Buscar

CCJ0023-WL-C-AMMA-07-A Proteção Contratual do Consumidor-01

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

AULA+
Direito do Consumidor
Prof. Renato Porto
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
DISTINGUIR publicidade de propaganda
DIFERENCIAR publicidade enganosa de abusiva
APLICAR os princípios inerentes a publicidade
SABER que o rol das praticas abusivas é exemplificativo
ANALISAR as praticas abusivas mais comuns no cotidiano
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
1. Publicidade
1.1. Distinguir publicidade de propaganda
1.2. Publicidade enganosa
1.3. Publicidade abusiva
2. Princípios
2.1. Identificação da publicidade
2.2. Transparência da fundamentação da publicidade
2.3. Vinculação contratual da publicidade
3. Práticas abusivas (art. 39, incisos I a IV, VI, X e art. 40 do CDC)
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
NOVA ORDEM CONTRATUAL:
A nova concepção dos contratos e a sua proteção no âmbito do Código de Defesa do Consumidor estão asseguradas nas diversas fases do contrato, são elas: pré-contratual, durante a execução do contrato e na fase pós-contratual. Nas relações de consumo tal proteção já aparece na publicidade.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
PUBLICIDADE X PROPAGANDA:
ESPÉCIES DE PUBLICIDADE.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
PRINCÍPIOS 
Justiça Contratual
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
A INVERSÃO OPE LEGIS (ART.38) 
Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.
Artigo : http://jus.com.br/artigos/4939/inversao-do-onus-da-prova-no-cdc
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; 
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
IX - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério;
IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;
X - (Vetado).
X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. 
XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.
Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Informativo nº 0492
Período: 27 de fevereiro a 9 de março de 2012.
Segunda Seção
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. REGRA DE INSTRUÇÃO. 
A Seção, por maioria, decidiu que a inversão do ônus da prova de que trata o art. 6º, VIII, do CDC é regra de instrução, devendo a decisão judicial que determiná-la ser proferida preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a quem não incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos autos. EREsp 422.778-SP, Rel. originário Min. João Otávio de Noronha, Rel. para o acórdão Min. Maria Isabel Gallotti (art. 52, IV, b, do RISTJ), julgados em 29/2/2012.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
INFORMATIVO Nº 0489
PERÍODO: 5 A 19 DE DEZEMBRO DE 2011. 
TERCEIRA TURMA 
SAQUE. CONTA BANCÁRIA. NÃO AUTORIZADO. ÔNUS DA PROVA. INVERSÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. 
A Turma negou provimento ao apelo especial sob o fundamento de que, na espécie, em ação que versa sobre a realização de saques não autorizados em conta bancária, é imperiosa a inversão do ônus da prova em favor do consumidor. Entendeu, ainda, que a responsabilidade objetiva da instituição financeira, ora recorrente, não foi ilidida por qualquer das hipóteses previstas no § 3º do art. 14 do CDC. A Min. Relatora observou, inicialmente, que o art. 6º, VIII, do CDC, com vistas a garantir o pleno exercício do direito de defesa do consumidor, autoriza a inversão do ônus da prova quando sua alegação for verossímil ou quando constatada sua hipossuficiência. 
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Registrou, ademais, que essa hipossuficiência deve ser analisada não apenas sob o prisma econômico e social, mas, sobretudo, quanto ao aspecto da produção de prova técnica. Dessa forma, considerando as próprias “regras ordinárias de experiências” mencionadas no CDC, concluiu que a chamada hipossuficiência técnica do consumidor, in casu, dificilmente pode ser afastada. Principalmente, em razão do total desconhecimento, por parte do cidadão médio, dos mecanismos de segurança utilizados pela instituição financeira no controle de seus procedimentos e ainda das possíveis formas de superação dessas barreiras a eventuais fraudes. Quanto à reparação dos danos causados ao recorrido pela instituição financeira, asseverou que, uma vez reconhecida a possibilidade de violação do sistema eletrônico e tratando-se de sistema próprio das instituições financeiras, a retirada de numerário da conta bancária do cliente acarreta a responsabilização objetiva do fornecedor do serviço. REsp 1.155.770-PB, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 15/12/2011.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
CASO CONCRETO 1.
Fabrício propôs uma ação de indenização por danos morais em face de supermercado Bom Preço. Narra que o supermercado colocou em oferta o café “torradinho”. Interessado no preço atrativo, dirigiu-se com sua esposa ao local e colocaram no carrinho 50 pacotes do produto, num total de vinte e cinco quilos. Ao chegarem ao caixa, contudo, foram informados que só poderiam levar cinco pacotes de cada vez. Inconformado, uma vez que na propaganda divulgada não havia qualquer referência à limitação quantitativa do produto, pediu a presença do gerente, mas não obteve liberação. Entendendo ter havido desrespeito às normas do CDC e sentindo-se atingido em seu patrimônio extra-material, propôs a presente demanda buscando reparação por dano moral. 
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
CASO CONCRETO 1.
Em contestação, sustenta o réu que não se
pode aceitar como razoável e de boa-fé, na venda promocional de gêneros alimentícios, em valor bem inferior ao praticado no mercado, que o quantitativo a ser adquirido por cada consumidor seja de molde a permitir aquisição flagrantemente incompatível com o consumo pessoal e familiar. Considerando provados os fatos, resolva a questão
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
(OAB / Exame Unificado) – 2010.2) Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar que:
a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas. 
a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto. 
o ônus da prova da veracidade da mensagem publicidade cabe ao veiculo de comunicação. 
é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
AULA 7: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR.
 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Material de Apoio:
Vídeos:
Vídeo explicativo (MP - PE)
https://www.youtube.com/watch?v=UTER-AYOC88
Sumulas Comentadas (Renato Porto – STJ)
https://www.youtube.com/watch?v=Go6WP4meq4c
Publicidade Enganosa (TV Boas Novas – Entrevista Renato Porto)
http://boasnovas.tv/publicidade-enganosa/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais