma/pancreatectomia, neoplasia, hemocromatose, pancreatopatia, fibro calculosa e outras. Endocrinopatias: acromegalia, síndrome de Cushing, glucagonoma, feocromocitoma, somatostinoma, hipertireoidismo e outras. Induzido por drogas ou substâncias químicas: vacor - veneno de rato-pentamidine, ácido nicotínico, glicocorticóides, tiazídicos, hormônios tireoideos, agonistas b-adrenérgicos e outras. Infecções: rubéola congênita, citomegalo vírus e outras. Formas incomuns de diabetes imuno-mediado: síndrome de Stiff-man, anticorpos antireceptores de insulina e outros. Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes: síndrome deDown, síndrome de Klinefelter, síndrome de Turner, síndrome de Lawrence-Moon-Beidel, coréia de Huntington, síndrome de Prader-Willi e outras.
Diabetes mellitus gestacional. É a intolerância aos carboidratos de intensidade variada (diabetes e intolerância diminuída à glicose), diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez podendo ou não persistir após o parto.Estima-se que esta anormalidade seja encontrada entre 1- 20% das grávidas.No entanto, somente ao redor de 3% é diabetes mellitus gestacional verdadeira. Em pacientes diabéticas grávidas, o controle insatisfatório da glicose está associado com alta incidência de morte intra -uterina e má formação fetal.Tolerância à glicose alterada e hiperglicemia estão relacionadas com o aumento na incidência de macrossomia fetal e hipoglicemia neonatal. Na maioria destes casos, a resposta ao TOTG (teste oral de tolerância à glicose, v.a diante) volta ao normal depois da gravidez, no entanto, ao redor de 50%destas pacientes desenvolvem diabetes mellitus nos sete anos seguintes.
FISIOPATOLOGIA
O caráter hereditário da diabetes mellitus está relacionado com um gene regulador da produção de anticorpos anti-célula b, localizado no braço curto do cromossomo 6, devendo haver, provavelmente, fatores ambientais que estimulam a sua expressão gênica mais precoce ou tardia, o que justifica as diferentes faixas etárias de manifestação da sintomatologia.
Se uma pessoa não produz insulina ou receptores celulares, ou se a ação insulínica está diminuída (devido a sua pouca concentração ou diminuição do número de receptores celulares), a glicose, não podendo entrar na célula e ser consumida, acumula-se no sangue promovendo o aumento da taxa de glicose plasmática (HIPERGLICEMIA) acima dos níveis de normalidade (70 a 110mg/dl).
Paralelamente, há a extrapolação do limiar renal da glicose (a partir 160mg/dl de glicemia) e a sua liberação na urina (GLICOSÚRIA). Devido à hiperglicemia há perda osmótica de água a nível tubular renal, promovendo perda excessiva de urina (POLIÚRIA), o que induz um processo de desidratação, levando ao diabético a beber água exageradamente (POLIDIPSIA).
 A ausência de glicose intracelular induz o fígado à neoglicogênese (produção de glicose através de precussores não glicídicos). Há, também, a mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo para produzir energia através da b-oxidação, que fornecerá a energia necessária ao metabolismo celular.
A glicemia aumenta cada vez mais e o paciente começa a emagrecer (por queima dos depósitos de lipídios dos adipócitos) e sentir fraqueza (por falta deenergia). Esses fenômenos levam a pessoa a sentir fome intensa(POLIFAGIA), o que vai aumentar ainda mais os níveis de hiperglicemia. 
A queima de gorduras para produzir energia gera um subproduto (CORPOSCETÔNICOS), que são eliminados pela respiração, dando um hálito com cheiro adocicado (HÁLITO CETÔNICO) e pela urina (CETONÚRIA). O caráter ácido dos corpos cetônicos é responsável pela queda acentuada do pH sanguíneo,que acarretará consequências danosas ao equilíbrio ácido-básico, podendo levar, inclusive, o paciente a morte, associado a outras complicações clínicas envolvidas no processo.
Devido ser uma doença crônica, com o passar do tempo a obesidade se instala em resposta ao aumento da síntese de ácidos graxos pelo fígado como reboteà b-oxidação e, também, como reflexo à polifagia frequente. Indivíduos obesos por outras causas, entretanto, apresentam uma incidência maior de diabetes mellitus do que na população em geral, o que coloca a obesidade como um fator de risco, antes de uma consequência da doença.
Muitas vezes, durante a gravidez há as primeiras manifestações clínicas(diabetes gestacional), devido ao aumento da neoglicogênse e mobilização dos ácidos graxos, sendo revelada a incompetência do pâncreas em controlar a glicemia. As mulheres que apresentam este quadro clínico são potenciais candidatas a desenvolver o diabetes mellitus, porém este quadro pode retornar à normalidade após o parto.
O aparecimento de diabetes mellitus pode estar associado ao uso de medicamentos tais como diuréticos (tiazídicos), quimioterápicos (pentamidina), corticosteróides, contraceptivos orais e, acidentalmente, substâncias tóxicas,tais como rodenticidas. Pode, ainda, ser despertada por infecções a vírus(p.exe.: coxackie B3 e B4; caxumba; rubéola; vírus da EMC; mononucleose;herpes; febre aftosa; hepatite infecciosa, reovírus, mengovírus), os quais agridem as célula b com fenômenos auto-imunidade celular anti-hepancreática.
 A diminuição do número de receptores celulares para insulina, também desempenha papel fundamental na gênese da doença, podendo ocorrer estados onde, notadamente, o paciente produz insulina apresentando hiperinsulinemia com hiperglicemia. Este fato está relacionado a fatores como: 
A síntese da somatostatina também pode estar envolvida como bloqueadora da ação insulínica. Outro achado importante é a ocorrência de anticorpos anti-insulina (provavelmente por auto-imunização) nos pacientes dependentes deinsulinoterapia, bem como de anticorpos anti-receptores insulínicos (condição rara) noscasos de acanthosis nigricans, diabetes mellitus e insulino-resistência.
Há a possibilidade de que o diabetes mellitus possa surgir a partir de lesões pancreáticas desencadeadas por desnutrição protéica e deficit de micronutrientes (vitaminas e micro minerais). Há, também, relação entre a diabetes mellitus e a presença de tumores pancreáticos.
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
São de dois tipos: as agudas (que se manifestam em um curto espaço de tempo, podendo, se não cuidadas com presteza, causar risco à vida do paciente) e as crônicas (alterações patológicas nos sistema circulatório e nervoso)
O paciente diabético possui, ainda, uma predisposição a infecções em locais específicos do organismo, como o sistema gênito-urinário (candidíase, infecção urinária, cistites, nefrites), pele (furúnculos, abscessos dentários) e vesícula biliar (quando portadora de cálculos). O fato de existir predisposição para tais infecções exigem cuidados higiênicos especiais e acompanhamento médico e laboratorial periódicos de rotina,visando a sua prevenção e/ou tratamento precoce método de extrema simplicidade de realização tendo o inconveniente dos reagentes serem cáusticos e tóxicos.
REFÊRENCIAS
Artigo Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico.
ww.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000100004 – acesso em 27 de fevereiro de 2018.

Outros materiais