Buscar

CCJ0023-WL-C-AMMA-02-Princípios do Código de Defesa do Consumidor

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

AULA+
DIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Renato Porto
Aula 2: Princípios do Código de Defesa do Consumidor
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
ANALISAR os princípios 
SABER que o princípio está acima da norma 
DIFERENCIAR as regras dos princípios 
DISTINGUIR cláusulas gerais de conceitos indeterminados 
APLICAR os diversos princípios do Código de Defesa do Consumidor
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Princípios
1.1. Lei principiológica e seu papel 
1.2. Diferença entre princípios e regras
 
1.3. Diferença entre cláusulas gerais e conceitos indeterminados 
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
 
2. Princípios no Código de Defesa do Consumidor 
2.1. Vulnerabilidade suas espécies 
2.2. Boa-fé 
2.3. Transparência 
2.4. Segurança 
2.5. Equidade 
2.6. Solidariedade
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Após o contato inicial com a disciplina é importante destacar que o Código de Defesa do Consumidor pode ser chamado de Lei Principiológica porque sua estrutura é baseada em princípios e cláusulas gerais. Os primeiros, para o professor Sérgio Cavalieri Filho “são valores éticos e morais abrigados no ordenamento jurídico, compartilhados por toda a comunidade em dado momento e em dado lugar, como a liberdade, a igualdade, a solidariedade, a dignidade da pessoa humana, a boa-fé e outros tantos”. 
OS PRINCÍPIOS E O SEU PAPEL:
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Enquanto o segundo, ainda segundo o professor Sérgio Cavalieri Filho “foge aos parâmetros das normas tipificadoras de condutas, transferindo para o juiz a tarefa de elaborar a norma de comportamento adequado para o caso, dentro da moldura jurídica por ela estabelecida, nos limites da realidade do contrato, sua tipicidade, estrutura e funcionalidade, com aplicação dos princípios admitidos no sistema”.
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Os princípios apresentam duas importantes funções. A função estruturante, significa a unidade e harmonia ao sistema jurídico, são colunas, vigas de sustentação de todo o edifício jurídico, são verdades estruturantes de um sistema jurídico, segundo Miguel Reale e, para Celso Antonio Bandeira de Mello é o mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele. 
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Já a função interpretativa funciona como grandes nortes, diretrizes magnas do sistema jurídico, fio condutor do intérprete, lente de exame de toda e qualquer questão submetida ao julgador.
Analisadas tais funções dos princípios, diz Celso Antonio Bandeira de Mello que “violar um principio é muito mais grave do que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos”.
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Já os conceitos jurídicos indeterminados são proposições cujos termos são propositadamente indeterminados, imprecisos, de sentido vago, a serem precisados pelo interprete no momento da aplicação da norma, com base
nas regras de experiência.
E, a cláusula geral é norma jurídica de conteúdo genérico, de enunciado aberto, cujos pressupostos de incidência não são precisamente definidos; é uma moldura jurídica na qual podem enquadrar numero indeterminado de situações concretas, permite atualizar a lei sem modificá-la.
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
2) Princípios no Código de Defesa do Consumidor
2.1) Vulnerabilidade suas espécies
2.2) Boa-fé
2.3) Transparência
2.4) Segurança
2.5) Equidade
2.6) Solidariedade
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
0027366-31.2008.8.19.0001 - APELACAO - 1ª Ementa DES. ALEXANDRE CAMARA - Julgamento: 06/12/2010 - SEGUNDA CAMARA CIVEL 
Direito do Consumidor. Seguro de automóvel. Demanda para reparação de danos em decorrência de negativa de seguradora em pagar indenização por roubo de veículo. Alegação de informações inverídicas prestadas no questionário não comprovada. Presunção de boa-fé do segurado. Indenização securitária devida. Dano moral não configurado em virtude de mero descumprimento de cláusula contratual. Correção monetária que deve iniciar a partir da data do sinistro. Parcial provimento do primeiro recurso e provimento total do segundo. 
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
0137105-94.2012.8.19.0001 - APELACAO - 1ª Ementa DES. ELISABETE FILIZZOLA - Julgamento: 22/07/2013 - SEGUNDA CAMARA CIVEL 
APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. VEDAÇÃO. APLICAÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL PREVISTO NO CDC. ESTATUTO DO IDOSO. ILEGALIDADE DA COBRANÇA. DEVOLUÇÃO SIMPLES. Os autores aderiram ao contrato de assistência médica administrado pela ré e, a partir de 2005, a mensalidade teve aumento pelo critério de mudança de faixa etária, sofrendo novos reajustes anualmente. Afasta-se a prescrição ânua suscitada pela operadora de saúde contra os beneficiários, tendo em vista que o pleito autoral se submete às regras previstas pelo CDC, que estabelece o prazo quinquenal para o fato do serviço, nos termos de seu art. 27. O artigo 15, §3º, da Lei nº. 10.741/2003 veda a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. Consoante enuncia o verbete sumular nº 214: ¿A vedação do reajuste de seguro saúde, em razão de alteração de faixa etária, aplica-se aos contratos anteriores ao Estatuto do Idoso.¿ A devolução dos valores pagos a maior pelos autores deve se dar de forma simples, eis que não configurada a má-fé de forma a incidir a hipótese do parágrafo único art. 42 do CDC. NEGADO SEGUIMENTO AO PRIMEIRO RECURSO, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT DO CPC E DADO PARCIAL PROVIMENTO AO SEGUNDO RECURSO, COM FULCRO NO ART. 557, §1º-A DO CPC. 
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Exercício
Antonio comprou um veículo no final de 2009 modelo 2010. Posteriormente, descobriu que o modelo adquirido sairia de linha e que a fábrica, naquele mesmo ano de 2010, lançará outro modelo totalmente diferente do anterior. Sentindo-se prejudicado, Antonio quer ser indenizado pela desvalorização do seu veículo. Há algum princípio do CDC que pode ser invocado nesse pleito indenizatório? 
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: 
a) As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável;
b) Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor; 
c) Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
d) Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes; 
e) Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. 
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Material de Apoio:
Vídeos:
Vídeo explicativo (Publicidade Enganosa)
http://www.bing.com/videos/search?q=direito+do+consumidor&FORM=HDRSC3#view=detail&mid=D749C7989185B0475D0BD749C7989185B0475D0B
Indicação de Filmes:
Sicko – S.O.S Saúde
http://www.bing.com/videos/search?q=sicko&qs=n&form=QBVR&pq=sicko&sc=8-5&sp=-1&sk=#view=detail&mid=D0335B6B7211295CCA84D0335B6B7211295CCA84
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Um pouco de música para relaxar:
Aretha Franklin:
http://www.bing.com/videos/search?q=aretha+franklin&FORM=HDRSC3#view=detail&mid=3F09C4CFDD686FB99F153F09C4CFDD686FB99F15
AULA 2: PRINCÍPIOS
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Bibliografia Básica:
Sugestão do professor:

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais