Buscar

Psicologia Positiva - História

Prévia do material em texto

A Psicologia Positiva teve início na última década do século XX, nos Estados Unidos, por intermédio de Martin Seligman, que na época era presidente da Associação Americana de Psicologia. Suas pesquisas e trabalhos eram voltados para a felicidade, estabelecendo a influência no equilíbrio dos corpos físico e mental, e a necessidade da motivação e da resiliência para o bem-estar psicológico. A Psicologia Positiva tem raízes na Psicologia Humanista e busca transformar as antigas questões negativas em crescimento próprio do indivíduo, dando foco às características positivas, como as motivações e suas capacidades. (SANTANA, 2016)
	“O movimento da Psicologia Positiva emerge como tentativa de romper o viés negativo sobre o desenvolvimento humano através do estudo dos aspectos positivos presentes nos indivíduos”. (NUNES, 2007)
	Segundo Seligman, a Psicologia não é apenas o estudo da fraqueza, transtornos e danos, mas sim sobre o estudo das forças, capacidades e potenciais humanos. Há a necessidade de também cultivar o que existe de melhor nos indivíduos e não apenas tratar os transtornos, buscando o equilíbrio entre os aspectos positivos e os negativos do ser humano. (KAMEI, 2015)
	A Psicologia Positiva abrange vários aspectos da vida, principalmente na individualidade de cada indivíduo, nos acontecimentos e no bem-estar. A gratidão e o perdão são vertentes importantes para uma qualidade de vida melhor e maior satisfação pessoal. (SELIGMAN, 2011)
	Antes de Martin Seligman definir a Psicologia Positiva na atualidade, havia outros pesquisadores interessados neste aspecto do ser humano, dentre eles William James, que em 1902 escrevia sobre uma mente saudável e Allport, em 1958, que tinha grandes interesses nas características positivas que compõem um indivíduo. (NUNES, 2007)
	A resiliência é uma das concepções da teoria, sendo o poder humano de se adaptar a situações incômodas e inoportunas, e a superação de crises nas adversidades. “Inspirada pela psicologia humanista, ela tem como foco a natureza positiva das experiências e vivências do indivíduo”. (SANTANA, 2016)
	E apostando na prevenção ao invés do tratamento, o método utilizado neste estudo ajuda as pessoas a prevenir ou intervir nos problemas antes de acontecerem ou piorarem. “A Psicologia Positiva vem trazer uma mensagem de esperança em vez de medo”. (NUNES, 2007)
	As principais críticas sobre o estudo da felicidade e a Psicologia Positiva estão voltadas para a questão de que a felicidade é algo muito subjetivo e individual, logo é um objetivo praticamente impossível de ser estudado e generalizado. Outro problema atual e que incomoda alguns pesquisadores é a quantidade de pesquisas mal feitas e com propagandas enganosas, que modificam seus resultados. (CARLOS, 2015)
	Existe outra crítica sobre a repetição de frases positivas, no entanto esta não é uma crítica direta à psicologia positiva, e sim à repetição de frases como “eu sou forte”, que só pode ser útil caso o paciente realmente acredite no que se está repetindo. (SELIGMAN, 2011)
	No entanto, mesmo com as críticas e algumas teorias que podem ser derrubadas, a Psicologia Positiva pode influenciar e mudar o método de trabalho na psiquiatria positivamente, buscando não apenas “tratar o sofrimento psíquico, mas também prevenir a qualidade de vida subjetiva e emocional do paciente”. (CARLOS, 2015)
	A Psicologia Positiva busca explorar as forças desconhecidas e inexploradas da mente humana, superando preconceitos e temas desprezados no cotidiano, procurando pela felicidade individual e ampliando o bem-estar social. O foco em aspectos positivos, como o bem-estar, a felicidade, o perdão, a criatividade, o amor, a esperança e a gratidão elevam o ser humano a um patamar de autoconhecimento e plenitude individual, sendo capaz de resolver conflitos internos e externos com maior facilidade. (SANTANA, 2016)
REFERÊNCIAS
CORREA, A. P. Psicologia Positiva: Teoria e Prática. São Paulo: Editora Leader , 2016.
SANTANA, A. L. Psicologia Positiva. Disponível em: < https://www.infoescola.com/psicologia/psicologia-positiva/>. Acesso em: 8 nov. 2017.
ARAUJO, L. F A psicologia positiva como fomentadora do bem-estar e da felicidade. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722013000400017>. Acesso em 9 nov. 2017.
KAMEI, H. Psicologia Positiva e o Flow. Disponível em: < http://www.flowpsicologiapositiva.com/flow-e-psicologia-positiva/>. Acesso em: 11 nov. 2017.
POLETTO, M. Uma breve reflexão crítica sobre Psicologia Positiva e Resiliência. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572006000100014>. Acesso em: 11 nov. 2017.
CARLOS, L. Psicologia Positiva? Disponível em: < http://pleni.med.br/blog/psicologia-positiva/>. Acesso em: 11 nov. 2017.
SORG, L. Martin Seligman: “Perseguir só a felicidade é enganoso”. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI235007-15228,00-MARTIN+SELIGMAN+PERSEGUIR+SO+A+FELICIDADE+E+ENGANOSO.html>. Acesso em: 11 nov. 2017.
NUNES, P. Psicologia Positiva. Disponível em: <http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0115.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2017.

Continue navegando