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Aula 3- Ajustes Fisiológicos na Gestação e Nutrição no Desenvolvimento Fetal

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NUTRIÇÃO MATERNO INFANTIL 
MATERIAL DIDÁTICO 
AULA - 3 
 
 
Ajustes Fisiológicos na Gestação e Nutrição no 
Desenvolvimento Fetal. 
 
Faculdade Estácio de Sergipe – FASE 
Prof.ª Liliane Martins 
1 
 
 
Ajustes Fisiológicos na Gestação e 
Nutrição no Desenvolvimento Fetal. 
 
 
 
• A gravidez é acompanhada de alterações fisiológicas 
hormonais, anatômicas e psicológicas, que são 
necessárias para regular o metabolismo materno, 
promover o crescimento fetal, e preparar a mãe para o 
parto e a lactação. 
 
2 
 
Ajustes Fisiológicos da Gestação 
 
 
Diagnóstico da Gestação 
 
Placenta e Transferência de Nutrientes 
 
Alterações hormonais na Gestação 
 
Alterações Metabólicas e Nutricionais (Bioquímicas) 
 
Modificações Funcionais 
 
3 
Diagnóstico da Gestação 
• Para o diagnóstico da gravidez utilizam-se os parâmetros 
clínico, hormonal e ultrassonográfico. 
 
Clínico: Os sinais clínicos de gravidez se agrupam em: 
• Sinais de Presunção, de Probabilidade, de Certeza, 
facilmente detectáveis na anamnese. 
• RESPONDA: 
• Quais os sinais característicos de presunção que ocorrem 
nas mulheres com 4, 5 e 6 semanas? 
• Quais os sinais característicos de probabilidade que 
ocorrem com 8 semanas? 
• Quais os sinais característicos de certeza que ocorrem 
com 12 e 18 semanas? 
4 
5 
 
Hormonais: É o parâmetro mais precoce e exato para o 
diagnóstico da gestação. 
 
• Investiga a produção do hormônio HCG pelo ovo, que 
pode ser rastreado na urina e no sangue, e tem sua 
secreção intensa desde a fase inicial da gestação, 
sendo produzido em quantidades crescentes. 
 
• A detecção da subunidade Beta HCG é sinal de certeza 
da gestação. 
6 
Ultrassonográfico: 
 
• Com 4 semanas de amenorreia é possível a 
identificação do saco gestacional na parte superior do 
útero. 
 
• Já com 6 a 7 semanas, é possível a identificação do 
eco embrionário e os batimentos cardiofetais. 
 
• Com 12 semanas a placenta pode ser identificada, e 
com 16 semanas tem sua estrutura bem definida. 
 
Idade Gestacional 
• A idade gestacional (IG) é calculada a partir do 1º dia do 
último período menstrual normal, sendo expressa em 
semanas ou dias completos. 
 
• Quando a data da última menstruação (DUM) é 
conhecida com certeza utiliza-se um calendário. 
Somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a 
data da consulta, dividindo o total por 7 (resultado em 
semanas). 
Ex: última menstruação em 15/01/14 até o dia 26/03/2014 
(71dias ÷ 7 = 10,14 semanas de gestação = sem ?). 
7 
8 
• Quando a DUM é desconhecida, mas a gestante 
conhece o período do mês em que ela ocorreu: 
 
Se o período for no início, meio ou fim do mês 
considerar como DUM os dias 5, 15 e 25, 
respectivamente. 
Proceder utilizando o método anterior ou usando o disco 
(gestograma). Posicionar a seta sobre o dia e o mês 
correspondente ao primeiro DUM e observar o nº de 
semanas indicado no dia e mês da consulta atual. 
Ex: Se a gestante sabe que a DUM ocorreu no inicio de 
janeiro de 2014 ( 5/01/14 até 26/03/2014 = 27+28+26= 
81 dias ÷ 7 = 11,57 semanas =12 semanas de 
gestação) 
9 
• RESPONDA: 
O que fazer quando a data e o período da DUM são 
desconhecidos? 
 
• OBS: Quando não for possível determinar clinicamente a 
idade gestacional, avaliar segundo a ultrassonografia 
obstétrica. 
 
 
MS; 2006 P.160 ( Pré-natal e Puerpério – Atenção qualificada e humanizada). 
Placenta e transferência de Nutrientes 
• A placenta é um anexo fetal, constituído de porção fetal 
derivada do saco coriônico e da porção materna, 
derivado do endométrio. 
 
• Exerce funções especiais na gestação: metabólica, 
endócrina, de trocas e proteção do concepto. 
 
• No início da gestação, garante a nutrição do concepto, 
pois sintetiza glicogênio, colesterol, ácidos graxos e, 
provavelmente, funciona como reservatório de nutrientes 
e de energia para o embrião. 
 
10 
11 
• Em relação à função endócrina da placenta, este 
anexo produz grande quantidade de estrogênio e 
progesterona, que são responsáveis pelos ajustes 
fisiológicos nas fases iniciais da gestação. 
 
• Qualquer alteração na circulação placentária materna ou 
fetal pode comprometer o bem-estar e o desenvolvimento 
fetal. 
 
• Os fluxos sanguíneos materno e fetal são independentes, 
ou seja, circulam próximos mas não se misturam. Estão 
separados por uma camada muito fina de tecidos, 
conhecida como membrana placentária. É através 
dessas membranas que ocorre a principal troca de 
materiais entre a mãe e concepto. 
Transferência de Nutrientes 
• A transferência de nutrientes e substâncias na placenta 
ocorre através de processo complexo, sendo 
empregados os mesmos mecanismos utilizados para 
absorção de nutrientes no trato gastrointestinal: 
• Difusão simples 
• Difusão facilitada; 
• Transporte ativo; 
• Pinocitose ou endocitose; 
• Ultrafiltração. 
 
 
12 
Ver cap.6 (pág. 92); ref. bibliog. Nº 1 
Considerações sobre ajustes fisiológicos 
• A difusão simples, a difusão facilitada e o transporte ativo 
são mecanismos de transferência de nutrientes via 
placentária de água, glicose, aminoácidos 
respectivamente. 
 
• A transferência pela placenta é um processo complexo. O 
transporte ativo exige tanto uma proteína transportadora 
como energia metabólica para movimentar um nutriente 
contra um gradiente eletroquímico. As substâncias que 
cruzam a placenta através desse mecanismo são os 
aminoácidos, vitaminas hidrossolúveis, cálcio e ferro. 
13 
Considerações sobre ajustes fisiológicos 
• Para satisfazer as necessidades de proteína para garantir o 
crescimento da Gestante Adolescente (15-19 anos) e do 
feto, segundo a FAO 2007 é de 1,5g/kg. 
 
• Os efeitos da progesterona e do estrogênio sobre o 
metabolismo de nutrientes na gravidez são respectivamente: 
Aumento da excreção renal de sódio e aumento das 
propriedades hidroscópicas do tecido conjuntivo. 
 
• O hormônio, presente na 1ª semana de gestação, que reduz 
a motilidade gastrointestinal, favorece a deposição de 
gordura, aumenta a excreção renal de sódio e estimula o 
apetite materno é a Progesterona 
14 
Considerações sobre ajustes fisiológicos 
• A osteoporose está no âmbito das doenças que podem 
ser prevenidas desde a infância e na adolescência. 
Considerando esta última com um período crítico, pois 
nela ocorre 45% de todo o crescimento ósseo, numa 
gestante adolescente a recomendação diária de cálcio 
em mg é de: 1200 mg. 
 
• A vitamina que tem seu requerimento aumentado na 
Gravidez e é capaz de prevenir a depressão gestacional 
e quadros de vômitos é: a piridoxina. 
15 
Papel dos Hormônios 
• Os hormônios produzidos na gestação são responsáveis 
pelas modificações corporais nas gestantes. Vão permitir 
o desenvolvimento e o amadurecimento fetal, o parto e a 
lactação. 
 
• São constituídos de esteróides (colesterol: progesterona 
e estrogênio) e proteínas (gonadotrofina coriônica 
humana, lactogênio placentário humano). 
 
• A produção é influenciada pela saúde geral e pelo estado 
nutricional da gestante. 
16 
17 
• São vários os hormônios envolvidos nos 
ajustes do organismo materno durante a 
gestação. 
 
Fale a respeito da importância de 3 
deles: 
 
 Gonadotrofina Coriônica humana 
(hCG); 
 Progesterona 
Estrogênio. 
Modificações Metabólicas e Bioquímicas 
 
• TMB (Taxa metabólica basal) 
 
Ocorre um aumentopara suprir as necessidades fetais, 
para cobrir o consumo energético, na ordem de 15 a 
20%, a partir do 3º mês, refletindo o custo energético da 
gestação e devido ao aumento das funções renal e 
cardíaca. 
Envolve o metabolismo de Carboidratos, Lipídico e 
Protéico. 
18 
Metabolismo de Carboidratos 
 
• O feto requer glicose e aminoácidos para seu 
crescimento, mesmo em situações de jejum materno. 
Com isso, em situações de jejum prolongado, o feto 
continua a extrair glicose e aminoácidos da circulação 
materna, em taxas idênticas às existentes nos períodos 
de alimentação normal, constituindo o parasitismo 
verdadeiro. 
19 
20 
• A glicose é rapidamente transferida para o feto, por 
difusão facilitada, pois os níveis de glicemia fetais são 
cerca de 20 mg% inferiores aos níveis de glicemia 
materna. 
 
• Com o consumo contínuo de glicose pelo feto, há uma 
diminuição fisiológica dos níveis de glicemia materna, já 
que depois de uma noite de jejum os níveis são 
inferiores, na ordem de 15 a 20 mg%, em relação aos 
níveis observados fora da gestação. 
 
• RESPONDA: 
Para atender as exigências fetais de glicose e 
aminoácidos , ocorre ajustes metabólicos 
importantes no organismo materno. Quais são? 
Metabolismo Lipídico 
 
• Visando conservar a glicose para o consumo fetal e para 
o próprio sistema nervoso materno, ocorrem ajustes no 
metabolismo lipídico da gestante. 
 
• Há maior mobilização da gordura corporal para produção 
de energia para o metabolismo materno e, com isso, 
ocorre elevação dos níveis plasmáticos de ácidos graxos, 
triglicerídeos, colesterol, lipoproteínas, apolipoproteínas, 
lipídios totais e fosfolipídios. 
 
• Os níveis de colesterol aumentam 50%, enquanto os de 
triglicerídeos podem triplicar. 
21 
Metabolismo Proteico 
• Os aminoácidos e a energia são indispensáveis para a 
síntese tecidual fetal e das estruturas maternas. 
 
• A insulina estimula a síntese protéica, pois tem o papel 
facilitador do transporte de aminoácidos para o interior 
das células. Os níveis séricos de aminoácidos são 
menores durante a gestação. 
 
• A hemodiluição provoca redução das proteínas 
plasmáticas, principalmente albumina, facilitando o 
desenvolvimento de edema. 
22 
Modificações Funcionais 
• Sistema circulatório e Equilíbrio Hidroeletrolítico: 
1º trimestre – Aumento do rendimento cardíaco; 
Queda da pressão arterial sistólica e diastólica no 2º 
trimestre, retornando aos níveis pré-gravídico no 3º 
trimestre; 
Aumento do volume sanguíneo a partir da 6ª semana, 
atingindo o pico no 3º trimestre; 
Fluxo sanguíneo renal aumenta cerca de 50% no 1º 
trimestre e diminui no último mês; o fluxo sanguíneo 
cerebral e o hepático se mantêm inalterados. 
Equilíbrio hidroeletrolítico – o acréscimo total de água no 
organismo de gestante sem edema é de 7,5 l, dos quais 
1,7 l está nos tecidos. 
 
23 
24 
 
• Sistema Urinário: 
O fluxo da urina é mais retardado devido à obstrução 
mecânica dos ureteres pela dilatação das veias 
ovarianas, aumentando a predisposição às infecções 
urinárias. 
 
RESPONDA: 
Por que é comum a glicosúria fisiológica, mesmo na 
ausência de glicemia elevada na gestação? 
25 
 
• Sistema digestório: 
 
• São vários os sintomas comuns no 1º trimestre: 
Náuseas, enjoo e vômitos matinais (que podem estar 
relacionados com os níveis sanguíneos crescentes de 
estrogênio) e que podem acarretar anorexia. 
Esses sintomas são responsáveis pela perda de peso em 
gestantes no 1º trimestre, principalmente quando 
associados a quadro de infecções e problemas 
familiares. 
Por outro lado, o aumento do apetite e dos “desejos” 
também é relatado no 1º trimestre. 
26 
• Outros sintomas do sistema digestório: 
 
Gengivas edemaciadas, hiperêmicas, sangram com 
facilidade, possivelmente devido à ação da gonadotrofina 
coriônica humana, progesterona e estrogênio; 
Diminuição do pH salivar levando á carie dentária; 
Hipotonia do sistema gastrointestinal levando a 
constipação; 
Ptialismo ou Sialorréia. Causa possíveis: estímulo dos 
ramos do nervo trigêmeo, hipertonia vagal, fatores 
psíquicos, ingestão de amido; 
ETC.... 
27 
• Sistema Respiratório: 
 
• RESPONDA: 
A que se deve o aumento da ventilação pulmonar e as 
alterações anatômicas para melhora do intercâmbio 
gasoso nos pulmões durante a gestação? 
 
• Modificações Posturais: 
 
Ocorre tendência a lordose em decorrência da alteração do 
centro de gravidade da gestante, pois, com a expansão do 
volume uterino, a postura adotada lembra a de alguém 
carregando um objeto pesado e, com isso, como 
mecanismo compensatório para manter o equilíbrio, a 
gestante projeta para a frente o ventre, surgindo a lordose da 
coluna lombar. 
 Modificações Funcionais x 
 Sistema Hormonal 
• O SISTEMA HORMONAL É RESPONSÁVEL PELAS ALTERAÇÕES 
QUE OCORREM NO ORGANISMO DA MULHER DURANTE A 
GRAVIDEZ. OS HORMÔNIOS ATUAM NO CORPO DA MULHER 
GRÁVIDA: 
 
• ESTROGÊNIO: 
AUMENTO DO ÚTERO, AUMENTO DAS MAMAS, CRESCIMENTO 
DAS ESTRUTURAS MAMÁRIAS AUMENTO DA GENITÁLIA 
EXTERNA. ALÉM DISSO, AJUDA NA PRODUÇÃO DE RELAXINA 
 
• PROGESTERONA: 
ALTERA O TAMANHO E A FUNÇÃO DOS SEIOS, PARA PERMITIR 
A PRODUÇÃO DE LEITE; AUMENTA E ENGROSSA O ÚTERO, 
PARA DAR SUPORTE AO OVO FERTILIZADO; AUMENTA A 
TEMPERATURA BASAL E O RITMO RESPIRATÓRIO. 
 
28 
 Modificações Funcionais x Sistema Cardiovascular 
 
Ocorre um aumento do volume de sangue circulante 
sendo que a maior parte dele é desviada para suprir as 
necessidades da placenta, do útero, dos rins e da pele. 
 Este promove um aumento na capacidade vascular onde 
vai ocorrer um decréscimo na resistência vascular 
resultando em uma pressão arterial estável podendo 
inclusive baixar. 
O coração aumenta de tamanho para acomodar um 
volume maior sanguíneo fazendo um débito cardíaco. 
A frequência cardíaca também é aumentada no final da 
gestação ( de 10 a 20 batimentos) 
 
29 
 
 Modificações Funcionais x 
 Sistema Respiratório 
 
O diafragma se desloca cerca de 4 cm para cima 
em consequência do crescimento do útero e 
alargamento das costelas inferiores, essas 
alterações promovem um aumento da ventilação 
e no volume corrente da gestante. 
 
 Pode ocorrer alteração da frequência 
respiratória. 
 
30 
 
 Modificações Funcionais x 
 Sistema Gastrointestinal 
 
 
 
• Náuseas e vômitos predominam da 6ª a 16ª semana, sendo 
que as náuseas chegam a acometer 90% das mulheres em 
especial as primíparas e obesas; vômitos ocorrem em 60% 
delas. Terminam habitualmente por volta do 4º mês. 
 
BOCA: na região da boca as gengivas são as mais 
acometidas, geralmente estão hiperemiadas e amolecidas, 
e a salivação é excessiva. 
 
31 
• ESÔFAGO: transporta ativamente o alimento da cavidade 
oral para o estômago através da contrações coordenadas 
da musculatura lisa. 
 
• ESTÔMAGO: encontra-se deslocado com o aumento do 
útero para as proximidades do fígado. No final da gravidez 
aumenta em até 70% a incidência de pirose ( queimação 
retroesternal). Está associada a diminuição de tônus do 
estômago e principalmente do esfíncter inferior do esôfago. 
 
• INTESTINO: a constipação intestinal pode aparecer 
durante a gravidez estando associada a obstrução 
mecânica do útero com a diminuição da motilidade. 
 
 
 
32 
Para Fixar 
 
 
• Faça um tabela com as modificações fisiológicas, 
nutricionais, metabólicas e laboratoriais observadasna 
gestação. 
 
• VER REF. BILIOGRAFICA DE Nº 1, PÁG. 97. 
33 
Nutrição Materna e desenvolvimento Fetal 
• Períodos de crescimento Fetal: 
Blastogênese – Inicia-se na fecundação e se estende até 
a 2ª semana de gestação; 
Embrionário ou organogênese – nesta fase a replicação 
celular contínua associada a hipertrofia, leva ao aumento 
do tamanho celular. Ocorre neste período a diferenciação 
celular , dando origem aos órgãos , que se estende até 
60º dia da gestação, no final deste período o embrião 
adquire o aspecto fetal humano. 
Fetal – Período de crescimento rápido e hipertrofia 
celular, a partir do 3º mês até o final da gestação. O feto 
aumenta de 6g a 3,0 – 3,5 kg ao nascimento. 
34 
Determinantes da variação de peso no 
pós-parto: Considerações 
 
Mulheres que ganham peso excessivo apresentam 
retenção de 40% do peso ganho e um peso 12% maior 
do que o PPG; 
 
Mulheres com sobrepeso antes da gestação ganham 
mais peso do que aquelas com IMC normal; 
 
Efeito protetor do aleitamento materno sobre o ganho de 
peso materno a longo prazo; 
 
35 
Mulheres negras apresentam maiores retenções de peso 
comparado com mulheres brancas; 
 
As gestantes tendem a ganhar mais peso na primeira 
gestação; 
 
Mulheres com mais de 30 anos são mais prováveis de 
ganharem peso abaixo das recomendações. 
 
36 
Fatores que interferem no resultado da 
Gestação 
• O resultado da gestação é avaliado pela 
morbimortalidade materna, peso ao nascer, mortalidade 
perinatal, e tem associação com diversos fatores a saber: 
 
Estatura, peso e IMC pré-gestacional; 
Ganho de peso gestacional; 
Idade materna; 
 Intervalo entre partos ( adequado quando ≥ 24 meses) e 
multiparidade; 
Infecções e Anemia; 
Trabalho físico excessivo durante a gestação; 
 
37 
38 
 
Diabetes prévia à gestação ou gestacional; 
Síndromes Hipertensivas da gravidez (SHG); 
Condições socioeconômicas de vida; 
Cigarro (tabagismo- RCIU); 
Álcool (tóxico); 
Cafeína (consumo excessivo - BPN); 
Edulcorantes artificiais (ciclamatos). 
 
VER REF. BIBLIOGRÁFICA Nº 1; Págs. 98 e 99 PARA 
MAIORES ESCLARECIMENTOS. 
Determinantes da variação de peso no 
pós-parto 
 
• Adequada perda de peso no 1º mês pós parto: 
 
- Eutróficas: 0,5 - 1,0kg (> 2,0kg é excessivo) 
- Sobrepeso: 2Kg (>3,0 é excessivo) 
 
• Essa perda não interfere na produção e composição 
do leite materno. 
 
39 
 Gestação Gemelar: 
Maior ocorrência de: 
• Pré-eclâmpsia 
• Anemia 
• Descolamento prematuro de placenta 
• Hemorragia 
• Corioamnionite 
• Parto pré-termo (maiores índices de complicações e 
baixo peso ao nascer) 
• <2,5Kg – 50% gemelar – 6% única 
• <1,5Kg – 10% gemelar – 1% única 
 
 
 
40 
Gestação Única 
Avaliação do ganho de peso 
 
• Gestação única 
 
 
41 
Gestação Gemelar 
Avaliação do ganho de peso 
 
• Gestação Gemelar 
 
 
 
42 
Gestação Única x Gemelar 
Requerimentos Nutricionais 
 
Composição Gestante única Gestante gemelar 
 
Calorias (VET) Adicional de 300Kcal Adicional de 450Kcal 
 
Proteínas 10-15% 20% 
Carboidratos 50-60% 40% 
Gorduras 25-30% 40% 
 
43 
Referência Bibliográfica 
• 1- ACCIOLY, E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. Nutrição em 
obstetrícia e pediatria, 2ª edição, Rio de Janeiro: Cultura Médica: 
Guanabara Koogan, 2009 
 Capítulo 6: Ajustes Fisiológicos na Gestação (pág.89-99) 
 
• 2- MONTEIRO, J & CAMELO JR, J.S. Nutrição e Metabolismo: 
caminhos da nutrição e terapia nutricional: da concepção à 
adolescência. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 
 Capítulo 1: A gravidez e suas implicações Nutricionais e 
 Metabólicas (pág. 3-9) 
 Capítulo 3: Necessidades Nutricionais e práticas Alimentares da 
 gestante (pág. 22-50) 
 
44

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