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��PROCEDIMENTO TÉCNICO PARA MANUTENÇÃO EM BOMBAS DOSADORAS�Página � PAGE �7� de 7����PTM-001/2017����Data:�� TÍTULO: PROCEDIMENTO TÉCNICO PARA MANUTENÇÃO EM BOMBAS DOSADORAS Este documento do Sistema de Gestão da Qualidade é de propriedade da Balma, não sendo permitida a sua reprodução total, parcial ou comunicação a terceiros sem prévia autorização. Elaboração: Aprovação: Revisão:00 Data:xx/xx/xxxx OBJETIVO: Este Procedimento instrui quanto às etapas para regulagem das bombas dosadoras OMEL modelo NSF que possuam diafragma. APLICAÇÃO: Bombas OMEL modelo NSP (diafragma). PALAVRA CHAVE: Bombas OMEL Bombas Dosadoras A – INTRODUÇÃO 1 – Volumes V1 – Volume deslocado devido ao movimento (curso) do pistão. V2 – Volume contido entre as colunas 1 e 2 menos o volume do diafragma que fica posicionamento entre as calotas. 2 – Válvulas de Expurgo, de Alivio e Compensadora A regulagem da bomba é feita atuando-se na válvula de expurgo, de alivio e compensadora. Basicamente essa válvula possuem as seguintes funções: - Válvulas de Expurgo – é utilizada para expurgar o ar que fica entre o diafragma e a calota nº 2 evitando queda na vazão da bomba devido ser o ar um fluido compressível. - Válvulas de Alivio – é utilizada para limpar a pressão de descarga da bomba. Esta válvula funciona com válvula de retenção permitindo o fluxo de óleo para fora do espaço formado entre o diafragma e o pistão, mas não o fluxo no sentido inverso. - Válvulas Compensadoras – esta válvula é a responsável por manter a qualidade adequada de óleo no espaço formando entre o diafragma e o pistão da bomba. Esta válvula funciona como válvula de retenção permitindo a entrada de óleo no espaço formado entre o diafragma e pistão quanto este se desloca no sentido oposto ao diafragma (ver fig.5) mas não permite a saída de óleo desta câmara. B- REGULAGEM 1 – Após a instalação da bomba abrir a válvula de bloqueio da linha de sucção e manter fechado a válvula de bloqueio da linha de descarga. 2 – Por o pistão da bomba no seu curso máximo. 3 – Antes de se iniciar a regulagem que deverá ser feita com a bomba em funcionamento precisamos garantir que não exista ar na carcaça ao lado do produto. Para isso abrir a tomada de VENT da linha de descarga e entrar com a bomba fechando este VENT quando começar a sair produto. Cuidado quando se tratar de produto bombeado como soda ou ácido, para que descarga seja feita para local seguro. Obs.: Algumas bombas possuem válvulas de alivio na linha de descarga entre a válvula de bloqueio e a carcaça da bomba. Antes de iniciar-se a regulagem da bomba é preciso certificar-se que esta válvula de alivio está adequadamente calibrada. 4 – Manter as válvulas de alivio de pressão, compensadora e de expurgo aberta. Obs.: Com o movimento do pistão, o ar que acaso existir no sistema tende a ficar retido entre a parte superior do diafragma e as calotas. Como a calota número 1 é perfurada, o ar destilado será bombeado junto com o produto para linha de descarga e o restante do ar que ficou entre as partes superiores do diafragma e da calota 2º sairá pela válvula de expurgo. 5 – Assim que não sair mais o ar e começar a sair o óleo pela válvula de expurgo, esta deverá ser imediatamente fechada. 6 – Passaremos agora para a regulagem da válvula de alivio de pressão. O movimento do pistão no sentido do diafragma (fig.2) faz deslocar o volume de óleo contido no espaço entre o pistão e o diafragma. Este volume do óleo deve impulsionar o diafragma até que se encoste na superfície da calota nº 1 (fig.4), mas como a válvula de alivio de pressão está totalmente aberta o diafragma não será totalmente impulsionado permanecendo numa posição intermediaria (fig.2). A medida em que formos aumentando a tensão da mola da válvula de alivio (girando o parafuso no sentido horário), o óleo encontrara dificuldade para sair pela mesma e ira impulsionar a diafragma (fig.3), fazendo assim como seja marcada uma determinada pressão no manômetro na linha de descarga. A medida que fechamos mais esta válvula, o diafragma cederá mais pressão no manômetro aumentará até um valor máximo. Neste ponto o diafragma já está encostado totalmente na superfície da calota nº1(fig.4) e a válvula de alivio está regulada. Mesmo com a válvula de alivio já regulada continuará saindo óleo por ela, até que a válvula compensadora seja regulada. Vejamos porque isto acontece. A partir da posição mostrada na fig.4 nota-se que quando o pistão se desloca, afastando-se das calotas, duas coisas podem ocorrer: - Ou o diafragma é empurrado pela pressão de sucção do sistema até que se encoste na superfície da calota nº2 (fig.5) e o volume de óleo anteriormente contido entre o diafragma e a calota nº 2 vai ocupar o volume do cilindro correspondente ao deslocamento do pistão. - Ou a medida que o pistão se afasta das calotas é criada uma depressão na câmara do cilindro que possibilita a entrada de óleo nesta câmara através da válvula compensadora. Como a válvula está totalmente aberta (tensão mínima em sua mola) o diafragma permanecerá no centro (fig.6). Desta forma quando o pistão tornar a voltar no sentido de descarga, gastará metade do seu curso deslocando um volume de óleo necessário para levar o diafragma até a superfície da calota número de óleo pela válvula de alivio, que já está regulada (fig.7). 7 – Para a regulagem da válvula compensadora colocar a menor pressão de sucção possível, ou seja, o liquido do tanque de sucção no seu nível mínimo. 8 – A regulagem da válvula compensadora acontece de maneira inversa à de alivio. A medida que vamos girando a porca de regulagem no sentido horário fechado a válvula, passa a haver uma maior dificuldade na entrada de óleo, através da válvula compensadora, para dentro do espaço formado entre o diafragma e o pistão e consequentemente o diafragma passará a ceder para o lado da calota nº 2 (fig.8), empurrado pela pressão de sucção do sistema. Esta válvula estará regulada quando notarmos que a sua haste não mais se movimente axialmente, ou seja, não está havendo sucções de óleo para dentro do espaço formado entre o diafragma e o pistão. Isso acontece porque o volume compreendido entre as calotas e o diafragma (V2) está igual ao volume deslocado devido ao movimento do pistão (V1). Temos agora as duas válvulas reguladas, e nestas condições observamos o seguinte: Quando o pistão desenvolve o seu curso de descarga temos a fig.4 e quando o desenvolve o seu curso de sucção temos a fig.5. Não haverá mais saída de óleo pela válvula de alivio, nem entrada de óleo pela válvula compensadora já que o volume do diafragma (V2) será exatamente igual ao volume deslocado devido ao movimento do pistão (V1), nesta condição de curso máximo. 9 – A partir da posição de regulagem da válvula compensadora acima dar mais uma volta completa na porca de regulagem. 10 – Abrir levemente a válvula de expurgo para expurgar algum ar que ventura tenha permanecido entre o diafragma e a calota nº 2. C – ANEXOS 1 � 1 – haste do regulador 2 – pino da haste 3 – bloco de ligação 4 – haste do pistão 5 – anel espaçador 6 – esfera 7 – suporte de cabeça 8 – diafragma 9 – cabeça da bomba 10 – sede da válvula retenção 11 – corpo da válvula retenção 12 – conexão da válvula retenção 13 – corpo da válvula expurgo 14 – válvula de expurgo 15 – guarnição da válvula expurgo 16 – contra porca sextavada 17 – anel de proteção do pistão 18 – corpo gaxeta 19 – junta de vedação20 – visor das válvulas 21 – parafuso 22 – haste válvula compensadora 23 – contra porca válvula comp. 24 – porca regulagem válvula comp. 25 – mola válvula de alivio 26 – parafuso regulagem válvula alivio 27 – junta de vedação 28 – visor de nível do óleo 29 – assento da mola 30 – suporte da conta sede 31 – corpo da válvula 32 – suporte da válvula 33 – vedação da válvula 34 – parafuso 35 – suporte da válvula 36 – vedação da válvula 37 – corpo da válvula compensadora 38 – mola da válvula compensadora
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