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CUSTOS: 
Conhecer custo é uma condição essencial para administrar uma empresa, seja ela de 
pequeno, médio ou grande porte. 
Em um mercado altamente competitivo, o conhecimento e a arte de administrar são 
fatores determinantes de sucesso de uma empresa. 
Os custos de uma empresa resultam da combinação de uma série de fatores: a 
capacitação tecnológica e produtiva relativa aos processos, produtos e gestão; nível de 
atualização da estrutura organizacional e a qualificação da mão de obra. 
 
Uma empresa apura seus custos com vistas: 
Ao atendimento de exigências legais quanto à apuração dos resultados de suas 
atividades e avaliação de estoques. 
Ao conhecimento dos custos para tomada de decisões corretas. 
Entende-se por custo a soma dos valores de bens e serviços consumidos e aplicados 
para obter um novo produto ou serviço. 
Quando falamos de custos, não se apuram somente custos de utilidades físicas (bens, 
mercadorias, etc.), mas também custos de serviços (fretes, seguros, etc.). Porém, os 
custos somente ocorrem quando houver consumo ou venda. 
O dinheiro gasto na compra de uma máquina não é um custo, mas um investimento. O 
desgaste da máquina em função do uso é um custo, porque existe o “consumo”, a 
deterioração da máquina. Quando uma máquina é adquirida, não há nenhum custo 
envolvido na transação. 
O total pago pela máquina é classificado como ativo fixo, porque esta máquina tem 
uma vida útil estimada de 10 (dez) anos. Pode-se dizer que, ao final de cada ano, 1/10 
(um décimo) desta máquina, ou valor, gastou-se e, ao final do primeiro ano, apenas 
9/10 (nove décimos) do valor da máquina permanecem contribuindo para as 
operações da empresa. O reconhecimento deste fato implica no reconhecimento do 
respectivo custo, que no caso chama-se custo de depreciação das máquinas e 
equipamentos ou, simplesmente, depreciação. 
 
Os três componentes básicos do custo são: 
Valor das matérias-primas ou mercadorias adquiridas. 
O valor dos serviços (trabalhos) prestados por pessoas físicas (empresários ou 
empregados). 
Valor dos serviços prestados por outras empresas como, por exemplo, empresas de 
transporte, empresas fornecedoras de força e luz, empresas de seguros, bancos, etc. 
De acordo com sua natureza, os custos classificam-se em Custos Fixos e Custos 
Variáveis. 
 
Custos Fixos: 
São aqueles que ocorrem em função da manutenção da produção, independente da 
quantidade que venha a ser produzida dentro da capacidade instalada. 
Exemplos desses custos são o custo de aluguel, os salários do pessoal administrativo, 
honorários pagos ao escritório de contabilidade e a depreciação. Assim, tanto faz 
produzir zero ou dez toneladas de produto, os custos fixos permanecerão os mesmos. 
Por exemplo, o aluguel pago para a utilização de um ponto comercial, 
independentemente do fato da empresa estar produzindo ou parada, ou de estar 
produzindo maior ou menor quantidade de bens ou serviços. 
Espera-se que, quanto mais próximo do volume máximo de produção, menor seja o 
custo unitário produzido, devido à economia de escala proporcionada 
 
Veja o gráfico. Observe que a reta do custo fixo unitário não começa no zero, mas na 
primeira unidade produzida, pois nesse volume de produção é ela que absorve todo o 
custo. 
 
Exemplo: 
Uma indústria apresentou, num determinado mês, um custo fixo de R$15.000,00. 
Nesse mesmo mês, a indústria produziu uma quantidade de 3.000 produtos. Qual foi o 
custo fixo unitário daquele produto naquele mês? 
Custo fixo unitário = custo fixo/quantidade de 
itens produzidos. 
Custo fixo unitário = R$15.000,00/3.000 = R$5,00. 
 
 
Custos Variáveis: 
São aqueles que aumentam ou diminuem, conforme o volume de produção. São 
exemplos desse comportamento os custos da matéria-prima (quanto mais se produz, 
maior a necessidade, portanto maior o custo) e da energia elétrica (quanto mais se 
produz, maior o número de máquinas e equipamentos elétricos, consequentemente 
maiores o consumo e o custo). A representação gráfica do custo variável total é: 
 
Em razão do comportamento dos custos variáveis, espera-se que cada unidade 
produzida tenha o mesmo custo. No gráfico a seguir, temos uma representação para o 
custo variável unitário. 
Observe que a reta do custo variável unitário não inicia no zero, mas em uma unidade, 
pois na quantidade zero não ocorrem custos variáveis. 
 
Quando se vende um produto, o custo do material aplicado será sempre o mesmo por 
produto vendido. Daí dizer-se que o custo variável é fixo por unidade vendida. Porém, 
quando dizemos que pagamos R$2.000,00 pelo aluguel da empresa (custo fixo), se 
vendermos 1.000 unidades, o custo fixo por unidade será de R$2,00. 
Se aumentarmos as vendas para 1.250 unidades, o custo fixo por unidade será de 
R$1,60 (2.000 divididos por 1.250). Daí dizer-se que o custo fixo unitário é variável por 
unidade vendida. 
 
 
 
Custo total: 
É a soma dos custos fixos mais os variáveis. A sua representação gráfica é: 
 
Exemplo: 
Uma indústria, que produz apenas um tipo de produto, gasta mensalmente R$3.000,00 
com aluguel da fábrica e R$500,00 com o contador. O custo unitário de produção é de 
R$20,00, supondo computados todos os fatores de produção. Se num determinado 
mês o custo total da indústria foi de R$15.500,00, qual a quantidade de produtos 
fabricados? 
 
Custo total = Custo fixo + Custo variável 
15.500 = (3.000 + 500) + (20 x) 
sendo x a quantidade de produtos fabricados 
15.500 = 3.500 + 20x 
20x = 12.000 
x = 12.000/20 
x = 600 
 
Função Custo: 
A função custo está relacionada aos gastos efetuados por uma empresa, indústria ou 
loja, na produção ou aquisição de algum produto. Como vimos, o custo possui duas 
parcelas: uma fixa e outra variável. Podemos representar uma função custo usando a 
seguinte expressão: 
Onde Cf: custo fixo e Cv: custo variável 
 
 
Função Receita: 
A função receita está ligada ao faturamento bruto de uma entidade, dependendo do 
número de vendas de determinado produto. 
R(x) = px , onde p: preço de mercado e x: nº de mercadorias vendidas. 
 
Função Lucro: 
A função lucro diz respeito ao lucro líquido das empresas, lucro oriundo da subtração 
entre a função receita e a função custo. 
L(x) = R(x) – C(x) 
 
Exercício: 
1:Uma siderúrgica fabrica pistões para montadoras de motores automotivos. O custo 
fixo mensal de R$950,00 inclui conta de energia elétrica, de água, impostos, salários, 
etc. Existe também um custo variável que depende da quantidade de pistões 
produzidos, sendo a unidade R$41,00. Considerando que o valor de venda de cada 
pistão no mercado seja equivalente a R$120,00, monte as Funções Custo, Receita e 
Lucro. Calcule o valor do lucro líquido na venda de 1.000 pistões e quantas peças, no 
mínimo, precisam ser vendidas para que se tenha lucro. 
Função Custo total mensal: 
C(x) = 950 + 41x 
Função Receita 
R(x) = 120x 
Função Lucro 
L(x) = 120x – (950 + 41x) 
Lucro líquido na produção de 1000 pistões 
L(1000) = 120*1.000 – (950 + 41 * 1.000) 
L(1000) = 120.000 – 950 + 41.000 
L(1000) = 120.000 – 41.950 
L(1000) = 78.050 
O lucro líquido na produção de 1000 pistões será de R$78.050,00. 
 
Para que se tenha lucro, é preciso que a receita seja maior que o custo. 
R(x) > C(x) 
120x > 950 + 41x 
120x – 41x > 950 
79x > 950 
x > 950 / 79 
x > 12 
Para ter lucro, é preciso vender acima de 12 peças. 
 
2:Uma indústria de sapatos tem um custo fixo de R$ 150.000,00 por mês. Se cada par 
de sapato produzido tem um custo de R$ 20,00 e o preço de venda é de R$ 50,00, 
quantos pares de sapatos a indústria deve produzir para ter um lucro de R$ 30.000,00 
por mês? A partir de quantos pares de sapatos haverá lucro? 
Lucro =Receita – Custo 
Seja x → a quantidade de pares de sapatos produzidos e vendidos 
30.000 = 50 x – (150.000 + 20 x) 
30.000 = 50 x – 150.000 – 20 x → 30.000 +150.000 = 30 x → x = 6.000 
Agora vamos analisar: a partir de quantos pares de sapatos haverá lucro: 
Ou seja, o lucro será zero: 0 = 50 x – (150.000 + 20x) 
0 = 50 x – 150.000 – 20 x → 150.000 = 30 x → x = 5.000

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