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DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) E ROBÓTICA APLICADAS À EDUCAÇÃO E ÀS PRÁTICAS MÉDICAS Prof. Gilberto Reis LABORATÓRIO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: Sistema de Informações de Mortalidade - SIM Data: 01/10/2013 Valor = 1 crédito Enviar para: gilbertoareis@ig.com.br Componentes do Grupo: Carolina Avelar Déborah Brandão - deborah_brandao@hotmail.com Estella Azevedo Karina Grilo Vinicius Dumont Sabrina Barbosa Thais Ker Roteiro das Atividades: 01) Abram o Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Óbito, disponibilizado na aba “Apoio Didático-Pedagógico / Material Didático” do SGA, e leiam o texto até a página 8. Em seguida, observem e busquem compreender, discutindo no grupo, os fluxos apresentados nas páginas de 10 a 14 do mesmo Manual. Depois da discussão em grupos, o professor vai abrir a discussão com toda a turma para esclarecer as dúvidas. 02) Abram o sitio do DATASUS (http://www.datasus.gov.br), cliquem no atalho “Informações de Saúde” “Estatísticas Vitais”. Na lista de “Mortalidade - 1996 a 2011, pela CID-10” selecionem Mortalidade geral. Cliquem em “Nota Técnica” logo acima do mapa do Brasil e respondam: Como são colhidos e atualizados os dados? Coleta: os dados disponíveis sobre mortalidade são provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), gerido pelo Departamento de Análise de Situação de Saúde, da Secretaria de Vigilância em Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. As Secretarias de Saúde coletam as Declarações de Óbitos dos cartórios adicionam, no SIM, as informações nelas contidas, sobretudo, a causa básica de óbito, a qual é codificada a partir do declarado pelo médico atestante, segundo regras estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde. Desde 1996, as declarações de óbito passaram a ser codificadas utilizando-se a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Óbito, com maior detalhamento das informações coletadas. Atualização: as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde enviam periodicamente a sua Base de Dados para o Ministério da Saúde. Após todas as UF enviarem seus dados, é feita a consolidação, inclusive com a redistribuição dos óbitos pelo local de residência, a qual é a forma tradicional de apresentar os dados de Mortalidade. Eventualmente, são feitas algumas correções nas informações, em conjunto com as Secretarias Municipais e Estaduais, principalmente quanto ao cruzamento de causa de óbito por sexo e idade. Citem as variáveis disponíveis para tabulação. São aproximadamente 40 variáveis das declarações de óbito, algumas específicas para óbitos fetais e de menores de 1 ano. Entre elas estão: Óbitos por residência e ocorrência; Ano do Óbito: dados a partir de 1979; Capítulo CID 10, Grupo CID-10, Categoria CID-10, Causa - CID-BR-10: por não existir uma relação biunívoca entre a CID-9 (até 1995) e a CID-10, não existe uma tabela de conversão direta entre as classificações; Sexo: masculino, feminino e ignorado; Faixa Etária; faixa Etária OPS (no padrão da Organização Pan-Americana de Saúde); faixa Etária detalhada; faixa Etária (menores de 1 ano); Local: (município, região metropolitana, microrregião, aglomerado urbano, regional de saúde, macrorregional de saúde, UF ou região) de residência do falecido (se estiver sendo tabulado óbitos por residência) ou de ocorrência do óbito (se estiver sendo tabulado óbitos por ocorrência); Cor/raça; Escolaridade; Estado civil; Local ocorrência: hospital; outro estabelecimento de saúde (a partir de 1998); domicílio; via pública; outros; ignorado. Construam tabelas para óbitos de residentes em Betim ocorridos ano a ano entre 2001 e 2010 para os grupos de ÓBITOS INFANTIS, ÓBITOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL E ÓBITOS MATERNOS e ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS. Lancem os dados obtidos em uma única tabela, que deverá ser copiada aqui, e façam uma análise da situação encontrada. Óbitos 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Infantis 100 119 97 77 87 74 51 79 79 53 Mulher em idade fértil 140 123 153 123 137 120 156 128 137 122 Maternos� 1 1 4 1 - 5 2 1 1 1 Causas Externas 215 222 390 423 428 409 410 424 380 373 Ao analisarmos os óbitos infantis no município de Betim entre os anos de 2001 e 2010 é possível constatar que houve a diminuição da mortalidade infantil. Esses números são reflexos da melhora nas condições socioeconômicas e sanitárias da população brasileira, permitindo papel de destaque do Brasil frente à América do Sul no que se refere aos Objetivos do Milênio.� Já a Mortalidade de mulheres em idade fértil tem apresentado oscilação, o que inviabiliza a análise básica quanto à redução ou aumento desses óbitos. Quanto aos óbitos maternos temos uma certa constância, excetuando-se os anos de 2003 e 2005. Apesar do aumento observado nos anos de 2001 a 2005 no que se refere à morte por causas externas, de 2008 a 2010 esse padrão se inverte. Obtidos infantis, de mulheres em idade fértil �e mortalidade materna podem ser reduzidos através de um eficaz programa de Pré Natal, que engloba desde os momentos iniciais da gestação até o atendimento puerperal. As variáveis ambientais também são fatores determinantes para a redução dos dados da tabela através da melhoria nas condições sanitárias da população. �O grupo não contabilizou a variável “óbitos maternos tardios”. �Mesmo que verdadeira, esta informação tem de ser embasada. �Este fator também se relaciona a condições socioeconômicas, como violência urbana e outros.
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