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ZWX-DATA SHOW-CARDIOVASCULAR-veterin+íria

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Professor: Neilton Amorim
Fisiologia UFBa
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
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Se localiza na caixa torácica no mediastino médio envolto pelo saco pericárdio, 60% do seu volume á esquerda do plano mediano, entre a 2ª e 5ª costela, sendo que no cão e gato atinge até a 7ª costela.
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 LOCALIZAÇÃO
 Se localiza na caixa torácica no mediastino médio envolto pelo saco pericárdio, 60% do seu volume á esquerda do plano mediano, entre a 2ª e 5ª costela, sendo que no cão e gato atinge até a 7ª costela.
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 Descrição da circulação sanguínea
Grande circulação
Parte Arterial
Parte Venosa
Pequena circulação
Microcirculação 
Sangue venoso 
Transportado em artérias
Sangue arterial
Transportado em veias 
Parte venosa
Parte arterial
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P. Aórtica=120/80 mmHg 
P. A.pulmonar= 25/10 mmhg
Características da circulação arterial e venosa
 Alta resistência
 Baixa capacitância
 Alta pressão
 Fluxo pulsátil
Alto teor O2
Baixa pressão
Baixa resistência
 Alta capacitância
Fluxo contínuo
Alto teor CO2
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FATORES DA MICRO CIRCULAÇÃO QUE FACILITAM AS TROCAS
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Microcirculação sanguínea e linfática
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CORAÇÃO ESQUERDO
CORAÇÃO DIREITO
DIVISÃO FUNCIONAL: 2 BOMBAS DISTINTAS 
ATRIO ESQUERDO
VENTRÍCULO ESQUERDO
ATRIO DIREITO
VENTRÍCULO DIREITO
4 CAVIDADES
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Estrutura interna do Coração
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 Funções das válvulas atrioventriculares
Tricúspide e bicúspide ( CÚSPIDE)
Impede o retorno do sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole.
 
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 Funções das válvulas semilunares
Aórtica e pulmonar ( VÁLVULAS)
impede o retorno do sangue da artéria 
 aorta e pulmonar para os ventrículos 
 durante a diástole
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FUNÇÕES DOS MÚSCULOS PAPILARES
A contração dos ventrículos contraem os músculos papilares que tracionam as cordoalhas tendíneas impedindo o abaulamento das válvulas átrio-ventriculares, evitando com isso o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios.
 
 
 
 
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ELETROFISIOLOGIA DO MIOCARDIO
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 SISTEMA EXCITO CONDUTOR
Nodo sinusal
T. internodal
Nodo A-V
Feixe A-V ou feixe His
R.esquerdo 
R. direito 
Fibras de purkinge
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Quatro momentos do coração na condução do impulso nervoso 
durante uma contração normal 
Célula do marca 
Passo atingiu o
Limiar e um 
Potencial de ação 
Começa a propagar
Através do átrio
O potencial de ação atingiu todas as células de ambos
Átrios e estão na fase de platô dos seus potenciais de ação 
O potencial de ação 
desceu pelos ramos
dos feixes de His
e já atingiu o ápice ventricular
O potencial de
ação já se 
propagou através
das paredes de
ambos ventrículos e todas
as células ventriculares
estão na fase de platô
dos seus potenciais de ação
Tempo de despolarização 
Em uma célula atrial 
Tempo de despolarização
Em uma célula ventricular
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 IRRIGAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO
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Coração de ovelha vista esquerda
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Coração de ovelha vista direita
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Características da fibra cardíaca
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CARACTERÍSTICA DA ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO
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DESPOLARIZAÇÃO DA FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA
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Potenciais de membrana do M. cardíaco
 Diástole = ( - 85 mV )
 Sístole = ( + 20 mV )
 Duração da contração após spike = ponta
 M. atrial = 0,2 s e M. ventricular = 0,3 s 
 
 * A presença do platô no potencial de ação
 do M. cardíaco faz com que a contração do M.
 cardíaco dure 15 vezes mais que no m. esquelético 
 
 
 
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 CORAÇÃO COMO BOMBA
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CICLO CARDÍACO
Fase sístole ventricular
 contração isovolumétrico Ejeção rápida 
 Ejeção reduzida
Fase diástole ventricular
 Relaxamento isovolumétrico
 Enchimento rápido
 Enchimento reduzido( diástase
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 Sangue flui de forma contínua das veias cavas para os átrios;
 75 % do sangue flui dos átrios para os ventrículos antes da contração atrial;
 Contração atrial causa enchimento adicional de 25 % dos ventrículos;
 O coração pode trabalhar na maioria das vezes sem os 25% de sangue bombeado pelos átrios porque os ventrículos tem capacidade de bombear 300 a 400 % mais sangue do que é necessário para o corpo.
Átrios como bomba de escorva
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 Contração isovolumétrica
Nessa fase da sístole e subfase de contração isovolumétrica os ventrículos estão cheios de sangue, despolarizados e entram na fase de platô, ou seja, começam a se contrair aumentando a pressão intraventricular isso força o sangue em direção aos átrios fechando as válvulas atrioventriculares gerando a 1ª bulha cardíaca e em direção as válvulas semilunares tentando abri-las, contudo a pressão nesta subfase não é suficiente para abrir as referidas válvulas. Nesta fase nem sangue chega e nem sai dos ventrículos.
 
SISTOLE VENTRICULAR
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 Ejeção rápida (mais curta) 
 o ventrículo continua se contraindo e as pressões intraventriculares aumentam atingindo no ventrículo esquerdo 80 mmHg e no direito 8 mmHg promovendo a abertura das válvulas semilunares e ejetando 70% do sangue dos ventrículos para a grande circulação através da artéria aorta e para a pequena circulação através das artérias pulmonares.
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Ejeção reduzida (mais longa)
 Nessa fase mais uma parte do sangue dos ventrículos fica escorrendo para a grande e pequena circulação, contudo não escorre todo sangue , fica um pouco de sangue residual nos ventrículos denominado de volume sistólico final.
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Relaxamento isovolumétrico
 Ao final da sístole os ventrículos estão polarizados ou seja relaxados e as pressões intra ventriculares estão baixas = 0 mmHg, e na artéria aorta e pulmonar as pressões estão elevadas ocorrendo contração das suas bases no sentido de forçar o sangue em direção a microcirculação sistêmica e pulmonar com isso parte do sangue tende a retroagir para os ventrículos onde as pressões estão baixas fechando as válvulas semilunares gerando a 2ª bulha
 
DIÁSTOLE VENTRICULAR
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Enchimento rápido dos ventrículos 
Com a chegada de sangue pelas veias cavas para o átrio direito e das veias pulmonares para o átrio esquerdo, aumenta a pressão intra-atrial promovendo a abertura das válvulas atrioventriculares e 75% do sangue passa dos átrios para os ventrículos contribuindo para o enchimento dos ventrículos. 
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Enchimento ventricular reduzido (diástase)
Nesta subfase os átrios estão despolarizados , na fase de platô dos seus potenciais de ação e começa a se contraírem e apenas 25% do sangue flui pra os ventrículos pela contração dos átrios, completando o enchimento dos ventrículos.
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C. Isovolumétrica
R.Isovolumétrico
E. Rápido
Sístole Atrial
S. Atrial
Ejeção
E. Reduzido
 ( Diástase)
1º bulha
2ª bulha
Sístole
Diástole
Sístole
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 ANIMAÇÃO SOBRE CICLO CARDÍACO
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BULHAS CARDÍACAS
Ocorre um fluxo retrogrado turbulento que fecha as válvulas atrioventriculares e faz vibrar os folhetos, originado sons que se propagam
em todas as direções pelo tórax.
VÁLVULA
ABERTA
VÁLVULA 
FECHADA
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RELAÇÃO DAS BULHAS CARDÍACAS COM O CICLO CARDÍACO
1º som ou 1ª bulha cardíaca
 Timbre grave e longa duração
2º som ou 2ª bulha cardíaca
 Timbre agudo e de curta duração 
3º som ou 3ª bulha cardíaca
 
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Regulação do bombeamento cardíaco
Lei de Frank - starling
Sistema Nervoso Autônomo
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EVENTOS IMPORTANTES NO CORAÇÃO
Pré-carga
 Pressão ou distensão das câmaras cardíacas durante a diástole. Um aumento na pré-carga causa contração cardíaca mais vigorosa, por meio do mecanismo de Frank-Starling.
Pós carga
 É a pressão ou resistência contra a qual os ventrículos bombeia o sangue. Freqüentemente , referimo-nos á pressão arterial ou pressão pulmonar como a pós carga do ventrículo esquerdo ou direito respectivamente. . 
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VOLUME DIASTÓLICO FINAL
VOLUME SISTÓLICO FINAL
DÉBITO SISTÓLICO ou VOLUME SISTÓLICO ou VOLUME DE EJEÇÃO= 
 
 VS = Vol. diastólico Final – Vol. sistólico Final
 
 VDF = Volume sistólico + vol. Sistólico final
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DÉBITO CARDÍACO 
D.C = débito sistólico x freqüência cardíaca
 3L/ minuto/m2/superfície corporal
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FATORES QUE AUMENTAM O DÉBITO CARDÍACO
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Diminui
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TIPOS DE PRESSÃO NO CICLO CARDÍACO E CURVA DE PRESSÃO
Pressão sistólica
Pressão diastólica = 2/3 da sistólica
Pressão de pulso
Pressão arterial média
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 Com a idade a pressão sistólica sobe mais do que a diastólica.
170
120
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O débito cardíaco 
Interfere na tensão sistólica
A resistência periférica
Interfere na tensão diastólica
Tanto o débito sistólico
Quanto a complacência
Arterial interfere na 
Pressão de pulso
Tanto a pressão sistólica quanto
a pressão diastólica interfere 
na pressão média.
FATORES QUE INTERFERE NA PRESSÃO ARTERIAL E NA PRESSÃO DE PULSO 
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CURVA DE PRESSÃO DE PULSO NA AÓRTICA
*A incisura ocorre quando a válvula aórtica se fecha
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PALPAÇÃO PULSO NA ARTÉRIA FACIAL EM EQUINO
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Palpação do pulso na artéria coccígea
 
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Palpação do pulso na artéria femoral
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Auscultação de um bovino
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Auscultação cardíaca. o estetoscópio é colocado sobre o ápice cardíaco
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Palpação precordial para identificar o choque de ponta e o frêmito precordial
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MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CÃO E MEDIDA DO FLUXO SANGUINEO 
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EFEITO DOS ÍONS SOBRE O FUNCIONAMENTO CARDÍACO
Potássio
 Excesso K- líquido extracelular coração fica dilata-
 do e flácido reduzindo a F.C, bloqueio da condução
 do átrio para o ventrículo e morte 
Cálcio
 Excesso cálcio causa contração espásticas
 Deficiência de cálcio causa flacidez cardíaca
 similar ao efeito do potássio
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 EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE A FUNÇÃO CARDÍACA
Aumento da temperatura promove aumento acentuado da freqüência cardíaca algumas vezes de até o dobro. 
O calor aumenta a permeabilidade iônica ao sódio e cálcio aumentando a auto excitação.
 
 A elevação prolongada da temperatura exaure os sistemas metabólicos do coração
 
A diminuição da temperatura causa diminui-
 cão acentuada da freqüência cardíaca podendo levar a morte no caso de uma hipotermia.
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Fluxo de sangue turbulento gera ruído
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Estetoscópio com diafragma e cones pequenos pediátrico.
O cone é mais utilizados para detectar sons de baixa freqüência como os ritmos de galope e os sopros diastólico suaves. E deve-se colocar com delicadeza no peito pra criar um selo de ar
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SONS CARDÍACOS ANORMAIS
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Edema subcutâneo ventral ao esterno( edema de barbela)
em um touro com insuficiência cardíaca direita. causado por endocardite bacteriana da valva pulmonar
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Edema pulmonar severo dispnéia e insuficiência cardíaca, devido ruptura das cordoalhas tendíneas da valva mitral. Grande quantidade de edema espumoso saindo das narinas , por extravasamento de plasma nos alvéolos
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Ascite severa em boxer com insuficiência cardíaca congestiva direita. A distensão abdominal mascara parcialmente a caquexia provocada pelo problema cardíaco que é a perda de massa muscular ao longo da coluna
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Pressão venosa jugular elevada como um sinal de insuficiência cardíaca direita em um potro de tiro
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Edema ventral causado por insuficiência cardíaca em um cavalo castrado com endocardite da valva tricúspide
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Infestação por dirofilária em cão. a) insuficiência cardíaca direita mostra congestão venosa e aumento hepático. b) massa de dirofilárias mortas após terapia adulticida.O grande embolismo pulmonar provoca choque e morte súbta. c) síndrome da cava caudal em um cão com dirofilariose que mostra uma massa de vermes adultos
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