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Terminologia Geral (Termini generales) de Anatomia Humana – Resumo dos termos mais interessantes para o conteúdo da disciplina. A. TERMOS DE RELAÇÃO E PLANOS ANATÓMICOS 1. Vertical 2. Horizontal 3. Mediano Plano vertical que corre no plano mediano ou médio-sagital (que divide o corpo em duas metades iguais, esquerda e direita). 4. Coronal Plano vertical que corre paralelo ao plano coronal ou frontal ou à sutura coronal (entre o osso frontal e os dois ossos parietais), dividindo o corpo em duas partes: anterior e posterior. 5. Sagital Plano vertical que corre paralelo ao plano mediano, dividindo o corpo em duas partes desiguais, direita e esquerda. 6. Direito 7. Esquerdo 8. Transversal Plano perpendicular ao maior eixo da estrutura (o eixo longitudinal). 9. Transverso Referente, paralelo, ao plano transversal. 10. Longitudinal Maior eixo da estrutura. 11. Medial Que se aproxima do plano ou linha mediana. 12. Lateral Que se afasta do plano ou linha mediana. 13. Intermédio Que se encontra entre duas estruturas ou extremidades. 14. Anterior Que se situa em frente de. 15. Posterior Que se situa atrás de. 16. Ventral (anterior) 17. Dorsal (posterior) 18. Frontal 1. Osso ou região anterior do crânio; 2. Plano que separa o corpo em partes anterior e posterior; 3. o mesmo que coronal. 19. Occipital Região ou osso da cabeça situado na parte posterior e na base externa do Crânio. 20. Cranial O mesmo que superior. 21. Caudal O mesmo que inferior. 22. Rostral Situado na direcção anterior da estrutura (p.ex. no corpo caloso). 23. Apical Na direcção do ápice ou vértice de uma estrutura. 24. Basal Pertencendo ou indo na direcção da base. 25. Basilar Pertencendo à base do crânio. 26. Médio O mesmo que intermédio. 27. Axial 1. Referente ao eixo do corpo; 2. Referente ao áxis – 2ª vértebra cervical. 28. Externo Referente à parte exterior duma cavidade. 29. Interno Referente à parte interior duma cavidade. 30. Superficial Que se situa à superfície. Termo utilizado para estruturas que não apresentam cavidades. 31. Profundo Que se situa mais profundamente. Termo utilizado para estruturas que não apresentam cavidades. 32. Proximal Que se aproxima da raíz do membro ou do apêndice. 33. Distal Que se situa distante da raíz do membro ou apêndice. 34. Central 1. Que se localiza no centro da estrutura; 2. Que comanda (e.x.: Sistema Nervoso “Central”) 35. Periférico O oposto de central. 36. Radial Que se situa próximo do rádio; o mesmo que lateral, na região do antebraço. 37. Cubital Que se situa próximo do cúbito; o mesmo que medial, na região do antebraço. 38. Peronial Que se situa próximo do perónio; o mesmo que lateral, na região da perna. 39. Tibial Que se situa próximo da tíbia; o mesmo que medial, na região da perna. 40. Palmar (ou volar) Que se situa ou está na direcção da palma da mão (parte anterior da mão). 41. Plantar Que se situa ou está na direcção da planta do pé (parte inferior do pé). 42. Flexor Músculo que, ao contrair, faz diminuir o ângulo duma articulação no plano antero-posterior. 43. Extensor Músculo que, ao contrair, faz aumentar o ângulo duma articulação no plano antero-posterior. B. Regiões e partes do corpo B.1. Regiões da cabeça: Regiões do crânio + regiões da face Regiões do crânio De acordo com o local onde se situam os ossos com o mesmo nome, temos as seguintes regiões anatómicas no crânio: a. R. Frontal b. R. Parietal c. R. Occipital d. R. Temporal Regiões faciais: a. R. Orbital Área envolvente à órbita. b. R. Nasal Área que envolve o nariz. c. R. Oral Área que envolve a boca. d. R. Mentoniana Área do mento (“queixo”). e. R. Infraorbital Área que se localiza inferior à órbita. f. R. Zigomática Área em relação com o osso zigomático ou malar. B.2. Regiões Peitorais a. R. Préesternal Área anterior ao esterno. b. R. Peitoral Área referente ao músculo Peitoral maior. c. R. Mamária Área da glândula mamária d. R. Axilar B.3. Regiões abdominais a. R. Lombar b. R. Umbilical c. R. Púbica (hipogástrica) B.4. Regiões Dorsais a. R. Vertebral Área longitudinal a toda a coluna vertebral. b. R. Sacral Área do sacro. c. R. Escapular Referente à omoplata ou escápula. d. R. Infraescapular Entre a escápula a região lombar. B.5. Regiões do perínio a. R. Anal Área em volta do anûs, limitada anteriormente por uma linha imaginária que une as duas tuberosidades isquiáticas. b. R. Urogenital Área localizada anteriormente à linha imaginária que une as duas tuberosidades isquiáticas. B.6. Regiões do membro superior 44. R. Deltóide Região do ombro 45. R. do Braço (ant. e post.) Entre o ombro e o cotovelo. 46. Cotovelo 47. Antebraço (ant. / post.; bordo lat /medial) Entre o cotovelo e o punho ou carpo. 48. Carpo (punho) – (ant. e post.) 49. Mão (dorso e palma): • Eminência tenar Conjunto de músculos que se situa na palma da mão, junto ao polegar, criando uma elevação a que se chama "eminência”. • Eminência hipotenar Conjunto de músculos que se situa na palma da mão, junto ao dedo mínimo, criando uma elevação mais pequena que a eminência tenar. • Metacarpo Parte da mão entre o punho (carpo) e os dedos. • Dedos da mão: a. I (polegar) b. II (Indicador) c. III (dedo médio) d. IV (anelar) e. V (dedo mínimo da mão) B.7. Regiões do membro inferior 50. R. Glútea • Articulação da Anca (ou coxo-femural) 51. R. da coxa (ant./post.; medial/lateral) A coxa é a região do membro inferior que se situa entre a anca e o joelho. 52. Joelho (ant./post.) • Fossa poplítea Depressão em forma de losango localizada na zona posterior do joelho e limitada por origens e inserções musculares. 53. Perna: a. R. sural Parte posterior da perna onde se encontra o tríceps sural: músculo gastrocnémio + múculo solear 54. Tornozelo (R. Talocrural ou astrágalocrural) 55. Pé: a. Calcanhar b. Dorso do pé Parte superior do pé. c. Planta do pé Parte inferior do pé. d. Tarso Conjunto de 7 ossos, entre o tornozelo e os metatarsos. e. Metatarso Entre o tarso e os dedos do pé. f. Dedos do pé: • I (hálux) • II • II • IV • V (dedo mínimo do pé) C. Osteologia Estudo dos ossos e do Sistema esquelético. 56. Esqueleto Axial Porção do esqueleto que corresponde à cabeça óssea (crânio e face), à coluna vertebral e ao tórax. O eixo ósseo do corpo. 57. Esqueleto apendicular Porção do esqueleto que corresponde à cintura escapular (omoplata e clavícula), aos ossos do membro superior, cintura pélvica (os dois ossos coxais ou ilíacos) e os ossos do membro inferior. Os apêndices ósseos do corpo e suas raízes. 58. Osso longo Osso cujo comprimento suplanta a largura. Apresentam sempre duas extremidades e um corpo (central), (Ex.: fémur, rádio, cúbito, falanges). Funcionam como alavancas e por isso apresentam-se mais nos membros. 59. Osso curto Osso em que largura e comprimento sáo idênticos (Ex.: osso do carpo e tarso). Servem para transferir as forças exercidas pelo movimento e/ou para absorver as forças de impactos. 60. Osso plano ou achatado Osso pouco espesso em que se a largura e o comprimento não são dimensões evidentes e que apresentam uma superficie larga (Ex.: parietal, omoplata, esterno). A sua função é essencialmente a de permitir fixação de músculos e de proteger orgãos ou cavidades com orgãos. 61. O. Irregular Osso em que as dimensões largura comprimento e espessura não apresentam uma relação possível. Podem apresentar um grande buraco (Ex.: osso coxal, vértebras) quepermite ao osso ficar mais leve e a passagem de estruturas. A sua função é sobretudo permitir fixação de músculos e estruturas articulares, mas também podem servir de protecção (Ex. do osso coxal). 62. O. pneumático Osso que apresenta um cavidade. São ossos pneumáticos o frontal, maxilar, etmóide e o esfenóide. 63. Epífise Extremidade dum osso longo, envolvida durante um certo período de tempo no crescimento ósseo. É composta por osso esponjoso. 64. Diáfise Parte dum osso longo situada entre as duas extremidades (epífises). Esta parte é normalmente chamada de “corpo”. É composta por osso compacto e apresenta uma cavidade medular. 65. Cartilagem epifisária Zona de cartilagem entre a diáfise e as epífises. É responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos longos. 66. Linha epifisária Linha visível em radiografias e em cortes longitudinais do osso longo, marcando o local da antiga cartilagem epifisária. Ou seja, aparece depois que o osso pára de crescer longitudinalmente. 67. Superfície (ou face) articular Superfície do osso que participa na articulação. Pode ter a designação de: a. Faceta: Face articular plana ou ligeiramente côncava (ex.: faceta costal transversa). Pode chamar-se “face” ou “superfície” se for maior que uma faceta (ex. Face articular inferior do rádio) b. Côndilo Larga protuberância ou saliência articular (ex.: côndilo occipital). c. Cabeça Proeminente superficie em forma de esfera (ex.: Cabeça do fémur ou do Úmero). 68. Periósteo Cobertura de tecido conjuntivo irregular na parte mais externa do osso. Está fixado ao osso através de “fibras perfurantes” ou “fibras de Sharpey”. 69. Endósteo Parte interna do osso que rodeia a cavidade medular. É uma fina camada de tecido conjuntivo. 70. Osso compacto Substância óssea densa e compacta formada por “osteons” ou “sistemas de Havers”. 71. Osso esponjoso (trabecular) Substância óssea com interstícios (aberturas, pequenas cavidades) ocupados por medula óssea vermelha. 72. Pericôndrio Cobertura (de tecido conjuntivo) externa da cartilagem. Contribui para o crescimento da cartilagem. 73. Cavidade medular Cavidade na diáfise, rodeada por endósteo e preenchida no adulto por medula óssea amarela. 74. Medula óssea amarela Abundante em gordura. 75. Medula óssea vermelha Função hemopoiética. 76. Buraco de nutrição Buraco macroscópico para a passagem de vaos de nutrição que fornecem sobretudo a medula óssea vermelha. 77. Centro de ossificação: Local de ossificação, realizada na cartilagem. a. Primário Situado na diáfise. b. Secundário Situado na epífise. D. Artrologia Estudo das articulações. 78. Articulação União entre dois ou mais ossos. Pode ou não ser móvel. A articulação pode ser classificada quanto à função (diartroses – móveis; anfiartroses – semi-móveis; e sinartroses - imóveis) e quanto à morfologia ou estrutura (fibrosas, cartilagíneas e sinoviais). a. Articulações Fibrosas: Não possuem uma cavidade articular. Os ossos estão unidos por tecido conjuntivo fibroso. • Sindesmoses Articulações fibrosas caracterizadas por uma membrana ou ligamento interósseo de fibras de colagénio. Ex.: articulações radiocubital e tibioperonial intermédias. São semi-móveis, quando o antebraço ou perna fazem movimentos de rotação. • Suturas Articulações caracterizadas por uma fina camada de tecido conjuntivo denso irregular que une os ossos. Apenas presentes na cabeça óssea. Ex.: suturas dos ossos do crâneo e face. São imóveis. • Gonfoses Articulação entre o dente e o alvéolo dentário (apófise alveolar), também conhecida por “articulação dentoalveolar”. A raíz do dente está presa ao alvéolo dentário pelo ligamento periodontal. São semi-móveis. b. Articulações cartilagíneas: Tal como as articulações fibrosas, também não possuem cavidade articular. Os ossos estão unidos por cartilagem. • Sincondroses União de ossos por meio de cartilagem hialina. Ex.: articulação costocondral (entre as costelas e a cartilagem costal). • Sínfise União de ossos por meio de fibrocartilagem (disco articular). Ex.: sínfise púbica e articulação entre os corpos vertebrais. São semi-móveis. c. Articulações Sinoviais: Articulações em que está presente uma cavidade articular (e cápsula articular que fecha uma cavidade articular com líquido sinovial, membrana sinovial, cartilagem articular). Além destes componentes também podemos encontrar ligamentos que ajudam no suporte e estabilização. Podem ser divididas em 7 subtipos. Todas as articulações sinoviais são móveis (diartroses). • Articulação simples Apenas entre dois ossos. Ex.: articulação do ombro • Articulação compósita Articulação que envolve mais de dois ossos. Ex.: articulação do punho ou radiocarpiana (entre o rádio, o semilunar e o escafóide). • Tipos de Articulações sinoviais: 1. Plana As superfícies articulares são planas. Ex.: articulações entre as apófises articulares superioes e inferiores das vértebras. 2. Esferóide Uma superfície articular tem a forma de esfera e a outra tem a forma de cavidade semilunar. Ex.: articulação do ombro e da anca. 3. Condiliana (elipsóide) Superfícies articulares em forma de elipse (oito). Ex.: articulação atlantooccipital, radiocarpiana e metacarpofalangeais. 4. Trocleartrose (dobradiça) Articulação com um eixo de movimento (uniaxial), semelhante a uma dobradiça. Ex.: articulação do cotovelo. 5. Trocleartrose modificada (bicondiliana) Articulação com um eixo transverso e outro longitudinal, em que as superfícies articulares são côndilos (convexos e côncavos). Ex.: articulação do joelho. 6. Trocóide (pivôt) Articulação uniaxial em que uma superfície articular em forma de eixo desliza sobre uma superfície articular côncava. Ex.: articulaçao entre o atlas e o áxis – atlantoaxial. 7. Sela Articulação multiaxial em que uma superfície articular em forma de sela de cavalo articula com outra com o mesmo formato. Ex.: articulação entre o trapézio e o metacarpo I – possibilitando a oponência do polegar. 79. Cartilagem articular Cartilagem hialina que reveste a superfície articular dum osso. 80. Disco articular Estrutura de fibrocartilagem em forma de disco que tem como principal função a absorção do impacto. Encontram-se nas sínfises, mas também em certas articulações sinoviais, como é exemplo a “temporomandibular”. 81. Menisco Estrutura fibrocartilagínea que está presente em certas articulações sinoviais, como é exemplo o joelho. Tem por função estabilizar e reduzir o choque na articulação. 82. Cavidade articular Espaço contido pela cápsula articular. 83. Cápsula articular: a. Membrana fibrosa (Estrato fibroso) Camada de tecido conjuntivo da cápsula articular que é frequentemente reforçada por ligamentos. b. Membrana sinovial Camada interna da cápsula articular que secreta líquido sinovial. c. Líquido sinovial Líquido que é secretado pela membrana sinovial e que tem por função a lubrificação da articulação, reduzindo o atrito e, assim, aumentado a longevidade da articulação. 84. Ligamentos articulares: a. Extracapsulares Que se encontram externos à cápsula articular. P.ex.: Ligamento colateral peronial do joelho. b. Capsulares Fibras que reforçam a cápsula articular. P.ex.: os ligamentos glenohumerais do ombro. c. Intracapsulares Que se encontram dentro da cápsula articular. P.ex.: os ligamentos cruzados do joelho. E. Miologia Estudo dos músculos. 85. Cabeça (origem) A porção tendinosa do músculo que é refente ao ponto imóvel da sua acção contráctil. Podem ser mais que uma, p.ex. Bicéps (duas cabeças) ou o tricéps (três cabeças). 86. Ventre (gastro) 87. Inserção A porção tendinosado músculo que é refente ao ponto móvel da sua acção contráctil. Um músculo pode ter mais do que uma inserção. 88. Tendão Porção do músculo que serve de fixação (normalmente ao osso), ligeiramente elástica e sem propriedade contráctil. 89. Aponevrose Expansão tendinosa plana. 90. Epimísio Baínha tendinosa que envolve todo o músculo. 91. Perimísio Baínha tendinosa que envolve um fascículo de fibras musculares. 92. Endomísio Baínha tendinosa que envolve uma fibra muscular. 93. Fáscia Baínha externa que envolve um ou mais músculos. P.ex.: a fáscia lata da coxa. F. Esplancnologia Estudo das vísceras e orgãos internos. 94. Tunica albugínea Baínha de tecido conjuntivo de côr branca e resistente. 95. Túnica fibrosa Fina camada de tecido conjuntivo. 96. Túnica adventícia Camada de tecido conjuntivo mais externa. 97. Túnica mucosa Membrana mucosa formada por várias camadas. 98. Epitélio mucoso Camada de células epiteliais da mucosa. 99. Lamina própria da mucosa Camada de tecido conjuntivo reticular que se extende até à camada muscular da mucosa. 100. Lâmina muscular da mucosa Camada de fibras musculares lisas entre a lâmina própria e a submucosa. Localiza-se sobre a mucosa. 101. Tela submucosa Camada móvel de fibras de colagénio e de fibras elásticas entre a lâmina própria e a lâmina muscular da mucosa. É a região onde se encontram a maior parte dos vasos sanguíneos . 102. Túnica muscular Dupla camada de músculo liso. 103. Estrato circular Camada muscular circular. 104. Estrato longitudinal Camada muscular longitudinal. 105. Túnica serosa Superfície externa dos segmentos intraperitoneais do tracto intestinal. 106. Parênquima Os elementos essenciais, funcionais, de um orgão. 107. Estroma Organização de tecido conjuntivo que suporta o orgão. G. Angiologia Estudo dos vasos. Podem ser vasos do tipo sanguíneo (venosos e arteriais) ou linfático. 108. Anastomose Arteriovenosa Conexão directa entre uma artéria e uma veia. 109. Artéria Vaso que traz sangue do coração. 110. Artéria de nutrição ou nutriente Artéria que leva nutrientes a um tecido. 111. Arteríola Artéria pequena que precede directamente um capilar. 112. Circulo arterial Círculo de artérias em anostomose. 113. Cisterna Dilatação dum vaso linfático. 114. Rede venosa Circuito de vasos venosos. 115. Seio venoso Estrutura venosa dilatada de tamanho maior que uma veia típica. P.ex. o seio coronário (coração) ou o seio longitudinal superior (crânio). 116. Túnica externa Camada externa da parede de um vaso sanguíneo. 117. Túnica interna (íntima) Camada mais interna da parede um vaso sanguíneo. 118. Túnica média Camada média da parede de um vaso sanguíneo. 119. Válvulas do coração Estruturas compostas por cúspides, que permitem que o sangue mantenha um único sentido na corrente sanguínea, evitando assim o refluxo. São em número de 4 e apenas as Válvulas AV (aurículo ou atrio - ventriculares) são reguladas por músculos específicos (m. papilares). 120. Válvula venosa Encontra-se no lúmen de grandes veias e permite que o sangue mantenha um único sentido na corrente sanguínea, evitando o seu retrocesso. 121. Veia Vaso que leva sangue para o coração. 122. Capilar Tipo de artéria muito pequena que sucede a uma arteríola. 123. Veia emissária Veia que passa por um buraco do crânio, de interno para externo. 124. Veia profunda Veia localizada profundamente à fáscia. 125. Veia superficial Veia cutânea localizada sobre a fáscia dos membros. 126. Vénula Pequena veia que sucede directamente a um capilar. H. Sistema Nervoso H.1. Sistema Nervoso Central (SNC) Compreende o cérebro e a medula espinal. 127. Substância cinzenta Consiste numa acumulação de corpos celulares nervosos. Apresenta côr cinzenta devido ao facto de possuir apenas uma pequena quantidade de mealina. 128. Substância branca Presente nos tractos e fascículos nervosos. 129. Formação reticular Região mais ou menos defenida que contém células e fibras nervosas responsáveis pelos movimentos, circulação, respiração e ritmo circadiano (sono / vigília). 130. Substância gelatinosa Zona levemente pigmentada rica em glia, próxima do ápice do corno posterior da medula espinal. 131. Epêndima Alinhamento celular das cavidades do SNC. H.2. Sistema Nervoso Periférico Tem início na superfície do cérebro e da espinal medula. 132. Endoneurio Baínha delicada de tecido conjuntivo fixada directamente à membrana basal de uma fibra nervosa individual. 133. Perineuro Baínha de tecido conjuntivo envolvendo os fascículos das fibras de um nervo periférico. 134. Epineuro Baínha de tecido conjuntivo que cobre um nervo periférico. 135. Fibras nervosas aferentes Fibras nervosas que conduzem informação (impulsos) que caminha na direcção do SNC. 136. Fibras nervosas eferentes Fibras nervosas que conduzem informação (impulsos) que se afasta do SNC 137. Gânglio Acumulação de corpos nervosos celulares, sendo visível como um espessamento macroscópico de um nervo. 138. Nervos espinhais Formam-se pela união da raíz dorsal e ventral. 139. Plexos dos nervos espinhais Entrelaçamento de nervos espinhais específicos. Presente nas regiões cervical, lombar e sacral. Dão origem aos nervos dos membros superiores e inferiores, organizando-se previamente em plexos (braquial, cervical, lombar e sagrado) e cordões.
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