Buscar

Aula_Oxigenoterapia (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Oxigenoterapia
Profa. Dra. Fabiana Bolela de Souza
2017
Universidade de São Paulo
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
ERG0343 – Cuidado Integral em Saúde III
Introdução
Os distúrbios do sistema respiratório são comuns, sendo encontrados em todos 
os serviços de assistência à saúde;
Para avaliar o sistema respiratório o enfermeiro deve estar habilitado a diferenciar 
os achados normais dos anormais que se apresentam no histórico do paciente;
Além disso, é essencial uma compreensão da função respiratória e do significado 
dos resultados dos exames diagnósticos anormais.
A função do sistema cardiovascular é levar oxigênio, nutrientes e outras 
substâncias para os tecidos e remover a escória produzida pelo metabolismo 
celular através do bombeamento cardíaco, do sistema circulatório vascular e da 
integração com outros sistemas.
Sistema Cardiovascular
A troca dos gases respiratórios acontece entre o ar ambiente e o sangue 
(Hematose). Existem três etapas no processo de oxigenação:
➢ Ventilação; 
➢ Perfusão; 
➢ Difusão
Sistema Respiratório
É o processo de movimento dos gases para 
dentro e para fora dos pulmões. Requer: 
- coordenação muscular;
- propriedades elásticas do pulmão;
- propriedades elásticas do tórax;
- inervação intacta (nervo frênico - 4° vértebra 
cervical).
Ventilação
Relaciona-se com a capacidade do sistema 
cardiovascular de bombear sangue oxigenado 
para os tecidos e retornar desoxigenado para 
os pulmões.
Perfusão
É o movimento das moléculas de uma 
área de alta concentração para outra, 
de baixa concentração. A difusão dos 
gases respiratórios acontece ao nível 
da membrana alvéolo-capilar.
Difusão
Trocas gasosas
Alterações no funcionamento respiratório
Doenças❖ e condições que afetam a ventilação ou o transporte de O2 alteram o
funcionamento respiratório;
❖ 3 alterações primárias:
Hiperventilação
Hipoventilação
Hipóxia
Objetivo❖ da ventilação: produzir tensão de dióxido de carbono arterial normal e
manter tensão de oxigênio arterial normal:
PaCO2 entre 35 e 45 mmHg
PaO2 entre 95 e 100 mmHg
HIPERVENTILAÇÃO
❖ Ventilação acima do necessário para eliminar o CO2 produzido pelo
metabolismo celular. O aumento da ventilação é para reduzir a quantidade de
CO2.
❖ Principais indutores:
✓ Ansiedade aguda = causa perda de consciência por expiração excessiva
de CO2;
✓ Infecções, febre = elevação da temperatura, aumenta a taxa metabólica,
ocorre aumento da produção de CO2, levam ao aumento da profundidade
da respiração;
✓ Químicos = salicilato, anfetaminas, cetoacidose, aumentam a ventilação
pois elevam produção de CO2.
HIPOVENTILAÇÃO
❖ Quando a ventilação alveolar é inadequada para atender à demanda corporal
de O2 ou para eliminar o CO2. Conforme a ventilação alveolar diminui, o corpo
retém CO2;
❖ Principais indutores:
✓ Atelectasia = “colapso dos alvéolos”, impede troca normal entre O2 e CO2,
os alvéolos colabam e ventilam menos o pulmão;
✓ Oferta excessiva de O2 na DPOC: os pacientes se adaptam a níveis mais
altos de CO2 e possuem quimiorreceptores sensíveis a CO2 não
funcionantes. Nesses pacientes o estímulo para respirar é ter um nível
reduzido de O2 arterial. A administração de O2 acima de 24-28% faz com
que a PaO2 caia, oblitera o estímulo para respirar = hipoventilação.
HIPOVENTILAÇÃO
❖ Sinais e sintomas clínicos
✓ Mudanças do estado mental
✓ Arritmias com potencial para parada cardíaca
✓ Convulsões
✓ Inconsciência
✓ Morte
❖ Tratamento
✓ Melhorar oxigenação dos tecidos
✓ Restaurar função ventilatória
✓ Corrigir causa
Hipoxemia é a deficiência de concentração de oxigênio no 
sangue arterial. 
Hipóxia é a oxigenação inadequada do tecido no nível 
celular, o que pode ocorrer mesmo na presença de 
quantidade normal no sangue arterial

HIPOXIA
Principais indutores
✓ Nível de hemoglobina reduzido e capacidade reduzida do sangue de
transportar O2
✓ Concentração diminuída de O2 inspirado (altas altitudes)
✓ Incapacidade dos tecidos de extrair O2 do sangue (cianeto)
✓ Difusão reduzida de O2 proveniente dos alvéolos para o sangue
(pneumonia)
✓ Perfusão tecidual deficiente com sangue oxigenado (choque)
✓ Ventilação comprometida (trauma torácico, fratura de costelas)
HIPOXIA
Sinais e sintomas clínicos:
✓ Apreensão
✓ Inquietação
✓ Incapacidade de se concentrar
✓ Perda de consciência
✓ Mudanças de comportamento
✓ Agitação
✓ Fadiga
✓ Alterações de SSVV: aumento da frequência de pulso e da frequência e
profundidade da respiração
Alterações no funcionamento respiratório
Na avaliação clínica:
✓ Identificar tipos de problemas respiratórios e cardíacos
Dor, dispneia, fadiga, horário, duração
✓ Sinais e sintomas
Mudou padrão?, tem tosse?, catarro? Cor?
✓ Início e duração
✓ Gravidade
Graduar dispnéia, dor
Alterações no funcionamento respiratório
✓ Fatores predisponentes
Resfriado? Influenzae? Medicamentos? Tabagismo? Exercícios?
Alergias?
✓ Efeitos dos sintomas no paciente
Afetam atividades diárias? Apetite? Sono? Como?
✓ Exame físico
✓ Análise de exames laboratoriais e diagnósticos
Oxigenoterapia
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à 
encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio 
ou hipóxia.
Sinais e sintomas de hipóxia:
➢ Inquietação;
➢ Ansiedade;
➢ Desorientação;
➢ Rebaixamento do nível de 
consciência;
➢ Tontura;
➢ FC aumentada;
➢ Palidez;
➢ Cianose;
➢ Dispnéia / taquipnéia
➢ Respiração laboriosa (retração 
intercostal, batimento de asa 
do nariz)
Possíveis causas de hipóxia:
➢ Diminuição do nível de Hb/ Redução na capacidade de transporte de
O2 pelo sangue;
➢ Concentração diminuída de O2 inspirado;
➢ Difusão diminuída/ Hematose diminuída;
➢ Redução do fluxo sanguíneo;
➢ Ventilação comprometida
Danos cerebrais decorrentes da falta de oxigenação
Oxigenoterapia – Objetivos:
Reverter a hipoxemia e auxiliar no alcance de três metas:
➢ Oxigenação tissular melhorada;
➢ Trabalho diminuído da respiração em casos de dispnéia;
➢ Trabalho diminuído do coração nos pacientes cardiopatas.
Oxigenoterapia – Indicações:
Segundo a “American Association for Respiratory Care” (AARC), as indicações 
básicas de oxigenoterapia são:
➢ PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente).;
➢ Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono em portadores de 
doenças cardiorrespiratórias; 
➢ IAM; 
➢ Intoxicação por gases (monóxido de carbono); 
➢ Envenenamento por cianeto.
Oxigenoterapia – Princípios gerais:
➢ O oxigênio é prescrito em relação ao fluxo ou à concentração, dependendo
das necessidades do paciente e da capacidade do dispositivo de
administração;
➢ O fluxo de oxigênio é expresso em litros/minuto. A concentração é expressa
como um percentual ou como uma fração de oxigênio inspirado (FiO2);
Usar➢ a concentração mínima ou o menor fluxo possível para alcançar um nível
de oxigênio sanguíneo adequado.
Oxigenoterapia – Alerta:
Alguns pacientes com doença pulmonar crônica ficam dependentes de um estado 
de hipercapnia (↑PaCO2) e hipóxia de estimulação para respirar, e o oxigênio 
suplementar pode fazer com que parem de respirar.
Métodos de administração de oxigênio:
O estado de oxigenação do 
paciente determina qual 
aparelho de administração de 
oxigênio é o mais apropriado.
Sistemas de baixo fluxo:
Fornecem oxigênio suplementar diretamente às vias aéreas com fluxos de até 6 
l/min ou menos. Como o fluxo inspiratório de um indivíduo adulto é superior a 
este valor,o oxigênio fornecido por este dispositivo de baixo fluxo será diluído 
com o ar, resultando numa FiO2 baixa e variável (cânula nasal, cateter nasal).
Sistemas de alto fluxo:
Os sistemas de alto fluxo fornecem uma determinada concentração de oxigênio 
em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente, assim 
asseguram uma FiO2 conhecida (máscara de venturi).
➢ Cânula nasal: Método empregado quando o paciente requer uma 
concentração baixa de O2.
Observações:
➢ Limitar o fluxo máximo de O2 a 6l/min para minimizar o ressecamento da 
mucosa nasal; 
➢ Usar sempre umidificador; 
➢ Usar a “Regra dos Quatro” para estimar a concentração: para cada l/min de 
O2, a concentração aumenta em 4% (ex: 1 l/min fornece 24%, 2 l/min 
fornecem 28%).
➢ Cateter nasal: Método empregado quando o paciente requer uma 
concentração baixa de O2. 
➢ Cateter nasal:
Vantagens
➢ Dispositivo simples; 
➢ Dispositivo de baixo 
custo;
➢ Fácil aplicação
Desvantagens
➢ Nem sempre é bem 
tolerado pelo paciente;
➢ Respiração bucal reduz a 
FIO2;
➢ Irritabilidade tecidual da 
nasofaringe;
➢ Necessidade de 
revezamento das narinas 
a cada 8h;
➢ Facilidade de 
deslocamento do cateter.
Máscara simples: 
Método empregado quando o paciente requer uma concentração moderada de 
O2. 
Capacidade de oxigênio:
40 a 60% quando operado com 6 a 10 
l/min
_
_
_
_
_
Máscara simples
Fluxômetro
Máscara simples – vantagens:
➢ Método econômico e que utiliza dispositivos simples;
➢ Facilidade de aplicação
Máscara simples – desvantagens:
➢ A concentração real liberada de O2 varia com o padrão respiratório;
➢ É necessário um fluxo mínimo de 5 l/min de O2 para evitar que o paciente 
reinale o dióxido de carbono expirado contido no reservatório;
➢ Dificulta a expectoração;
➢ Inadequado para o paciente com DPOC por causa do potencial para 
oxigenação excessiva;
➢ Cobre a boca e o nariz, pode produzir claustrofobia;
➢ Difícil aplicação em pacientes com sondas naso ou orotraqueais ou pacientes 
com lesões e traumas de face
Máscara de venturi: 
Método empregado quando o paciente requer uma concentração moderada ou 
alta de O2. Consigo garantir uma FiO2 conhecida. 
Capacidade de oxigênio:
24 a 50% quando operado com 3 a 8 l/min
A cor do dispositivo reflete a 
concentração de oxigênio 
empregada: 24%: azul; 28%: branco; 
31%: alaranjado; 35%: amarelo; 40%: 
vermelho; 60%: verde. 
Máscara com reservatório: 
Método empregado quando o paciente requer uma concentração alta de O2. 
Capacidade de oxigênio:
Até 95% quando operado com 10 a 15 
l/min
Válvula bidirecional com reinalação (poupa-
fluxo): 
Concentração de O➢ 2 : 35 – 60 % (com fluxo de O2: 06 a 10 l/min);
Permite ➢ reinalação de CO2 na bolsa reservatório;
Bolsa tem de estar cheia em ➢ 2/3
_
_
_
_
_
Reservatório
Máscara com reservatório
(reinalação parcial)
Fluxômetro
Válvula unidirecional sem reinalação: 
➢ Concentração de O2: 80 a 95 % (com fluxo de 10 a 15 l/min);
➢ Indicada no paciente grave ou na IRA;
➢ Bolsa reservatório sempre inflada 
_
_
_
_
_
Reservatorio
Válvula
unidireccional
Máscara com reservatório
(não reinalação)
Válvula
Exalatoria fechada
Fluxômetro
Inaloterapia
Método terapêutico que transforma uma solução (água ou soluções 
salinas) em névoa quando submetida a uma determinada pressão.
Objetivo: hidratar o muco estagnado, reduzindo sua viscosidade e 
aderência. 
Pode ser associada à terapia medicamentosa (mucolíticos, antibióticos, 
broncodilatadores), fluidificando as secreções, diminuindo os processos 
inflamatórios e reduzindo o broncoespasmo.
➢ Não administrá-lo sem o fluxômetro;
➢ Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o 
nível indicado;
➢ Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente;
➢ Controlar a quantidade de litros por minutos;
➢ Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em 
bom funcionamento;
➢ Dar apoio psicológico ao paciente;
➢ Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros 
equipamentos expostos à umidade;
Cuidados na administração de O2:
➢ Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente 
observando o volume de água do umidificador e a quantidade de 
litros por minuto;
➢ Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de 
distensão;
➢ Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
➢ Avaliar com frequência as condições do paciente, sinais de 
hipóxia e anotar e dar assistência adequada;
Cuidados na administração de O2:
➢ Manter vias aéreas desobstruídas; 
➢ Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos 
elétricos e de fontes de calor; 
➢ Controlar sinais vitais. 
Cuidados na administração de O2:
Manobras de higiene brônquica não invasivas
Técnicas que visam auxiliar a mobilização e a eliminação de 
secreções, melhorando as trocas gasosas e evitando as 
complicações de um quadro de pneumopatia previamente 
instalado.
Manobras de higiene brônquica não invasivas
Indicações:
➢ Sinais clínicos de acúmulo de secreção (ruídos
adventícios, alterações gasométricas ou de radiografia
torácica, tosse ineficaz, taquipnéia, padrão respiratório
exaustivo);
➢ anormalidades na relação ventilação/perfusão;
➢ emprego preventivo em pacientes acamados no período
de pós-operatório ou ainda nos portadores de doenças
neuromusculares.
Drenagem postural
Mobilização das secreções no trato respiratório com o auxílio 
da ação da gravidade, direcionando-as para as vias aéreas 
centrais onde poderão ser removidas por meio da tosse.
➢ posicionamento invertido (encaminhar a secreção para 
uma porção mais superior da árvore brônquica); 
➢ hidratação (fluidificar a secreção muito viscosa); 
➢ monitoração dos sinais vitais (saturação de oxigênio).
Percussão pulmonar
Qualquer manobra realizada com as mãos sobre a superfície 
externa do tórax do paciente proporcionando vibrações 
mecânicas, as quais serão transmitidas aos pulmões, 
gerando mobilização de secreções pulmonares.
Tapotagem➢ ;
Percussão cubital;➢
Vibração. ➢
A tapotagem não deve ser aplicada diretamente sobre a pele, 
fazendo-se necessário a utilização de uma camada de tecido ou 
roupa para evitar a estimulação sensorial da pele. Evitar áreas 
sensíveis, locais de traumatismo ou de cirurgia e nunca percutir 
sobre proeminências ósseas.
A percussão cubital consiste em percutir o tórax com uma das mãos 
semifechadas. Ela pode ser executada de maneira direta percutindo diretamente 
sobre o tórax do paciente ou indireta pela interposição de uma das mãos, a qual 
ficará acoplada ao tórax enquanto a outra realiza a percussão.
A vibração manual é produzida por movimentos rítmicos e rápidos 
dos músculos do braço e antebraço e transmitida pelos punhos e 
mãos ao tórax do paciente. 
Tosse dirigida
Manobra intencional, descrita em três fases:
➢ fase preparatória: inspiração ampla e longa;
➢ fechamento da glote e contração da musculatura 
respiratória (aumento da pressão intratorácica); 
➢ fase expulsiva: o ar é expulso em alta velocidade 
acompanhada pela abertura da glote e queda da pressão 
intratorácica.
Aspiração de vias aéreas superiores 
Procedimento invasivo, realizado por profissional habilitado, visando a remoção 
de secreção pulmonar acumulada em vias aéreas. 
➢ Aspiração nasofaríngea;
➢ Aspiração orofaríngea
Aspiração nasofaríngea
Contra-indicação:
➢ Passagens nasais ocluídas; 
➢ Sangramento nasal; 
➢ Lesão aguda decabeça, face ou pescoço; 
➢ Distúrbios hemorrágicos;
➢ Vias aéreas irritáveis;
➢ Infecção de vias aéreas superiores.
Aspiração nasofaríngea
Complicações:
➢ Lesão das Vias Aéreas;
➢ Atelectasia;
➢ Arritmias - alteração na FC;
➢ Regurgitamento após refeições
Referências
Potter, PA; Perry, AG. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, 
Processo e Prática. Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, 
WCA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 7a. ed., 2009.
Taylor C; Lillis, C; Lemone, P. Fundamentos de Enfermagem. A arte e a 
ciência do cuidado de enfermagem. Artmed, 5a. Ed., 2007.
Guyton, AC.; Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 10a. ed., 2002.

Outros materiais