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Modelo Artigo TCC 2017

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FACULDADE ANHANGUERA SÃO BERNARDO DO CAMPO- 
POLO- ANCHIETA 
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC II 
 
 
 
PAIF COMO INSTRUMENTO DE FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS 
E AUTONOMIA DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO CRAS. 
 
 
MARIA DO SOCORRO FERREIRA – RA- 9375326172 
 
 
 
TUTORA ORIENTADORA – JÔSI GREFFE 
 
 
 
 
 
 
São Bernardo do Campo - SP - 2017. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1-INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2-DESCRIÇÃO BREVE SOBRE O CRAS ................................................................ 6 
2.1-Finalidades do CRAS ................................................................................. 7 
2.2-Objetivos do CRAS ..................................................................................... 8 
2.3-Demandas Atendidas pelo CRAS .............................................................. 9 
2.4-Principais características da população atendida pelo CRAS ............... 9 
3-SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL Á FAMILIA - PAIF .. 10 
3.1-Principais Programas ofertados no PAIF ............................................... 10 
3.2-Base do Trabalho do PAIF ....................................................................... 10 
3.3-Principios do PAIF-Matricialidade sócio familiar e a Territorialização 11 
3.4-Situações consideradas maior Vulnerabilidade Social ......................... 12 
3.5-O acesso as informações do PAIF ocorre por meio de: ....................... 13 
3.6-Diretrizes Metodológicas Do Trabalho Do Assistente Social Com As 
Famílias e Indivíduos ....................................................................................................... 13 
4-SERVIÇO SOCIAL E POLITICAS PUBLICAS .................................................... 14 
5-CONCLUSÃO ...................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAIF COMO INSTRUMENTO DE FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS 
E AUTONOMIA DAS FAMÍLIAS USUÁRIAS DO CRAS 
 
MARIA DO SOCORRO FERREIRA – RA 9375326172 
 
 
 
 
RESUMO 
Com o Artigo, pretende-se mostrar através de pesquisa Bibliográfica e documental, 
que o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o trabalho da 
equipe técnica realizado com as famílias do Centro de Referência de Assistência 
Social - CRAS I, da cidade de São Bernardo do Campo e com a consolidação do 
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e Politicas Nacional de Assistência 
Social (PNAS), o PAIF se caracteriza eixo central e inovador, já que coloca a 
Centralidade do Estado no Atendimento e acompanhamento das famílias, de forma 
continuada, preventiva e territorializado, assegurando o acesso aos direitos e 
melhoria na qualidade de vida de famílias em situação de vulnerabilidade social e 
buscando sempre a autonomia social com programas desenvolvido do âmbito do 
CRAS e buscando resultados positivos junto as famílias ou indivíduos em 
acompanhamento. A conclusão da pesquisa através de documentos do próprio 
CRAS, procura suprir as necessidades básicas das famílias em atendimento e 
visam garantir seus direitos a cidadania e acompanhamento das famílias do 
determinado território. 
 
 
Palavras-chave: PAIF, CRAS, SUAS, PNAS, Família e Vulnerabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
De acordo com dados da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania 
(SEDESC). Atualmente em São Bernardo do Campo, existe cinco CRAS, onde são 
ofertado programas do Governo Federal e municipal. No presente artigo, vai ser 
falado do CRAS I, especificamente do trabalho do PAIF que é o principal programa 
do CRAS, que trabalha com o fortalecimento dos vínculos familiar e comunitário. Os 
programas ofertados dentro do espaço CRAS, integram a proteção Social Básica e 
oferecem ações socioassistenciais continuadas, por meio do trabalho com as 
famílias e indivíduos que estejam dentro dos critérios exigidos pelos programas e 
morem dentro da área de abrangência do território. As ações devem desenvolver 
serviços e ações preventivas, protetivas e que auxiliem na autonomia das famílias. 
Os principais objetivos do trabalho no PAIF, é em primeiro momento, entender 
o contexto da família em atendimento, com diagnóstico social, realizar as devidas 
orientações, encaminhamento para outros setores, com base no cadastro único, 
inserir as famílias em grupos de fortalecimento de vinculo, ou ofertar algum beneficio 
eventual se for o caso. 
O trabalho de acompanhamento das famílias é importante para que essas 
famílias tenham sua autonomia de volta, pra isso são orientandos o quanto é 
importante, a volta a escola, os cursos profissionalizantes oferecido pelo Município, 
para uma recolocação no mercado de trabalho ou desenvolver autonomia social e 
assim ter o controle de sua família e de sua vida. 
Desde 1988, a Constituição Federal situou a Assistência Social ao lado da 
Saúde e da previdência Social, como politica integral brasileira de Seguridade 
Social. Em 1993, com promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS. 
Assistência Social foi ordenada política publica garantidora de direitos a cidadania. 
O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, implantado a partir de 2005 
em todo Território Nacional, efetiva na prática a assistência Social como política 
pública do Estado, fazendo a ruptura com o clientelismo e as políticas de favor e de 
ajuda. O SUAS altera radicalmente o modelo de gestão e a forma de financiamento 
da Assistência Social. Estabelece um novo pacto federativo entre União, Estado, 
5 
 
 
 
Distrito Federal e Municípios, garantindo autonomia em regime de mutua 
colaboração institucional. 
Essa nova sistemática espalha-se pelo território brasileiro, traduzindo de nova 
política de assistência social numa só linguagem social em todo país. Um tipo 
integração que olha as necessidades humanas de uma forma global e particular, 
atendendo dentro do contexto familiar e comunitário sem coletiviza-la ou fragmentá-
las, sem estatiza-las ou privatiza-las, respeitando a integridade. 
Por isso, o SUAS estabelece dois níveis de proteção social: básica, de caráter 
preventivo e especial, quando ocorre violação de direitos. Essa subdivisão é 
meramente formal, já que há interação permanente entre elas. Enquanto a proteção 
tem no Centro de referência da Assistência Social – CRAS, equipamento social e 
publico, capaz de garantir a atenção às famílias em determinado território de 
abrangência. Quanto a proteção Especial, o usuário é acolhido pelo Centro de 
Referência Especial de Assistência Social – CREAS, que é localizado no Centro da 
cidade de São Bernardo do Campo e seu atendimento é de forma Regional, 
englobando várias cidades menores. Desde sua implantação em 2003, o numero de 
CRAS financiado pelo Governo Federal, via Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate á Fome – MDS, saltou para de 5.499 em 4.032 municípios em 2009 para 
7.986 em 5.437 municípios e 2014, segundo IBGE, referenciados, para atenção 
integral pela assistência social, cerca de 9 milhões de famílias em todo país. 
Para a manutenção da Assistência Social dentro do município de São 
Bernardo do Campo em 2009 foram destinados recursos federais no montante de 
R$ 27 mil ao ano, aplicados a partir da adoção de critérios técnicos, com indicadores 
de pobreza, capacidade do grau de investimento em assistência social e recursos 
federais transferência aos municípios.A metodologia foi democraticamente entre os 
entes da federação e os organismos da sociedade civil, representados na Comissão 
Intergestores Tripartite e Conselho Nacional de Assistência Social. 
Nos Centros de Referência da Assistência Social, os profissionais são capacitados 
continuamente e são integrados em rede nacional de proteção social. No entanto é 
preciso que o co-financiamento dos serviços sociais se efetive, conforme pactuado 
entre os entes da federação. Ampliar o numero de CRAS é fundamental, mas para 
6 
 
 
 
isso, é preciso que cada um faça a sua parte. Só assim teremos uma nova 
assistência social verdadeiramente publica e de qualidade. 
 
2- DESCRIÇÃO BREVE SOBRE O CRAS 
CRAS – Centro de Referência de Assistente Social, é uma unidade pública 
estatal, descentralizada da politica de assistência social, responsável pela 
organização e oferta de serviços da proteção básica do Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS), para atendimento á população que necessita e se 
enquadre nos requisitos exigido para a participação em programas e projetos do 
Governo Federal, Estadual e Municipal, apoio e encaminhamento a setores públicos 
necessários. Busca atender famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade 
social e prevenir ocorrências de situações de vulnerabilidade e riscos sociais, 
sempre de acordo com as leis vigentes de normatização regulada pela esfera 
Federal e trabalhando o desenvolvimento de potencialidade e aquisições do 
fortalecimento de vinculo familiar e comunitário e o acesso aos direitos de cidadania. 
Segundo, Orientações Técnicas Centro de referência de Assistência Social – 
MDS(2009). 
O CRAS é uma referência para o desenvolvimento de todos os serviços 
Socioassistenciais de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social-
SUAS, os serviços são de caráter preventivo, protetivo e proativo, podendo ser 
ofertado diretamente no CRAS, desde que disponha de espaço físico e equipe 
compatível. 
Quanto as ofertas de serviços devem ser planejadas e depende de um bom 
conhecimento do território e das famílias bem como suas necessidades, 
potencialidades, com informações de mapeamento das ocorrências das situações de 
risco e de vulnerabilidade social e das ofertas já existentes. 
A unidade CRAS, se diferencia dos demais setores de assistência social, por 
além da oferta de serviço e ações, tem a função exclusiva de oferta pública do 
trabalho social com famílias do PAIF e de gestão territorial da rede socioassistencial 
de proteção básica , cabendo ao CRAS ter um conhecimento do território, a 
organização e articulação das unidades da rede socioassistencial a ele 
7 
 
 
 
referenciadas e o gerenciamento das vagas no serviço de fortalecimento de vínculo, 
encaminhamento às politicas setoriais, acompanhamento do usuário no PAIF e 
inclusão em programas sociais, acolhimento, inserção do encaminhamento e 
acompanhamento dos usuários no SUAS. 
O trabalho social com famílias do PAIF é desenvolvido pela equipe de referência do 
CRAS e a gestão territorial pelo coordenador do CRAS, auxiliado pela equipe 
técnica, sendo portanto, funções exclusivas do poder público e não de entidades 
privadas de assistência social. 
 
2.1- FINALIDADES DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - 
CRAS 
Seus programas, projetos, serviços e benefício destinam-se á população em 
situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e fragilização de 
vínculos afetivos, de relacionamento e de pertencimento social, bem como 
discriminação etária, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras. 
Serviços, benefícios, programas e projetos com finalidades a população, realizado 
nos CRAS ou que estão referenciados no território de abrangência. 
 A Políticas Nacional de Assistência Social (PNAS) coloca que, os serviços 
programas e projeto deverão se articular com as demais políticas públicas locais, de 
forma a garantir a sustentabilidade das ações desenvolvidas no CRAS. 
 Os benefícios eventuais e o benefício de prestação continuada (BPC), 
compõe a proteção social básica. A PNAS (2004) coloca que o BPC garante o 
repasse de um salário mínimo a idosos e deficientes que comprovem não possuir 
condições de prover seu sustento e sobrevivência. Em ambos os casos, devem 
comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido por 
sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do 
salário mínimo vigente. 
 O BPC foi constituído pela Constituição Federal de 1988 e regulamentada 
pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 7/12/1998. 
§ 2º Poderão ser estabelecidos outros benefícios eventuais para atender 
necessidades advindas de situações de vulnerabilidade social temporário, 
com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa portadora de 
8 
 
 
 
deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública. 
(BRASIL, 2007). 
 
 Os Benefícios assistenciais e eventuais integram a politica de assistência 
social e se configuram como o direito do cidadão e dever do Estado. São prestados 
de forma articulada através de serviços: 
 
-Serviços: Socioeducativo geracionais, interacionais, Reabilitação com a 
Comunidade, famílias ou indivíduos. 
-Benefícios: Eventual (vale transporte quando tem algum encaminhamento e cartão 
alimentação) e Auxilio funeral, Auxilio Aluguel, Auxilio recambio dentre outros ou 
conforme a gestão municipal. 
-Orientações e encaminhamentos: Cadastro Único (Benefícios de Prestação 
Continuada-BPC, Bolsa Família-BF, Minha Casa Minha vida entre outros), Conselho 
Tutelar, Apoio Jurídico, Cursos Profissionalizantes, Elevação Escolar ( MOVA e 
EJA), entre outros. 
 Além da Proteção de Atenção Integral à Famílias - PAIF, o CRAS oferece 
Acolhimento, orientações, acompanhamento às famílias cadastradas em grupos de 
trabalho social do CRAS, visando garantir a seguridade alimentar dos indivíduos em 
situação de vulnerabilidade. 
2.2- OBJETIVOS DO CRAS 
A Proteção Social Básica prevista na Política Nacional de Assistência Social 
de 2004 (PNAS/2004), tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do 
desenvolvimento de potencialidades e aquisições do fortalecimento de vínculo 
familiar e comunitário. Esses serviços são prestados por intermédio de uma serie de 
benefícios voltados para sociedade ou de quem dela necessitar. O Centro de 
Referência de Assistência Social – CRAS é: 
1-a unidade publica estatal responsável pela oferta de programas de prestação 
continuada e eventual de proteção básica de assistência Social às famílias, grupos e 
indivíduos em situação de vulnerabilidade social; 
2-a unidade efetivadora da referência e contra referência do usuário na rede sócio 
assistencial do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e unidade de referência 
para serviços das demais políticas publicas; 
9 
 
 
 
3-porta de entrada dos usuários à rede de proteção social básica do SUAS, 
4-a unidade que organiza a vigência social em sua área de abrangência; 
5-Uma unidade publica que concretiza o direito sócio assistencial quanto à garantia 
de acessos nos serviços de proteção social básica com matricialidade sócio familiar 
e ênfase no território de referência; 
6-Um equipamento onde são necessariamente ofertados os serviços e ações do 
Programa de Atenção Integral á Família (PAIF) e onde podem ser prestado outros 
serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básico relativos às 
segurança de rendimento, autonomia, acolhida, convívio ou vivencia familiar e 
comunitária e de sobrevivência a riscos circunstanciais. 
 
2.3- DEMANDAS ATENDIDAS PELO CRASA capacidade de atendimento do CRAS varia de acordo com o porte do 
município e com o numero de família em situação de vulnerabilidade social, 
conforme estabelece na NOB/SUAS, Estima-se a seguinte capacidade de 
atendimento por área de abrangência do CRAS; 
1-CRAS em território referenciado por até 2500 famílias - capacidade de 
atendimento: até 500 famílias/ano; 
2-CRAS em território referenciado por até 3000 famílias - capacidade de 
atendimento: até 700 famílias/ano; 
3-CRAS em território referenciado por até 5000 famílias - capacidade de 
atendimento: até 1000 famílias/ano. 
Em São Bernardo do Campo, o CRAS I já tem mais de 9.000 famílias 
referenciadas e sendo atendidas mais de 1000 por ano. 
 
2.4- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO ATENDIDAS PELO 
CRAS 
Os principais atendimentos procurados pelo CRAS l São Bernardo são: 
cadastro único, bolsa família, cartão alimentação, BPC, auxilio funeral, ILPI, apoio 
em fortalecimento de vínculos, busca de ocupação para adolescente (PEAT), 
10 
 
 
 
emprego, habitação, como, busca por minha casa minha vida entre outros assuntos 
relacionados aquele território. 
3- SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL Á 
FAMÍLIA - PAIF. 
O programa de Atenção Integral à Família – PAIF, tem como antecedente o 
Programa Núcleo de Apoio à Família – NAF, criado em 2001. O NAF foi o primeiro 
programa da esfera federal no âmbito da Assistência Social destinado às famílias. Já 
em 2003 foi lançado O Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF) 
e em 2004 essa proposta foi aprimorada com a criação pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) do Programa de Atenção Integral 
à Família (PAIF). Em 19 de maio de 2004, o PAIF tornou-se ¨Ação continuada da 
Assistência Social¨, passando a integrar a rede de serviço de ação continuada da 
Assistência Social, financiada pelo Governo Federal e ganha dimensão de serviço 
que oferta trabalho social com famílias, constituindo a identidade do CRAS na 
função de proteção prevista na Politica Nacional de Assistência Social(PNAS). 
3.1-PRINCIPAIS AÇÕES OFERTADAS: 
-Acolhimento 
-Acompanhamento 
-Atividades coletivas e comunitária 
-encaminhamento 
 -prestação continuada por meio do trabalho social; 
-prevenir rompimento dos vínculos familiares e violência no âmbito de suas 
relações; 
- garantir direitos à convivência familiar e comunitária. 
3.2- BASE DO TRABALHO: 
1-respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, crenças e identidade. 
2-Fortalecimento da cultura, diálogo e combate a qualquer forma de violência, 
preconceito e descriminação. 
11 
 
 
 
O trabalho do PAIF, objetiva a potencialização dos recursos disponíveis das 
famílias, suas formas de organização, sociabilidade e redes informais de 
apoio para fortalecimento ou resgate de sua autoestima e a defesa de 
direitos. 
3.3- PRINCÍPIOS DO PAIF – MATRICIALIDADE SOCIO FAMILIAR E A 
TERRITORIALIZAÇÃO. 
Família é o núcleo primário de afetividade, acolhida, convívio, sociabilidade, 
autonomia sustentabilidade e referência no processo de desenvolvimento e 
reconhecimento da cidadania. E o Estado tem dever de prover proteção social as 
famílias a fim de possibilita-las ao exercício de sua função protetiva. 
Matricialidade sociofamiliar, refere-se à centralidade da família como núcleo 
social fundamental para efetividade da política de assistência social. O 
conceito do trabalho é, ampliado de família como grupo unido tanto por 
laços consanguíneos como de solidariedade e efetividade, que 
desenvolvem obrigações recíprocas para sua sobrevivência e reprodução 
social, incluindo o compartilhamento de renda e ou dependência econômica 
(BRASIL, 2004). 
 
Segundo o Sistema Único de Assistência Social(SUAS) o território é lócus de 
operacionalização do PAIF, o lugar a ser resinificado pela suas ações. A equipe 
CRAS, responsável pela implementação do PAIF, sob coordenação do gestor 
municipal deve ainda contribuir para a organização das ações no território, tendo as 
famílias como referência. 
Territorialização, refere-se à centralidade do território para a compreensão 
das situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como para o seu 
enfrentamento (BRASIL, 2004). 
 
O PAIF é uma programa de estratégia do SUAS por integrar os serviços sócio 
assistenciais, programa de transferência de renda e benefícios assistenciais, 
potencializando, o impacto das ações de Assistência Social para as famílias. 
São destinatários do PAIF, as famílias em situação de vulnerabilidade e risco 
social, residente nos territórios de abrangência dos CRAS em especial as famílias 
beneficiarias de programas de transferência de renda ou famílias com membros que 
recebem benefícios assistenciais, pois a situação de pobreza ou extrema pobreza 
agrava a situação de vulnerabilidade social das famílias. 
12 
 
 
 
Família e comunidade são instituição básica da vida humana. Segundo 
PNAS, á família é o conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e 
ou de solidariedade cuja a sobrevivência e reprodução social pressupõem 
obrigações reciprocas e o compartilhamento de renda e ou dependência econômica, 
sem elas não viveríamos em sociedade e não teríamos civilização. Todas as 
pessoas, crianças , idosos, mulheres e homens, com deficiência ou não e 
comunidades que abrigam também guardam necessidades e demandas atenção 
integral. 
A segurança na acolhida que é provida por meio de ofertas públicas de 
espaço e serviços para a realização de proteção social básica e especializada 
(MDS/PNAS, 2005, p. 87). 
O trabalho que é desenvolvido com as famílias são realizados na maioria das 
vezes individuais e em grupos através de oficinas: 
Oficinas são,¨Encontros previamente organizados, com objetivos de curto 
prazo a serem atingidos com um conjunto de famílias, por meio de seus 
responsáveis ou outros representantes, sob a condição de técnicos de nível superior 
do CRAS¨(BRASIL, 2012, 23). Por meio delas, os usuários podem se perceber como 
sujeitos de direitos e dialogar sobre questões de interesse coletivo. Podem construir 
formas de cooperação na família, fortalecer vínculos e identificar ações e 
articulações necessárias para a proteção social junto as famílias e no território (...) 
(BRASIL, 2012, b). 
Segundo Guimarães (2004,p. 137), [...] no grupo sócio educativo há sempre 
um foco a ser considerado, um resultado a ser articulado naquele encontro, 
naquela reunião ou ao longo das reuniões [...] trabalhar para o 
desenvolvimento dos participantes a partir de suas capacidades, atitudes, 
compreensão de sua situação face a questão sociais. E também, dos 
vínculos e das relações sociais que se estabelecem no grupo 
socioeducativo. 
3.4- SITUAÇÕES CONSIDERADAS DE MAIOR VULNERABILIDADE SOCIAL: 
-famílias beneficiária do programa Bolsa Família (BF); 
-famílias do Programa de erradicação do trabalho infantil – PETI; 
-famílias com pessoas com Deficiência de 0 à 18 anos, Beneficio de 
Prestação Continuada (BPC). 
13 
 
 
 
-família beneficiária do Programa Bolsa Família e/ou em situação de risco 
com jovens de 15 a 17 anos. 
-famílias residente no território CRAS com presença de pessoas que não 
possuem documento civil básico; 
-famílias com crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade ou risco 
social; 
-famílias com indivíduos reconduzidos ao convívio familiar, após cumprimento 
de medidas protetivas e outras situações de privação do convívio familiar e 
comunitário; 
-famílias com pessoas idosas. 
3.5- O ACESSO ÀS INFORMAÇÕES DO PAIF OCORRE POR MEIO DE: 
-demanda das famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; 
-buscapró ativa de famílias, realizada pela equipe do CRAS; 
-encaminhamento realizado por intermédio da rede sócio assistencial, 
serviços setoriais e órgão público, conselho de politicas de defesa de direitos. 
 
3.6 DIRETRIZES METODOLÓGICAS DO TRABALHO DO ASSISTENTE 
SOCIAL COM FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS; 
-Articular o conhecimento da realidade das famílias com planejamento do 
trabalho; 
-Potencializar a rede de serviços e o acesso aos direitos; 
-Valorizar as famílias em sua diversidade, valores, cultura, com sua historia, 
trajetória, problemas, demandas e potencialidades; 
-Potencializar a função de proteção e de socialização da família e da 
comunidade; 
-Adotar metodologias participativas e dialógicas de trabalho com as famílias. 
 
 
 
 
14 
 
 
 
4- SERVIÇO SOCIAL E POLITICAS PUBLICAS 
A origem do Serviço Social se dá na primeira metade do século XX, com 
cunho na caridade origens filantrópicas cristã, onde se realizava todo processo de 
ajuda aos necessitados, tendo caráter assistencialista, clientelista e corporativista, o 
atendimento era feito por voluntários e instituições ligadas a igreja e burguesia. 
Nessa época a pobreza era vista como falta de capacidade dos indivíduos, e o 
trabalho era desenvolvido por pessoas sem qualificações técnicas 
(MESTRINER;2005: QUIROGA; 2005). 
Com o surgimento do Capitalismo na Europa, a origem deste ideal 
assistencialista encontra-se embasada na contradição fundamental que demarca a 
sociedade Capitalista Burguesa, onde a alienação do trabalho e suas relações 
sociais antagônicas garantidas tanto a reprodução das condições de exploração e 
apropriação da riqueza produzida, quanto de seus mecanismos ideológico. 
A profissão do Serviço Social participa da reprodução da sociedade tem sua 
história articulada de maneira distinta na conjuntura social, politica e econômica do 
Brasil. 
A evolução do Serviço social no Brasil tem grande interferência católica, a 
mecânica da trajetória da profissão, no ano de 1922 a igreja Católica organizou a I 
Conferência de Ação Católica, dando assim um salto em direção aos ideais 
assistencialistas de ordem cristã. Em 1932 o Brasil recebeu a visita Adele Loneux 
trazendo novos ideais Europeus acerca do Serviço Social por meio de diversas 
Conferências pelo país, quando foi embora levou, 2 brasileiras que foram para 
Bélgica e voltaram formadas e fundaram a Escola de Serviço Social em São Paulo, 
no mesmo ano também foi fundado o Centro de Estudos da Ação Social (CEAS). 
Ao Governo cabia a responsabilidade de regular os excessos e promover uma 
vida digna a população, principalmente neste período conturbado da história do país, 
com o grande crescimento dos centros urbanos, desenvolvimento do Capitalismo, 
construção de Fabricas, causando a migração das pessoas do campo para os 
centros das cidades grandes e com o grande processo de urbanização e 
deterioração do proletariado, como na Europa e Estados Unido. 
Assim com os problemas da população carente aumentando, revolta e 
oprimida transformou-se em questões politicas , greves que explodiam neste 
15 
 
 
 
período. O governo com os Burgueses e a Igreja Católica, uniram-se para tentar 
sufocar a voz do povo e por sua vez os trabalhadores e suas famílias , criando um 
consensos, onde na ilusão de ajudar aos pobres estaria a solução para a crise. 
Após a Igreja Católica ter instalado os ideais comunistas e liberais no pais, se 
viu seus valores sagrados ameaçados, com o Estado ficou função de promover a 
paz e manter a ordem nas relações sociais 
O Serviço Social rompe com o conservadorismo , eles queriam passar a 
atender as necessidades de quem realmente precisa dele, a classe trabalhadora. O 
Serviço Social passa por uma mudança ética durante duas décadas, com o cód. de 
Ética profissional Lei 8662/1993 e nas diretrizes curriculares, dos assistentes sociais 
onde apresenta os deveres e direitos da profissão de uma forma humanista, 
baseando-se na reforma ética. 
O órgão regulamentador da profissão é o CRESS, uma autarquia pública 
federal que tem a atribuição de orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender 
o exercício profissional do/a assistente social no Brasil em conjunto com os 
conselhos Regionais de Serviço Social(CRESS). Para além de suas atribuições 
contidas na Lei 8.662/93, a entidade vem promovendo, nos últimos 30 anos de 
ações políticas para a constituição de um projeto e ético politico de sociedade 
democrática, anticapitalista e em defesa dos interesses da classe trabalhadora. 
Criação nos ano de 1950, na regulamentação da profissão, tem caráter corporativo, 
com junção controladora e burocrática, sem autonomia criadas para exercer o 
controle politico do Estado sobre os profissionais num contexto de forte regulação 
estatal sobre o exercício do trabalho. 
O Serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ter 
aprovada sua Lei 3252 de 27 de agosto de 1957, posteriormente regulamentada 
pelo Decreto 994 de 15 de maio de 1962. Foi esse decreto que determinou em seu 
artigo 6º, que a disciplina e fiscalização do exercício profissional caberiam ao 
Conselho Federal de Assistente Social (CFAS) e ao Conselho Regional de 
Assistente Social(CRAS). 
Este instrumento legal marca a criação do então CFAS e do CRAS, hoje 
denominado CRESS e CFESS. 
16 
 
 
 
O primeiro curso de Serviço Social foi oficializado no país pela Lei 1889 de 
1953. Em 27 Agosto de 1957, a Lei 3252 juntamente com o Decreto 994 de 15 de 
maio de 1962, regulamenta a profissão. 
A politica de Assistência Social, reconhecida como direito social e dever 
estatal pela Constituição de 1988 e pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), 
vem sendo regulamentada intensivamente pelo Governo Federal, com aprovação 
pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), por meio da Politica Nacional 
de Assistência Social(2004) e do Sistema Único de Assistência Social (2005). O 
Objetivo é solidificar a assistência Social como politica de Estado, para estabelecer 
critérios objetivos de partilhar recursos entre os serviços sócioassisteciais e entre 
estados, D.F. e municípios, para estabelecer uma relação sistemática e 
interdependente entre programas, projetos, serviços e benefícios, como o Beneficio 
de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família, para fortalecer a relação 
democrática entre planos, fundos, conselhos e órgão gestor; para garantir repasse 
automático e regulador de recursos fundo a fundo para instituir um sistema 
informatizado de acompanhamento e monitoramento, até então inexistente. 
A assistência social foi regulamentada em 1993, através da Lei Orgânica da 
Assistência Social – LOAS, e define a Assistência Social como direito do cidadão e 
dever do Estado, enquanto politica de seguridade social não contributiva, realizada 
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública para garantir o 
atendimento ás necessidades básicas. A politica de Assistência tem como objetivos 
a proteção á família, a maternidade, á infância e a velhice, a promoção de 
integração ao mercado de trabalho, a habilitação e reabilitação das pessoas 
portadoras de deficiência e a promoção de sua integração á vida 
comunitária(BRASIL, 1993). 
A função da Assistência Social estabelecida na PNAS é garantir proteção 
social básica e especial, é fundamental definir claramente o que e quais são as 
ações ou serviços sócio assistenciais que possuem o caráter de básico e de 
especial. Na Proteção Social Básica está referida as ações preventivas, que 
reforçam a convivência, socialização, acolhimento e inserção, e possuem um caráter 
mais genérico e voltado prioritariamente para a família. A ComplexidadeEspecial, 
17 
 
 
 
refere-se a serviços mais especializados, destinado a pessoas em situação de risco 
pessoal e rompimento de vínculos. 
Em 2005 é Constituído o Serviço Único de Assistência Social-SUAS, 
descentralizado e participativo, que tem por função a gestão do conteúdo especifico 
da Assistência Social no campo da proteção social Brasileira, assim consolidado o 
modo de gestão compartilhada e cofinanciamento e a cooperação técnica entre os 
três eixos federativos que, de modo articulado e com planejamento, opera a 
proteção social não contributiva de Serviço Social no campo da Assistência Social. 
O papel do Estado é coordenar estratégias politicas de desenvolvimento social, 
estabelecendo diretrizes e fornecendo mecanismo de apoio as instâncias municipais 
ao terceiro setor e a iniciativa privada, manter apoio financeiro aos municípios e 
entidades de assistência social, atuação no apoio técnico, capacitação, 
monitoramento e avaliação das ações sociais. 
A implantação do SUAS exigia como pontos de partida: a) deliberação 
sobre uma unidade de concepção da Assistência quanto ao seu âmbito e 
conteúdos pautados no paradigma dos direitos e cidadania, b) instituir um 
sistema orgânico que articulasse teoria e prática entre as três esferas 
federativas de governo na perspectiva de romper com a fragmentação 
programática e a fragilidade do gerenciamento e mecanismos de 
financiamento (BRASIL, 2005, p. 84). 
 
Com o breve resumo da trajetória do Serviço Social e Politicas Públicas, a 
Assistência Social foi avançando na concretização de Direitos, rompendo aos 
poucos com assistencialismo histórico presente antes da Constituição federal 1988 e 
a Lei Loas. 
 
 
18 
 
 
 
5- CONCLUSÃO 
 
A elaboração do trabalho de conclusão de curso, através de artigo 
bibliográfico, buscou compreender o trabalho de fortalecimento de vínculo e 
autonomia dos usuários do Centro de Referência de Assistência Social-CRAS 
busca aplicar e compreender as relações entre trabalho realizado com usuários sua 
condicionalidades e resultados esperados. A proteção Social deve garantir as 
seguintes seguranças: Sobrevivência , acolhida, convívio familiar, garantia de que 
todos tenham uma forma monetária de garantir sua sobrevivência, independente de 
suas limitações para o trabalho ou do desemprego. É o caso de pessoas com 
deficiência, idosos, desempregados, famílias numerosas, famílias desprovidas das 
condições básicas para sua reprodução social. A segurança da vivência familiar 
ou a segurança do convívio é uma das necessidades a ser preenchida pela política 
de assistência Social. Isto supõe a não aceitação de situação de reclusão, de 
situação de perda das relações, é próprio da natureza humana o comportamento. 
A Constituição Federal de 1988, com os artigos 203 e 204, conquistou o 
status de politicas públicas e direitos do cidadão e dever do Estado e assim passou 
a fazer parte do tripé da Seguridade Social. Em 1993 foi regulamentada pela Lei 
Orgânica de Assistência Social – LOAS. 
Com a criação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS em 2005, os 
programas e projetos da Assistência Social, foram organizados em nível Básico e 
Especial, cabendo ao Centro de Referência de Assistência Social – CRAS o nível 
Básico, que busca suprir as necessidades básicas quanto ao não rompimento de 
vínculos familiares, alimentação entre outras. 
Os trabalhos realizados com os grupos de fortalecimento de vínculos, 
procura, devolver a auto estima, autonomia e que as famílias voltem a ter o 
controle de provedor de sua casa e que na relação que o se cria sua identidade e 
reconhece a sua subjetividade. A dimensão societária da vida desenvolve 
potencialidades, subjetividades coletivas, construções culturais, políticas e 
sobretudo, os processos civilizatórios. 
O processo de trabalho em grupo e construção da Politica Social tem 
diferentes visões de Proteção Social e cidadania, essas diferentes visões podem 
perfeitamente se expressar nas metodologias adotadas no SUAS. Sendo 
19 
 
 
 
necessário construir referências para que o trabalho com famílias e grupos venha 
de fato colaborar na promoção da participação e cidadania. 
 Nesse sentido a Politica Pública de Assistência Social marca sua 
especificidade no campo das políticas sociais, pois configura responsabilidades de 
estado próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros marcada pelo 
caráter civilizatória presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
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