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PSICOLOGIA ÍTALA JORDANA LIMA MAGALHÃES MAYARA MAGALHÃES BRITO NOEMI SENA GOMES EM QUE MEDIDA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UTI NEONATAL PODE MINIMIZAR OS EFEITOS DA PREMATURIDADE? Guanambi- BA 2016 ÍTALA JORDANA LIMA MAGALHÃES MAYARA MAGALHÃES BRITO NOEMI SENA GOMES EM QUE MEDIDA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UTI NEONATAL PODE MINIMIZAR OS EFEITOS DA PREMATURIDADE? Artigo científico apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Guanambi como requisito de avaliação da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II. Orientador Temático: Maria da Glória Barrios Orientador Metodológico: Daiane Hoffmann Guanambi- BA 2016 EM QUE MEDIDA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UTI NEONATAL PODE MINIMIZAR OS EFEITOS DA PREMATURIDADE? Noemi Sena Gomes¹, Mayara Magalhães Brito¹,Ítala Jordana Lima Magalhães¹ Maria da Glória Lobo Barrios² ¹Graduando (as) do curso de Psicologia da Faculdade de Guanambi - FG ²Docente do curso de Psicologia da Faculdade de Guanambi – FG 1 RESUMO: A prematuridade é definida como crianças que nascem antes da data gestacional adequada, sendo que seu corpo ainda não está totalmente preparado para o nascimento. Os efeitos da prematuridade acarretam angustia não só na mãe, mas em toda a família, por ser algo desconhecido e tão delicado. Esse estudo de revisão de literatura teve por objetivo verificar a relevância da Psicologia diante das situações em que os danos acometidos pela prematuridade podem ser amenizados, através da sensibilização das equipes hospitalares e de atendimentos voltados para as mães e as famílias. Pode-se então observar que o papel do psicólogo tem efeitos positivos para a redução de danos a saúde mental a todos os envolvidos, visando melhorias ao bem estar físico e psíquico de todos. Palavras-chave: Humanização. Psicologia Hospitalar. Relação mãe-Bebê. UTI Neonatal ABSTRACT: Prematurity is defined as children who are born before the appropriate gestational date, and their body is not yet fully prepared for birth. The effects of prematurity cause distress not only in the mother, but in the whole family, because it is something unknown and so delicate. This literature review study aimed to verify the relevance of Psychology in situations in which the damages caused by prematurity can be softened, through the sensitization of the hospital teams and of care for mothers and families. It can then be observed that the role of the psychologist has positive effects for reducing the damage to mental health to all involved, aiming at improvements to the physical and mental well. Key Words: Health Psychology. nicu. mother - baby relationship. humanization -being of all. 1 Endereço para correspondência: Tv Buenos Aires, n 105-Bairro: Bela Vista Guanambi, Bahia. CEP: 46430000. Endereço eletrônico: e-mail: mayarapsicologia@bol.com.br 4 1 INTRODUÇÃO A idade gestacional em seu tempo certo tem a duração de 37 a 42 semanas, sendo elas contadas a partir da ultima menstruação. Se o bebê nascer com até 36 semanas e 6 dias de gestação é considerado prematuro ou pré termo. Por conta do peso e da idade gestacional, o recém-nascido pré maturo pode ser dividido e classificado em 3 categorias; sendo elas a extrema que é o prematuro de baixo peso com nascimentos antes de 28 semanas; A acentuada moderada onde o nascimento é entre 28 e 32 semanas e a tardia limiar que é o nascimento entre 33 e 36 semanas e 6 dias (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012 ). Quando o bebê nasce prematuro ele corre alguns riscos, como o próprio nome indica o bebê prematuro não está totalmente desenvolvido para nascer, e os riscos a que estão expostos são variados, sendo ela a internação hospitalar, que podem comprometer diversos órgãos e sistemas, e o óbito, dependendo da idade gestacional. Com isso o Ministério da Saúde (2014) vem mostrando que todos os anos cerca de 13 milhões de bebês nascem prematuros em todo o mundo, sendo que nos últimos anos vem sofrendo o aumento desse índice. A prematuridade é consequência de situações diversas e inesperadas, sendo em qualquer lugar ou classes sociais. Ela pode vir a afetar diretamente a estrutura familiar, alterando as esperanças, expectativas e desejos que permeiam a gestação. É difícil avaliar os elementos que influenciam e são influenciados pelo processo do nascimento prematuro. Neste âmbito as preocupações estão todas voltadas para os cuidados transitórios, que se consideram e tentam adaptar-se às características e necessidades especiais do prematuro (SILVA, 2005). As consequências causadas pela prematuridade, acarretados dos possíveis efeitos da hospitalização é o sinal de fragilidade, onde podemos dizer que são os principais fatores. Assim como o corpo pode ficar notável por uma experiência inicial, há o risco, menos visível e mensurável, de algumas consequências psíquicas. Deste modo, os efeitos da prematuridade causam angustia em toda a família envolvida, pois não se sabe ao certo o que pode acontecer com essa criança, e qual são as chances de sobrevivência. Este cuidado para com a criança acontece de forma onde o Psicólogo orienta a mãe a sentir contato pele a pele mãe-bebê, sendo um intermediador entre mãe-bebê, para que essa criança se sinta acolhida, não de uma forma técnica, mas sim de afeto. Ao se deparar com essa incapacidade, ingressa então o profissional de saúde, como um suporte neste ambiente hospitalar entre a família e o prematuro. O psicólogo busca então minimizar estes efeitos 5 através da Humanização da técnica de cuidado, com intervenções, a fim de ouvir esses familiares e tornar o ambiente mais acolhedor. Segundo Fiorini (1999), as intervenções precisas para este processo são de escuta, apoio, clarificação, validação dos sentimentos e intervenção ambiental. Essa humanização acontece desde o parto, onde a mãe e toda a família toma conhecimento do nascimento antecipado. Sendo assim a intervenção psicológica nesse contexto poderá ser fundamentada por alguns eixos norteadores, tais como: A importância do vínculo afetivo mãe-bebê e fortalecimento da rede de apoio, como por exemplo: Psicólogo, Assistente social, enfermeiro entre outros. Diante disto é importante criar espaços de fala e escuta que possibilitem a conscientização das equipes hospitalares, parturientes e famílias, além disso, atendimentos individuais e grupais podem ser realizados. É importante que a atuação dos profissionais envolvidos neste tipo de ação se destaque pelo empenho em contextualizar as falas trazidas pelos envolvidos, de forma a não impor valores nem julgamentos morais (SANTOS et al., 2010). Sendo assim é significativo que o profissional em si, venha despir-se de valores individuais para que ao se deparar com as angustias dessa mãe, possa exercer um papel acolhedor, de escuta, levando em conta o momento vivido, respeitando toda demanda trazido, e valorizando a sua subjetividade como sujeita. 2 MATERIAL E MÉTODOS Nessa revisão de literatura, até agora foram avaliadas publicações referentes à “Atendimento Humanizado na UTI Neonatal”. Quanto ao tipo de publicação, foram considerados periódicos até o momento (revistas científicas) em Quális (A1 ao B4) nacionais e internacionais publicados em língua vernácula e estrangeira(inglês) entre 2002 e 2015 com exceções de alguns autores. Já na identificação das fontes bibliográficas nacionais foram utilizadas as bases de dados SCIELO e LILACS e para a identificação da literatura internacional foram consultadas as bases de dados MEDLINE. O modelo de leitura foi exploratório de todo o material selecionado (leitura rápida que objetivou verificar se a obra consultada seria de interesse para o trabalho); leitura seletiva (leitura aprofundada das partes que realmente interessaram); registro das informações extraídas das fontes. 6 2.1 HUMANIZAÇÃO DENTRO DA UTINEONATAL A humanização é uma ação ou efeito na qual busca desenvolver o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas pelo homem, através da interação com o seu meio. Para a saúde a humanização se dá através da mudança do sistema de saúde e seus serviços, com o objetivo de melhorar a relação entre equipe e paciente. No processo de humanização se reconhece a subjetividade de cada sujeito, sendo fundamental para melhor compreensão dos problemas e para a busca de soluções, visando então à eficiência entre algo técnico e a competência ética e relacional (RIOS 2009). Na UTI Neonatal a humanização inicia-se a partir do começo da gravidez, onde os profissionais tomam conhecimento se essa criança foi planejada ou não, e se foi feito corretamente os procedimentos do pré-natal. Anulando então um ato mecânico de atendimento, transformando-o em humanizado, pois o mesmo pode acarretar danos, bem como consequências para o vínculo mãe-bebê, ultrapassando os limites físicos e sociais além dos psicológicos. No cenário atual de assistência humanizada dentro da UTI Neonatal, além da intervenção feita para com a mãe, utiliza-se o método canguru. Essa técnica é um tipo de assistência neonatal voltada para o recém-nascido prematuro, que resulta colocar o bebê em contato pele a pele com sua mãe ou pai (OMS, 2004). Sendo assim, a partir dessa experiência, iniciaram-se estudos na qual apontaram que a presença contínua da mãe junto ao bebê, garantia calor e leite materno, além de inúmeras outras vantagens, entre elas a promoção do vínculo mãe-bebê, sendo uma condição indispensável para a qualidade de vida e sobrevivência do pré-termo após a alta da Unidade Neonatal. A formação deste vínculo não é um acontecimento súbito, mas sim por meio de interações contínuas, pois quanto maior for essa interação entre mãe e bebê, mais forte será o vinculo, melhorando então a resposta materna às necessidades do filho e menor a probabilidade de negligência, maus-tratos e abandono (LAMY, 2005). O método mãe canguru foi idealizado e implantado de forma pioneira por Edgar Rey Sanabria e Hector Martinez em 1979, no Instituto Materno Infantil de Bogotá, Colômbia, e denominado Mãe Canguru2 devido à maneira pela qual as mães carregavam seus bebês após 2 Mãe Canguru: Mudou o nome de mãe canguru para método canguru. 7 nascimento, de forma semelhante aos marsupiais.3 (VENANCIO & ALMEIDA 2004, Pag. 173). A Atenção Humanizada ao pré-termo de Baixo Peso, denominada como Método Canguru é uma estratégia de qualificação do cuidado pautada no posicionamento dos profissionais de saúde com relação ao bebê e sua família, a partir de um conceito de assistência que não se limita ao conhecimento técnico, mas sim proporcionar maior contato entre o bebê e sua mãe, e todos da família, buscando construir uma rede social de apoio para a mãe e contribuir para a diminuição dos efeitos negativos da internação neonatal. Essa atenção ao recém-nascido busca agregar particularidades físicas, biológicas e necessidades especiais técnicos e psicológicos para toda a família, abrangendo também a equipe de profissionais buscando motivá-la para mudanças importantes em suas ações como cuidadores (LAMY, 2005). O termo “Atenção Humanizada”, segundo DESLANDES (2004), vem sendo utilizado para melhorar os cuidados com os pacientes e seus direitos perante a sua subjetividade, e referências culturais. Entretanto a humanização deve ser estendida aos demais profissionais, através de ações que envolvam sua metodologia de trabalho. Por fim, ressalta-se que o método Canguru se encontra hoje em plena expansão no mundo, mesmo com diferentes métodos e práticas, por tratar-se de culturas distintas, alcançando-se seu objetivo. Assim, o método é descrito como o único cuidado possível, a exemplo de alguns países que não têm acesso aos serviços de saúde, contando como uma importante ferramenta para a humanização quando toda a tecnologia é disponível (LAMY, 2005). Conclui-se então que o método canguru é fundamental para o desenvolvimento da criança RN, pois o mesmo realiza contato pele a pele com a mãe, assim apresenta melhor desenvolvimento fisiológico, psicológico e neurológico, considerando o sujeito como um todo. Mantendo a relevância do uso da tecnologia da unidade neonatal, sendo o método um suporte neste ambiente. 2.1.1 Desejo, Idealização e Luto: Perdas Simbólicas O processo de constituição da maternidade inicia-se muito antes da concepção, a partir das primeiras relações e identificações da mulher, passando pela atividade lúdica infantil, a 3 Marsupiais: ‘’São animais mamíferos que se caracterizam pela presença de uma bolsa central, situada na região abdominal’’. 8 adolescência, o desejo de ter um filho e a gravidez propriamente dita (PICCNINI& COLS, 2008, p. 64). A chegada de um bebê trás uma serie de mudanças na vida de uma mulher, tanto físicas quanto psicológicas. Ao tomar conhecimento sobre a gravidez a mesma passa a desejar uma serie de fatores relacionada a essa criança, o sexo, cor dos olhos, cabelos e quais comportamentos a mesma pode vir adquirir. É nessa antecipação de sua chegada que se dá a construção psíquica a partir de fantasias e identificações, que tem seu correlato no real passando a construir seu espaço físico. A mulher grávida reencaminha sua história a partir do lugar imaginário, simbólico e real, que oferece a este bebê, na maneira como o deseja e como o espera na maneira como contorna esta criança com palavras, carregando-a de sentidos, para incluí-la na sua história. (VALENTE, 2008, p.4). Nesse contexto a gestante desde o inicio ao final da gravidez idealiza esse bebe de forma imaginaria, ou seja, fazendo uma projeção de como esse está se formando em seu ventre, quais suas características, e como ele vira ao mundo e também como irá conduzi-lo. Uma vez que esse bebe não vem de forma esperada, isto é, desejada, esse pode não ser aceito pela mãe, sendo capaz de causá-la angustias inesperadas, logo aquele momento que poderia ser repleto de felicidade e alegria foi interrompido. Diante de todas estas mudanças e revivências psíquicas, a experiência de gestar leva a uma exacerbação da sensibilidade da mulher, o que a torna também suscetível a vários distúrbios emocionais (RAPHAEL-LEFF, 2000). No que se reflete sobre as questões emocionais destaca-se o luto materno, não ao que se refere à morte do sujeito, mas o momento onde essa mãe vivencia a perca do imaginário, acompanhado de angustias durante toda gestação, que tendem a ser gradativamente fragmentado no pós-parto, levando ao real a partir do contato físico mãe-bebê, onde o presente começa a reorganizar a ordem que até então não era estabelecida pela mãe, abrindo um espaço para o real na família, onde será levemente modificado. Sendo assim, neste processo o bebe ganhara uma imagem perfeita, não só em forma de palavras, mas como um objeto de amor. Contudo,o simbólico faz uma mediação entre o real e o imaginário, onde a mãe transparece os desejos reprimidos, não correspondendo às expectativas da imagem nela projetadas. Por fim a perda desse bebe imaginário e simbólico é imprescindível para a mãe. 9 2.1.1.1 Práticas da Psicologia Hospitalar Que Visam a Prevenção dos Efeitos da Prematuridade. As praticas voltadas para a prevenção dentro da UTI Neonatal se dão a partir de intervenções psicoterapêuticas com a mãe, a família e equipe multidisciplinar, que são opções de trabalho do psicólogo hospitalar, visando minimizar a violência institucional na área da saúde. Segundo Santos et al (2010),é importante contextualizar que toda a equipe participante mantém um cuidado ético perante este campo, onde cada sujeito trás consigo uma historia e construção cultural diferente. Pires et al (2010) diz que o período que antecede o parto é caracterizado por incertezas pelo enfrentamento de situações desconhecidas como o acesso á instituição, o desconhecimento da sua dinâmica e de como será prestada a assistência. Pois desde a gravidez as pacientes sentem ansiedade e angústia em relação ao momento do parto, por se tratar de um momento que mesmo planejado é imprevisível, sendo que não só a mãe, mas toda a família chegam ao hospital permeado por sentimentos de insegurança, desinformação e estresse, e um atendimento humanizado e acolhedor são fundamentais neste momento, apesar de estar um pouco distante da realidade e do cotidiano de muitos. Diante disto, formar grupos terapêuticos com profissionais da equipe hospitalar com o objetivo de evidenciar a importância da humanização na assistência ao parto, tem se demonstrado uma alternativa bastante eficiente na prevenção de danos psicológicos que podem acometer essas mães. Souza et al. (2011), colocam que o termo humanizar nos remete a uma assistência que valorize não apenas as técnicas, mas que se dê prioridade à individualidade dos pacientes, pois cada um deles pertence a uma cultura e tem subjetividades diferentes. Sensibilizar esses profissionais é promover qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades e riscos à saúde física e mental. Santos & Vieira (2012) afirmam que o trabalho do psicólogo hospitalar é um desafio, ele deve unir o objetivo ao subjetivo, a fim de diminuir o sofrimento que a hospitalização e o adoecimento causam ao sujeito. Segundo Arraias & Mourão (2013), o psicólogo pode utilizar-se da escuta terapêutica e de técnicas para controle da ansiedade o que poderá facilitar que as pacientes e seus acompanhantes falem de suas dificuldades e de seus sofrimentos. Quando o psicólogo faz esta escuta terapêutica, ele acolhe a dor e o sofrimento desta mãe e desta família, que mesmo vivenciando um momento de imensa alegria desfrutam de sentimentos confusos e que podem causar algum desconforto emocional. Este atendimento pode prevenir possíveis danos à saúde 10 mental e física tanto da mãe como do bebê, e isto também colabora para o fortalecimento da relação dos laços entre eles. Deste modo, o trabalho do psicólogo hospitalar realizado com a mãe e a família, pode evitar que ocorram os efeitos causados pela prematuridade, pois a escuta terapêutica e o apoio oferecido pelo psicólogo em momentos anteriores ao parto e logo após, fortalece o vinculo entre mãe-bebê e toda a família. A realização deste trabalho de conscientização com toda equipe da UTI Neonatal é de grande valia, pois é essencial para o bem estar psíquico, físico e biológico destes envolvidos. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS É de grande valia apresentar a importância da psicologia no setor da UTI neonatal, levando em conta o olhar diferenciado perante as situações e os danos causados pela prematuridade que podem ser abrandados, com o uso das técnicas psicoterapêuticas e políticas de humanização praticadas pelos profissionais emergidos nesse ambiente, desse modo refletimos sobre o trabalho do psicólogo, uma vez que esse se disponha a ouvir e acolher a família que estar passando por esse momento, e que tanto necessita de bem-estar tanto físico, quanto psicológico. Através das pesquisas estudadas vale destacar que um dos principais objetivos a ser trabalhado nesse contexto da UTI neo é considerar o individuo como um todo, isto é, de grande relevância a aplicação de técnicas psicoterapêuticas e métodos de humanização como também do uso dos aparelhos da unidade que se mantém. Ressalta-se que os trabalhos que ali são desenvolvidos como escuta terapêutica, e o apoio que o psicólogo oferece são feitos tanto com a mãe quanto a família isso com o objetivo de amenizar os efeitos causados pela prematuridade como também o fortalecimento dos vínculos entre mãe bebe e toda família. 11 REFERÊNCIAS ARRAIS, A. R; MOURÃO, M. A. Proposta de atuação do psicólogo hospitalar em maternidade e UTI neonatal baseada em uma experiência de estágio. Revista Psicologia e Saúde, v. 5, n. 2, jul. /dez. 2013, p. 152-164. BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Humanização do parto e nascimento. Cadernos Humaniza SUS; v.4. Brasília, 2014. 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