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Motivação e emoçao 2

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Teoria de James-Lange 
 Como James diz 'a percepção das alterações corporais assim como elas ocorrem é a emoção.'. James ainda 
argumenta que 'nos sentimos mal porque choramos, ficamos com raiva porque agredimos, ficamos com medo 
porque trememos. Entretanto nós não choramos, agredimos nem trememos porque estamos sentidos, com raiva ou 
amedrontados, como era de ser esperar'. 
Esta teoria é sustentada por experiências em que ao, se manipular um estado corpóreo, uma emoção esperada é 
induzida. A teoria James-Lange é frequentemente mal compreendida porque aparenta ir contra a intuição ou o 
senso-comum. A maioria das pessoas acredita que as emoções actuam sobre acções específicas, como por exemplo: 
"Eu estou chorando porque estou me sentindo mal" ou "Eu fugi porque estava com medo". Esta teoria, 
inversamente, assegura que primeiro a pessoa reage a uma situação (fugir e chorar acontecem antes da emoção) 
e depois interpreta suas ações como uma resposta emocional. Deste modo, as emoções servem para explicar e 
organizar as ações ao nosso sistema mental. 
Teoria de Cannon-Bard 
A teoria contra - intuitiva de James-Lange logo atraiu críticas. Em 1927, Walter Cannon, observou que, embora os 
humanos sejam rápidos em experiênciar emoções, o corpo é muito mais lento, levando pelo menos um segundo ou 
dois para responder. Cannon também observou que muitas emoções produzem respostas viscerais semelhantes, o 
que torna difícil para as pessoas determinarem rapidamente qual emoção estão experiênciando. Por exemplo, raiva, 
excitação e interesse sexual produzem mudanças semelhantes no ritmo cardíaco e na pressão sanguínea. Cannon, 
juntamente com Philip Bard, propôs, pelo contrário, que a mente e o corpo operam independentemente quando 
experienciamos emoções. De acordo com a teoria de Cannon – Bard, a informação de um estímulo produtor de 
emoção é processada em estruturas subcorticais, provocando a experiência de duas coisas separadas 
aproximadamente ao mesmo tempo: uma emoção e uma reação física. Se nos depararmos com um urso 
feroz,simultaneamente sentimos medo, começamos a suar, sentimos o coração bater forte e saímos correndo. Tudo 
isso acontece junto. Sendo assim, de modo geral há mais apoio para a teoria de Cannon - Bard do que para a teoria 
de James-Lange. Na teoria de Cannon sente-se o medo e os batimentos acelera ao mesmo tempo, alterações fisiológicas e emoções 
juntas,ao mesmo tempo. 
 
Comparação das teorias sobre as emoções de Cannon-Bard e James-Lange. 
Na teoria Cannon-Bard, o estímulo ameaçador produz em primeiro lugar um sentimento de medo, 
causando posteriormente no indivíduo, uma reação física (tremores, sudorese, dilatação da pupila e etc). 
De acordo com a teoria de James-Lange, o homem percebe um estímulo ameaçador e reage com 
manifestações físicas. O resultado dessa reação física desprazerosa, é o sentimento de medo. 
 
Motivação Uma motivação é uma necessidade ou desejo que energiza o comportamento e o orienta para 
um objetivo. 
 
A Motivação Extrínseca tem origem em fatores externos ao indivíduo, como qualquer recompensa 
monetária. O indivíduo faz a tarefa para ser recompensado ou para não ser castigado. A punição ou a 
recompensa é o “combustível” que faz mobilizar o sujeito. Óbvio que quando retirado, o sujeito vai deixar 
de se mobilizar, de estar motivado, visto que não tem nada a ganhar nem a perder se não executar a 
tarefa. Estudos indicam que este tipo de motivação, é muito inconstante, visto que depende de fatores 
externos. O individuo não gosta da tarefa em si, mas gosta da recompensa que a tarefa ao ser executada 
lhe pode trazer, o que implica necessariamente pouca satisfação e prazer na execução da tarefa. 
EX: Uma pessoa que foi ao medico e descobriu que está diabética, começando, a partir de então a não 
comer mais doces. 
A Motivação Intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo, esta relaciona-se com a sua forma de 
ser, os seus interesses, os seus gostos. Neste tipo de motivação, não há necessidade de existir 
recompensas, visto que a tarefa em si própria, representa um interesse para o sujeito, algo que ele gosta 
ou está relacionado com a forma de ele ser. Este tipo de motivação é constante, visto que depende 
unicamente do sujeito e não de fatores externos. A tarefa deixa de representar uma obrigação, um meio 
para atingir um fim (recompensa), para representar um fim em si própria. Como é óbvio, a motivação 
intrínseca está relacionado com a felicidade e com a realização pessoal. 
 
 
Teorias Cognitivas e da atribuição da emoção: 
 Surgiu a partir das pesquisas sobre a inteligência e conhecimento (cognição) e postula que a emoção 
dependerá da percepção que o homem tem sobre determinada situação, isto é, dependerá de como 
entendemos, compreendemos determinada situação. 
Existe uma interação entre as influências cognitivas (intelectuais) e fisiológicas (corporais). Estas teorias 
enfatizam a influência que os processos de pensamento podem ter sobre a emoção sentida por uma 
pessoa. A excitação fisiológica, por si só, não é considerada como a única determinante da emoção e a 
avaliação que uma pessoa faz e a denominação que dá á situação têm grandes efeitos sobre a emoção que 
ela sente. As teorias cognitivas e da atribuição realça a capacidade de um indivíduo perceber relações de 
causa e efeito entre várias situações e experiências emocionais. 
 
Padrão fixo de ação 
Comportamento que é comum a todos os membros de determinada espécie, determinados por estímulos 
específicos (ex: ovos que escorregam do ninho e a ave os coloca no lugar). Uma vez iniciados, continuam 
mesmo que o ambiente varie. A sua ocorrência é independente da experiência. 
 
Teoria de Lorenz 
Lorenz (1965) diferenciou instinto de aprendizagem, sustentando que os instintos eram inatos e não 
dependiam de experiência, enquanto a aprendizagem era o oposto – comportamento totalmente 
adquirido como resultado da experiência do individuo. 
Os tipos de comportamento, formalmente descritos como inatos ou aprendidos, representam apenas duas 
extremidades de uma graduação contínua, nas quais todas as possíveis interações podem ser observadas. 
Procurou estabelecer as diferenças entre reflexos e padrão fixo de ação (CUNHA, 1983). Assim, ele 
descreve a diferença entre reflexo e instinto, destacando que apenas instinto é consumatório e, portanto, 
precedido de uma atividade apetitiva, enquanto reflexo requer um eliciador específico, apresenta uma fase 
refratária e uma proporcionalidade entre resposta e estimulação. O movimento instintivo ocorre, por 
vezes, “no vácuo”, ou, mesmo, por partes, e depende do tempo transcorrido desde a última ocorrência. 
Atividade de Vácuo 
Na Atividade de Vácuo, um PFA é realizado sem a presença de um estímulo. Basicamente, etologistas 
acreditam que se o estímulo apropriado não for encontrado, a EEA continua a ser produzida e armazenada 
até o limite, e então está energia é liberada através da execução de um PFA, sem que seja disparado por 
um estímulo. 
Um exemplo de atividade de vácuo foi descrita no comportamento reprodutivo de pombo de coleira. Em 
um experimento, o pombo macho, isolado das fêmeas de sua espécie, eventualmente corteja um modelo 
de pelúcia de uma fêmea que ele anteriormente havia ignorado. Com o passar do tempo ele veio a 
diminuir sua discriminação na escolha de parceiras e saudou e montou sobre a boneca. Finalmente, eliciou 
o comportamento de acasalamento na sua gaiola. 
 
 
Os 3 componentes envolvidos na emoção 
Excitação fisiológica, comportamentos expressivos e experiências consciente. 
 
O “Suor” é um componente fisiológico da emoção 
 
Teoria Bifatorial de Stanley Schachter-Singer 
Diz que as emoções produzem estados internos de excitação e nós procuramos no mundo exterior uma 
explicação para isso. 
A maioria dos psicólogos acredita hoje que a nossa cognição constituem um ingrediente essencial da 
emoção. Umdesses teóricos é Stanley Schachter, que propôs uma teoria dos dois fatores, em que as 
emoções possuem dois ingredientes: excitação física e um rótulo cognitivo. Schachter presumiu que nossa 
experiência da emoção cresce a partir de nossa consciência da excitação do corpo. Como Cannon e Bard, 
Schachter também achava que as emoções são fisiologicamente similares. Assim, em sua opinião, uma 
experiência emocional exige uma interpretação consciente da excitação. 
 
A Teoria de Dois Fatores 
Psicólogos americanos Stanley Schachter e Jerome Cantor argumentou que tanto o James- Lange e as 
teorias Cannon- Bard de emoção eram demasiado simplista. 
Schachter e Singer propôs que duas condições são decisivas para a produção de uma emoção : um " estado 
geral de excitação " que é comum a todas as emoções ; e uma "interpretação" mental do que causou o 
estado de excitação . 
Schachter e Singer alegação de que , independentemente do que o evento estimulante para o indivíduo é ( 
uma cobra inesperada ou uma festa surpresa ), um estado idêntico de " excitação geral "ocorre. O evento 
estimulante é pensado e uma "associação " emocional é feita em reação a esse pensamento. 
 
 
Indicadores físicos das emoções: 
Uma vez que existem indicadores físicos das emoções, o ser humano, assim como o Pinóquio, emite sinais 
que são reveladores de mentiras. O detector de mentiras, ou polígrafo, é um instrumento utilizado para 
captar tais sinais, dentre os quais podemos enumerar: 
-Mudanças na respiração, pulsão, pressão arterial e transpiração. 
 
SEDE: é o estado motivacional experimentado conscientemente que prepara nosso corpo para executar 
comportamentos necessários para reabastecer o déficit de água. A sede surge como uma necessidade 
fisiológica porque nosso corpo está continuamente perdendo água e sem a reposição podemos morrer. 
FOME: é um motivo mais complexo que a sede. Não podemos pensar que a fome simplesmente envolve o 
ciclo de falta e reposição de alimento. A fome e o ato de comer são também afetados, e de maneira 
substancial, por influências cognitivas, sociais e ambientais. 
ANOREXIA: medo intenso de engordar, que não diminui à medida em que perde peso; incômodo com a 
imagem física; recusa em manter um peso corporal considerado normal; podem ter um intenso interesse 
por comida, mas não gostam de comer. 
BULIMIA: episódios recorrentes de ingestão compulsiva de comida; comportamentos inadequados 
recorrentes a fim de evitar novo ganho de peso; comportamentos compensatórios seguidos pela ingestão 
compulsiva; influência da forma do corpo e peso na auto - imagem da pessoa. 
OBESIDADE: excesso de gordura corporal, fenômeno multifacetado que integra causas e influências tanto 
genéticas quanto ambientais. 
 
A Teoria do Impulso de Freud – Drive 
Acreditava que todo comportamento é motivado, e que o propósito do comportamento seria servir à 
satisfação de necessidades. 
A Teoria do Impulso (Drive) de Clark L. Hull 
A tendência de realizar um determinado comportamento é produto do hábito e da pulsão. O hábito é 
definido pela quantidade de vezes em que o comportamento recebeu um reforço. 
Freud X Hull 
Fred impulsos de dentro para fora e Hull fatores externos que nos move de fora para dentro. 
 
Qual a função do comportamento de apego? 
R- Além da função de proteção, propicia ao bebê uma série de interações sócias que colaboram para um 
desenvolvimento saudável da criança, além de lhe proporcionar oportunidades de treinar seus 
comportamentos sociais e perceber as modificações dele no meio. 
 
Teoria do Apego 
Como explicar o fato de algumas crianças crescerem autoconfiantes e outras crescerem inseguras? 
Bowlby a partir de seus estudos descarta a ideia do impulso primário e afirma que a relação entre o bebê e 
sua mãe não se desenvolve pela alimentação; mas sim, pelo sentimento de segurança. 
Os comportamentos de apego se referem a um conjunto de condutas inatas exibidas pelo bebê, que 
promove a manutenção ou o estabelecimento da proximidade com sua principal figura provedora de 
cuidados, a mãe, na maioria das vezes. 
Assim, comportamento de apego é definido como: Qualquer forma de comportamento que resulta em 
uma pessoa alcançar e manter proximidade com algum outro indivíduo, considerado mais apto para lidar 
com o mundo 
 
Instinto: Conceito derivado do determinismo biológico de Charles Darwin, que provoca o afastamento dos 
conceitos motivacionais mentalistas, passando a se aproximar dos conceitos mecanicistas e genéticos. 
 
Teoria do incitamento inespecífico: Através do estudo da fisiologia, percebe-se que o medo e a raiva tem 
as mesmas reações fisiológicas, por isso são inespecíficos. 
 
Estado Homeostático: Conforme termo da biologia e fisiologia, quando nos colocamos diante de uma 
situação que exija muita energia nosso organismo tem uma maneira própria de se preparar para agir e 
manter o equilíbrio. A essa busca constante de equilíbrio e quando alcançada, podemos afirmar que nosso 
organismo encontra-se em um estado homeostático. 
 
Diferença entre medo fóbico e o medo como motivo básico: 
O medo fóbico é um medo desproporcional ao seu objeto, enquanto o medo como motivo básico de 
sobrevivência objetiva a preservação da integridade física do sujeito. 
 
A última etapa da hierarquia das necessidades de Maslow: 
A auto - realização é a condição máxima de crescimento pessoal e de busca continua pelo auto- 
aperfeiçoamento. Só depois das outras etapas serem satisfeitas é que conseguimos nos sentir auto- 
realizados. 
 
Síndrome do Gourmet 
A Síndrome de Gourmet é quando as pessoas vivem obsessivamente preocupadas com a preparação, 
compra e ingestão de pratos especiais, diferentes e/ou exóticos. 
Buscam aprovação dos demais se dedicando ao preparo de pratos especiais. Quando grave, pode 
contribuir para o desenvolvimento da obesidade. 
 
Diferença entre fome, sede e sexo: 
Sexo: Apesar de ser uma necessidade fisiológica você consegue viver sem ele. E o sexo é vital para a 
preservação da espécie. 
Fome e sede: È uma necessidade fisiológica e o individuo não consegue viver sem ele. Esta relacionada com 
a sobrevivência do individuo. 
 
Componentes do Sexo: Desejo, Excitação, Resolução e orgasmo.

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