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Invent. Florestal e Amostragem 2013.1

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1 
 
INVENTÁRIO FLORESTAL E APLICAÇÃO DE 
SISTEMAS BÁSICOS DE AMOSTRAGEM NA 
CAATINGA 
 
 
1.0 - INVENTÁRIO FLORESTAL 
 
 
 Os Inventários Florestais, segundo ORJEDA, 1982, são sistemas de registro e 
informações sobre um determinado povoamento florestal, no qual são correlacionadas 
as informações qualitativas e quantitativas dos elementos deste povoamento, de acordo 
com um objetivo pré-fixado, tendo como base, técnica apropriadas e confiáveis. 
 
Mesmo que o objetivo do inventário florestal só considere a estimativa da quantidade de 
madeira, deve descrever também, a qualidade das árvores deste povoamento e muitas 
características do terreno onde crescem estas árvores. 
 
Dada a crescente importância das áreas destinadas a outras funções que não as de 
exploração econômica das florestas, tais como: recreação, exploração de bacias 
hidrográficas e conservação da vida silvestre, ou ainda se possível, converter essas áreas 
a outros usos, com a implantação de sistemas agroflorestais, agrosilvipastoris ou 
silvipastoris, torna-se necessário ampliar o conceito de inventário florestal. 
 
Quando essas funções adquirem importância ecológica e socioeconômica, o inventário 
florestal deverá observar as relações entre as características do povoamento florestal e a 
terra em que este povoamento está situado. 
 
Por principio, os inventários florestais, desenvolvem métodos para a obtenção e coleta 
de informações verdadeiras e satisfatórias sobre determinado povoamento florestal, com 
uma finalidade pré-determinada. Através do inventário florestal, procura-se conhecer a 
população alvo, com o objetivo de aplicar esses conhecimentos na solução de diversos 
problemas ambientais, tanto teóricos como práticos. 
 
A profundidade e variedade das informações obtidas estarão em função das 
necessidades desses problemas e da possibilidade de resolvê-los satisfatoriamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
1.1 - Obtenção das Informações Quantitativas e 
 Qualitativas nos Inventários Florestais 
 
1.1 - Informações Quantitativas 
 
 Quantificam as características dos elementos do povoamento objeto do estudo, 
tais como: 
 
1.1.1 – Sobre as Espécies 
 
Composição florística 
 
 
 A composição florística refere-se à identificação das espécies catalogadas 
(identificadas) em uma determinada área, fornecendo dados para relacionar diferentes 
tipologias florestais, indicando afinidades ou diferenças entre as espécies. 
 
Através da composição florística é possível conhecer a estrutura taxonômica de uma 
determinada área, permitindo sua comparação com outras áreas, com base na listagem 
das espécies coletadas. 
 
Posição Sociológica 
 
 Segundo Hosokava et all, 1998, “a estrutura sociológica ou expansão vertical das 
espécies informa sobre a composição florística dos distintos estratos da floresta em 
sentido vertical, e sobre o papel que jogam as diferentes espécies em cada um deles”. 
 
 Relatam ainda que “geralmente distingue-se três estratos: o superior, o médio e o 
inferior”, 
Estrato ou Dossel é definido como a porção de massa vegetal contida dentro de um 
limite de altura determinada, variando com a concepção pessoal”. 
 
A posição sociologias das espécies de um povoamento florestal, está relacionada a 
distribuição das espécies nos diferentes estratos (Dossel), tendo como referencia as suas 
alturas. 
 
Para a caracterização da posição sociológica, é delimitada uma amplitude para a 
variação das alturas, classificando os estratos em três ou mais níveis. 
 
Similaridade Florística 
 Através da composição florística é possível conhecer a estrutura taxonômica de 
uma determinada área, permitindo sua comparação com outras áreas, com base na 
listagem das espécies coletadas. 
 
Atendendo o critério de inclusão, é realizada a análise de similaridade florística entre as 
parcelas do Inventário Florestal e a análise do número de espécies por família. 
 3 
Abundância/Densidade de espécies. 
 
 A abundância mede a participação das diferentes espécies na floresta. 
 
A abundancia absoluta (Aabs), é definida como sendo o numero total de indivíduos 
pertencentes a uma determinada espécie. 
 
A abundancia relativa (Arel) indica a participação de cada espécie em percentagem do 
numero total de arvores levantadas na parcela respectiva. 
 
Dominância de Espécies 
 
 A dominância é definida como “a taxa de ocupação do ambiente pelos 
indivíduos de uma espécie, ou seja, o grau de influência que uma determinada espécies 
exerce sobre a comunidade. 
 
Refere-se ao espaço ocupado por uma ou mais espécies e mede a potencialidade 
produtiva da floresta. 
 
Matematicamente é obtida através do calculo da área transversal (AT) de cada elemento 
de uma espécie, tendo como base o DAP. O somatório das áreas transversais é a AREA 
BASAL (AB). 
 
Área Basal é expressa em metros quadrados por hectare, da seção transversal do fuste 
das árvores, medida a altura do peito de uma determinada espécie florestal ou de todas 
as espécies do povoamento. 
 
Frequência 
 
A frequência é definida como: “a probabilidade de se encontrar uma espécie 
numa unidade de amostragem”. O valor estimado indica o número de vezes que a 
espécie ocorre num dado número de unidades de amostra. 
 
Segundo HOSOKAWA, 1998, a freqüência mede a regularidade da distribuição 
horizontal de cada espécie sobre o terreno, ou seja, a sua dispersão média. A freqüência 
absoluta pode ser obtida diretamente da AMOSTRA a qual é dividida em N 
subunidades de igual tamanho (parcelas). 
 
A somatória das parcelas em que uma espécie ocorre dividida pelo número total de 
parcelas é a Freqüência Absoluta (Fabs). 
 
A Freqüência Relativa (Frel) é obtida através da divisão da freqüência absoluta de cada 
espécie pela somatória das freqüências absoluta multiplicada por cem. 
 
 4 
 Através da freqüência, pode-se calcular o grau de homogenidade da floresta, que 
é um índice fitossociológico criado para exprimir a homogeneidade de uma associação 
vegetal( Hosokawa, 1998). 
 
Índice de Valor de Importância (IVI) 
 
 Segundo HOSOKAWA at alli, 1998, “os dados estruturais (abundancia, 
dominância e freqüência) demonstram aspectos essenciais na composição florística da 
floresta, mas são dados parciais que isolados não informam a sobre a estrutura florística 
da vegetação”. 
 
 Por isso, deve-se obter um valor que permita uma visão mais ampla da estrutura das 
espécies ou caracterize a importância de cada espécies no conglomerado total do 
povoamento. 
 
Este valor pode ser obtido da combinação dos três aspectos parciais mencionados, 
numa única expressão que abrange o aspecto estrutural em sua totalidade, calculando o 
chamado Índice de Valor de Importância. 
 
Obtem-se este índice somando, para cada espécie, os valores relativos de abundâncias, 
dominâncias e freqüências’. 
 
 
ÍNDICE DE VALOR DE COBERTURA (IVC) 
 
 Segundo HOSOKAWA at alli, 1998, a importância de uma espécie se 
caracteriza pelo numero de arvores e suas dimensões (abundância e dominância), que 
determina seu espaço dentro da biocenose florestal, não importando se as arvores 
apareçam isoladas ou em grupos. 
 
As espécies aão caracterizadas pelo valor de cobertura (abundancia relativa + 
dominância relativa), 
 
1.1.2 - Volume 
 
 Por espécie 
 Por indivíduo 
 Por família 
 Por hectare, etc. 
 
 
 
 
 5 
1.2 - Informações Qualitativas 
 
 Descrevem a qualidade das espécies, do terreno, do relevo, complementando as 
informações quantitativas . 
 
 * Sobre as Espécies:De valor econômico 
 De valor medicinal 
 De valor forrageiro, etc. 
 
 * Sobre o Solo: 
 
 Tipo de solo 
 Estrutura do solo 
 Profundidade do solo 
 Fertilidade aparente do solo, etc. 
 
 * Sobre o Relevo: 
 
 Plano 
 Ondulado 
 Escarpado, etc. 
 
 * Sobre a Fauna Silvestre 
 
 Tipo de animais existente 
 Hábitos alimentares, etc. 
 
 * Sobre a Degradação Ambiental 
 
 Tipo de degradação 
 Causas da degradação 
 Processos de degradação , etc 
 6 
 Resumindo, inventário florestal são métodos de coleta e análise de informações 
verdadeiras e satisfatórias sobre um determinado povoamento florestal, com uma 
finalidade pré-determinada. 
 
Através do inventário florestal procura-se conhecer a população com o objetivo de 
aplicar este conhecimento na identificação e solução de diferentes problemas sócio-
econômicos e ambientais. 
 
Como os povoamentos florestais, principalmente a Caatinga, são caracterizados por sua 
elevada diversidade e por seu grande dinamismo biológico, apresentam sérios 
problemas de magnitude. 
 
Esta complexibilidade para a obtenção de informações, limita a realização dos 
inventários florestais, tanto em tempo como financeiramente, tornando-se viável, 
somente quando se trabalha com pequenas frações da população objeto do estudo e 
posteriormente inferem-se estas informações para todo o povoamento. 
 
“A inferência de dados ou informações, obtidas em pequenas frações da população para 
todo o povoamento florestal, pode ser definida como o método em que, conhecendo-se 
os dados dos valores numéricos das características de pequenas áreas, é possível 
estatisticamente, estimar-se os valores numéricos das características do povoamento 
florestal como um todo”. (Orjeda, 1982). 
 
Esta inferência só é possível, através da Aplicação dos Sistemas de Amostragem 
Florestal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
2.0 - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AMOSTRAGEM 
 FLORESTAL 
 
2.1 - Universo ou População 
 
 É o conjunto limitado ou ilimitado, representativo de elementos com 
características básicas similares, ou seja, é o conjunto de todos os elementos sobre os 
quais desejamos desenvolver certos estudos e que apresentam no mínimo, uma 
característica em comum, como por exemplo: os diâmetros medidos a altura do peito 
(DAP) das árvores de um povoamento florestal . 
 
2.2 - Amostra 
 
 É a parte representativa da população, na qual pretende-se fazer inferências 
corretas do universo ou população, ou seja, quando considera-se apenas uma parte dos 
elementos sobre os quais desejamos efetuar certos estudos, como por exemplo : 
queremos estudar apenas, as árvores com alturas superiores a 15,oo metros, dentro da 
população. 
 
2.3 - Representatividade da Amostra 
 
 É a condição pela qual a variabilidade da população, deve encontrar-se na 
amostra. 
 
2.4 - Variável 
 
 É o símbolo representativo dos elementos de um conjunto. A variável pode 
assumir qualquer um dos valores de um conjunto de dados, ou seja, pode variar de 
unidade a unidade, estando sempre relacionada a uma escala numérica . 
 
2.5 - Parâmetro 
 
 É a grandeza mensurável que permite apresentar de modo simples, a 
característica principal de um quadro estatístico. 
 
 
 
 
 8 
2.6 - Estimativa 
 
 No estudo de um povoamento florestal de população N , geralmente estamos 
interessados em obter para certas variáveis , valores de parâmetros como , o volume 
médio das árvores . Entretanto, os valores deste parâmetro não são conhecidos e 
obtemos a respectiva estimativa, a partir de dados observados nas unidades da amostra. 
 
3.0 SISTEMAS DE AMOSTRAGEM 
 
 A amostragem florestal tem como unidade básica a “AMOSTRA”, a qual é 
formada por um conjunto de unidades representativas da população objeto do 
inventário, a partir da qual, é possível a comparação de valores desta população. 
 
Para a realização de um inventário florestal (IF), a primeira dificuldade encontrada, é a 
definição do sistema de amostragem que apresente a representatividade da população e 
baixos custos. Na amostragem florestal, os sistemas ou métodos de amostragem mais 
utilizados são: 
 
 * Amostragem Aleatória Simples 
 * Amostragem Aleatória Restrita 
 * Amostragem Aleatória Estratificada e 
 * Amostragem em Duplo Estágio. 
 
3.1 - PRINCIPAIS MÉTODOS DE AMOSTRAGEM 
 
3.1.1 - AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES 
 
 Segundo Freesse 1969, a idéia fundamental da amostragem aleatória simples, é 
escolher uma amostra de N unidades, na qual, cada combinação possível das N unidades 
deve ter igual probabilidade de ser escolhida. 
 
A eleição de qualquer unidade deve ser totalmente independente da seleção do restante 
das unidades. As unidades da amostra são selecionadas diretamente da população e é 
uma aplicação exata das leis da probabilidade, tendo os resultados uma elevada 
confiabilidade. São imparciais e consistentes. 
 
Observação: Quanto maior o número de unidades na amostra, maior a aproximação do 
valor verdadeiro da população. 
 
 
A média estimada da AMOSTRA é dada por: 
 
 Vm = ∑ vi / n 
 
 9 
Notação 
 
 Vm = Volume Médio da Amostra 
 vi = Volume individual de cada Unidade da Amostra 
 ∑ = Somatória 
 n = nº de unidades da amostra 
 
A Variância (S²) da População é dada por: 
 
 S² ={[∑ (vi²) - (∑ vi)² / n] / (n - 1 )} 
 
Notação 
 
 S² = Variância 
 ∑ = Somatório 
 vi = Volume médio de cada unidade da amostra 
 n = nº de unidades da amostra 
 
 
 A variância dos indivíduos de uma população é uma medida de dispersão dos 
valores unitários individuais, em relação à sua média. Uma grande variação indica uma 
ampla dispersão e uma pequena variação uma mínima dispersão. A variância dos 
elementos de uma população é uma característica de cada população. 
Observação: Quanto maior a variância, maior a variabilidade de determinada 
característica dentro de uma população. 
 
 
O Erro Padrão da População (S) 
 
 
 É também uma medida de dispersão entre os elementos de uma população. É 
definido como a raiz quadrada da variância, e dado por: 
 
 S = V S² 
 Notação 
 S = Erro Padrão da População 
 √ = Raiz Quadrada 
 S² = Variância 
 
 
O Desvio (erro) Padrão da Média ( Sx). 
 
 È somente um desvio entre os estimadores em relação à media. Indica a 
confiabilidade da estimativa da media.,é dado por: 
 
 Sx = √ S² / n ou Sx = S V n 
 
Notação 
 
 Sx = Desvio( Erro) Padrão da Média 
 10 
 S² = Variância 
 S = Erro Padrão 
 √ = Raiz Quadrada 
 
O Coeficiente de Variação 
 
 É uma medida de dispersão útil para a comparação em termos relativos, do grau 
de concentração em torno da media, de séries distintas. (Fonseca, 1993). 
 
 
 Da população (CV) 
 
 CV = (S / Vi) x 100 
 
 
Da Média (CVx) 
 
 CVx = (Sx / Vi) x 100 
 
Notação 
 CV = Coeficiente de Variação da População 
 S = Erro Padrão da População 
 vi = Volume Médio da População 
 Sx = Desvio Padrão da Média 
 
Erro Calculado da Amostragem (ECA) 
 
 ECA = ( t . S / vi ) x 100 
 
 
 
Quando a variabilidade da população é muito elevada o erro da amostragem pode ser 
calculado utilizando-se o DESVIO PADRÃO DA MÉDIA, obtendo-se uma maior 
precisão em relação à média verdadeira. 
 
 
 ECA = ( t . Sx / vi ) x 100 
 
 NotaçãoECA = Erro Calculado da Amostragem 
 t = Valor tabelado de Student 
 S = Erro Padrão da População 
 Sx = Desvio Padrão da Média 
 vi = Volume Médio da População 
 
 
 
 
 11 
Intervalo de Confiança (IC) 
 
 
 IC = Vi – (t . CV) < @ < Vi + (t . CV) 
 
Segundo ORJEDA, 1968 e FREESSE, 1969, quando o coeficiente de variação da 
população é muito elevado, e se pretende obter uma maior precisão da amostragem em 
relação à média verdadeira, pode-se utilizar o Desvio Padrão da Média ( Sx). 
 
 
 IC = Vi – (t . Sx) < @ < Vi + (t . Sx) 
 
Notação 
 IC = Intervalo de Confiânça 
 Vi = Volume Médio da População 
 CV = Coeficiente de Variação da População 
 Sx = Desvio Padrão da Média 
 
Precisão ou Intensidade da Amostragem (n) 
 
 
A precisão é a medida do grau em que a população encontra-se representada na 
AMOSTRA estando portanto , em função da área avaliada , da variação da população e 
da representatividade da amostra . 
 
 A representatividade da amostra é estatisticamente eficiente, à medida que representa 
com fidelidade as características da população . 
 
Diferenciação da População Finita E Infinita 
 
 ( 1 - f ) > 0,98 população infinita 
 ( 1 - f ) < 0,98 população finita ( Pellico Neto, 1993). 
 
 sendo f = n / N 
 
 Notação 
 
 f = Fração de Amostragem 
 n = Número de unidades amostradas 
 N = Número Total de Unidades da População 
 
 
Intensidade da Amostragem em Função da Variância da População 
 
 
 n = t² . S² / E² 
 
 
Intensidade da Amostragem em função do Coeficiente de Variação 
 12 
 
 
 n = t² . (CV%)² / (LE)² 
 
 Notação 
 
 n = Intensidade da Amostragem 
 t = Valor Tabelado elevado ao quadrado 
 S² = Variancia da População 
 E² = Leitura do Erro elevada ao quadrado = E² = (LE. vi)² 
 LE = Erro da Amostragem 
 vi = Volume médio 
 
 
3.1.2 - AMOSTRAGEM ALEATÓRIA RESTRITA 
 
 
 Quando por algum motivo são excluído de uma amostragem , algum elemento 
ou característica, limitando as informações sobre determinadas variáveis de uma 
unidade de amostra. 
 
Supondo que em um inventário florestal, cujo objetivo principal é o manejo da caatinga 
visando à produção sustentável de lenha, e que, tecnicamente não seria correto a 
exploração de espécies nobres ou restritas pela legislação, então, estas espécies seriam 
avaliadas separadamente e seus volumes não seriam computados no volume médio da 
exploração, tornando-se, portanto uma amostragem aleatória restrita . 
 
 
3.1.3-AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA 
 
 Em populações heterogêneas onde é possível distinguir sub-populações ou 
estratos mais homogêneos, deve-se separar estes estratos ou tipologias florestais. Após a 
estratificação procede-se a amostragem aleatória simples em cada estrato. 
 
Neste modelo de amostragem, obtém se maiores informações sobre o povoamento 
florestal, que além das estimativas dos parâmetros e das características da população, 
obtem-se também informações de cada sub-população, como produz-se um ganho 
quanto a precisão dos valores estimados, por causa da redução dos valores externos. 
 
Segundo FREESS 1969, quando dispomos de certas informações sobre uma 
determinada população e queremos elevar o grau de precisão ou utilidade da amostra, 
emprega-se a amostragem estratificada. Neste sistema, os elementos da população são 
agrupadas de acordo com as semelhanças de algumas características e em seguida, 
efetua-se a avaliação de cada grupo ou estrato, para obter-se a estimativa da população. 
 13 
Ao avaliar-se um determinado povoamento florestal, pode-se agrupar elementos com 
características semelhantes, formando os estratos, tais como : 
 
 - Espécies mais importantes comercialmente; 
 - Idade dos elementos do povoamento; 
 - altura média da população; 
 - Densidade da população etc. 
 
Com isto, pode-se estimar separadamente cada tipo ou estrato , para depois combinar 
estes dados parciais, estabelecendo um estimador para toda a população. Se a variação 
entre as unidades de amostra dentro de cada um dos diferentes estratos é menor que a 
variação entre as unidades que não pertencem ao mesmo estrato, o estimador da 
população será mais preciso do que, se a amostragem fosse totalmente aleatória simples 
ou casualidade. 
 
O Volume Médio da População é dado por 
 
 V = E {(Vh1 x A1) + (Vh2 x A2 ) +......+ (Vhn x An)} / AT 
 onde : 
 
 V = Volume médio da População 
 E = Somatório 
 Vh1= Volume Médio do Estrato I 
 A1 = Área do Estrato I 
 Vh2= Volume Médio do Estrato II 
 A2 = Área do Estrato II 
 Vhn = Volume Médio do Estrato N 
 An = Área do Estrato 
 AT = Área Total Inventariada 
 
Variância ( S² ) 
 
 Calcula-se a Variância para cada estrato, separadamente, utilizando-se a seguinte 
fórmula : 
 
 S2 ={[E (Vi²) - ( E Vi )² / n] / (n - 1 )} 
 
 
 
Desvio Padrão da Média ( Sx) 
 
 Svol = 1 / N² . E { Nh . Sh² / nh ( 1 - nh /Nh ) , onde 
 
 nh = número de unidades observadas no estrato 
 Sh = Variância de cada estrato 
 n = número de unidades por estrato 
 Nh= Área de cada estrato 
 N = Área Total observada. 
 
 14 
Coeficiente de Variação (CV) 
 
Intervalo de Confiança (IC ) 
 
Erro Calculado da Amostragem (ECA ) 
 
Tamanho da Amostra ou Precisão da Amostragem 
 
 
3.1.4 AMOSTRAGEM DUPLO ESTÁGIO 
 
 Quando para a realização do inventário florestal, o orçamento é muito restrito e 
ou a área a ser inventariada tem acesso muito difícil, a amostragem em conglomerados 
é o método ideal para estas situações. 
 
Consiste em primeiro lugar, em selecionar-se aleatoriamente os locais onde serão 
implantados os conglomerados ou "Unidades Primárias". Em segundo lugar, ocorre a 
demarcação das "Unidades secundarias" ou parcelas. 
 
Neste sistema de amostragem, a estimativa possui uma boa precisão a um custo bem 
inferior ao da amostragem Aleatória simples, uma vez que, o tempo para a localização 
de um conglomerado, é o mesmo para a localização de uma amostra aleatória simples. 
 
A vantagem da amostragem em duplo estágio, está no número de sub-unidades 
(unidades secundárias ) avaliadas a partir da localização de cada conglomerado. 
 
Neste método, seleciona-se aleatoriamente, (n) unidades primárias de amostragem 
(conglomerados ) e a partir da localização de cada conglomerado, demarca-se as 
unidades secundárias (parcelas). 
 
 A média estimada da amostra é dada por : 
 
 Vol= £ £ Vij / n . m onde, 
 Vol= volume médio 
 Vij = volumes individuais 
 n = nº de conglomerados 
 M = nº de unidades secundárias em cada conglomerado 
 £ = Somatório 
Para a estimativa do Erro (desvio) Padrão da Média, torna-se necessário o calculo da 
variância entre os conglomerados (SB²) e a variância entre as unidades secundárias 
dentro dos conglomerados (SW²) . 
 
 
 
 
 15 
I -Variância entre as Unidades Primárias ou conglomerados (SB²). 
 
 
 SB² = [ £(£ Vi²)/ m - (££ Vij)² / n x m] / (n - 1) , onde: 
 
 £(£Vi²) = Somatório dos volumes totais de todas as UP elevadas ao quadrado. 
 
 
 (££Vij)² = Somatório dos Volumes das US elevados ao quadrado. 
 
 
II - Variância entre as Unidades Secundárias ou parcelas ( SW²) 
 
 
 SW² = [ ££Vij² - £(£Vi²) /m ] / n x (m - 1), onde: 
 
 ££Vij²= somatório dos volumes de todas US elevadas ao quadrado 
 
 £(£Vi²)=somatório dos volumes totais de todas UP elevadas ao 
 quadrado 
 
 n = numero de UP amostradas na populaçao 
 m = numero de US por UP 
 ££Vij² = 1.289.806,07 
 £(£Vi²) = 4.869.173,41 
 
 
 III -Desvio Padrão da Média (Svol). 
 
 Svol = V{ 1 / n x m [ SB²( 1 - n/N) + n x SW² / N ( 1 - m /M)]} 
 onde V = Raiz Quadrada 
 
 Observaçao: Cálculo de M e N 
 
 Area Inventariada = 000,00 ha 
 Area das UP = 100 X 100 = 10.000 m² = 1,00 ha 
 Area de uma US= 20,00 x 20,00 m = 400,00 m² 
 N = (área inventariada) / (área de 01 conglomerado) = 000 U.P 
 M = 000 UP X 4 US = 0.000 
 
 IV - Coeficiente de Variaçao (CV ). 
 
 CV = (Svol / Vol) x 100 
 
 V - Erro Calculado da Amostragem. 
 
 ECA = (t x Svol) / Vol X 100 
 
 VI - Intervalo de Confiança (IC) 
 
 16 
 IC = Vol - t. Svol < @ < Vol + t.Svol 
 
 VII - Precisão da Amostragem (n). 
 
 n = ( t² x Svol²) / E² , onde: 
 
 E² = ( 20% X Vol)² 
 
 
 Após a eleição do sistema de amostragem deparamos com outros problemas, tais 
como: 
 
3.2 - Dimensionamento da Amostra: 
 - Tamanho da Amostra 
 - Forma das Unidades de Amostra 
 
3.3 - Representatividade da Amostra: 
 
 É a maneira pela qual a amostra representa com fidelidade as 
características da população objeto do estudo. Uma amostra pequena (poucas unidades 
de amostragem) bem distribuida, pode ser mais eficiente que uma amostra grande, 
porem mal distribuída. 
 
 3.4 - Custos da Amostragem: 
 
 O custo da amostragem, é uma variável importante na avaliação da eficiência e 
representatividade da amostra, uma vez que envolve o aspecto econômico na realização 
do Inventário Florestal. Os custos são influenciados pelos seguintes fatores: 
 
 Nível de detalhes e quantidades de dados a serem avaliados. 
 Uso de fotografias aéreas e/ou imagens orbitais. 
 Processamento de dados. 
 Acesso à área do estudo. 
 Distância da área do estudo. 
 Disponibilidade de pessoal. 
 Qualificação da mão de obra. 
 
 
 
 17 
3.5 - Relação Precisão x Custo: 
 
 A relação Precisão x Custos, está diretamente correlacionada ao tamanho e ao 
número das unidades que formarão a AMOSTRA. Em virtude disso, a amostragem 
florestal procura determinar o tamanho e número ótimo das unidades da amostra , para 
poder minimizar os custos e maximizar a precisão.Tenta-se alcançar a máxima 
eficiência na amostragem florestal, entretanto para atingir, este nível surgem dois 
problemas fundamentais, ou sejam : 
 * A área total da amostra e 
 
 * o número das unidades amostrais. 
 
Estes problemas devem ser resolvidos conjuntamente. 
 
Quanto ao tamanho da amostra, elevando-se a precisão, teremos como conseqüência a 
elevação dos custos. 
 
 > TAMANHO da AMOSTRA > CUSTOS 
 
Aumentando o tamanho da amostra, conseqüentemente, estaremos avaliando um maior 
número de unidades na amostra ou uma área maior em cada unidade, elevando o custo 
desta amostragem. 
 
Demonstra-se esta situação através das seguintes relações 
: 
 T = a . n, onde, 
 T = Tamanho da amostra 
 a = Tamanho da unidade da amostra 
 n = Número de unidades de amostragem 
 Custo (C) = c(a . n ) - função de (a) e(n) 
 Precisão (P) = p ( a.n ) - função de (a) e(n) 
 
 onde , 
 
 C/P = c/p = @, e 
 
 Quando @ é mínimo, T será ótimo. 
 
 
Quanto à relação entre a área e o número de unidades amostrais, deve-se considerar um 
tamanho fixo para a Amostra e decidir se o aumento da área das unidades da amostra 
irá diminuir o número destas unidades. 
 
O aumento da área das unidades na Amostra, pode refletir na diminuição dos custos de 
localização e controle perimétrico. 
 
Se mantivermos iguais os custos fixos, o custo total irá diminuir. Entretanto, o 
aumento na área das unidades da Amostra, eleva a variabilidade dentro delas, mas 
 18 
diminui a variação entre as unidades, diminuindo portanto, o coeficiente de variação 
com o aumento da precisão, ganhando-se em eficiência. 
 
Porém, se diminuirmos a área das unidades, estaremos elevando o custo de 
deslocamento, mantendo iguais os custos fixos, tendo como conseqüência, a elevação 
do custo total. Logo a solução do problema, consiste em determinar a incidência 
sobre a variabilidade, entre as unidades da amostra e a diminuição dos graus de 
liberdade, obtendo-se um ganho na precisão, ocasionado pela diminuição do 
Coeficiente de Variação, quando diminui-se a variação dentro das unidades da amostra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
4. 0 – INVENTÁRIO FLORESTAL ETAPA DE CAMPO 
4.1 - Atividades de Campo de Acordo com o Protocolo de 
Medições da Rede de Manejo da Caatinga. 
 
4.1.1 - Medições das unidades da Amostra 
4.1.1.1 – Tamanho e Forma das Unidades Amostrais 
 
 
 
 
 
 Quadrada Retangular 
Figuras 01 e 02: Forma das Unidades de Amostragem 
 
 Geralmente as parcelas terão as seguintes dimensões: 20,0m x 20,0m; 25,0 x 
20,0m; 10,0m x 20,0m, com as seguintes áreas: 400,00 m² ; 500m² e 200,0m². 
 
4.1.2 Critério de Inclusão 
 
 Serão consideradas árvores mensuráveis nas parcelas, todos os fustes com 
DAP>2,0cm. Toda árvore cuja base do tronco esteja dentro da parcela será incluída, 
ainda se o fuste e a copa ficarem fora. Se fuste e copa estiverem dentro da parcela, mas 
a base estiver fora, a árvore não será incluída. 
 
4.1.3 - Dados a Serem Coletados 
 
a )Espécies: 
 
 A identificação das espécies será feita no campo por nome vulgar, coletando 
sempre material botânico das espécies ainda não corretamente identificadas, para 
identificação em herbário. O material deverá estar acompanhado do nome vulgar, 
número de registro da árvore na parcela e de descrição dendrológica simples, com as 
principais características observadas ou mencionadas por mateiro. 
 
As espécies serão registradas na ficha de campo por códigos de quatro letras,definidos 
previamente 
 
b) DAP: 
 Medido com fita métrica ou suta Finlandesa, a 1,30m do solo, com aproximação 
de 0,5cm, em cada fuste mensurável da árvore. O ponto de medição deve ser aferido 
com bastão de 1,30m de altura ou identificado com fita adesiva no corpo de encarregado 
pelas medições (ver Figura 03). 
 20 
c) DNB: 
 
Medido com fita, a 30cm do solo, com aproximação de 0,5cm (ver Figura 03). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 03 – Esquema de marcação de pontos em bastão auxiliar para os trabalhos de 
campo. 
 
As circunferências a altura do peito e na base (CAP e CNB) em árvores com 
irregularidades, protuberâncias ou inclinações do fuste devem ser mediadas conforme a 
figura 04. 
 
 
Figura 04 – Pontos de medição de CAP E CNB em situações especiais. 
 
d) Altura total: 
 
 Entendida como comprimento entre a base e o ápice, será medida 
individualmente em cada fuste, com régua graduada e aproximação de 10cm. 
Alternativamente pode-se adotar hipsômetro, principalmente para as árvores maiores. 
 
Situações especiais de árvores bifurcadas se encontram ilustradas na Figura 05, com os 
respectivos pontos de medição. 
 
 
Bastão com 1,3 m de comprimento 
para aferir a altura de medição de 
Marca a 0,5m para definir limite de 
inclusão da regeneração natural. 
Marca a 0,3m para aferir a altura de 
medição do CNB. 
Marca a 1,0mpara definir limite 
inferior da classe 2 de regeneração 
 21 
 
Figura 05 – Exemplos de formas de árvores e pontos de medições de DAP, DNB e H. 
 
 
 
 22 
4.3 -Resultados Do Inventário Florestal 
 
4.3.1 – Volume por parcela -Todas as espécies 
4.3.2 - Volume individual – Espécie por Parcela 
4.3.3 - Volume Médio Total 
 
– Análise da Variância e Precisão da Amostragem 
 
4.3.4 – Amostragem Aleatória Simples 
4.3.5 - Amostragem Estratificada 
4.3.6 - Amostragem em Duplo estágio 
 
4.4 – Aspéctos Fitossociológicos 
 
4.4.1 – Abundancia ou densidade 
4.4.2 - Dominância 
4.4.3 - Freqüência 
4.4.4 - IVI 
4.4.5 - IVC 
4.4.6 - Indicie de homogenidade 
 
5.0 Planejamento Florestal, agroflorestal e agrosilvipastoril 
 
5.1 – Mapeamento da Cobertura Florestal 
5.2 – Inventário Florestal 
5.3 – Elaboração de Plano de Manejo Florestal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
6 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 ARAUJO Filho,J..de . Manipulação da Vegetação Lenhosa da Caatinga 
Para FinsPastoris. Circular Técnica n0 11 . EMBRAPA . Sobral - Ceará .1990. 
BRASIL. Programa Nacional de Conservação e Desenvolvimento Florestal 
SustentadoSENAM - IBAMA - Projeto PNUD/FAO/IBAMA-
BRA.87/007.Brasilia-DF.1991. 
FAO . Manual de Inventarios Florestais , com especial referencia a los 
bosques mixtos Tropicais . Roma. 1974. 
FREESSE; F . Muestreo Forestal Elementar . Boletin de Agricultura n0 232 . 
Centro Regional de Ayuda Técnica ; AID , 1969. 
GOMES ; F.P. Curso de Estatística Experimental . USP . ESALQ 
.Piracicaba/Sp.1978. 
HEINSDIJK; D . Inventários Florestais nas Regiões Tropicais . Separata 
do Anuário Brasileiro de Economia Florestal . Rio de Janeiro. 1954 . 
HUSCH;B. Planificacion de Un Inventario Forestal . FAO. Roma .1971. 
JONHSTON; D.R ; GAYSON; A. J; BRADLEY; P.T. Planejamento 
Florestal . 
Fundação Calouste Dulberkran . Lisboa . 1977. 
LIMA; M.F. Manejo Florestal no Nordeste Semi-árido . Curso de 
Especialização em Economia dos Recursos Naturais e Política Ambiental . 
Universidade Federal do Ceará. Departamento de Economia Agrícola - CCA. 
Fortaleza 1993. 
Comitê Técnico Científico da Rede de Manejo Florestal da Caatinga: 
Protocolo de medições de parcelas permanentes. Associação Plantas do 
Nordeste.Recife, 2005. 21p.

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