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DESAFIO PROFISSIONAL 2017

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
JOSY BARBOSA 5325590243
ROSANE BELLÉ 
DESAFIO PROFISSIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - GOIANIA - GOIÁS 
AGOSTO / 2017
�
JOSY BARBOSA – 5325590243
ROSANE BELLÉ 
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em GESTÃO FINANCEIRA do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Direito empresarial, Matemática, Processos Gerenciais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e tecnologias de Gestão.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - GOIANIA - GOIÁS 
AGOSTO / 2017
RESUMO
O Desafio Profissional, investiga a Gestão Escolar como uma estrutura de articulação na qual todos os componentes da organização escolar se integram de forma recíproca. Isso demonstra a importância da implantação da gestão democrática para o desenvolvimento do conhecimento dos educandos na sociedade atual. O trabalho pretende refletir sobre a Gestão Escolar, Gestão na organização e Praticas Sustentáveis . Enfoca o papel do gestor no sentido de proporcionar espaço para a participação de todos os setores da escola no âmbito das decisões no processo pedagógico e administrativo. Os resultados obtidos demonstram a importância para a sociedade atual da Gestão Democrática na perspectiva do conhecimento interdisciplinar e da qualidade da educação.
Palavras-chave: Gestão Escolar. Educação. Gestão da Organização - Praticas Sustentáveis. 
SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
52	PASSO 1	�
63	PASSO 2	�
74	PASSO 3	�
85	PASSO 4	�
10REFERÊNCIAS	�
�
INTRODUÇÃO
Esta possibilitou desdobramentos legais relevantes para a educação básica que levaram, entre outras, a: mudanças na organização e estrutura curricular, na sistemática de financiamento, no processo de gestão dos sistemas de ensino e na ampliação do acesso à escola .
Por tais conquistas a questão do direito à educação, em termos de garantias na legislação, já não é mais a questão central, pois todos os cidadãos e todas as cidadãs têm direito à educação em qualquer tempo e idade. Isso está claramente definido, em âmbito nacional, por exemplo, no artigo 6º e 205 da Constituição Federal de 1988 e nos artigos 4º e 5º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). Além, e anterior a estes instrumentos legais, em âmbito internacional o direito à educação já havia sido também assegurado no artigo XXVI da 77a.
A grande questão que se coloca, portanto, no momento atual, não é tão somente assegurar, na Lei, o direito, mas garanti-lo de fato, na prática social, o que implica o acesso, permanência e aprendizagem na escola, problema ainda enfrentado pela educação brasileira, haja vista os resultados dos indicadores educacionais que tiram o sono daqueles e daquelas que sonham com uma educação de qualidade para todos e todas.
A realização do Trabalho, tem por finalidade investigar os fundamentos teóricos da Gestão Escolar para qualificar a participação de todos os sujeitos da comunidade educativa. A gestão desenvolvida com a participação de todos os membros da comunidade escolar, sendo os alunos, pais e direção da escola, que foram apresentado neste trabalho, resulta numa ação mais qualificada na construção do conhecimento e na estruturação das relações internas e externas. O trabalho tem como meta conhecer melhor os modelos de gestão desenvolvidos pelos gestores da Escola Aprendiz localizada na cidade de Curitiba capital do estado do Paraná, na perspectiva de uma gestão participativa ou vertical e autoritária.
PASSO 1
Sabemos que antes de trocar as lâmpadas, o colégio gasta 1.620 KWh. por mês.
Depois de trocar as lâmpadas, o colégio consumirá apenas 900 KWh. no mês. 
f(1620)=0,36*1.620 + 1000
f(1620) = 1.583,20
ou seja, com 1.620 KWh paga-se R$ 1.583,20
f(900) = 0,36*900+1000
f(900)= 1.324 ou seja 1.620KWh paga-se R$ 1.324,00
Consumindo apenas 900LWh. por mês a escola terá economia de R$ 259,20
Ou calcula-se assim:
f(x) = 0,36+1000
f(1620) = R$ 1.583,20
Para as lâmpadas Led com consumo de 900kwh;
f(900) = 0,36*900 + 1000
f(900) = 324 + 1000
f(900) = R$ 1324,00
Para descobrir a economia devemos então subtrair os dos gastos:
e = 1.583 - 1.324
e = R$ 259,00
�
PASSO 2
Devido à consciência em relação à economia de energia e ao papel que cada um deve ter, o consumidor vem trocando as lâmpadas de casa, pois a iluminação tem um grande peso na conta e é possível encontrar lâmpadas fluorescentes compactas ou LEDs com até 90% de economia de energia. Os defeitos nos produtos não são incomuns e, muitas vezes, o consumidor que neste caso é a Ana, não possui conhecimento de como agir nesses casos. Os defeitos estão presentes em inúmeros produtos, mas, o importante é conhecer os seus direitos enquanto consumidor e as políticas de troca específicas para cada um deles, a fim de realizar uma compra mais segura.
Apresento aqui os direitos e as práticas abusivas, as diretrizes gerais e a defesa do consumidor brasileiro.
O Código de Defesa do Consumidor garante os direitos e meios de defesa quanto aos abusos que o consumidor pode sofrer por parte do fornecedor de produtos ou serviços.
O Código de Defesa do Consumidor é uma lei que trata das relações de consumo em todas as esferas: civil, definindo as responsabilidades e os mecanismos para a reparação de danos causados; administrativa, definindo os mecanismos para o poder público atuar nas relações de consumo; e penal, estabelecendo novos tipos de crimes e as punições para os mesmos.
Durante a compra de um produto, o primeiro passo é a análise do produto que se deseja comprar. No caso das lâmpadas, verifique se o fluxo luminoso, a potência, a temperatura da cor são adequadas as suas necessidades, pois enganos cometidos na compra presencial não garantem ao comprador o direto de ser ressarcido. Nesse caso, o Código de Direito do Consumidor não obriga o vendedor ou o estabelecimento aonde o produto foi comprado de trocá-lo por arrependimento. No entanto, se a compra for feita online, por telefone ou catálogo, a troca é possível no prazo de até sete dias após o recebimento do produto. Se a lâmpada apresentar algum defeito aparente, o fabricante deve realizar a troca em até 90 dias da data da compra com a apresentação do cupom fiscal e se o problema acontecer posteriormente à compra, o prazo começa a partir do momento que o consumidor detecta a falha.
O INMETRO estabeleceu um parâmetro de garantia para as lâmpadas, onde a lâmpada fluorescente compacta deve ter no mínimo 01 ano de garantia e essa informação deve estar explícita na embalagem. As lâmpadas LEDs estão prestes a passar pelo processo de certificação, que vai até 2017. Até o momento, o Inmetro não exige garantia mínima, mas o prazo estabelecido pelas empresas não deve ser menor há 90 dias. Já o Procel, que o selo que acompanha as lâmpadas LEDs atualmente, recomenda que os produtores ofereçam no mínimo 03 anos de garantia.
Para atender expresso mandamento presente no artigo 5o, XXXII da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e no artigo 48 de seu Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,  foi promulgada em 11 de setembro de 1990 a Lei 8.078/90, que criou o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
O artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor determina que toda a informação ou publicidade que seja:
“suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e veículos oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor”.
Isso significa que tudo o que fizer parte da mensagem publicitária deve ser integralmente cumprido pelo anunciante porque fará parte do contrato a ser estabelecido entreo fornecedor e o consumidor. Ou, em outras palavras, a oferta, a publicidade, a informação, etc., vinculará o fornecedor no sentido de ser obrigado a cumpri-la, independentemente de sua vontade ou de sua boa-fé.
No entanto, Ana tem todo o direito de fazer a troca das lâmpadas .O artigo 36 do Código de Defesa do Consumidor prevê o princípio da identificação obrigatória da venda, determinando que a venda deve ser veiculada de forma que o consumidor fácil e imediatamente a identifique como tal. Isso significa que a venda das lâmpadas Led, deve ser facilmente compreendida como sendo venda pelo  funcionário ao qual se destina. A idéia do dispositivo mencionado é proteger o consumidor para que ele não seja enganado e para que tenha o direito de receber a informação de forma clara e precisa.
Uma das máximas mais difundidas no mundo dos negócios diz que o cliente tem sempre razão. A legislação que dita os direitos dos consumidores e alguns entendimentos da Justiça, no entanto, têm mostrado que essa afirmação nem sempre é verdadeira.
Pela lei, a troca só é obrigatória se o produto tiver algum defeito. Mesmo assim, o fabricante tem 30 dias para fazer o conserto do produto. Só depois que esse prazo chega ao fim é que o consumidor pode exigir uma de três opções: a troca imediata, a devolução do dinheiro ou o abatimento proporcional do valor pago (se o defeito não impedir o produto de ser usado e o cliente desejar ficar com ele, ganha um desconto no preço).
Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.
        Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
        § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
        § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
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PASSO 3
A escola Aprendiz escola de ensino fundamental, foi fundada em 1993, com um quadro de funcionários total 60 sendo, professores, pedagogos, auxiliares, técnicos , cozinheira e jardineiros. Por pouca renda, a escola ainda atuava com todo o equipamento educacional - manual, que nos dias de hoje não se usa mais. Diante de ter presenciado varias reclamações feitas dos pais à Ana, sendo a diretora da escola , sugeri que ela atualizasse os equipamentos para o desenvolvimento de todo o trabalho educacional. Em primeiro se nota a gestão escolar, A expressão Gestão Escolar caracteriza o planejamento do trabalho escolar e racionalização do uso dos recursos materiais, financeiros, intelectuais; dirigir e controlar os serviços necessários à educação, bem como coordenar e controlar o trabalho das pessoas. Para as instituições escolares, atribui-se o termo organização institucional pela maior abrangência, entendendo-se que as instituições escolares possuem fortes características interativas que as diferencia de empresas convencionais.
Organizar é bem dispor elementos (coisas e pessoas), dentro de condições operativas (modos de fazer), que conduzem a fins determinados. Administrar é regular tudo isso, demarcando esferas de responsabilidade e níveis de autoridade nas pessoas congregadas, afim de que não se perca a coesão do trabalho e sua eficiência geral.
Na prática, os termos organização e administração podem ser aplicados combinadamente, desde que seja explicitado o conteúdo de cada um. Podemos ver a escola como uma organização na medida em que ela se caracteriza como uma unidade social que interage em si e sobre si mesma, que opera através de processos organizativos próprios, trabalhando coletiva e democraticamente, a fim de alcançar os objetivos da instituição. Para que a instituição funcione de forma articulada, é importante a tomada e o controle das decisões, para assim denominar a gestão.
A participação dá às pessoas a oportunidade de controle de seu próprio trabalho, sentindo-se parte orgânica da realidade, para essa modalidade de gestão, no contexto da organização escolar. Mediante esta prática, é superado o exercício de poder individual para promover a construção da competência centrada na unidade escolar como um todo.
A gestão é caracterizada como a atividade na qual são realizados os procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo e interagindo os aspectos gerenciais e técnico-administrativos. A direção é um atributo da gestão, pela qual é afunilado o trabalho coletivo das pessoas que trabalham grupalmente, orientadas e integradas aos objetivos. A direção em ação toma as decisões na organização, e coordena os trabalhos para serem trabalhados da melhor forma possível.
A organização da gestão escolar possui variadas concepções sobre a organização escolar e a educação, relacionando a sociedade e a formação dos alunos. São três as concepções mais representativas de gestão: a concepção tecnicista, a autogestionária e a democrático-participativa.
Na concepção técnico-científica a direção é centralizada em apenas uma pessoa, e as decisões são tomadas verticalmente, bastando cumprir um plano sem a participação dos professores, com maior ênfase nas tarefas que nas pessoas. Esta concepção segue alguns métodos da administração empresarial, caracterizada pela divisão técnica do trabalho escolar, pela concentração do poder no diretor que tem mais autoridade que todos.
A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, sem uma direção centralizada, com participação igual de todos os membros da instituição. Caracteriza-se pela auto-organização do grupo institucional e alternância de funções, pois na autogestão social o poder de todos os componentes da escola resulta na elaboração do plano político-pedagógico e acentua a responsabilidade coletiva para normas.
Na concepção democrático-participativa a tomada de decisões se dá coletivamente através da busca de objetivos comuns assumidos por todos, como dirigentes e dirigidos, todos avaliam o trabalho e são avaliados, havendo a participação ativa do todo.
Tendo em vista estas três concepções de organização da gestão, podemos perceber quando a gestão está centrada no indivíduo ou na coletividade. É caracterizada pela relação entre a direção e a totalidade da escola, defende a tomada coletiva das decisões a partir da discussão pública delas.
Esta estratégia de participação tem como objetivo a obtenção de bons resultados e o sentido da prática da democracia de construir formas não autoritárias, intervindo nas decisões de poder e definindo coletivamente os rumos dos trabalhos. Por sua vez, a LDB1 9394/96, em seu Art. 13, diz que a gestão democrática e as suas normas deve ter como princípios: I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II- participação das comunidades escolares e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Dessa forma, a descentralização acontece dentro das escolas, mas aumenta a responsabilidade das equipes diretivas e da comunidade escolar. Assim, fica para a comunidade escolar incorporar a gestão democrática, tendo a autonomia para construir a Proposta Política Pedagógica de acordo com o seu contexto.
A organização geral da escola é canalizada pelo trabalho conjunto de todas as pessoas integradas aos objetivos da educação em relaçãoà sociedade e à formação dos alunos. A direção coordena os trabalhos para que sejam executados da melhor maneira, avaliados e modificados pelas próprias pessoas para corresponder aos propósitos necessitados da direção.
O diretor escolar é responsável pelo funcionamento pedagógico e administrativo, portanto, necessita dos dois conhecimentos, pois desempenha, predominantemente, a gestão geral da escola e, especificamente, as funções administrativas, repassando a parte pedagógica aos coordenadores pedagógicos. O diretor tem uma importância muito significativa de fazer com que a escola seja respeitada pela comunidade. O diretor da escola é o responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico da escola, portanto necessita de conhecimentos, tanto administrativos, quanto pedagógicos.
Existe também a participação dos pais na organização da escola, correspondendo a novas formas de relação entre escola, sociedade e trabalho. A escola não pode ser uma instituição isolada, pois cada categoria de sujeitos possui diferentes visões das questões escolares.
Os primeiros estudos e as primeiras práticas de Administração Escolar apontaram modelos burocráticos, inspirando a organização escolar na organização empresarial. No estudo desta questão existem dois enfoques, o cientifico-racional e o crítico de cunho sócio-político.
No primeiro enfoque, a organização escolar é a conquista da realidade dos objetivos, técnica que funciona racionalmente, podendo ser planejada e controlada, para alcançar maiores índices de eficiência. As escolas que adotam esse modelo dão ênfase nas normas e regulamentos a centralização das decisões, com baixo grau de participação das pessoas, e planos de ação impostos verticalmente, sendo o modelo mais comum de funcionamento da organização escolar.
No segundo enfoque, a educação pode ser planejada e organizada de modo a alcançar índices de eficiência, devido à organização escolar ser tomada como realidade objetiva e técnica que funciona racionalmente. Ao contrário do primeiro modelo, esse enfoque abre espaço à participação do coletivo, onde as relações da escola são conduzidas com a aceitação de todos, através de diversificadas formas que garantem a participação democrática da maioria. As escolas que adotam esse modelo caracterizam-se como uma estrutura organizacional dinâmica, com distribuição de funções e participação das pessoas que integram a organização.
As escolas que se inspiram nesse enfoque dão ênfase na horizontalização de funções e à democratização das decisões, numa forma de sistema que agrega pessoas com influência recíproca, onde o coletivo resulta no conhecimento interdisciplinar. Esse modelo de organização não é somente objetivo, mas uma construção desencadeada junto aos professores, alunos e demais integrantes da escola. A visão crítica de uma escola resulta em diferentes formas de tornar realizável uma gestão democrática.
A organização é tomada como um sistema que agrega pessoas, importando-se com a intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas dentro do contexto sócio-político, não sendo totalmente objetiva e funcional. Uma construção social é conduzida por todos os integrantes, professores, alunos, pais e membros da comunidade.
ORGANOGRAMA BÁSICO DA ESCOLA
Toda instituição necessita de uma estrutura de organização interna, baseada em Regime Escolar ou legislação específica. O termo estrutura significa ordenamento e disposição de funções que asseguram o funcionamento de um todo, mostra as inter-relações dos setores de uma organização de serviço. A estrutura organizacional se diferencia pela legislação dos Estados e Municípios e conforme concepções e gestão adotadas.
O Conselho de escola, em alguns lugares é também conhecido como “colegiado”, tem a função de democratizar as relações de poder, tem atribuições consultivo-deliberativas e fiscais em âmbito pedagógico, administrativo e financeiro. Para sua composição, tem a participação dos docentes, especialistas em educação, funcionários, pais e alunos. Assim, as famílias podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pela escola, acompanhando e auxiliando o trabalho dos gestores.
Cabe ao trabalho do Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo para assegurar a qualidade de ensino, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras, garantindo a gestão democrática nas escolas.
A direção é composta pelo diretor que coordena, organiza e gerencia as atividades da escola, é auxiliado pelos demais especialistas e técnico-administrativos, atendendo às determinações dos órgãos superiores e às decisões tomadas pela equipe e comunidade. É cumpridor pleno dessas obrigações, de modo a garantir que a escola não fuja ao estabelecido em âmbito central ou em hierarquia superior. O diretor deve ter visão da escola que está inserida em sua comunidade, a médio e longo prazo, com horizontes largos, compartilhando o poder e a tomada de decisões de forma coletiva.
Ao setor técnico-administrativo corresponde o atendimento dos objetivos e funções da escola, pois dentro dele está inserida a secretaria escolar que é responsável pela documentação, escrituração, funcionários e alunos. Responde pelo atendimento ao público, funções destinadas a registros, comunicados e expedições para o desenvolvimento escolar. Dentro de suas características, a secretaria é responsável pela admissão e saída dos alunos, organização dos prontuários para o funcionamento escolar.
A secretaria é responsável pelo planejamento, coordenação e execução dos trabalhos estabelecidos na escola e pela participação nas reuniões pedagógicas e gestão. A secretaria é um departamento que deve ser valorizado dentro da escola, pois nela é registrada a historia do aluno e demais funcionários da instituição; é nela que está concentrada a responsabilidade pela burocracia legal e funcionamento institucional.
A Zeladoria cuida da conservação e limpeza do prédio, instalações e equipamentos, execução de pequenos consertos e outros serviços rotineiros. Junto à zeladoria acompanha a vigilância, responsável pelo acompanhamento dos alunos nas dependências do prédio escolar, menos em sala de aula. Orientados nas normas disciplinares, atendem-nos em caso de acidentes, ou solicitação de professores para encaminhamento de alunos e material escolar.
O Setor Pedagógico compreende as atividades pedagógicas e orientação educacional. As funções desse setor variam conforme cada Estado e Município, em alguns lugares as atribuições são desempenhadas pelos professores ou apenas uma pessoa. Por suas funções serem especializadas, é recomendado que os ocupantes sejam formados em curso de Pedagogia ou outra formação pedagógica-didática específica.
O Coordenador pedagógico avalia e assessora as atividades pedagógicas e curriculares. Sua atribuição é supervisionar e apoiar, prestando assistência pedagógica e didática. Além de relacionar-se com os pais e comunidade, é responsável pelo funcionamento didático da escola e interpretação da avaliação dos alunos. A qualidade de um trabalho que identifique a necessidade de um professor, para encontrar soluções que priorizem o trabalho educacional deve ser desenvolvido por esse profissional, que desempenha ações sustentadoras de um trabalho em equipe, contribuindo para um processo de qualidade.
A habilidade do coordenador pedagógico deve ir além do conhecimento teórico, pois ele deve ter a sensibilidade para identificar as necessidades dos professores e alunos, mantendo-se maximamente atualizado e reflexivo em relação à sua prática. Dentre as diversas atribuições, ele é responsável pelas relações na comunidade educacional, é indispensável ao coordenador nunca perder o foco principal do seu trabalho.
O trabalho em equipe é a principal fonte de superação e valorização do trabalhoprofissional. O coordenador precisa estar muito atento ao cenário interior da escola, valorizando sua equipe e acompanhando resultados, pelas diversas informações que recebe. Em várias circunstâncias, o coordenador deve refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aperfeiçoar a missão de ensino-aprendizagem.
O Conselho de Classe decide sobre as ações em relação ao rendimento dos alunos, a promoção ou reprovação, a melhoria na qualidade dos serviços educacionais e desempenho escolar dos alunos. O conselho possibilita a inter-relação dos profissionais e alunos, propiciando um debate sobre o andamento do processo de ensino-aprendizagem, favorecendo a integração e orientação do processo educacional.
São membros do Conselho os professores, o diretor da Escola, o coordenador pedagógico e o orientador educacional, não sendo prevista a participação dos alunos. Além de identificar as causas do não aproveitamento da aprendizagem do aluno, em determinadas disciplinas, também é nos Conselhos que são veiculadas informações sobre o caráter pessoal dos alunos e sobre seu desempenho anterior.
Algumas escolas também contemplam instituições auxiliares com a função de organização para trabalhar em torno dos interesses educacionais, culturais e sociais. A Associação de Pais e Mestres é um exemplo típico dessa organização. As instituições são regulamentadas no Regimento Escolar, variando sua estrutura educacional, com autonomia de organização e funcionamento.
O Corpo Docente é a equipe constituída pelos professores em exercício na escola, com a função de realizar processo de ensino-aprendizagem, construção do conhecimento, na perspectiva de diversos métodos e uma interação. A equipe escolar é formada por todos os professores, direção e especialistas, além de cumprirem seu papel específico na escola, têm a responsabilidade de elaboração do Projeto Pedagógico Curricular, decisões dos Conselhos de classe ou série, reuniões com pais, APM e demais atividades da comunidade.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA GESTÃO ESCOLAR
A gestão democrática e participativa valoriza a participação na tomada de decisões, por meio do diálogo e do consenso, para uma construção coletiva dos objetivos e funcionamento escolar. Toda escola busca atingir os objetivos planejados, sendo a gestão uma atividade coletiva com objetivos comuns e compartilhados dos agentes do processo, a racionalização do trabalho nos aspectos físicos e materiais, com qualificação dos educadores, planejamento e avaliação do educador.
A gestão democrática é formada por diferentes ações: Formação do Conselho escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; determinação e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes e equipe técnica. Assim, a gestão democrática vai além do processo de tomada de decisões, ela identifica os problemas, acompanha e controla as ações na fiscalização e avaliação dos resultados. Dessa forma, com a democratização da gestão é ampliada a participação das pessoas.
Sendo assim, as escolas podem traçar seu próprio caminho envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e comunidade próxima que, se tornam co-responsáveis pelo êxito da instituição. É assim que a organização da escola se transforma em instância educadora espaço de trabalho coletivo e aprendizagem.
A conquista da participação ativa de todos é de significativo êxito para a escola. A importância da comunidade resulta no conhecimento e avaliação dos serviços prestados, principalmente na ação conjunta entre a família e a escola no planejamento da educação. A participação influencia na democratização da gestão, através de cinco elementos constitutivos, que são mobilizados para atingir os objetivos escolares. Tais elementos são:
Planejamento: processo de antecipação de decisões, prevendo as orientações e as ações para atingir os objetivos. Os planos são de fundamental importância no crescimento da gestão, pois o ato de repensar as atitudes experimentadas é vital à instituição. Porém, nem sempre a execução dos planos ocorre conforme a primeira forma planejada, pois, é necessário, muitas vezes, rever, discutir novamente e enriquecer as ações a partir de uma permanente discussão. O processo e o exercício do planejamento constituem uma antecipação da prática, ou seja, planejar é prever e programar as ações e os resultados desejados, possibilitando, junto à equipe gestora, a tomada de decisões.
O planejamento escolar não pode ser conduzido de forma centralizadora, para se instituir uma cultura democrática e participativa nos processos desenvolvidos na escola. Uma gestão democrática não se constrói sem um planejamento participativo, que conta com o envolvimento de todos os representantes da comunidade escolar nos processos de tomada de decisão, bem como na definição de metas e estratégias de ação.
Organização: A viabilização das condições para realização do que foi planejado, pela qual se dá a racionalização de recursos físicos, materiais, financeiros, os meios pelos quais se asseguram a efetividade dos processos de ensino/aprendizagem, criando e viabilizando as condições e modos para se realizar o que foi planejado. A organização materializa os planos e projetos realizados pela escola.
Direção e coordenação: A coordenação do esforço humano coletivo do pessoal da escola é a atividade de coordenação do esforço coletivo do pessoal, tratando do desenvolvimento propriamente dito dos processos de planejamento, organização e avaliação. Dessa forma, as funções de direção envolvem a mobilização, liderança, motivação, comunicação e a capacidade de interação de cada um dos participantes envolvidos nesses processos. A coordenação implica o exercício da iniciativa.
Formação continuada: As ações de aperfeiçoamento dos profissionais da escola, para melhor realização de suas atividades e seu desenvolvimento profissional. O bom planejamento dos horários de trabalho coletivo, juntamente com a presença de um formador mediador, para a equipe cada vez mais buscar ampliar o conhecimento, aliado ao melhor espaço para a realização da formação em redes de capacitação. O profissional bem estruturado dentro do ambiente de trabalho é um dos mais eficientes instrumentos para a melhoria da qualidade de ensino.
Avaliação: A avaliação do trabalho profissional é a comprovação do funcionamento da escola. Baseado em dados e informações coletados através de processos e instrumentos diversificados, a avaliação consiste em verificar se os objetivos estão sendo efetivamente alcançado. A avaliação envolve, além da análise qualitativa de dados e informações, a apreciação valorativa de formas diferenciadas de medidas com critérios definidos previamente.
GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA
A escola é o lugar em que, através da ação mediadora dos professores e a gestão escolar, se promovem os saberes, as atitudes e valores a partir dos alunos. A educação escolar tem a tarefa de desenvolver capacidades cognitivas, sociais e morais, dinamizar o currículo na cidadania participativa, para que os objetivos correspondam às expectativas de organização e gestão. Para a efetivação dessas capacidades, a participação influencia na democratização e na melhoria da qualidade de ensino. Assim, os profissionais participam do processo de tomada de decisão.
 “A participação tem sido exercida sob inúmeras formas e nuances no contexto escolar”, assim ela pode assumir o caráter de participação “como manifestação de vontades individualistas, algumas vezes camufladas, até a expressão efetiva de compromisso social e organizacional, traduzida em atuações concretas e objetivas, voltadas para a realização conjunta de objetivos”. Pela participação, os professores podem aprender várias coisas, como tomar decisões coletivamente, dividir com os colegas as preocupações, desenvolver o espírito de solidariedade e investir no seu desenvolvimentoprofissional.
A intelectual da Gestão Escolar complementa que existem formas diferenciadas de participação que dependem do contexto, e elas podem ser: de presença, de expressão verbal e discussão, de representação política, de tomada de decisão, de engajamento Assim, a Gestão Escolar ganha um novo olhar, desafia aqueles que estão envolvidos, pois necessitam de abertura para aceitar a opinião dos demais e juntos construírem a escola participativa.
A manutenção de múltiplas formas de participação dos profissionais da educação na escola deve ser o principal objetivo da Gestão Escolar. A escola é um lugar de formação de competências para a participação na vida social, e, por meio dela, ela interage com a sociedade, trazendo as opiniões dos pais, professores e alunos para sentirem-se responsáveis pelas decisões tomadas, para o melhor funcionamento da escola.
O conceito de participação se fundamenta no de autonomia que significa a capacidade das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprios, isto é, de conduzirem sua própria vida. Como a autonomia opõe-se às formas de autoritárias de tomada de decisões, sua realização concreta nas instituições é a participação.
Diante da construção da Gestão Escolar democrática e participativa que modifica o cenário da escola, transforma as relações e os papeis de cada sujeito para auxiliar na construção da escola que prima pela participação de todos. Cabe refletir sobre a função dos sujeitos da ação democrática e participativa para que possam assumir seu papel e atuar de forma prática para a transformação da escola e de seus sujeitos. Isso expressa a necessidade da organização escolar, a busca pelo total envolvimento da equipe em prol dos objetivos comuns, demonstrando a importância da responsabilidade conjunta e a forma de comunicação e organização da comunidade educativa.
A direção da escola é um setor fundamental da Gestão Escolar, pois ela define a tomada de posição frente aos objetivos sociais e políticos da escola. A escola que cumpre sua função social de mediação contribui na formação da personalidade humana e, por essa razão, não é possível estruturá-la sem considerar objetivos políticos e pedagógicos.
O caráter pedagógico da ação educativa consiste precisamente na formulação de objetivos sócio-políticos e educativos e na criação de formas de viabilização organizativa e metodológica da educação (tais como a seleção e organização de conteúdos e métodos, a organização do ensino, a organização do trabalho escolar), tendo em vista dar uma direção consciente e planejada ao processo educacional.
Todo o processo educativo inclui o conceito de direção para seu bom funcionamento, contribuindo para atingir seus objetivos de formação. Pensando o papel e a função dos gestores da escola, eles têm a função de incentivar e motivar as potencialidades individuais e promover as relações dentro da mesma para que a transformação social se concretize, começando pela escola e atingindo a comunidade em que está inserida. Não é uma tarefa fácil, mas é preciso ter determinação para conduzir o processo de forma administrativa e pedagógica.
Ao pensar a participação e a gestão escolar, os sujeitos devem se envolver e contribuir de maneira significativa na edificação da escola. A gestão escolar tem a função de unir os setores da escola e esta à comunidade como um todo. Partindo desse pressuposto, todos conseguem ter vez e voz para contribuir com a opinião, a sugestão e as críticas para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
A escola é uma instituição que apresenta interdependência no uso dos recursos materiais e conceituais e coordenação do esforço humano coletivo. Qualquer alteração no funcionamento ou estrutura da gestão influencia nos demais componentes. O principal princípio da gestão democrático-participativa é a autonomia das escolas e da comunidade educativa. A autonomia é o fundamento do conceito Gestão Escolar participativa, com poder de decisão sobre seus objetivos, sua organização e administração dos recursos financeiros consegue trabalhar em grupo, expor suas idéias e conhecimentos aos demais membros da equipe. Quando a Gestão Escolar promove o envolvimento de todos é porque ela possui a perspectiva social, fazendo com que os sujeitos possam “participar no processo de formulação e avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução. A Gestão Escolar precisa estar fundamentada na construção do espaço público, promovendo a igualdade e propiciando um ambiente de trabalho coletivo, superando o individualismo e a educação excludente, possibilitando a inter-relação do todo e produzindo conhecimento. Isto contribui para preparar os sujeitos para a vida e que “habitem os estudantes a terem expectativas de vida digna, de trabalho, de exercício da cidadania.
A relação orgânica entre direção e participação dos membros da equipe escolar é um princípio que conjuga a gestão compartilhada, a forma participativa e a responsabilidade de cada membro de equipe. Sob a supervisão do diretor, a equipe formula o projeto pedagógico, toma decisões e aprova um orientador, quando entra em ação o diretor que coordena e delega as responsabilidades das decisões conforme atribuições específicas, prestando avaliação da equipe e desenvolvimento de questões tomadas coletivamente. Estando a serviço dos objetivos de ensino, a participação implica os processos de gestão na busca de consenso a partir de pautas básicas, compreende os processos de gestão, modos de fazer e cumprimentos de responsabilidades compartilhadas na divisão de tarefas.
O envolvimento da comunidade no processo escolar, especialmente dos pais que participam do conselho contribui na preparação do plano pedagógico e acompanhar os serviços prestados. A participação das comunidades dá respaldo aos governos para encaminhar ao poder Legislativo projetos de lei que atendem às necessidade da educação. A presença direta da comunidade na vida escolar também faz com que participem das decisões civis, bem como na organização do bairro, movimentos de educação ambiental, contribuindo na intensificação do acompanhamento da política educacional.
O planejamento das tarefas é um princípio que se justifica porque as escolas buscam atingir seus objetivos através a organização de suas ações. Os planos de ensino elaborados coletivamente é um instrumento unificador das atividades da escola, acompanhados de uma ação racional dos objetivos, das estratégias de ação, dos recursos e controles de avaliação.
A formação dos integrantes da comunidade escolar deve ser continuada. A concepção democrática participativa valoriza o profissional da educação no seu desenvolvimento profissional e nas competências técnicas. O objetivo fundamental da valorização do aluno para que todos aprendam e participem dos processos decisórios é uma meta pedagógica e de gestão. Os profissionais desenvolvem suas habilidades com aperfeiçoamento na dimensão política, científica e pedagógica da equipe.
A avaliação compartilhada e as relações humanas produtivas assentadas na busca de objetivos comuns, decisões e procedimentos devem sempre ser acompanhados e avaliados a partir do princípio da relação orgânica. O conjunto das ações do trabalho educacional está voltado para as ações didáticas e objetivos básicos canalizados numa avaliação mútua de toda equipe escolar. As relações produtivas indicam a importância do sistema de relações interpessoais na qualidade do trabalho de cada educador e valorização da experiência individual de trabalho. A equipe escolar deve investir em relações baseadas no diálogo e nas relações entre direção, professores, alunos e outros funcionários.
SISTEMA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA
Os diferentes movimentos de um todo administrativo, a distribuição hierárquica do todo organizado em diferentes graus de efetividade, têm por finalidade a construção de conhecimentos e a humanização das relações humanas. Tendo como objetivo a construção da gestão democrática como espaço para a participação, evidencia-seo sistema organizacional da escola, os setores constitutivos desde o diretor até os funcionários e comunidade escolar que constituem um conjunto dinâmico inseparável, com a participação ativa de todos. A ação positiva de um componente ou setor resulta na consequência positiva do conjunto, caso contrário, se um setor não desenvolve as suas funções específicas, o todo organizacional da escola fica prejudicado.
A qualidade da educação é favorecida com a ação democrática global da escola, pois nela o aluno forma a sua cidadania como mediação fundamental para a construção da sociedade. A escola tem como missão fundamental desenvolver uma ação conjunta e consciente, privilegiando o diálogo e o desenvolvimento crítico das consciências, cujos resultados são a construção da cidadania e a sociedade democrática. A gestão democrática da escola resulta na síntese maior da educação do cidadão individual e da estrutura da sociabilidade. A ação conjunta da escola forma a personalidade do educando, nas dimensões física, intelectual, espiritual e social, e não apenas se restringe ao modo tradicional de transmissão e aquisição de conhecimentos.
Para uma educação de qualidade, a escola deve desenvolver um programa de formação dos professores na perspectiva de uma nova concepção epistemológica focada na interdisciplinaridade. Uma Gestão Escolar global e integrada em todos os sentidos tem como componente a construção de um conhecimento integrador das disciplinas e que insere os conhecimentos particulares num todo social e histórico mais amplo. Neste contexto, a formação continuada do professor deve habilitá-lo epistemicamente a transitar por conhecimentos estruturalmente mais complexos e inserir a sua disciplina num todo maior. Os programas de formação dos professores devem capacitá-los a dialogar com outras áreas do saber e com conhecimentos mais universais.
Nas escolas constatamos um conjunto de professores habilitados profissionalmente em trabalhar para o melhor desempenho dos alunos. Mas uma disciplina exposta isoladamente não tem o mesmo êxito em termos de função social, pois se cada professor desenvolve isoladamente o seu trabalho, não contribui para uma gestão orgânica, para a interdisciplinaridade e para a formação integral dos alunos. Nos espaços onde todos têm participação ativa, contribuindo com ideias, sugestões, e principalmente para um ensino onde todas as disciplinas se encaixam mutuamente.
Conforme Paro, ( 2007 p. 71).
Por isso, uma boa estrutura didática e administrativa do ensino deveria prever algum sistema de aperfeiçoamento do professor em serviço, no contexto de sua própria instituição e integrado as demais atividades da escola.
O professor, isoladamente, não se aperfeiçoa no conhecimento, e não acompanha o que seus colegas de equipe estão desenvolvendo com os alunos. Para isso, a formação continuada do professor deve ser realizada no quadro institucional onde ele está inserido. O trabalho deve ser coordenado pela equipe diretiva, para entrar um acordo comum de trabalhos, valores e objetivos a serem realizados.
O planejamento do professor não deve ser um processo individual, pois o exercício é referente à antecipação das atividades desenvolvidas. As instituições escolares devem formular seus objetivos, executar e avaliar o trabalho de forma conjunta. Por conseqüência, uma escola sem planejamento resulta numa gestão de circunstâncias, as atividades são improvisadas simultaneamente e os resultados obtidos não são avaliados. Em razão disso, o ato de planejar deve ser uma atividade de reflexão e ação, sendo desenvolvido com a participação de todos, fica mais acessível à busca de alternativas, revisão de planos, avaliação dos resultados previstos, tendo em vista uma análise crítica do trabalho realizado e busca de novos rumos.
Na atualidade, são muitas as exigências com relação aos professores que, além de ensinar a disciplina de sua responsabilidade, devem ser facilitadores das aprendizagens, organizadores de atividades e orientadores. Nas situações atuais, o professor inclui nas suas habilidades a atenção às necessidades dos alunos especiais cada vez mais presentes na rede de ensino. O professor, para dar conta de tudo isso deve buscar junto a escola um embasamento e aperfeiçoamento adequado para as novas funções e assumir o processo de mudança educacional. A inclusão da formação contínua para seu profissionalismo, sendo que a escola e a direção devem estar como suporte de estrutura para atender as dificuldades enfrentadas.
A ação positiva de um setor da escola vai aprimorar a relação do trabalho conjunto, e um setor que não desempenha as suas funções vai ter conseqüências negativas no todo do sistema escolar. Diferentes peças devem ser articuladas para que o todo se desenvolva integradamente, na perspectiva da articulação global e no espírito de equipe. Nesse nível, o professor que tinha como objetivo principal a sua área específica integra o todo da escola, pois sem espírito de equipe nada funciona.
As relações horizontais estruturantes da escola são aquelas que se dinamizam no mesmo nível. Assim, as relações de amizade entre os colegas, as relações construídas no interior das turmas e as relações entre as turmas e as séries da escola estruturam a horizontalidade das relações. As ações integradoras do corpo docente e o dinamismo de formação continuada constitui outra esfera horizontal de relações estruturantes estruturadoras da escola. A combinação das forças deve ser em função da participação de todos para qualificação do conhecimento e das relações humanas.
O sistema organizacional da escola também é constituído por um conjunto de movimentos verticais de integração das diferentes esferas entre si. Nesta força de integração, o diretor não toma arbitrariamente decisões que são verticalmente impostas, mas são resultado do amadurecimento promovido nas instâncias anteriores, partindo dos alunos, passando pelos professores, secretaria, coordenação pedagógica até chegar na instância máxima de decisão. Nesse dinamismo, as questões que chegam numa determinada esfera não lhe são estranhas e extrínsecas, mas qualificam o processo pedagógico a partir dela e engrandecem o todo escolar.
A democracia na escola, por sua vez, relaciona-se ao emprego de mecanismos na Gestão Escolar, conselhos de escola, associação de pais e mestres, entre outros, integrando a democracia como algo intrínseco à educação de qualidade. Quando ocorre o diálogo, a escola é democrática, pois trata de algo necessário presente nas relações cotidianas e pedagógicas.
Na acepção mais usual a escola se organiza para atingir seus objetivos com base na distribuição do poder e da autoridade em seu interior. As escolas de vários sistemas de ensino se organizam de forma semelhante, no formato piramidal, no topo a direção, e logo abaixo, os demais funcionários. Além disso, as escolas contam com órgãos colegiados como associação de pais e mestres, conselho de escola, entre outros. Esses órgãos devem ter participação ativa na escola, assim como os demais funcionários internos. As atividades internas devem ser conduzidas na perspectiva da aceitação conjunta, que apesar de fazer parte de uma instância hierarquizada, consiga promover a adesão, criando formas que garantam a participação democrática.
Em diversas circunstâncias, esses aspectos são deixados de lado, pois a administração dá mais importância à questão burocrática que recebe uma cobrança mais acentuadamente vertical, em detrimento do lado participativo, das necessidades da escola e do aprendizado dos educandos. Pois, o processo democrático é coletivo e participativo, com todas as contribuições formando um conjunto dinamicamente integrado. A formulação de projetos voltados à comunidade a permitem participar da escola, não apenas para festividades, mas como parceiros, integrando o projeto pedagógico de ensino-aprendizagem.
Porém, o outro lado da situação acontece de forma indireta, pois o grupo que trabalha na escola se fecha para si, não aceita asopiniões para não terem o trabalho de discutir e participar. Outro motivo para a não participação na escola é o tempo, muitos alegam não sobrar tempo para o grupo se reunir e realizar funções de aperfeiçoamento, discussão e participação democrática. Contudo, até as reuniões da escola acabam ficando comprometidas, pois o grupo não consegue marcar um horário comum para conversar acerca das atividades acadêmicas. A manutenção da equipe é fator que permite o melhor entrosamento das ações e a continuidade qualitativa no trabalho desenvolvido pela escola.
Trata-se, portanto, de adotar a instituição escolar de uma estrutura administrativa ágil, que favoreça o bom desempenho do trabalho coletivo e cooperativo, calcada em princípios democráticos que fortaleçam a condição de sujeito (autor) de todos os envolvidos, mas que, ao mesmo tempo (não alternativamente), procure preencher seus postos de trabalho com pessoas identificadas com esses princípios, e empenhadas na realização de um ensino de qualidade.
A estrutura organizacional e administrativa da escola é articulada por uma estrutura dinâmica capaz de integrar todos os setores da escola numa única atividade conjunta. O trabalho cooperativo consiste na inter-relação de todos os setores num movimento onde cada qual determina os outros e é por eles determinado. Todas as esferas estabelecem relações recíprocas com todas as outras, cada qual é aberta à totalidade da estrutura escolar que integra positivamente cada esfera particular. A totalidade da estrutura escolar é formada pela interrelação e interdependência de todos os setores, enquanto a especificidade constitui um momento do todo. Além da agilidade funcional da instituição escolar, ela é dinamizada pelo espírito coletivo através do qual todos aparecem como sujeitos do processo de construção da estrutura escolar. Uma tal organização não é prejudicada com a substituição de um membro facilmente integrado na dinâmica global em pleno andamento.
A educação consiste na mediação da formação integral do homem em sua dimensão histórica, para assegurar a qualidade de ensino nas escolas na conjugação das dimensões individual e social. A dimensão individual é dada pela personalidade do educando, em autodeterminação pelo trabalho, através do qual se produz a si mesmo e o mundo. A dimensão social é derivada da condição da pluralidade do homem, não apenas educá-lo para o bem viver individual, mas que seja habilitado para viver em comunidade. A vida comunitária é a base para a fundamentação dos valores democráticos afirmados no interior da escola e da sociedade. O fundamento da democratização da gestão é o ambiente escolar marcado pela qualidade das relações e do conhecimento, para participarem conscientemente dos processos sociais e da cidadania.
A partir destes primeiros passos que Ana providenciou em aplicar na Escola Aprendiz, inovou também a forma de trabalho para os professores e área administrativa da escola. Com a compra de vários computadores, impressoras. 
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Para a motivação dos alunos se interessarem mais a ler e escrever, ter um bom local para pesquisas montou também uma sala especifica para trabalhos feitos na própria escola, com vários computadores e com fácil acesso estipulando somente os dias e horários para cada turma. 
Novas ferramentas tecnológicas têm potencial para promover a equidade e qualidade na educação, além de aproximar a escola do universo do aluno.
Desde a invenção do quadro negro, passando pela chegada do projetor de transparências, da fotocopiadora e do videocassete, o foco da tecnologia em sala de aula vinha sendo a apresentação da informação. No século 21, em razão da disseminação de computadores e de programas interativos, o desafio agora é outro: como acessar a informação.
Juntando as traduções de soft + ware, pode-se inferir que software une o conceito de “leve”, “macio” com o conceito de “artigo”, “produto”. “Leve” porque não é palpável como o hardware (hard = duro). A tradução literal seria: artigo leve. Por isso, a palavra software, assim com a palavra hardware não possuem tradução para o português.
Softwares são programas de computador, que por sua vez, designam um conjunto de instruções ordenadas que são entendidas e executadas pelo computador. Existem dois tipos principais de softwares: os sistemas operacionais (softwares básicos que controlam o funcionamento físico e lógico do computador) e os softwares aplicativos (executam os comandos solicitados pelo usuário, como os processadores de texto e planilhas eletrônicas). Dois outros tipos de softwares que contém elementos dos softwares básicos e dos softwares aplicativos, mas que são tipos distintos, são: os softwares de rede, que permitem a comunicação dos computadores entre si, e as linguagens de programação, que fornecem aos desenvolvedores de softwares as ferramentas necessárias para escrever programas.
Dentre as diversas ferramentas que auxiliam os educandos no processo de aprendizagem tem-se o computador como um grande aliado. O computador, representando as diversas ferramentas da informática e os softwares educativos usados na educação, torna-se cada vez mais um amplificador de potencialidades na capacitação e aperfeiçoamento de alunos, professores e das próprias instituições de ensino.
Os softwares podem ser considerados programas educacionais a partir do momento em sejam projetados por meio de uma metodologia que os contextualizem no processo ensino-aprendizagem. Desse modo, mesmo um software detalhadamente pensado para mediar a aprendizagem pode deixar a desejar se a metodologia do professor não for adequada ou adaptada a situações específicas de aprendizagem.
Quanto ao enfoque dado à aprendizagem, um software educacional pode direcionar para uma aprendizagem algorítmica ou heurística. Em um software de aprendizagem algorítmica a ênfase está na transmissão de conhecimentos, na direção que vai do sujeito que domina o saber para aquele que quer aprender. No modelo algorítmico o desenvolvedor de software tem o papel de programar uma seqüência de instruções planejadas para levar o educando ao conhecimento. Já em um software orientado pelo modelo de aprendizagem heurística predominam as atividades experimentais em que o programa produz um ambiente com situações variadas para que o aluno as explore e construa conhecimentos por si mesmo.
Quando se desenvolve um software educacional para apoio ao processo de aprendizagem, de uma determinada área de conhecimentos e de um determinado conteúdo, uma das etapas primordiais de sua produção é definir a concepção pedagógica daqueles que estão envolvidos no seu desenvolvimento e implementação. E para isso, ter um ou vários pedagogos na equipe de projeto é indispensável, o acaba ocorrendo é que grande parte das equipes de desenvolvimento de software educativo não possuem pedagogos ou então os pedagogos tem um papel meramente teórico.
Software
O conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de processamento de dados; programa, rotina ou conjunto de instruções que controlam o funcionamento de um computador; suporte lógico.
é um sistema de gestão escolar que organiza a Secretaria e área Financeira da Escola.
Opera em ambiente gráfico e de fácil visualização o que torna a navegação mais amigável.
Permite a organização do corpo discente(alunos) e docente(professores) gerenciando todas as informações, verifica o ano letivo, inclusão de notas, controla a aprovação e recuperação, permitindo a configuração do sistema e adequando as necessidades da Escola. O software possibilita um controle efetivo da vida escolar de cada aluno e com baixo custo de manutenção.
A flexibilidade do sistema é o ponto forte, ele é versátil e proporciona rapidez e agilidade no dia-a-dia de sua administração. Desenvolvido pela Fanny's Informática é um sistema completo que permite a otimização de todos os processos administrativos.Este software apresenta-se em dois módulos: A Secretaria e o Financeiro, eles permitem que a gestão da escola funcione de forma colaborativa, simplificando os processos e as informações serão visualizadas através de relatórios que melhoram a tomada de decisões e aperfeiçoam a organização da escola.
Boletim: é muito flexível e se adapta as exigências da instituição, você irá escolher um dos vários modelos e colocará gráficos de aproveitamento escolar.
Histórico: está organizado de acordo com as necessidades da Escola e exporta dados para outros editores de texto.
Diário: os professores terão seu acesso através de login/senha e lançarão notas, frequências e conteúdo programático diretamente no sistema, agilizando os processos da Secretaria.
Ocorrências: o Coordenador Pedagógico e os professores informarão as ocorrências do aluno dentro do sistema para depois conversarem com os pais ou responsáveis.
O módulo Financeiro permite a confecção dos boletos de pagamento e acompanhamento dos pagamentos, é possível inserir outros eventos ou itens adicionais específicos de cada instituição. Há uma variedade de relatórios que poderão ser visualizados: fluxo de caixa, baixa de pagamentos, etc.
O termo Gestão Escolar foi criado para se diferenciar da expressão Administração Escolar e trazer para o contexto educacional elementos e conceitos fundamentais para aumentar a eficiência dos processos institucionais e melhorar o ensino.
A Gestão escolar relaciona-se a uma atuação que foca em promover a organização, mobilização e articulação das condições essenciais para garantir o avanço do processo socioeducacional das instituições de ensino e possibilitar que elas promovam o aprendizado dos estudantes de forma efetiva.
A gestão escolar aborda questões concretas da rotina educacional e busca garantir que as instituições de ensino tenham as condições necessárias para cumprir seu papel principal: ensinar com qualidade e formar cidadãos com as competências e habilidades indispensáveis para sua vida pessoal e profissional.
O foco da gestão escolar é a orientação para resultados, busca pela liderança, motivação da equipe para alcançar os objetivos, ênfase na qualidade do currículo e foco na participação dos pais para atingir excelência no ensino.
A gestão se divide em 6 pilares principais que buscam a autonomia administrativa, financeira, pedagógica e a otimização de tempo e processos nas instituições de ensino regular e cursos. Esses pilares são interdependentes e o bom funcionamento entre essas esferas é vital para a instituição. Sendo assim, o gestor deve dedicar-se com empenho em diferentes áreas de atuação
5 PASSO 4
Com o desenvolvimento que Ana obteve e rápido para que fosse percebido pelos pais e alunos, procurei também mostrar mais um pouco sobre sustentabilidade educacional , para que melhore mais e mais o desenvolvimento tanto da escola, quanto dos alunos. 
A sustentabilidade na escola pode ser definida como um conjunto de práticas e ensinamentos, que ocorrem dentro do ambiente escolar, voltados para o desenvolvimento sustentável do planeta
 Importância e o ensino sobre o desenvolvimento sustentável
 Num mundo em que os recursos naturais estão cada vez mais escassos e o meio ambiente sofre processos de degradação, a sustentabilidade nas escolas é de extrema importância.
 Os alunos (crianças e adolescentes) de hoje serão os responsáveis pelas ações econômicas, políticas e administrativas do futuro. Logo, é importante que estes conheçam a importância de preservar o meio ambiente e de usar os recursos naturais de forma racional.
 Além de conhecimentos teóricos nesta área, a escola deve trabalhar também com ações sustentáveis práticas, que criem hábitos e responsabilidades nos alunos para ações atuais e futuras. Vale ressaltar também, que a escola deve trabalhar para que a consciência sustentável formada nos alunos possa chegar até as famílias e outros grupos sociais e ambientes frequentados por estes estudantes.
 Não podemos deixar de destacar a ação educadora dos professores neste processo. É de fundamental importância que estes não atuem como meros transmissores de conteúdos sobre a sustentabilidade. Devem acreditar e praticar, motivar e se envolver nos projetos e ações para que os bons resultados sejam colhidos.
 Exemplos de ações sustentáveis nas escolas:
 - Criação de sistemas de reciclagem do lixo.
 - Desenvolvimento de projetos voltados para a reutilização de materiais recicláveis (enfeites, papel reciclável, utensílios domésticos e etc).
 - Criação, no espaço escolar, de uma horta orgânica, mantida pelos próprios alunos. Os vegetais colhidos podem ser utilizados na elaboração de lanches e merendas para os alunos ou, até mesmo, doados para instituições sociais e famílias carentes.
 - Desenvolvimento de programas voltados para o plantio de árvores nas escolas ou na comunidade.
 - Ações voltadas para o uso racional (com economia) de água e energia elétrica, evitando ao máximo o desperdício.
 - Colocação, num espaço da escola, de recipientes destinados ao descarte de pilhas e baterias usadas. Estas deverão ser entregues à empresas que fazem o descarte adequado.
 - Projeção, para os alunos, de filmes e documentários que mostrem os impactos ambientais provocados por ações humanas. Esta ação destina-se a informação e tomada de consciência por parte dos alunos.
O ambiente escolar também deve ser mais sustentável, basta envolver a todos: comunidade, gestores, professores e alunos. O engajamento é fundamental para desenvolver um projeto que contemple ações de curto, médio e longo e prazo. Mesmo que alguns benefícios do ensino de práticas sustentáveis sejam percebidos imediatamente, o principal é o impacto futuro. O Ministério da Educação (MEC) defende que a escola sustentável tenha um espaço físico que cuide e eduque sobre o meio ambiente, com conforto térmico, acústico e uso inteligente de água e energia.
Com o grande desenvolvimento que a Escola Aprendiz obteve, diante da autoridade da Diretora Ana, e pela autorização de outras informações para o bom desenvolvimento da escola não deixando de destacar que devemos sempre seguir as cinco objetivos que são muito importantes para uma escola sempre ter mais e ser vista melhor tanto pelos alunos quantos pelos pais.
1) Transparência: é a palavra de ordem do momento em função da Lei de acesso à Informação que traz para o país  o momento da transparência não tendo, portanto, sentido algum a escola esconder ou dificultar o acesso às informações.
2) Inclusão:  hoje em dia uma escola não inclusiva é vista com desconfiança, por isso deixe claro a sua política de inclusão sempre à luz da lei federal n.13.146/2015. Lembre-se que inclusão envolve desde alunos surdos ou cegos, cadeirantes, síndrome de dow e até os que forem diagnosticados com TDAH , D.A. ou dislexia , como também, os superdotados. 
3) (Re) significar o Projeto Político/Pedagógico:  o momento é propício para olhar novamente para o seu PPP e ajustá-lo aos novos tempos.  Não deixe de lembrar que mesmo que a sua escola tenha 40 anos  ela precisa parar e refletir sobre si mesma para que ocorra renovação.Alerta para a Resolução CNE/CBE n.07/2010.
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4) Satisfação dos Alunos e Pais:  atender a satisfação dos alunos e pais é o objetivo de uma escola particular. O que seus alunos desejam? O que seus pais desejam? Para saber é preciso perguntar e não é preciso ter receio porque os pais ficam muito agradecidos quando a escola se propõe a escutá-los . De modo que para conquistar novos alunos é preciso saber o que os atuais pensam da escola e por intermédio das queixas, sugestões e elogios é possível corrigir o que é necessário e atingir um nível de satisfação que atrai mais alunos.
5) Professor :  é o coração da escola. Quando um pai visita uma escola ele quer saber sobre a formação dos professores. Por isso  se sua escola contar com professores com títulos de mestre e/ou especialização, conferidos por  boasuniversidades do país certamente trará tranquilidade aos  os pais que pretendem efetivar a matrícula em sua escola.  Na maioria das vezes a equação Boa formação Inicial + Formação Contínua de Qualidade = Bom Desempenho Profissional . Portanto, a conquista de alunos novos depende do quadro docente que você formou e manteve até o momento. Evite trocas periódicas de professores , por exemplo, todo o final do ano dispensar uma leva de professores. Esse procedimento confere a escola um belo ponto negativo   porque demonstra que os dirigentes não sabem contratar ou não sabem gerenciar as relações de trabalho. Evite ainda trocar o professor no meio do ano por qualquer conflito. Um projeto pedagógico sólido é construído coletivamente e demora pelo menos 5 anos de maturação com o mesmo corpo docente.  Escolas que possuem uma equipe mais estável tem muito mais chances de sucesso , além de gerar muita segurança e estabilidade junto ao corpo docente, reverberando nos alunos e seus pais. Crie uma política de valorização do professor e isso agregará para a sua escola muito mais valor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pode-se considerar que uma escola é feita pela sua gestão , pois é esta que planeja, visa e executa todas as ações educativas, visando a integração de toda a equipe na construção de uma educação democrática. O gestor é o cabeça de uma instituição de ensino, pois ele é quem dá um norte para a sua equipe e precisa ter aspectos interpessoais, morais e humanístico. 
Na Escola Aprendiz, diante da liberdade de opiniões que a diretora Ana nos concedeu, e com a participação mais aprofundada de pais e alunos , podemos ter varias melhorias para a escola e em geral para os alunos e educadores. 
O envolvimento da família na educação da criança melhora a imagem da escola e seu vinculo com a comunidade. O envolvimento é importante, para uma educação de sucesso, apoio escola-família, sendo que não se aprende só na escola. 
“A verdadeira viagem da descoberta não é
achar novas terras, mas ver o território com novos
olhos”.
Marcel Proust
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REFERÊNCIAS
UNESCO. Educação um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília: 2010. Disponível em:<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2013.
http://anhanguera.com.
http://www.planalto.gov.br/ccivil03/leis/18078.htm
http://portalerp.com/erp/5-entenda-erp
http://www.infowester.com/erp-php
htpp://economia.uil.com.br/utimas-noticias/colunistas/jose-dornelas/2013/04/01vale-a-pena-usar-um-sistema-de-gestao-empresarial.htm
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ANEXOS
A escola é o espaço de vivência e convivência onde se estabelecem relações sociais entre todos os sujeitos que dela fazem parte. Este ambiente educativo se constitui como um espaço das diversidades, das diferenças e dos conflitos entre gerações. Os princípios de cooperação e solidariedade, de satisfação com a escola, de comprometimento e participação, de respeito nas relações escolares, de combate à discriminação, disciplina, respeito aos direitos de crianças e adolescentes e dignidade humana devem pautar as relações estabelecidas no ambiente educativo. Estes princípios visam à promoção de uma cultura que valoriza e fortalece os processos participativos de ensino e aprendizagem, direcionado aos direitos de crianças e 
adolescentes. 
 
 
APÊNDICES
A realização do Trabalho, tem por finalidade investigar os fundamentos teóricos da Gestão Escolar para qualificar a participação de todos os sujeitos da comunidade educativa. A gestão desenvolvida com a participação de todos os membros da comunidade escolar, sendo os alunos, pais e direção da escola, que foram apresentado neste trabalho, resulta numa ação mais qualificada na construção do conhecimento e na estruturação das relações internas e externas. O trabalho tem como meta conhecer melhor os modelos de gestão desenvolvidos pelos gestores da Escola Aprendiz localizada na cidade de Curitiba capital do estado do Paraná, na perspectiva de uma gestão participativa ou vertical e autoritária.
Com o grande desenvolvimento que a Escola Aprendiz obteve, diante da autoridade da Diretora Ana, e pela autorização de outras informações para o bom desenvolvimento da escola não deixando de destacar que devemos sempre seguir as cinco objetivos que são muito importantes para uma escola sempre ter mais e ser vista melhor tanto pelos alunos quantos pelos pais.
- Transparência 
- Inclusão 
- (Re) Significar o Projeto Político/Pedagógico 
- Satisfação dos Alunos e Pais 
- Professores. 
Citação direta 
“suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e veículos oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor”.
Isso significa que tudo o que fizer parte da mensagem publicitária deve ser integralmente cumprido pelo anunciante porque fará parte do contrato a ser estabelecido entre o fornecedor e o consumidor. Ou, em outras palavras, a oferta, a publicidade, a informação, etc., vinculará o fornecedor no sentido de ser obrigado a cumpri-la, independentemente de sua vontade ou de sua boa-fé.
a) de um só autor 
Elis Meire Rodrigues (2017, p 15) "O início da vida escolar é um período delicado e que requer atenção especial dos pais, já que os filhos começam uma rotina nova. "
É normal alguns pequenos se desenvolverem rapidamente, assim como também é normal que algumas levem um pouco mais de tempo. Porém, em casos que demora muito mais tempo para aprender algo, pode ser um sinal de problema "Cada criança tem seu ritmo, mas existem alguns casos em que elas demoram mais que o normal par aprender o que foi ensinado. É bom que os pais e os professores estejam atentos para os distúrbios de aprendizagem" orienta. 
Estar atento ao rendimento escolar do filho é essencial, tirar nota baixa acontece, mas se isso persistir é importante analisar o caso com mais cuidado, para que a criança receba o tratamento adequado. 
A especialista Elis Meire Rodrigues (2017, p 15) citou cinco principais distúrbios de aprendizagem :
ALGUNS DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM
Discalculia
É uma desordem neurológica que dificulta a habilidade da criança de compreender e manipular números, como, probleminhas , aplicações e conceitos matemáticos. 
Déficit De Atenção 
O déficit de atenção é considerado um distúrbio de aprendizagem, caracterizado pela incapacidade involuntária da criança em manter atenção no que esta sendo ensinado . 
Hiperatividade
Muitos confundem a hiperatividade com o déficit de atenção, apesar de uma das suas características ser a falta de atenção , já que a criança hiperativa não consegue prender a atenção em tudo O hiperativo é muito agitado e não consegue ficar parado .
Disgrafia
A criança que apresenta esse distúrbio tem como característica uma escrita ilegível isso ocorre pela dificuldade em coordenar os músculos da mão e do braço. Esse distúrbio impede de controlar e dirigir o lápis ou a caneta para escrever de forma legivel e ordenada. 
Dislexia
É considerada um distúrbio genético, que não tem ligação alguma com a preguiça, falta de atenção ou má educação. O que acontece com criança disléxica é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita. 
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Citação com mais de três linhas 
“[...] é da intimidade das consciências, movidas pela bondade
dos corações, que o mundo se refaz. E, já que a educação modela as
almas e recria os corações, ela é a alavanca das mudanças sociais.
Em primeiro lugar, porém, é preciso que a educação dê carne
e espírito ao modelo de ser humano virtuoso que, então, instaurará
uma sociedade justa e bela. Nada poderá ser feito antes que uma
geração inteira de gente boa e justa assuma a tarefa de criar a
sociedade ideal[...]” ( FREIRE,1986,p.32,33)

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