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Trabalho Produçao textual seminario da pratica VI 2017

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS
LICENCIATURA EAD/AVA SEMIPRESENCIAL 
5º PERÍODO
UNOPAR POLO CENTRO/BELO HORIZONTE/MG
Denisiene Senhorinha, João Batista e Lina Cássia
Belo Horizonte - MG
2017
DISCIPLINAS INTEGRADAS/SEMINÁRIO DA PRÁTICA VI
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
DENISIENE SENHORINHA, JOÃO BATISTA E LINA CÁSSIA
PATRIMÔNIO CULTURAL, HERANÇA E MEMÓRIA.
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em ARTES VISUAIS - Universidade Norte do Paraná para a disciplina: SEMINÁRIO DA PRÁTICA VI - DISCIPLINAS INTEGRADAS.
Professores: Prof: Aida Rosa Diegues Sabio, Mariana S. Franzim,
 Supervisora docente Maria Christina Zorzeto,Wesley Stutz.
 Tutor Eletrônico: Andresa Aranda Nicolau,
 Tutora Presencial: Fabiane Reis Armaneli Gonçalves
 
SUMÁRIO 
1 RESUMO..................................................................................Pg 04
2 INTRODUÇÃO...........................................................................Pg 05
3 DESENVOLVIMENTO................................................................,Pg 06
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................Pg 09
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................Pg 11.
1- RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma produção textual sobre a temática cultura, arte e estética, sobre a paisagem do cotidiano. Bem como uma elaboração de uma composição poética tendo como referencial elementos culturais patrimoniais ( materiais ou imateriais).A produção elaborada mediante pesquisa bibliográfica e visitas presenciais a conjuntos arquitetônicos tombados do patrimônio cultural da cidade de Contagem, MG.
Contagem, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, MG, município com a terceira maior população do estado, com 648.766 habitantes segundo IBGE em 2015.
 
2- INTRODUÇÃO
A educação e a cultura estão intimamente ligados, tanto que estes dois aspectos da sociedade encontram-se no mesmo Capítulo da nossa Constituição Federal, ou seja Capítulo III, do Título VIII, Da Ordem Social.
Consagrado como direito de todos e um dever do Estado, a educação deve ser promovida e incentivada com colaboração da sociedade (art.205, CF); quanto maior o grau de cultura de um povo, maior valor será reconhecido ao seu patrimônio cultural, daí porque a interligação entre uma e outra, observando que o Estado deve garantir também a todos o pleno exercício dos direitos culturais, bem como acesso às fontes e manifestações neste sentido (art.215, CF). Estas fontes e manifestações culturais que podem se expressar em bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, que
portam referências à identidade, ação ou memória dos grupos que formam a sociedade, constituem o patrimônio cultural brasileiro (art.216 da Carta Magna).
Incluem-se entre estes bens: as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico (incisos I,II,III,IV e V, do referido artigo).
Segundo a historiadora Circe Maria Fernandes Bittencourt, “a questão da memória impõe-se por ser a base da identidade, é pela memória que se chega à história local”.
Falar em memória coletiva é falar de identidade social, afinal somos seres históricos. É o acumulo de referências de outras épocas que formam a estrutura da sociedade em que estamos inseridos. Estas referências constituem o patrimônio cultural.
O patrimônio cultural de uma comunidade diz respeito a tudo aquilo que a identifica com aquele espaço. A ideia de patrimônio cultural material, agrega desde prédios, ruas, praças e monumentos que dizem das modificações e sobreposições da formação da dinâmica urbana de uma comunidade, até aspectos antropológicos que dizem da formação de um grupo humano como a língua, os ritos, as crenças e os costumes, constitui o patrimônio imaterial.
3- DESENVOLVIMENTO
Tendo tomado conhecimento através de pesquisa bibliográfica sobre a memória coletiva e identidade social e cultural da cidade de Contagem, sai em campo para visitação aos prédios, ruas, praças e monumentos, em busca de uma obra para continuidade do projeto. 
Orientado pelas informações colhidas, desloquei me até rua Dr. Cassiano, onde funciona o centro cultural Prefeito Francisco Firmo de Mattos Filho, conjunto arquitetônico formado por dois casarões de tipologia colonial( Casa Amarela e Casa Rosa) remanescentes do século XIX e um casarão em estilo eclético ( Casa Azul) construído no século XX. Espólio da família do Sr. Randolfo Rocha, funcionavam em suas dependências um botequim, uma barbearia, uma venda e um açougue. 
Foram tombados pelo decreto 9.987, de 31 de março de 1998, sendo restaurados em 1998 e transformados em Centro Cultural.
Achei de importância que fizesse o registro fotográfico do conjunto arquitetônico para avaliação posterior, visando a possibilidade de vir a ser a produção poética vislumbrada no trabalho textual.
Figura 01 - Casarão Rosa, parte do conjunto arquitetônico Prefeito Francisco firmo de Mattos, patrimônio cultural material da cidade de Contagem -MG.
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Foto: João Batista, outubro de 2017
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Posteriormente, me dirigi à av. General David Sarnoff, nº 920, atualmente esta localizado o shopping Itaú Power, onde, na década de 70 funcionava a fábrica de cimento Portland, Itaú.
Na paisagem de Contagem, as quatro torres da Companhia de Cimento Portland Itaú, com 57 metros de altura, ficaram como memória da primeira grande fábrica a se instalar na Cidade Industrial. 
 
A companhia tinha a capacidade de 200 toneladas/dia e o primeiro saco de cimento foi produzido em 1945. Após 43 anos de produção, a companhia encerrou suas atividades e, em 1998, o prédio foi demolido. Ficaram as quatro torres como um referencial da memória do trabalho em Contagem.
 Figura 02 - Prédio administrativo da antiga fábrica de cimento Itaú, com chaminés ao fundo.
Foto: João Batista, outubro de 2017.
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As Chaminés e prédio administrativo da antiga fábrica de cimento Itaú, foram tombados pelo O decreto n. 10.186, de 17 de junho de 1.999.O casarão apresenta estilo eclético, em que se mesclam traços da Art Deco e neoclássico.
Figura 03 - Composição poética elaborada pelo referencial do casarão rosa. 
Foto: João Batista, outubro de 2017.
Figura 04 - Composição poética inspirada na referência do casarão administrativo da antiga fábrica de cimento Itaú.
Foto: Joao Batista, outubro de 2017.
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4 - Considerações finais:
Portanto, podemos concluir que preservar o patrimônio cultural de uma comunidade, de uma cidade, preservar a sua memória, acompanhar sua evolução no tempo e espaço. Não é preservado somente o patrimônio que é antigo, mas aquele que tem um significado importante para um povo. Temos um exemplo em Contagem, o tombamento do casarão que funcionava como sede administrativa da fábrica de cimento Itaú, bem como as quatro chaminés, que fazem parte da história da indústria do município e do Brasil. Observa-se na figura 01, foto do casarão Rosa em estilo barroco ( colonial) ação de vandalismo em forma de pichação em sua fachada.
Preservar e cuidar da manutenção do patrimônio cultural construído é um grande desafio da atualidade. 
Ao circular pelas cidades do interior do país, observa-se, com frequência, a degradação de inúmeros imóveis seculares, de valor artístico e cultural, de propriedade particular ou pública, que lamentavelmente dão lugar a outras edificações. Estas surgem de maneira
abrupta e se sobrepõem à paisagem tradicional, desconsiderando todos os condicionantes conformadores do espaço urbano e sua história. 
Algumas iniciativas se fazem válidas ao resgatar e garantir a permanência da identidade cultural, além de incentivar outras ações que atuarão na manutenção da memória coletiva. O poder público estadual, através do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/ MG, empenha-se na preservação e conservação de monumentos religiosos, civis, fazendas e inúmeros elementos artísticos integrados que compõem o rico acervo cultural mineiro, que carece de atenção e cuidados especiais. Concluo com a seguinte reflexão:
A educação é o principal legado de um povo e preservação de seu patrimônio cultural imaterial ou material, esta atrelado a seu grau de valoração do conhecimento acumulado.
5 - Referências Bibliográficas:
Atlas escolar, histórico, geográfico e cultural, ano 2009 - Prefeitura de Contagem, MG
Constituição Federal do Brasil, ano 1988
Revista de História, 2,2 ( 2010), p. 116-121 
Portal UAI, jornal Estado de Minas,09/04/2013

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