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Bandura

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Teoria Cognitivo social da aprendizagem
Desenvolvida por Albert Bandura 
 Psicólogo Canadense nascido em 1925.
A teoria desenvolvida por Bandura acentua a importância dos processos vicários(que substitui outra coisa ou pessoa), simbólicos e auto-reguladores ignorados em outros sistemas.
Parte de um modelo de determinação recíproca entre o ambiente, a conduta e os fatores pessoais (cognitivos, emocionais, etc) conhecido como reciprocidade triádica.
A maior parte do comportamento humano é aprendido por observação, mediante a modelação, entretanto, o que se permite que seja observado varia de cultura para cultura.
A aprendizagem observacional acelera e possibilidade o desenvolvimento de mecanismos cognitivos complexos e pautas de ação social.
As primeiras pesquisas de Bandura referiam-se a condutas agressivas, concluindo que a observação de modelos agressivos tem um efeito desinibitório sobre a agressão.
Na década de 60 Bandura realizou experimentos com crianças a fim de estudar um tipo de aprendizagem na qual o comportamento de um observador se modifica em consequência à exposição do comportamento de um modelo.
A este tipo de aprendizagem Bandura denominou modelação.
Modelação
Modelação se refere ao processo de aprendizagem social (através de um modelo).
Modelagem se refere ao processo de aproximação sucessiva de um comportamento desejado através da aplicação de reforços (condicionamento operante).
Efeitos possíveis da aprendizagem por observação:
Efeito instrutor – aquisição de respostas e habilidade cognitivas novas por parte do observador.
Efeito de inibição ou desinibição de condutas previamente aprendidas
Efeito de facilitação – evoca-se uma resposta já aprendida e que não estava inibida
Incremento do estímulo ambiental – aumenta a tendência de se usar características do ambiente
Ativação das emoções
O modelo utilizado pode ser tanto da vida real, como também um modelo simbólico (observado em um filme, novela, comercial, revista...)
Os comportamentos específicos exibidos pelo modelo são chamados pistas de modelação.
Na sociedade atual a televisão, o cinema e outros meios de comunicação transmitem atitudes, padrões de pensamento, tendências emocionais e novos estilos de condutas e, na medida que aumente o número de modelos simbólicos, os pais, professores e outros modelos tradicionais irão tendo menos influência na aprendizagem social.
O conceito de modelação é mais amplo que o de imitação, incluindo não apenas a observação e réplica do comportamento mas também a modelagem verbal, cada vez mais importante de acordo com o nível de competência lingüística.
Modelos congruentes (modelação verbal compatível com a modelação comportamental) são mais eficazes do que os modelos incongruentes.
A teoria cognitivo social considera que o aprendiz é um preditor ativo dos sinais do meio, aprendendo, além de respostas, expectativas (através da atribuição de valores preditivos aos estímulos ambientais).
As conseqüências antecipadas, mais do que as reais, controlam a conduta. Assim, afirma-se que são as elaborações cognitivas (predição), mais do que as contigências reais do meio que afetam os comportamentos do indivíduo.
A aprendizagem por observação ocorre em três estágios:
Exposição – o observador se vê diante das pistas de modelação.
Aquisição – capacidade do observador de reproduzir ou evocar os comportamentos do modelo a que foi exposto.
Aceitação – uso, pelo observador, das pistas de modelação adquiridas, quer na imitação direta, quer na contra-imitação direta, que consiste em evitar o comportamento modelado.
Na aprendizagem social destacam-se quatro processos:
Atenção – é necessária a atenção ao modelo e as aspectos críticos do seu comportamento.
Retenção – o comportamento do modelo precisa ser codificado ou simbolicamente representado e retido na memória.
Reprodução motora – cópia fiel dos movimentos do modelo.
Processo motivacional – forma de reforço da resposta aprendida (que pode ser direto, vicário ou autoproduzido)
Autoeficácia 
Um dos conceitos centrais na teoria do Bandura é o de autoeficácia, que se refere à convicção que o sujeito tem de que pode executar algo com êxito e a confiança em sua capacidade de alcançar objetivos em situações específicas graças às próprias ações.
Fontes da autoeficácia:
Concretização do desempenho – esta se constitui na principal fonte de elevação ou redução de nossas experiências de autoeficácia. Em geral, famílias muito exigentes desenvolvem crianças com baixa autoeficácia.
Persuasão verbal (encorajamento) – consiste em levar outra pessoa, oralmente ou por escrito à acreditar do que pode ser bem sucedida. O limite do encorajamento deve ser a certeza de que o indivíduo pode fazer a atividade ou então de que o fracasso é irrelevante para o mesmo.
Experiências vicárias – consiste na observação de desempenhos de outros sujeitos.
Estimulação emocional – São as pistas internas (afetivas ou fisiológicas) que as pessoas usam para julgar seu entusiasmo ou vulnerabilidade em relação a determinados desempenhos. As pessoas experimentam níveis de ansiedade diferenciados em relação à novas situações. Quem apresenta uma maior estimulação emocional tende a evitar novas situações.
Qualquer aprendizagem ou modificação de comportamento só é bem sucedida se quando se cria ou fortalece a crença do sujeito em sua eficácia pessoal.

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