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RELATORIO SIS RESPIRATORIO

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE FARMÁCIA
SUSANE LUZ AMORETTI
RELATÓRIO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
SÃO LEOPOLDO, 
2017�
SISTEMA RESPIRATÓRIO
	As células do corpo necessitam de oxigênio para realizarem as reações metabólicas que liberam energia das moléculas dos nutrientes responsáveis pela manutenção da vida. Ao mesmo tempo as células liberam gás carbônico, este gás carbônico proveniente das células produz acidez, o que em excesso, é prejudicial às células. A eliminação do CO2 deve ocorrer de forma eficiente e para isso dois sistemas trabalham em conjunto para realizar as trocas gasosas entre o corpo e o ambiente: o sistema circulatório e o sistema respiratório.
O presente relatório descreve os elementos que formam o sistema respiratório, bem como o seu funcionamento. O sistema respiratório, além de atuar nas trocas gasosas, participa na regulação do Ph do sangue, contem os receptores para o sentido do olfato, filtra o ar inspirado, produz sons e elimina pequenas quantidades de agua e calor presentes no ar inspirado.
 
CONSTITUINTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
	O sistema respiratório é dividido em duas partes: (1) sistema respiratório superior inclui o nariz, a faringe e estruturas associadas; (2) sistema respiratório inferior inclui a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões. Funcionalmente, o sistema respiratório dividido em duas partes: (1) parte condutora tem uma série de cavidades e tubo interconectados, tanto fora quanto dentro dos pulmões, consiste o nariz, a faringe, a laringe, a traqueia, os bronquíolos e os bronquíolos terminais, que filtram, aquecem e umedecem o ar, levando os para dentro dos pulmões; (2) parte respiratória consiste em tecidos dentro dos pulmões onde ocorrem trocas gasosas, os bronquíolos respiratórios, os ductos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos, os principais locais de trocas gasosas entre o ar e o sangue. (TORTORA, 2007, pg. 778) 
Cavidade nasal 
	É a maior cavidade na parte frontal do crânio. Esta localizada abaixo do osso nasal e acima da boca. A cavidade nasal se comunica com a parte externa do nariz e com a faringe por meio de duas aberturas chamadas cóanos. A parte interna da cavidade nasal, dentro das narinas é chamada de vestíbulo ele possui cartilagem em sua volta; a parte superior da cavidade nasal possui um osso. Uma divisão vertical, do septo nasal, divide a cavidade nasal em lados direito e esquerdo. A parte interna do septo nasal consiste, em cartilagem hialina; o restante é formado pelo vômer, pela lâmina perpendicular do etmoide, pela maxila e pelo palatino. (TORTORA, 2007,pg.778)
Quando o ar entra nas narinas, passa primeiro pelo vestíbulo, que é revestido por ele contendo (vibrissas) pelos grossos, os quais filtram grandes partículas de poeira. Formadas pelas conchas nasais (superior, média e inferior) (MONTANARI, 2016, pg.151).
Nariz
	O nariz possui uma estrutura externa formada por ossos e cartilagens cobertas por pele e músculos. Além de uma membra mucosa que o reveste. Formado em sua maioria por cartilagens a estrutura do nariz é bastante flexível.
	As estruturas internas do nariz possuem três funções: filtrar, aquecer e umedecer o ar. O nariz também auxilia Na produção sonora, pois ao passar pelas câmaras de ressonância ocorrem mudanças nas vibrações da fala.(TORTORA, 2007,pg.778)
Faringe
	A faringe (garganta) é um tubo medindo aproximadamente 13 cm de comprimento, que começa nos cóanos e se estende ate o nível da cartilagem cricóidea, a cartilagem mais inferior da laringe. A faringe situa-se imediatamente posterior às cavidades nasal e oral, superior à laringe e imediatamente anterior às vertebras cervicais. A faringe funciona como uma passagem para o ar e para o alimento fornece uma câmara de ressonância para os sons da fala, e aloja as tonsilas, que participam nas reações imunológicas contra invasores estranhos. (TORTORA, 2007, pg.782).
	A faringe divide-se em três regiões: a parte nasal, a parte e a parte laríngea da faringe. Na parte nasal da laringe existem duas aberturas (cóanos) que se comunica com as tubas auditivas (tubas de Eustáquio) e com a abertura da parte oral da faringe. A parte oral da faringe possui uma única abertura. Esta parte possui função digestória e respiratória, pois é uma passagem comum para o ar, os alimentos e os líquidos. A parte interior da faringe, também chamada de hipofaringe é uma via respiratória e digestória. (TORTORA; 2007, pag. 781)
Laringe
	A laringe é uma passagem curta que conecta a faringe à traqueia. A parede da laringe é formada por nove pedaços de cartilagem. Três destas cartilagens são isoladas (cartilagem tireóidea, a epiglote e a cartilagem cricóidea). Três são dispostas aos pares (cartilagens aritenóideas, cuneiformes e corniculadas). Das cartilagens pares, as cartilagens aritenóideas são as mais importantes, pois influencias as posições e as tensões das pregas vocais. (TORTORA; 2007, pag. 782) 	
A cartilagem tireóidea é formada por duas laminas dispostas em forma de triangula. A epiglote é uma cartilagem elástica que funciona como uma tampa que durante a deglutição (ato de engolir) se fecha impedindo a entrada de alimentos e líquidos na glote. A cartilagem cricóidea é uma cartilagem em forma de anel, essa cartilagem é um ponto de referencia para a realização de uma abertura de emergência (traqueostomia). As cartilagens aritenóideas são pedaços triangulares de cartilagem, presos às pregas vocais. As cartilagens corniculadas são pedaços cônicos de cartilagem que sustentam as pregas vocais e as faces laterais da epiglote. (TORTORA; 2007, pag. 782)
Traqueia
	A traqueia é um tubo para a passagem do ar. Possui aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Se a frente do esôfago. Estende-se da laringe até quinta vértebra torácica, onde se divide em brônquios principais direito e esquerdo.
	As lâminas da parede da traqueia são: túnica mucosa, túnica submucosa, cartilagem hialina, túnica adventícia. (TORTORA; 2007, pag. 786)
Brônquios
	No final da traqueia, próximo à quinta vertebra torácica, a traqueia divise-se em dois brônquios principais. Um, o brônquio direito e outro brônquio esquerdo. O brônquio direito é mais vertical, mais curto e mais largo que o brônquio esquerdo. Assim como a traqueia, os brônquios possuem anéis de cartilagem e são revestidos por tecido epitelial. No ponto em que a traqueia se divide nos brônquios direito e esquerdo, encontra-se uma crista interna chamada Carina. A Carina é uma das regiões mais sensíveis da laringe e da traqueia, sendo responsável por desencadear o reflexo da tosse.
	Ao penetrar nos pulmões, os brônquios principais se dividem e dão origem aos brônquios lobares (secundários), sendo um para cada pulmão. O pulmão direito possui três lobos; o pulmão esquerdo possui dois. Os brônquios secundários se dividem ainda mais e dão origem aos brônquios segmentares (terciários), que por sua vez dão origem aos bronquíolos. (TORTORA; 2007, pag. 788)
Pulmões
Os pulmões são órgãos coniformes situados no tórax. São separados pelo coração e por outras estruturas do mediastino que divide a cavidade do tórax em duas cavidades distintas, assim em caso de um pequeno trauma em um pulmão, o outro pode permanecer expandido. (TORTORA; 2007, pag. 790). São os órgãos principais do sistema respiratório, sua principal função é inserir o oxigênio inspirado próximo ao sangue venoso nos capilares pulmonares. (MOORE; 2011, pag. 166).
A pleura, uma membrana composta por duas laminas serosas reveste e protege cada um dos pulmões. A lâmina parietal reveste a cavidade torácica e lamina visceral está fixada diretamente ao pulmão. Entre as pleuras, existe uma pequena cavidade que contem um liquido que responsável por lubrificar e reduzir o atrito entre as membranas facilitando a respiração.
Os pulmões estendem-se do diafragma até ligeiramente acima das clavículas.Sua base é côncava e se se ajusta na parte convexa do diafragma. A parte superior e estreita do pulmão é o ápice. A face costal do pulmão é a região que se situa contra as costelas, ela se ajusta à curvatura das costelas. Os pulmões ocupam quase que totalmente o tórax, seu ápice está localizado na parte superior do terço medial das clavículas e é a única área que pode ser palpada; as faces anterior, lateral e posterior estão situadas contra as costelas. (TORTORA; 2007, pag. 790).
Lobos, fissuras e lóbulos.
	Os pulmões apresentam uma ou duas fissurar que os dividem em lobos. Ambos os pulmões possuem uma fissura obliqua que se estende inferior e anteriormente; o pulmão direito possui ainda uma fissura horizontal que o divide em lobo superior, lobo inferior e lobo médio. Cada lobo recebe o seu brônquio secundário. Desta forma, o brônquio direito dá origem a três brônquios lobares, enquanto o brônquio esquerdo dá origem a dois. Ao entrar nos pulmões cada brônquio secundário dá origem a 10 brônquios terciários. (TORTORA,2007,pg.791)
	Cada um dos segmentos broncopulmonares tem vários compartimentos, estes compartimentos são chamados de lóbulos; cada um dos lóbulos está envolto em tecido conjuntivo e contem um vaso linfático, uma arteríola, uma vênula e um ramo proveniente de um bronquíolo terminal. Os bronquíolos terminais se dividem em ramos microscópicos, os bronquíolos respiratórios. (TORTORA, 2007, pg.791) (Figura 1).
Figura 1: Visão geral dos pulmões, brônquios e bronquíolos.
Fonte: MOORE (2011)
Alvéolos
	Os alvéolos são as unidades básicas para que ocorram as trocas gasosas nos pulmões. A presença dos alvéolos permite que os bronquíolos pulmonares participem das trocas gasosas e do transporte do ar. Cada um dos bronquíolos origina de 2 a 11 ductos alveolares e cada um destes ductos forma entre cinco e seis sacos alveolares. Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, revestidas por alvéolos. Novos alvéolos são desenvolvidos até os oito anos de idade, neste período existem aproximadamente 300 milhões de alvéolos pulmonares. (MOORE; 2011, pag. 171).
Circulação sanguínea nos pulmões
	Os pulmões recebem sague através de dois conjuntos de artérias: as artérias pulmonares e as artérias bronquiais. A figura 2 apresenta uma visão geral da circulação pulmonar a fim de estabelecer uma relação entre os sistemas circulatório e respiratório. O sangue desoxigenado passa pelo tronco pulmonar, que se divide em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda. O sangue já oxigenado retorna para o coração através de quatro veias pulmonares, que drenam o sangue rico em oxigênio para o átrio esquerdo. (TORTORA; 2007, pag. 795).
Figura 2: Visão geral da circulação e vascularização pulmonar
Fonte: MOORE (2011)
Nervos dos pulmões e pleura	
	O suprimento nervoso dos pulmões e da pleura é derivado do plexo pulmonar. O plexo pulmonar é formado pela ramificação dos nervos vagos e troncos parassimpáticos. As fibras motoras parassimpáticas se formam no núcleo dorsal do nervo vago. Essa rede de nervos possui fibras aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais.
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO
	Respiração é a troca de gases entre o ambiente, o sangue e as células do corpo. Ela ocorre em três estágios básicos: Ventilação pulmonar, Respiração pulmonar e Respiração interna. A entrada do ar vindo da atmosfera nos pulmões acontece pelo mesmo motivo pelo qual o sangue circula no corpo: a existência de uma diferença de pressão. O ar entra nos pulmões quando a pressão dentro deles é menor do que a pressão do ar na atmosfera. Quando a pressão interna dos pulmões é maior do que a pressão do ar na atmosfera, então o ar é expelido dos pulmões.
Inalação
	A respiração para dentro (interna) é chamada de inalação ou inspiração. Antes de cada inspiração a pressão dentro dos pulmões é igual à pressão da atmosfera, que ao nível do mar equivale a 760 mmhg (milímetros de mercúrio), ou uma atmosfera (atm.). Para o ar fluir para dentro dos pulmões é necessário que a pressão dentro dos pulmões diminua. Então quando o pulmão aumenta de volume a pressão interna dos alvéolos diminui. O diafragma é o musculo mais importante da respiração, ele forma o assoalho da cavidade torácica. Quando o diafragma se contrai o diâmetro da cavidade torácica aumenta permitindo que os pulmões aumentem de volume. (TORTORA; 2007, pag. 796).
	Quando o volume dos pulmões aumenta, sua pressão cai de 760 mmHg para 758 mmHg. Assim, enquanto houver essa diferença de pressão o ar continua a entrar nos pulmões. Durante as inspirações forçadas profundas, alguns músculos acessórios também participam do processo de inspiração. Os músculos acessórios que atuam em uma respiração mais vigorosa incluem: musculo esternocleidomatoideo, que eleva o osso esterno; os músculos escalenos, responsáveis por elevar as duas primeiras costelas e os músculos peitorais menores, que elevam a terceira e quinta costelas. (TORTORA; 2007, pag. 796).
Expiração
	A respiração externa ou expiração, ou ainda a exalação também ocorre pela diferença de pressão entre os pulmões e a atmosfera, mas neste caso o processo é o inverso, a pressão dos pulmões é maior do que a pressão da atmosfera (TORTORA; 2007 pag. 799).
	A expiração começa no momento em que os músculos intercostais externos relaxam. As costelas se movem para baixo; à medida que o diafragma relaxa, sua cúpula sobe, em virtude da sua elasticidade. Esses movimentos diminuem o diâmetro da cavidade torácica. Como resultado a pressão dos pulmões aumenta para 762 mmHg, assim o ar flui da área de maior pressão (alvéolos) para a área de menor pressão (atmosfera). Durante a respiração forçada, quando a saída do ar dos pulmões é impedida, os músculos intercostais internos e abdominais, forçando assim a elevação do diafragma. (TORTORA; 2007, pag. 799).
	A respiração também proporciona aos seres humanos formas de expressar emoções, como rir, suspirar e soluçar. Além disso, o ar expirado é usado para expelir objetos estranhos das passagens aeríferas inferiores, por meios espirros e tosse. Além disso, modificações de movimentos respiratórios permitem aos humanos falar, cantar. O quadro apresenta alguns movimentos respiratórios modificados. (TORTORA; 2007, pag. 799).
Tabela 1: Movimentos respiratórios
	Movimentos
	Descrição
	Tosse
	É a inalação profunda e prolongada, seguida por um fechamento completo da rima da glote que resulta em uma expiração forte que repentinamente força a glote a se abrir e enviar uma rajada de ar quando as passagens do trato respiratório superior. O estimulo pode ser um corpo estranho na laringe ou na traqueia.
	Espirro
	Contração espasmódica dos músculos da expressão que expelem o ar pelo nariz e pela boca com velocidade de até 160 km/h. O estimulo para o espirro é um corpo estranho que irrita a mucosa do nariz.
	Suspiro
	Inspiração profunda e prolongada seguida imediatamente por uma expiração forçada porem mais curta.
	Bocejo
	Inspiração profunda pela boca completamente aberta produzindo uma depressão exagerada na mandíbula. Pode ser estimulada por sonolência, fadiga ou pelo bocejo de outra pessoa.
	Falta de ar
	Serie de inspirações convulsivas acompanhadas por uma única expiração prolongada. A rima da glote se fecha antes do normal após cada inspiração, de forma apenas um pouco de ar entra nos pulmões com cada inspiração.
	Choro
	Inspiração curta acompanhada por muitas expirações curtas convulsivas, durante as quais a rima da glote permanece aberta e as pregas vocais vibram acompanhadas por expressões faciais e lagrimas.
	Riso
	Mesmos movimentos básicos do choro, porem o ritmo dos movimentos e as expressões faciais são diferentes do choro.
	Soluço
	Contração espasmódica do diafragma, acompanhado por fechamento espasmódico da rima da glote produzindo um som agudo na inspiração.
Fonte: TORTORA (2007, pag. 799).
Regulação da Respiração
	A respiração é um movimento involuntário, mas pode que pode ser controladopor breves momentos. O controle da respiração por parte do sistema nervoso é necessário para que a necessidade de oxigênio por parte do corpo seja suprida. (TORTORA, 2007, pg.800)
	O tamanho da caixa torácica é alterado em função dos músculos da respiração que se contraem e relaxam. Estes movimentos musculares são gerados em virtude dos impulsos transmitidos para eles a partir de centros nervosos localizados no encéfalo. Os neurônios que forma o centro respiratório estão espalhados ao longo da ponte e do bulbo do tronco encefálico. O centro respiratório está dividido em três áreas fundamentais: A área de ritmicidade medular, localizada no bulbo; a área pneumotáxica, situada na ponte e a área apneustica, também localizada na ponte. (TORTORA, 2007, pg.790)
Área de ritmicidade medular
	Sua função é controlar o ritmo básico da respiração, que em uma situação normal é de aproximadamente 2 segundos de inspiração e 3 segundos de expiração. Nesta área encontram-se os neurônios inspiratórios e expiratórios. Os impulsos nervosos gerados na região inspiratória estabelecem o ritmo normal da respiração. Os impulsos gerados por essa área espalham se para os músculos intercostais através dos nervos intercostais e para o diafragma, por meio dos nervos frênicos. (TORTORA, 2007, pg.800)
	Os neurônios da área expiratória ficam inativos durante a respiração normal, no entanto durante a respiração forçada, os neurônios da área inspiratória ativam a região expiratória dos neurônios. Os impulsos vindos da região expiratória provocam a contração dos músculos intercostais e abdominais diminuindo o tamanho da cavidade torácica. . (TORTORA; 2007, pag. 800).
Área pneumotáxica
	A principal função desta área é interromper o reflexo da inspiração antes que os pulmões fiquem muito cheios de ar. Em outras palavras, os impulsos originados nesta área reduzem o tempo da inspiração. Em outras palavras, quando a área pneumotáxica está mais ativa, a inspiração é mais rápida. . (TORTORA; 2007, pag. 800).
Área apneustica
	Essa parte do tronco encefálico controla a transição entre em inspiração e expiração. Essa região envia estímulos para área inspiratória, ativando uma inspiração longa e intensa. . (TORTORA; 2007, pag. 800).
	�
REFERÊNCIAS
MOORE, Keith. L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para clínica. Tradução Cláudia Lúcia. Caetano de Araújo. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
MONTANARI, T. Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. 3ª. ed. Porto Alegre: Ed. da autora, 2016. 229 p. Disponível em: http://www.ufrgs.br/livrodehisto
ISBN: 978-85-915646-3-7. Acesso em 12/04/2017
TORTORRA, Gerard J. Princípios de Anatomia humana. Tradução: Alexandre Lins Werneck. 10ª edição. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007.··.

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