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TCC - Projeto De uma Clínica de Fisioterapia

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ETEC PROF. JOSÉ SANT'ANA DE CASTRO
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Gustavo Luiz Duque Calho
William Robson de Souza Castilho
Andrei Magno Ferreira
Clayton Silva Junior
Lavínia Beatris Ribeiro dos Santos
Projeto de Uma Clínica de Fisioterapia
						
Cruzeiro
2016
 
Gustavo Luiz Duque Calho
William Robson de Souza Castilho
Andrei Magno Ferreira
Clayton Silva Junior
Lavínia Beatris Ribeiro dos Santos
Projeto de Uma Clínica de Fisioterapia
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Edificações da Etec Prof. José Sant’Ana de Castro, orientado pelo Prof. Arq. Felipe Ribeiro Santos e Prof. Arq. André Cristiano Nascimento, como requisito parcial para obtenção do título de técnico em Edificações.
 
Cruzeiro 
2016
Dedicamos aos nossos pais, que jamais deixaram de nos incentivar, por menor que fosse a contribuição. Que sempre souberam que a única forma de aprender é viver.
E também aos nossos professores, que nos mostraram o caminho e nos auxiliou nessa longa e prazerosa caminhada.
AGRADECIMENTOS
Nenhuma batalha é vencida sozinha. No decorrer desta batalha algumas pessoas estiveram ao nosso lado e nos deram forças para continuar buscando a vitória.
Primeiramente agradecemos a Deus, que nos protegeu e nos guiou até a conclusão desta jornada árdua e difícil.
Agradecemos também aos nossos familiares, que não só neste momento, mas em toda a nossa vida estiveram conosco, nos apoiando e nos incentivando a buscar a realização dos nossos sonhos.
Agradecemos as nossas mães, que nos tornaram pessoas firmes, de caráter, com coragem e dignidade para enfrentar esse mundo cruel.
Agradecemos os nossos pais, homens dignos que são nossos modelos de vida. Que nos ensinaram os maiores valores que se pode ter nesse planeta, nos incentivaram a estudar, a batalhar e nunca desistir e sempre buscar nossos objetivos, mesmo que de formas distintas, eles estiveram sempre nos trazendo para realidade desse mundo, que não é só mar de rosas.
Agradecemos a todos os nossos professores que passaram por essa jornada, desde o inicio até esse momento, nos passando seus conhecimentos e experiências de vida. Professores que sempre buscaram nos transformar em ótimos profissionais, mas acima de tudo, sempre buscaram nos transformar em ótimas pessoas.
Por ultimo, mas não menos importante, agradecemos a todos os nossos colegas de curso, que nos acompanharam durante essa jornada e que juntos ultrapassamos os obstáculos, ensinamos uns aos outros, nos divertimos aprendendo e por fim obtivemos a gloria que é estar aqui concluindo essa jornada.
“É estar presente, concentrado e não distraído. É a mente que esculpe o corpo.”
Joseph Pilates
RESUMO
Tendo em mente a situação da saúde atual da cidade, do estado e do pais, a fisioterapia é uma alternativa aos pacientes. Tendo isso em mente, decidimos projetar uma clínica especializada nesse ramo, que proporcione os tratamentos adequados e corretos para os pacientes enfermos. Nossa clínica foi projetada para atender casos ortopédicos, pediátricos, geriátricos e estéticos. Projetada dentro dos parâmetros técnicos da nossa formação e atendendo as normas elaboradas pelo Ministério da Saúde, pela ANVISA e pelo Código Sanitário Paulista para proporcionar uma área adequada e favorável aos pacientes e seus acompanhantes. Para aumentar a viabilidade dessa clínica, optamos por materiais mais práticos, versáteis e de menores custos que são as “Placas Cimentícias” na área externa e as “Placas de gesso ou Drywall” na interna, com isso conseguimos uma maior rapidez na hora da montagem e um excelente acabamento indispensável para esse tipo de edificação. As áreas de atuações para qual essa clínica fisioterapeuta foi direcionada, foram escolhidas de acordo com as enquetes que fizemos e pela analise da situação atual da fisioterapia na cidade. Esse trabalho foi elaborado para aumentar a visibilidade da fisioterapia, que é um ramo bastante útil e versátil em tratamentos de doenças ou na recuperação de pacientes acidentados ou que possuam alguma dificuldade na parte motora, respiratória e até mesmo na parte estética e também visando proporcionar uma solução diferenciada para população carente de saúde de nossa cidade.
Palavras-Chave: Fisioterapia. Clínica. Projeto. Placas Cimentícias. Drywall.
 
ABSTRACT 
Bearing in mind the situation of the current health of the city, the state and the country, physiotherapy is an alternative to patients. With this in mind, we decided to design a specialized clinic in this business that provides the appropriate and correct treatments for sick patients. Our clinic is designed to meet orthopedic cases, pediatric, geriatric and aesthetic. Designed within the technical parameters of our training and meet the standards established by the Ministry of Health, ANVISA and the Paulista Health Code to provide a suitable area and favorable to patients and their companions. To increase the viability of this clinic, we opted for more practical, versatile materials and lower costs than are the "plates cement" in the outer area and the "plates of plaster or drywall" on the inside, we got a greater speed in the assembly time and an excellent finish indispensable for this type of building. The areas of performances for which this physiotherapy clinic was directed, were chosen according to the polls we have done and the analysis of the current situations of physiotherapy in the city. This work is designed to increase the visibility of physiotherapy, which is a very useful and versatile branch in treatments of diseases or recovery of injured patients or having some difficulty in motor, respiratory part and even the aesthetics and also aimed at providing a differentiated solution to poor health of our city.
Key words: Physiotherapy. Clinic. Project. Plates Cement. Drywall
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Símbolo Oficial da Fisioterapia	13
Figura 2 – Gráfico sobre a qualidade do SUS	17
Figura 3 – Print Da Noticia sobre o1º Fechamento da Santa Casa de Cruzeiro 	21
Figura 4–Print Da Noticia sobre o 2º Fechamento da Santa Casa de Cruzeiro (Outubro).22
Figura 5–Print Da Noticia sobre o Fechamento da Santa Casa de Cruzeiro (MAIO/2016).22
Figura 6 – Tratamento de Eletroterapia	24
Figura 7 – Tratamento de Eletroterapia	24
Figura 8 – Tratamento de Mecanoterapia	25
Figura 9 – Tratamento de Mecanoterapia	25
Figura 10 – Tratamento de Hidroterapia	25
Figura 11 – Tratamento de Hidroterapia	25
Figura 12 – Tratamento de Cinesioterapia	26
Figura 13 – Tratamento de Cinesioterapia	26
Figura 14 – Estimulador Elétrico	26
Figura 15 – Barra Paralela Dupla 3m	27
Figura 16 – Balanço Proprioceptivo Ortopédico	27
Figura 17 – Aparelho de Bonnet Duplo c/encosto	27
Figura 18 – Bailarina	27
Figura 19 – Turbilhão THG 180	27
Figura 20 – Cama Elástica	28
Figura 21 – BICICLETA RECLINADA / VERTICAL	28
Figura 22 – Diferentes Tipos de Bolas de Pilates	28
Figura 23 – Esteira Ergométrica Johnson	28
Figura 24 – Tipos de Pesos utilizados na Fisioterapia	28
Figura 25 – Tatame Airex Corona	29
Figura 26 – Maca Fixa Pleiades	29
Figura 27 – Maca De Massagem Fixa	 29
Figura 28 – Maca De Massagem Portátil	 29
Figura 29 – Tabela de Tamanhos Mínimos para o Dimensionamento de Áreas de Uma Clínica de Fisioterapia	30
Figura 30 – Planta Baixa da Nossa Clínica de Fisioterapia	31
Figura 31 - Planta Baixa com Layout da nossa Clínica de Fisioterapia	32
Figura 32 – Planta Baixa com Layout da Sala de Recepção	33 
Figura 33 – Planta Baixa da Sala de Recepção	33
Figura 34 – Planta Baixa com Layout do Consultório	34
Figura 35 – Planta Baixa do Consultório	34
Figura 36 – Planta Baixa com Layout dos Banheiros	35
Figura 37 – Planta Baixa dos Banheiros	35
Figura 38 –Planta Baixa com Layout da Sala de Hidroterapia	35
Figura 39 – Planta Baixa da Sala de Hidroterapia	35
Figura 40 – Planta Baixa com Layout dos Boxes de Eletroterapia	36
Figura 41 – Planta Baixa dos Boxes de Eletroterapia	36
Figura 42 – Planta Baixa com Layout da Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia	37
Figura 43 – Planta Baixa da Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia	37
Figura 44 – Planta Baixa com Layout da Copa dos Funcionários	38 
Figura 45 – Planta Baixa da Copa dos Funcionários	38
Figura 46 – Planta Baixa com Layout do Vestiário	38
Figura 47 – Planta Baixa do Vestiário	38
Figura 48 – Planta Baixa com Layout do Banheiro dos Funcionários	39
Figura 49 – Planta Baixa do Banheiro dos Funcionários	39
Figura 50 – Corte Longitudinal CD’ da Clínica	40
Figura 51 – Corte Transversal AB’ da Clínica	40
Figura 52 – Planta de Cobertura da Clínica	41
Figura 53 – Projeto Elétrico da Clínica	42
Figura 54 – Projeto Hidráulico de Água Fria da 1ª e 2ª Cx. d’ Água	43
Figura 55 – Projeto Hidráulico de Água Fria da 3ª Cx. d’ Água	44
Figura 56 – Projeto Hidráulico de Esgoto (completo) 	45
Figura 57 – Projeto Hidráulico de Esgoto (divido) 1ª Pta	46
Figura 58 – Projeto Hidráulico de Esgoto (divido) 2ª Pta	47
Figura 59 – Um Exemplo de Estrutura de Steel Frame Finalizada	49
Figura 60 – Processo de Execução do Steel Frame	50
Figura 61 – Detalhamento das Partes do Stell Frame 	51
Figura 62 – Processo de Colocação das Placas na Estrutura	52
Figura 63 – Placas Cimentícias	55
Figura 64 – As Dimensões Gerais das Placas Cimentícias	56
Figura 65 – Placas Cimentícias sobre o Stell Frame	57
Figura 66 – Modelo de Revestimento das Placas em Áreas Molhadas	57
Figura 67 – Modelo de Montagem do Sistema de Construção a Seco	58
Figura 68 – Fixação dos parafusos de borda na Placa Cimentícia 	58
Figura 69 – Modelo de Fixação das placas Cimentícias nos Perfis Metálicos	59
Figura 70 – Modelo de Fixação Vertical das Placas Cimentícias 	59
Figura 71 – Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL	60
Figura 72–Exemplo de Forro, executado em Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL.61
Figura 73 – Casa Executada em Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL	61
Figura 74 – As Dimensões Gerais das Placas de Gesso Acartonado	61
Figura 75 – Os Três tipos de Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL	62
Figura 76 – Exemplo de Colocação da Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL	62
Figura 77 – Modelo de como Fixar as Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL	63
Figura 78–Modelo de como Fixar as Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL no Forro.64
Figura 79 – Modelo de como Reparar as Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL	65
Figura 80 – Lã Mineral	65
Figura 81 – Exemplo da Aplicação da Tinta “Chocolate Branco” 	66
Figura 82 – Azulejo Brilhante Cristal Black HD 32x57	66
Figura 83 – Embalagem da Tinta Hospitalar “Branco” 	67
Figura 84 – Piso Vinílico em Manta da cor Bege	67
Figura 85 – Exemplo de Casa revestida com o Piso Vinílico em Manta da cor Bege	67
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 	12 
1 O QUE É FISIOTERAPIA?	13
1. 1 A História Da Fisioterapia	14
1. 2 A Importância Da Fisioterapia	15
1. 3 Áreas De Atuação	16
1. 4 Pessoas Que Se Beneficiam 	16
2 SITUAÇÃO DA SAÚDE BRASILEIRA	17
2. 1 Fatores Da Crise	18
2. 2 Crise Da Saúde Em Cruzeiro	20
3 O PROJETO	24
3. 1 Áreas De Atuação	24
3. 2 Equipamentos	26
3. 3 Dimensionamentos Dos Espaços	29
3. 3. 1 Detalhe De Cada Cômodo	33
3. 3. 1. 1 Sala de Recepção	33
3. 3. 1. 2 Consultório	33
3. 3. 1. 3 Banheiros	34
3. 3. 1. 4 Sala de Hidroterapia	35
3. 3. 1. 5 Boxes de Eletroterapia	36
3. 3. 1. 6 Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia 	36
3. 3. 1. 7 Copa dos Funcionários	37
3. 3. 1. 8 Vestiário	38
3. 3. 1. 9 Banheiro dos Funcionários	39
3. 3. 2 Cortes e Cobertura	39
3. 4 Instalações	42
3. 4. 1 Instalação Elétrica	42
3. 4. 2 Instalação Hidráulica de Água Fria	43
3. 4. 3 Instalação Hidráulica de Esgoto	44
4 MATERIAIS DE FECHAMENTO LATERAL / VEDAÇÃO	48
4. 1 Estrutura metálica – Steel Frame	48
4. 1. 1 Características 	51
4. 1. 2 Vantagens da Utilização	52
4. 1. 3 Cuidados com o Steel Frame na Obra	53
4. 2  Placas Cimentícias ou BRICKAWALL (Externo / Áreas Molhadas) 	55
4. 2. 1 Aplicação no Projeto	56
4. 3 Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL (Interno) 	60
4. 3. 1 Aplicação no Projeto	62
4. 4 Acabamento Interno e Externo	65
4. 4. 1 Acabamento Externo	65
4. 4. 2 Acabamento Interno (áreas molhadas) 	66
4. 4. 3 Acabamento Interno (áreas secas) 	67
CONCLUSÃO	68 REFERÊNCIAS	70
ANEXOS
 INTRODUÇÃO	
Muitas pessoas sofrem acidentes ou tem alguma doença que deixa deficiências na parte locomotora, como por exemplo, podemos citar os idosos e as crianças que, muitas vezes necessitam de tratamento fisioterápicos.
A fisioterapia ajuda a melhorar os membros deficientes para que as pessoas tenham uma boa qualidade de vida, ajudando crianças com doenças mentais a terem uma vida tranquila, os idosos a terem um descanso proveitoso e com muita força, depois de anos de trabalho, funcionários das empresas que ficam horas sentadas na frente do computador ou de pé em frente às máquinas.
O nosso trabalho tem como objetivo a construção de uma clínica de fisioterapia que possa oferecer segurança e conforto para seus pacientes.
O projeto irá conter materiais, orçamento, mão de obra acessível, inovações, seguindo as normas técnicas. Primeiramente iremos falar um pouco sobre a importância da fisioterapia, sobre como ela surgiu, o porquê dela, sua relação com a construção civil.
A seguir abordaremos também os materiais que serão utilizados, como Stell Frame, Placas Cimentícias, Drywall e o porquê de escolher esses materiais.
O nosso projeto Arquitetônico, seguirá todas as normas da ABNT para clínicas fisioterápicas, seguindo o padrão de 80m² para Técnico em Edificações. Orçamos os materiais fazendo com que seja um projeto barato e de qualidade. Mas tudo isso vem do objetivo da qualidade de vida das pessoas, de nossos amigos dentro da obra, aqueles que fazem a vida das pessoas serem felizes, com segurança e conforto. 
 
 
1 O QUE É FISIOTERAPIA?
Primeiramente devemos conceituar o que é fisioterapia, pois muitas pessoas ainda confundem ou não sabem especificamente qual o significado da palavra. Muitos explicam fisioterapia como se fosse uma espécie de ginastica, que as pessoas que sofrem acidentes devem realizar.
Um conceito bastante vago sobre uma ciência tão ampla e útil, que pode ajudar em muitos tratamentos específicos. Na verdade a fisioterapia é a ciência que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes com distúrbios funcionais do corpo humano. 
Trabalha com doenças geradas por alterações genéticas, traumas ou enfermidades adquiridas. Atuando desde a pediatria até a geriatria.
Os atuantes dessa ciência são profissionais com formação acadêmica superior especializada em fisioterapia, ou seja, precisa ser formado nessa área, não podendo ser formado em medicina comum ou em educação física, como muitos acham.
Fisioterapeuta é o titulo desse profissional, ele deve ser devidamente registrado no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito). O Fisioterapeuta é responsável pela construção do diagnóstico cinesiológico funcional do paciente e pode prescrever condutas fisioterapêuticas.
Figura 1 – Símbolo Oficial da Fisioterapia
Fonte: COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional)
1.1 A História Da Fisioterapia
Na Antiguidade, havia uma preocupação em eliminar as doenças através a utilização de agentes físicos (luz, calor, água e eletricidade), massagens e exercícios físicos. 
Segundo Shestack (1979):
 "Os médicos na Antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia, sob a forma de choques com um peixe elétrico, no tratamento de certas doenças".
A Idade Média (Idade das Trevas), caracterizada por uma ordem social estabelecida no plano divino, foi uma época de lacuna em termos de evolução nos estudose na atuação na área da saúde e da ciência em geral. A alta valorização da alma neste período parece ter sido responsável por essa lacuna. Desenvolveu-se, portanto nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de incremento da potência física.
Após esse período de estagnação dos estudos, surge o Renascimento (período entre os séculos XV e XVI), descrito como um momento de crescimento científico e literário. Há então, uma retomada dos estudos onde o interesse não se destina apenas a concepção curativa, mas também a manutenção do estado normal existente em indivíduos sãos.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorre a industrialização, momento caracterizado por um avanço na utilização de máquinas e uma transformação social determinada pela produção em larga escala. Houve o desenvolvimento das cidades, bem como surgiram condições sanitárias precárias, jornadas de trabalho estafantes, e condições alimentares insatisfatórias que provocaram a proliferação de novas doenças. 
Nessa época parece que todos os estudos na área de saúde concentraram sua atenção ao "tratamento" dessas doenças e sequelas e deixaram de lado as outras ideias iniciadas na época renascentista, a "manutenção" de uma condição satisfatória e a "prevenção" de doenças. Mais tarde, ainda no século XIX, surgem as especializações médicas. A Fisioterapia parece ter seguido a mesma direção dividindo-se em diferentes especialidades. No decorrer da história percebemos que a fisioterapia sofreu todas essas oscilações, passando pela atuação curativa na antiguidade, pela estagnação na Idade Média, pela atenção preventiva concomitante a curativa durante o Renascimento e novamente pelo direcionamento puramente curativo durante a industrialização.
No Brasil, a fisioterapia surgiu como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho.
1.2 A Importância Da Fisioterapia
Hoje em dia a fisioterapia é de suma importância, pois ela atua no pré-cirúrgico, pós-cirúrgico, em casos terminais, ortopédicos, pediátrico, geriátrica, neurológico, clínicas estéticas, entre outras.
Em todas essas aéreas a fisioterapia é indispensável, pois ela irá promover a melhora no quadro clínico do paciente, melhorando a qualidade  de vida. 
Por exemplo, se o paciente não realiza fisioterapia após uma cirurgia, uma fratura, uma mastectómica, entre outras ele não vai ter um resultado bom, porque seu membro afetado não vai ter o mesmo movimento que antes, podendo ter sequelas, ocorrendo agravamento em pacientes com problemas neurológicos, nesse caso o paciente pode ficar mais atrofiado.
1.3 Áreas De Atuação 
Cabe ao Fisioterapeuta ordenar e induzir o tratamento fisioterapêutico no paciente, bem como, acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente. 
De acordo com COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) as áreas são:
A) Acupuntura, nos termos das Resoluções Coffito 60/85, 97/88, 201/99 e 219/00. 
B) Dermato funcional nos termos da Resolução Coffito 362/09. 
C) Fisioterapia do trabalho nos termos da Resolução Coffito 351/08. 
D) Fisioterapia esportiva nos termos da Resolução Coffito 337/07. 
E) Neurofuncional, nos termos da Resolução Coffito 207/00.
 F) Onco-Funcional nos termos da Resolução Coffito 364/09. 
G) Osteopatia, nos termos da Resolução Coffito 220/01.
H) Pneumofuncional, nos termos da Resolução Coffito 207/00 
I) Quiropraxia, nos termos da Resolução Coffito 220/01.
J) Saúde Coletiva nos termos da Resolução Coffito 363/09.
L) Urogineco-Funcional nos termos da Resolução Coffito 365/09.
K) Traumato-Ortopédica Funcional nos termos da Resolução Coffito 260/04.  
1.4 Pessoas Que Se Beneficiam 
Nos pacientes idosos a fisioterapia melhora o equilíbrio evitando quedas, na deambulação evitando perca de equilíbrio, no aumento da força muscular, nas atividades da vida diária e assim podendo melhorar sua qualidade de vida.
A fisioterapia é importante também em crianças que já nascem com algum problema neurológico, pois quanto mais você realiza fisioterapia, você estará evitando atrofia musculares e limitações de movimentos, se o paciente não anda, irão trabalhar para que ele consiga a andar. Se não realizar a fisioterapia vai continuar sempre no mesmo lugar, e a doença só irá progredir, ou seja, a fisioterapia ajuda a minimizar e a corrigir os problemas.
A fisioterapia também é vista em empresas que se preocupam com seus funcionários, devido ficar muito tempo na mesma posição em frente do computador, de pé em frente às máquinas. Nelas é realizado um trabalho de ergonomia do trabalho realizando também ginástica laboral a qual ajuda os funcionários a relaxarem durante o período de trabalho.
2 SITUAÇÃO DA SAÚDE BRASILEIRA
De acordo com a Constituição de 1998, saúde é um direito social garantido a todos e o estado deve garantir que isso aconteça, porém na pratica isso é um pouco diferente. 
A saúde se tornou uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios aos governantes que elegemos para nos representar. O sistema de saúde pública que na pratica deveria atender a todos os brasileiros, sem distinção, apresenta falhas em suas principais funções. Um exemplo é o SUS (Sistema Único de Saúde) que tem o objetivo oferecer a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. 
Porém não é isso que observamos, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde de 2015 para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), a média nacional ficou em 5,5, em uma escala de 0 a 10.
E isso não é coisa atual, a saúde brasileira sempre esteve em ”cordas-bambas”. Como se pode observar no gráfico abaixo sobre a qualidade do SUS no ano de 2010, feito pelo SIPS:
Figura 2 – Gráfico sobre a qualidade do SUS
Fonte: Portal R7
Atualmente essa decadência entrou no seu apogeu, entramos numa crise do sistema de saúde que vem afetando brasileiros de todos os estados, cidades e etc. Hospitais fechando, filas gigantescas e profissionais sem salários.
2.1 Fatores Da Crise
Para explicar como atingimos essa situação, não é difícil, todos já possuem certas afirmações a respeito, como por exemplo, politica corrupta, falta de investimentos, profissionais desmotivados e vários outros, mas de acordo com Ricardo C. V. Madeiro (Bacharel em Direito pela Universidade de Fortaleza; graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará), pode-se determinar três pilares fundamentais para essa situação.
Ricardo C. V. Madeiro (2013) afirma que:
A crise na saúde pública do Brasil deve ser considerada sob três aspectos básicos, quais sejam a deficiência na estrutura física, a falta de disponibilidade de material-equipamento-medicamentos e a carência de recursos humanos.
Se analisarmos logicamente, esses três aspectos explicam muito bem a saúde brasileira. Temos poucos hospitais se comparado com a extensão do território, a maioria se localiza nas capitais e esses não atendem a população de forma correta.
No aspecto da estrutura, Ricardo C. V. Madeiro comenta:
As condições das estruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde e dos hospitais são lastimáveis, pois as mesmas se encontram sem manutenção preventiva e/ou corretiva, funcionando muitas vezes em prédios improvisados e inadequados, com instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas precárias, pondo inclusive em risco de morte, aqueles que lá frequentam. 
Esse aspecto acaba se tornando em outro aspecto, que é a deficiência dos equipamentos, do material dentro das instalações. Muitos hospitais trabalham sobre pressão, muitos pacientes para poucos profissionais e estes ainda sem o equipamento necessário; falta de medicamentos que acabam gerando insatisfação tanto para os médicos como para os pacientes.
Como afirma Ricardo C. V. Madeiro:
As péssimas condições de atendimento à população na Atenção Primária de Saúde, porta de entrada do SUS, também é retratada pela falta de equipamentos médicos, mobílias, exame laboratoriais e atémesmo de medicamentos básicos para diabetes, hipertensão, vermífugos ou antibióticos.
Os médicos que são os grandes alvos de protestos das pessoas, os tachando de metidos, incompetentes e lerdos. Mas na verdade, eles também são vítimas dessa crise e acabam saindo como vilões, muitos médicos são obrigados a trabalhar sem as condições necessárias e até mesmo sem receber salario, situação bem comum de se ver ultimamente. Ai quando eles entram em greve, são tachados como os grandes vilões da historia, mas só estão lutando pelos seus direitos.
Outra situação que abrange o terceiro aspecto é: “a contração de médicos” que antes era feita com concursos (provas, testes), ocasionando assim na contratação de médicos preparados e especializados que estarão prontos para enfrentar essa profissão que é tão importante e com isso não irão cometer erros como vem acontecendo, pois eles são contratados por empresas terceirizadas ou cooperativas que não testam os concorrentes.
Como se pode observar na fala de, Ricardo C. V. Madeiro abaixo:
Na área dos recursos humanos, tome-se como exemplo o Município de Fortaleza, uma das maiores capitais do Brasil, sede da copa em 2014, que em recente visita realizada pela Comissão de Saúde da OAB-CE, acompanhada pelo Ministério Público Estadual, Conselhos Estadual e Municipal de Saúde e os representantes de todos os Conselhos Regionais da área de saúde, foi constatada que cerca de 60% de todos os profissionais da área da saúde são contratados com vínculo precário de trabalho através de empresas terceirizadas ou cooperativas, em total afronta à Constituição, que exige a aprovação prévia em concursos públicos para a investidura em cargo ou emprego público, ressaltando-se que a carência de médicos no SUS, se dá principalmente, pela falta de concursos públicos. O Governo Brasileiro deliberadamente vem substituindo os Concursos Públicos por contratações via ONG, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), Cooperativas de Serviços ou a EBSERH, empresa pública dotada de personalidade jurídica de direito privado, o que certamente constitui-se também em retrocesso político.
Então, como analisado a culpa não é dos médicos, nem dos pacientes, nem dos hospitais e sim dos Governos federais, estaduais e municipais. A corrupção é a resposta lógica, porque se analisarmos os três aspectos, todos são ocasionados pelo dinheiro, que era para estar sendo investido nas construções de hospitais modernos, compra de equipamentos, medicamentos, modernização de tratamentos, pagamentos dos salários e contratação de novos médicos, mas o dinheiro acaba sendo utilizado pelos políticos na compra de carros, casas e etc.
E estes governantes se esquivam de suas responsabilidades, lançando desculpas que maquiam a verdadeira situação e tiram a responsabilidade de suas costas. Desculpas como, por exemplo: “investimentos estão sendo dados” lançando a culpa sobre os responsáveis dos hospitais; “Que estão contratando mais de 1000 novos médicos” que lançam a culpa sobre os médicos, ou ainda,” os médicos não querem ir para zonas mais delimitadas”, isso gera uma situação onde todos ficam perdidos e sem a assistência adequada.
Isso ocorre em todos os níveis de governo desde federal até municipal.
2.2 Crise Da Saúde Em Cruzeiro
	Como já dito anteriormente, a crise vem afetando todos os pais e em nossa cidade, Cruzeiro - SP, não é diferente. Nossa saúde vem passando por uma crise gigantesca que foi crescendo durante os anos e a prefeitura foi escondendo e maquiando, só que agora ela emergiu com toda a força, como se fosse um câncer que foi se desenvolvendo e só agora estamos sentido seu sintomas.
	O único hospital de nosso município, Santa Casa de Misericórdia de Cruzeiro, vem sofrendo um momento de crise desde 2014 com faltas de medicamentos, poucos médicos e atendimento demorado e em 2015 atingiu o seu auge, quando em setembro de 2015 ela suspendeu o seu atendimento devido à falta de recursos. Como se pode observar na noticia abaixo, tirada do G1 Vale do Paraíba:
Figura 3 – Print Da Noticia sobre o 1º Fechamento da Santa Casa de Cruzeiro 
Fonte: G1 Vale do Paraíba
Nessa ocasião a paralização ocorreu devido a um atraso no repasse no valor de R$ 726 mil da prefeitura. 
Segundo o hospital, o atraso referente ao mês de julho comprometeu o salário dos 32 médicos e a compra de medicamentos para a unidade no último mês.
De acordo com a notícia, que foi escrito por Nicole Melhado o que aconteceu foi que a prefeitura não passou a verba do mês o que ocasionou na falta de recursos do hospital. 
Essa foi a primeira vez que ocorreu a suspensão do atendimento e a partir desse momento começou a ser um fato constante na vida dos moradores não só de Cruzeiro, mas de todos os moradores das varias cidades que são beneficiadas com o atendimento da Santa Casa, pois esta é referência nas áreas de média complexidade como ortopedia, neurocirurgia, pediatria para as cidades no Vale Histórico – Lavrinhas, Areias, Arapeí, Bananal, Silveiras, Queluz, São José do Barreiro, além de Cruzeiro.
No mês de Outubro ocorreu novamente o fechamento do estabelecimento e suspensão dos atendimentos
Figura 4 – Print Da Noticia sobre o 2º Fechamento da Santa Casa de Cruzeiro (Outubro) 
Fonte: G1 Vale do Paraíba
	Isso virou um fato bastante corriqueiro na cidade, onde o serviço é suspenso como forma de protesto e vem influenciando vidas de vários moradores. A mais recente foi agora em 03/05/2016.
Figura 5 – Print Da Noticia sobre o Fechamento da Santa Casa de Cruzeiro (MAIO/2016)
Fonte: Portal Mix Vale
De acordo com a notícia, retirada do site Mix Vale, a causa é pelo mesmo motivo financeiro. A notícia afirma:
De acordo com informações, a conta bancária da entidade foi bloqueada mediante processos antigos na justiça, e o hospital não dispõe de dinheiro para o pagamento dos salários atrasados dos médicos e funcionários.
A notícia também relata como está funcionando a saúde na cidade:
No local não há atendimento de emergência ou de urgência. Os casos que necessitarem do tratamento deverão ser transferidos para outro município. No entanto, o Pronto Atendimento na Vila Paulo Romeu funciona normalmente para ajudar à população, mas o local não tem infraestrutura para procedimentos mais complicados.
A retaguarda médica é somente para casos de partos e maternidade. Internações não serão aceitas devido ao fechamento e a ausência de médicos e profissionais.
	Devido aos fatos analisados em relação à saúde no município de Cruzeiro, nós voltamos nosso trabalho para a tentativa de proporcionar uma opção diferenciada para os habitantes que tanto sofrem devido a esses problemas administrativos, como visto um dos recursos plausíveis é a fisioterapia, pois ela pode atuar sobre vários tipos de pacientes em diferentes áreas do atendimento (pré-cirúrgico, pós-cirúrgico, em casos terminais, ortopédicos, pediátricos, geriátricos). E com isso diminuiria a pressão sobre os hospitais, pois casos simples que podem ser solucionados com poucas sessões de fisioterapia acabam indo para o hospital e com isso aumentando os custos, aumentando a fila e etc.
 
3 O PROJETO
	
O projeto consiste na elaboração de uma clínica de fisioterapia, que seja capaz de atender as necessidades da população e que não extrapole as normas definidas pelo Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde e também nossos limites técnicos.
 Para isso visitamos a clínica de fisioterapia CEFRA para conhecermos a rotina dos pacientes e também para conhecermos mais sobre o funcionamento de clínica.
Fomos guiados pela doutora Gabriela V. V. da Silva, que mostrou como funciona a clínica, quantos pacientes eles atendem por dia e também a área especifica onde eles atendem.
A doutora respondeu nossas perguntas sobre os pacientes, funcionamentos de alguns tratamentos, aparelhos, o espaço dos funcionários, tudo que precisamos para o nosso projeto. 
Com as explicações dadas, tivemos um grandeesclarecimento e com isso, podemos estabelecer quais as áreas da fisioterapia nossa clínica irá abordar.
3.1 Áreas De Atuação
Eletroterapia: Terapia que consiste na utilização da eletricidade como forma de tratamento de certas doenças.
 Figura 6 – Tratamento de Eletroterapia Figura 7 – Tratamento de Eletroterapia
 
 Fonte: Plenna Estética e Lazer Fonte: Clínica de Fisioterapia Mirela Porto
 Mecanoterapia: É uma modalidade terapêutica muito utilizada por fisioterapeutas, cujos exercícios são executados de forma ativo-resistida com aplicação de forças externas mecânicas. Por tanto se utiliza polias, halteres, molas, elásticos, etc., que busca desenvolver, restaurar e promover a manutenção da força muscular, melhorar a mobilidade articular, flexibilidade e coordenação.
Figuras 8 - Tratamento de Mecanoterapia Figura 9 – Tratamento de Mecanoterapia
 
 Fonte: IMOT.com Fonte: IMOT.com 
Hidroterapia ou fisioterapia aquática: É um recurso da área da reabilitação que vem demonstrando resultados positivos no tratamento e na prevenção de várias patologias, ampliando a perspectiva de recuperação para muitos pacientes.
Figura 10 - Tratamento de Hidroterapia Figura 11 – Tratamento de Hidroterapia
 
 Fonte: fisiowebline blogspot Fonte: (Site da Cidade) Alhandra - PB
Cinesioterapia: Conjunto de atividades físicas com finalidade terapêutica que demandam atividade muscular do paciente.
Figura 12 – Tratamento de Cinesioterapia Figura 13 – Tratamento de Cinesioterapia
 
 Fonte: Loja VirtualMed Fonte: (Site da Cidade) Alhandra - PB
3.2 Equipamentos
De acordo com a determinação das áreas de atuação, pesquisamos quais devem ser os equipamentos presentes na nossa clínica para atender essas características e assim começar o dimensionamento dos espaços.
Na área da Eletroterapia os equipamentos são: 3 Estimuladores Elétricos TM-502 / Russo (onda EMS) 
 Figura 14 – Estimulador Elétrico
Fonte: DHGATE.com
Na área da Mecanoterapia os equipamentos são: 1 Barra Paralela Dupla 3m, 1 Balanço Proprioceptivo Ortopédico, 1 Bailarina, 1 Aparelho de Bonnet Duplo c/encosto.
 Figura 15 – Barra Paralela Dupla 3m Figura 16 – Balanço Proprioceptivo Ortopédico
 
 Fonte: CARCI Fonte: POLIFISIO
Figura 17 – Aparelho de Bonnet Duplo c/encosto. Figura 18 – Bailarina
 
 Fonte: Mundo Doctor – health solution Fonte: Mundo Doctor – health solution
Na área da Hidroterapia os equipamentos são: 2 Turbilhões THG 180 Standard - MMSS / MMII - 5 Jatos de Hidroterapia – Galano
Figura 19 – Turbilhão THG 180
Fonte: HB FISIOTERAPIA
Na área da Cinesioterapia os equipamentos são: 1 Cama Elástica, 1 BICICLETA RECLINADA / VERTICAL E-LINE, 1 Esteira Ergométrica Johnson TREO T101 com 12 Programas e Inclinação Mecânica, Diferentes Tamanhos de Bolas de Pilates “Mercur” e Diferentes tipos de Pesos.
 Figura 20 – Cama Elástica Figura 21 – BICICLETA RECLINADA / VERTICAL
 
 Fonte: HB FISIOTERAPIA Fonte: atm2000
 Figura 22 – Diferentes Tipos de Bolas de Pilates Figura 23 – Esteira Ergométrica Johnson
 
 Fonte: Mercur.com Fonte: HB FISIOTERAPIA 
Figura 24 – Tipos de Pesos utilizados na Fisioterapia
 Fonte: HB FISIOTERAPIA 
Além de equipamentos básicos que uma clínica deve possuir que são: Diferentes Tipos de Macas, Armários, Tapetes (tatames) e etc.
 Figura 25 – Tatame Airex Corona Figura 26 – Maca Fixa Pleiades
 
 
 Fonte: HB FISIOTERAPIA Fonte: HB FISIOTERAPIA
 Figura 27 – Maca De Massagem Fixa  Figura 28 – Maca De Massagem Portátil 
 
Fonte: HB FISIOTERAPIA Fonte: HB FISIOTERAPIA
3.3 Dimensionamentos Dos Espaços
Após as determinações das áreas de atuação e dos equipamentos essências para o funcionamento da clínica, partimos para os dimensionamentos dos espaços, buscando atender as normas ditas pelo Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde, atender as normas do Código Sanitário do Estado de São Paulo – Decreto 12.342, de 27 de Setembro de 1978 e também colocamos o projeto dentro da norma de acessibilidade NBR 9050.
De acordo com o Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde os tamanhos mínimos estão representados abaixo:
Figura 29 – Tabela de Tamanhos Mínimos para o Dimensionamento de Áreas de Uma Clínica de Fisioterapia 
 Fonte: o Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde
	Com base nessas dimensões e com as informações oferecidas pela doutora Gabriela V. V. da Silva da clínica de fisioterapia CEFRA, aqui de Cruzeiro - SP, sobre o volume de pacientes, como ocorre os tratamentos dentro das salas, quais fatos podem vir acontecer e muitas outras informações que nos ajudou a compreender o funcionamento da clínica e com isso fazer um projeto que torne esse momento de recuperação bem mais agradável e confortável. Ficando da forma mostrada abaixo: 
Figura 30 – Planta Baixa da Nossa Clínica de Fisioterapia
Fonte: Arquivo Pessoal
Figura 31 - Planta Baixa com Layout da nossa Clínica de Fisioterapia 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1 Detalhe De Cada Cômodo
Os cômodos existentes serão: Sala de Recepção, Consultório, Banheiros para Visitantes, Sala de Hidroterapia, Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia, Boxes de Eletroterapia, Copa, Vestiário e Banheiro exclusivo de funcionários.
3.3.1.1 Sala de Recepção
Terá medida de 3,00m x 3,00m, dando uma área de 9,00m², será onde os pacientes esperam pelo atendimento, sendo assim contará com cadeiras de espera e TV e também possui espaços para os deficientes físicos, conforme estabelecido pela ABNT NBR 9050. Possuirá também uma mesa onde a recepcionista atenderá os pacientes. Possui uma Porta de Correr (1,00m x 2,10m) de Vidro Temperado e uma vidraça (parede de vidro) 
Veja Abaixo:	
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 Figura 32 – Planta Baixa com Layout da Sala de Recepção 
Figura 33 – Planta Baixa da Sala de Recepção 
 
 
Fonte: Arquivo Pessoal
 
3.3.1.2 Consultório
Terá medida de 3,00m x 2,50m, dando uma área de 7,50m², será onde o fisioterapeuta realiza consulta dos pacientes, sendo um lugar privado e protegido, evitando assim o constrangimento do paciente como o da outras pessoas dentro da clínica. Contará com uma maca, mesa e três cadeiras. O tamanho foi definido por causa da norma dita pelo Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde, onde o tamanho mínimo é 7,50 m², possui uma Porta de Abrir de 0,90m x 2,10m feita de Madeira e a Janela de Correr 2 Folhas com vidro temperado 1,50m x 1,00m com peitoril de 1,10m. Veja Abaixo:
 
Figura 34 – Planta Baixa com Layout do Consultório
Figura 35 – Planta Baixa do Consultório
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.3 Banheiros 
Os Banheiros que são divididos em masculino e feminino terão 1.50m x 1.70m dando uma área de 2,55m². Devido às normas de acessibilidade contidas na ABNT NBR 9050 as Portas possuem 0,90 x 2,10m e são de Madeira dotipo Abrir, permitindo assim a passagem de cadeirantes, também possui barras de apoio na altura de 1,00m perto dos Vasos Sanitários. As Janelas são do tipo Maximar - 1 folha com Vidro Temperado possuindo medidas de 0.70m x 0.60m com peitoril de 1.50m.
A parede possui um revestimento cerâmico, devido à presença da umidade. Veja Abaixo:
Figura 36 – Planta Baixa com Layout dos Banheiros
Figura 37 – Planta Baixa dos Banheiros 
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.4 Sala de Hidroterapia
Terá medida de 2,00m x 2,60m, dando uma área de 5,20m², será onde corre as seções com os Turbilhões, sendo assim área devia conter os tamanhos indicados nas normas do Ministério da Saúde, que indica a área de utilização do Turbilhão de no mínimo 1,00m de largura. A Porta é de 0.90m x 2,10m do tipo Abrir de Madeira, possibilitando a passagem de cadeirantes, a Janela – Maximar de 1 folha de vidro temperado nas medidas 1,00m x 1,00m com peitoril de 1.50m.
A parede possui um revestimento cerâmico, devido à umidade. Veja Abaixo: 
Figura 38 – Planta Baixa com Layout da Sala de Hidroterapia
Figura 39 – Planta Baixa da Sala de Hidroterapia
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.5 Boxes de Eletroterapia
São 3 Boxes destinados para a Eletroterapia, eles possuem 1,27m x 2,70m cada, dentro deles possuem uma Maca e o Estimulador Elétrico, no total eles possuem 10,26 m², respeitando assim a norma do Ministério da Saúde para boxes de terapias “3,5 m² com dimensão mínima de 2,2m (cada)”. É uma janela para todos ambientes, pois as divisórias não são tão grossas, ela é do tipo Maximar de 3 folhas de vidro temperado nas medidas 3,00m x 0,60m com peitoril de 1.50m. Veja Abaixo:
Figura 40 – Planta Baixa com Layout dos Boxes de Eletroterapia
Figura 41 – Planta Baixa dos Boxes de Eletroterapia
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.6 Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia 
Terá medida de 3,10m x 4,00m, dando uma área de 9,28m², será onde ocorre às seções de Mecanoterapia e de Cinesioterapia, é a maior área da clínica, pois é onde ocorrem as ginasticas com Pesos e com as Bolas de Pilates, as ações com os equipamentos como a Barra paralela Dupla. Pela Norma, o tamanho deve ser proporcional aos equipamentos que vão ser utilizados, não havendo um tamanho mínimo indicado. Possui uma Janela de Correr de 4 Folhas de Vidro Temperado, nas dimensões de 2,00m x 1,00m com peitoril de 1,50m. Veja Abaixo:
Figura 42 – Planta Baixa com Layout da Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia
Figura 43 – Planta Baixa da Sala de Mecanoterapia e Cinesioterapia
 
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.7 Copa dos Funcionários
Atendendo as Normas Código Sanitário do Estado de São Paulo – Decreto 12.342, de 27 de Setembro de 1978, onde possui um capitulo, o Capitulo XVII (17), que determina o que deve ter na clínica para que esta possua condições de abrigar pacientes, funcionários e visitantes.
Então, atendendo o Artigo 259 do Código Sanitário, que diz que uma Clínica de Fisioterapia deve possuir “vestiários e sanitários para empregados” e “área de serviço, onde os funcionários possam preparar ou esquentar suas refeições”. Com isso projetamos a Copa, o Banheiro e Vestiário, porém o Código não delimita a dimensão mínima para essas áreas, contudo fizemos o dimensionamento delas de acordo com as informações da doutora Gabriela V. V. da Silva da clínica de fisioterapia CEFRA.
Então a Copa, que é uma área exclusiva dos funcionários, onde eles podem preparar ou esquentar suas refeições, foi projetada com 1,69m x 2,00m, dando uma área de 3,38m² e nela possui um fogão, uma geladeira e uma pia, possui duas Portas que são de 0.80m x 2,10m do tipo Abrir de Madeira, uma para adentar-se na copa e outra ligando a Copa no Vestiário, a Janela – Maximar de 1 folha de vidro temperado nas medidas 1,00m x 1,00m com peitoril de 1.50m. A parede possui um revestimento cerâmico, devido à umidade. Veja Abaixo: 
 Figura 44 – Planta Baixa com Layout da Copa dos Funcionários 
 
 Figura 45 – Planta Baixa da Copa dos Funcionários
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.8 Vestiário
Terá medida de 3,00m x 2,69m, dando uma área de 8,07m², será onde os funcionários se trocam e guardam seus pertences, por isso possui armários de tranca no local. Possui duas Portas que são de 0.80m x 2,10m do tipo Abrir de Madeira, uma ligando a Copa no Vestiário e outra que liga o Vestiário ao Banheiro exclusivo dos Funcionários, a Janela de Correr com 2 folhas de vidro temperado nas medidas 1,50m x 1,00m com peitoril de 1.10m. Veja Abaixo:
Figura 46 – Planta Baixa com Layout do Vestiário Figura 47 – Planta Baixa do Vestiário 
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.1.9 Banheiro dos Funcionários
Terá medida de 1,70m x 1,50m, dando uma área de 2,55m², esse banheiro foi projetado para que nossa Clínica atendesse as normas do Código Sanitário do estado de São Paulo. Ele Possui Vaso Sanitário e Pia e é de uso exclusivo dos funcionários. Possui uma Porta de 0.80m x 2,10m do tipo Abrir de Madeira e uma Janela de Maximar com 1 folha de vidro temperado nas medidas 0,70m x 0,60m com peitoril de 1.50m. 
A parede possui um revestimento cerâmico, devido à umidade. Veja Abaixo:
Figura 48 – Planta Baixa com Layout do Banheiro dos Funcionários
Figura 49 – Planta Baixa do Banheiro dos Funcionários
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3.2 Cortes e Cobertura
Após a conclusão da Planta Baixa e da Planta com Layout da clínica, damos sequencia a elaboração do projeto, começando assim os Cortes (Longitudinal e Transversal) e ao mesmo tempo avançamos na elaboração da Cobertura.
O pé-direito da clínica é 3,00 m atendendo assim as normas ditas pelo Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde e pelo Código Sanitário do Estado de São Paulo – Decreto 12.342, de 27 de Setembro de 1978.
Veja Abaixo:
Figura 50 – Corte Longitudinal CD’ da Clínica
Fonte: Arquivo Pessoal
Figura 51 – Corte Transversal AB’ da Clínica
Fonte: Arquivo Pessoal
Como mostrado nos Cortes, o telhado foi dividido em Duas Águas mais um independente na frente, os telhados possuem um beiral de 0,50m.
O Independente terá altura de 1.50m e uma inclinação de 35% e avançará por uma largura de 3m. Outro motivo de colocarmos essa parte independente é devido a Caixa d’ Água, pois não daria a altura necessária para encaixa-la.
Já o de Duas Águas, está dividido no sentido vertical, onde a cumeeira possui uma altura de 1,50m, ele avança sobre 3,5m de largura. Também possui inclinação de 35%.
Veja a Planta de Cobertura abaixo:
 Figura 52 – Planta de Cobertura da Clínica
 Fonte: Arquivo Pessoal
3.4 Instalações
3.4.1 Instalação Elétrica
O projeto elétrico foi desenvolvido para poder suprimir a necessidade elétrica da nossa clínica, devido ao fato de utilizar muitos equipamentos de alto consumo energético, atendendo as obrigações registradas na NR-10.
Figura 53 – Projeto Elétrico da Clínica
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.4.2 Instalação Hidráulica de Água Fria
O projeto hidráulico de Água Fria foi desenvolvido para atender as necessidades de água da clínica, principalmente devido à atuação da clínica no setor de Hidroterapia. 
O Sistema de Distribuição é Indireta - por gravidade, pois a água vem diretamente da rua e se armazena nos reservatórios e depois que são distribuídos para os pontos de utilização de forma normal (gravidade) sem bombeamento. O material do encanamento é PVC – soldável 
As Caixas d’ Água são de 500L cada e abastecem os Banheiros, Sala de Hidroterapia e a Copa. E o material é o Polietileno.
A primeira e a segunda abastecem os banheiros dos visitantes e a sala de hidroterapia. A 1ª possui 2 barriletes que abastecem os Banheiros, tanto Feminino quanto Masculino, os dois barriletes possuem diâmetro de 50 mm e vai até o vaso sanitário e dele sai um redutor de 50 mm x 20 mm que abasteceas pias dos dois banheiros. 
Já a 2ª possui dois barriletes de diâmetro 20 mm que abastecem os Turbilhões da sala de hidroterapia. Veja abaixo:
Figura 54 – Projeto Hidráulico de Água Fria da 1ª e 2ª Cx. d’ Água
 
Fonte: Arquivo Pessoal
A terceira abastece o Banheiro dos Funcionários e a Copa, possui 2 barriletes: 1º que é direcionado para a Copa, para a pia, possui o diâmetro de 20 mm. Já o 2º, que vai para o Banheiro dos Funcionários, é dividido em dois: um vai para o vaso sanitário e possui 50 mm de diâmetro, já o outro vai para a pia e tem o diâmetro de 20 mm.
Veja abaixo:
Figura 55 – Projeto Hidráulico de Água Fria da 3ª Cx. d’ Água 
 
Fonte: Arquivo Pessoal
3.4.3 Instalação Hidráulica de Esgoto
As instalações do esgoto, que são formados pelos líquidos imundos e as aguas servidas da clínica, são constituídas por canos de PVC - Esgoto marrom soldável (40,50, 100 mm de diâmetro), Caixa de Inspeção 50x50cm, Caixa de Gordura 50x50cm, Ralos Sifonados e as Conexões de redução.
É um esgoto com transporte Hídrico com Sistema Coletivo, ou seja, ligado a Rede Coletora da cidade.
Veja abaixo:
Figura 56 – Projeto Hidráulico de Esgoto (completo)
Fonte: Arquivo Pessoal
Começando pela parte de trás da clínica, a Coluna de Água que trás a agua da 3ª Caixa e os leva até a Pia do Banheiro e da Copa e para o Vaso Sanitário do Banheiro dos Funcionários E após de serem utilizados eles saem pelos ramais de descarga. 
Começando pela Pia do Banheiro seu ramal de descarga possui 40 mm de diâmetro, que se liga num ralo sifonado, que o liga no ramal de esgoto que possui 50 mm de diâmetro. O Vaso sanitário possui diâmetro de 100 mm, não possui ralo, ele vai direto numa conexão “Junção Simples 100 x 50 mm” onde se junta com ramal de esgoto de 50 mm vindo da pia e forma o ramal de esgoto de 100 mm que passa por uma Cx. De inspeção de 50x50 cm. Nessa Cx. De Inspeção também passa o ramal de esgoto vindo da Pia da Copa, este tem inicio num ramal de descarga de 40 mm de diâmetro que passa pela Cx. De Gordura de 50x50 cm e os leva até a Cx. De Inspeção e de lá desce pelo Condutor Principal de 100 mm de diâmetro que desce para a segunda parte do encanamento.
Veja Abaixo:
Figura 57 – Projeto Hidráulico de Esgoto (divido) 1ª Pta.
Fonte: Arquivo Pessoal
A segunda parte, que é abastecida pela 1ª e 2ª Caixa d’ Água, que está relacionada à Sala de Hidroterapia e aos Banheiros. Começando pela sala de Hidroterapia o ramal de esgoto dos Turbilhões possuem diâmetro de 40 mm cada que se juntam num ralo sifonado, deste sai um ramal de esgoto de diâmetro 50 mm que se liga numa Cx. De Inspeção de 50x50cm, por qual passa o Condutor Principal de 100 mm.
Já os Banheiros, onde possui uma Pia e um Vaso Sanitário cada, o encanamento é constituindo da seguinte forma:
 No Banheiro Feminino, começando pela Pia, seu ramal de descarga possui 40 mm e se liga num Ralo Sifonado e dele sai o ramal de esgoto de 50 mm que se junta num “Tê de União Soldável 100 x 50 mm”, nessa junção também se liga o ramal de descarga do Vaso que possui 100 mm de diâmetro, os dois se unem e saem com um ramal de esgoto de diâmetro 100 mm que vai até uma Cx. de Inspeção de 50 x 50 cm por qual passa o Condutor Principal de 100 mm, nessa Cx. de Inspeção também se junta o ramal de esgoto do Banheiro Masculino, o encanamento dele é constituído da mesma forma que o do Banheiro Feminino, estes se unem ao Condutor Principal de 100 mm que vai até a ultima Cx. de Inspeção de 50 x 50 cm que fica na calçada e dele o esgoto de junta a Rede Coletora da cidade.
Veja Abaixo:
Figura 58 – Projeto Hidráulico de Esgoto (divido) 2ª Pta
Fonte: Arquivo Pessoal
4 MATERIAIS DE FECHAMENTO LATERAL / VEDAÇÃO
Para nossa clínica, escolhemos um processo construtivo diferenciado, é o Sistema Construtivo à Seco, nele não se necessita de argamassa para a sua construção, como ocorre com a alvenaria. A parede é uma estrutura rígida composta por perfis de aço, onde as placas são parafusadas vedando o ambiente interno, as placas que escolhemos são cimentícias (Externo) e de gesso (Interno).
As vantagens desse sistema são a alta resistência e durabilidade, ela atende os padrões internacionais e nacionais da Construção Civil, oferece conforto térmico e acústico, além de reduzir o tempo de obra e os custos de execução, proporcionando uma entrega mais rápida.
Um dos motivos que podemos mencionar que levamos em conta para escolha desse sistema é a instalação das tubulações, que são passadas pelo interior das paredes facilitando a execução e quando há necessidade de um reparo, por exemplo, só é necessário fazer um recorte na parede, retirando uma parte da placa, suficiente para proporcionar acesso à parte interna da parede e com isso não atrapalha no atendimento dos pacientes.
Etapas:
Fundação: A fundação ideal para este tipo de construção é o Radier (uma laje de concreto com espessura que dispensa a perfuração do solo).
Estrutura: A estrutura é composta por perfis de aço galvanizado (LIGHT STEEL FRAME).
Vedação:  Placas Cimentícias ou BRICKAWALL (Externo / Áreas Molhadas) e Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL (interno).
Cobertura: A estrutura do telhado também é metálica e, para este tipo de sistema, pode-se usar qualquer tipo de cobertura. Escolhemos as telhas francesas. 
4.1 Estrutura Metálica – Steel Frame
O Steel Frame é um sistema construtivo industrializado, que vem conquistando cada vez mais espaço no mercado da construção civil brasileira, devido às diversas vantagens que oferece. Um dos principais benefícios é que este método, estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, foi projetado para garantir excelente suporte às cargas da edificação.
Sua estrutura integra produtos padronizados de tecnologia avançada que permite uma obra rápida, limpa e com acabamento superior à alvenaria tradicional. É o método construtivo mais moderno que existe, utiliza produtos industrializados e segue normas que garantem mais segurança e qualidade.
Figura 59 – Um Exemplo de Estrutura de Steel Frame Finalizada
Fonte: Site do Grupo Bricka
Construções em Steel Frame atendem a normas como a: NBR 15.575:2013 que fala sobre o desempenho mínimo da estrutura na sua vida útil; NBR 6673:1981 - Produtos planos de aço – Determinação das propriedades mecânicas à tração; NBR 14762:2001 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio – Procedimento; NBR 6355:2003 - Perfis estruturais, de aço, formados a frio – Padronização; NBR 14964:2003 - Chapas e bobinas de aço zincadas pelo processo contínuo de eletrodeposição - Requisitos gerais; NBR 7008:2003 - Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente – Especificação; NBR 7013:2003 - Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo continuo de imersão a quente - Requisitos gerais; NM 86:1996 - Chapas de aço lisas, revestidas com liga alumínio-zinco pelo processo contínuo de imersão a quente, qualidade comercial, de perfilagem e estampagem; NM 278:2002 - Determinação da massa de zinco no revestimento de chapas e tubos de aço galvanizado ou eletro galvanizado.
Em uma construção Steel Framing ou Frame não existe concentração de cargas somente em vigas e pilares. O peso é distribuído através dos perfis – modulados paralelamente com distâncias iguais a 40 cm até o solo. Por ser leve, seu emprego é possível em diversos tipos de edificações: casa, prédios (até 5 pavimentos somente com o aço leve), galpões, fachadas, escolas, hospitais, lojas, mezaninos, entre outros.
A leveza na construção, no entanto, não pode ser confundida com fragilidade. Afinal, o Light Steel Frame tem o mesmo ou maior desempenho da alvenaria. Enquanto a resistência estrutural de qualquer casa é assegurada pelo uso de vigas e pilares de concreto com ferro embutido, o sistema Light Steel Frame usa perfis e vigas de aço galvanizado em espaçamentos de 40 cm ou menos.
O sistema Light Steel Frame é caracterizado por um esqueleto estruturalleve composto por perfis de aço galvanizado que trabalham em conjunto para sustentação de uma construção. Esses perfis são fabricados pela ALGE  , assim como todos acessórios necessários  tais como as placas de gousset, os conectores de ancoragem e as fitas de contraventamento.
Figura 60 – Processo de Execução do Steel Frame
Fonte: Site do Grupo Bricka
Este esqueleto é complementado por revestimentos em placas externas e internas, isolamento termo acústico e forros. Em conjunto com os demais subsistemas da obra. O Light Steel Frame gera edificações com aspecto final semelhante ao da construção convencional, porém integra tecnologia, resistência e sustentabilidade. O sistema Light Steel Frame é capaz de atender quaisquer necessidades arquitetônicas, por isso seu emprego é possível em diversos tipos de edificações: casa, prédios (até quatro pavimentos), galpões, fachadas, escolas, hospitais, lojas, mezaninos e outros.
A construção Steel Frame não é um sistema pré-fabricado, portanto, permite o uso em qualquer estilo arquitetônico, desde pequenas obras até grandes construções.
Figura 61 – Detalhamento das Partes do Stell Frame 
Fonte: Portal Met@lica (Construção Civil)
4.1.1 Características 
Suas Principais Características São:
Sistema com rigoroso cronograma de montagem;
Mão-de-obra especializada e treinada;
Distribuição uniforme das cargas;
Fundação Radier de concreto (15 cm);
Perfis estruturais de aço galvanizado com proteção anticorrosiva;
Laje: steel deck e concreto armado, (no nosso projeto foi utilizado Drywall de gesso);
Fechamento externo: chapa cimentícia (10 mm);
Paredes divisórias internas: Drywall ou placas cimentícias;
Proteção termoacústica: lã mineral no nosso projeto;
Instalação elétrica e hidráulica: convencional;
Revestimento de piso e parede: não há restrições;
Acabamento em pintura direta sobre a placa cimentícia;
Cobertura: telhas de qualquer tipo;
Prazo de construção: casa com 50m² - 30 dias; casa com 200m² - 90 dias. 
O Steel Frame tem como dimensões 9,5 cm de largura de seus perfis, como as chapas de gesso são fabricadas com 1,20m de comprimento, foi definido que os painéis seriam formados com montantes distantes, no máximo, 60 cm um do outro. Suas medidas seriam múltiplas de 20 cm, fazendo com que houvesse grande flexibilidade no projeto, isto é, as dimensões a serem utilizadas não se diferenciariam de mais de 20 cm.
Foram definidos, então, os seguintes tamanhos de painéis: 1,00m – 1,20m – 1,40m – 1,60m – 1,80m – 2,00m. Para compor paredes com medidas superiores a 2,00m, serão utilizados dois ou mais painéis.
Figura 62 – Processo de Colocação das Placas na Estrutura
 Fonte: Portal Met@lica ( Construção Civil)
4.1.2 Vantagens da Utilização
Construções em Steel Frame oferecem diversas vantagens comparando com a alvenaria convencional. Entre elas podemos citar:
O peso de uma residência em Steel Frame é 70% menor que uma residência tradicional (sem fundações).
Em edifícios multi-andares, o peso da estrutura em aço é de 50% menor que uma estrutura e lajes em concreto.
As fundações reduzem o custo total da obra. A distribuição de cargas é linear, não pontual.
Estrutura em aço galvanizado. Produto com certificação internacional.
É um sistema ecologicamente correto. O aço pode ser reciclado e a água somente é utilizada nas fundações.
Maior Durabilidade
Instalação de eletrodutos e condutores hidráulicos sem desperdício e de forma mais simples.
Canteiro de obras limpo e organizado. O sistema gera pouca quantidade de resíduos
Maior flexibilidade e adaptabilidade.
O isolamento térmico é máximo em função da lã mineral colocada em todas as paredes e forros, além de outras camadas de materiais.
Fabricação da estrutura fora do canteiro de obras.
O prazo de execução é de até 1/3 menor e com maior precisão.
Manutenção simples de defeitos ocultos, com a retirada do revestimento, localização do problema, conserto e retoque do revestimento.
Ampliação e reformas rápidas e limpas, inclusive com a possibilidade de reaproveitamento da maioria dos materiais.
Mudanças posteriores no sistema elétrico ou hidráulico são mais fáceis com o sistema Steel Frame.
Acabamento melhor, pintura feita em superfície plana e lisa.
Paredes, portas e janelas com precisão em milímetros.
4.1.3 Cuidados com o Steel Frame na Obra
Os cuidados com o Steel Frame são praticamente os mesmos que os cuidados com o aço para estruturas em concreto armado. 
Quando o caminhão com o pedido de aço chega ao canteiro, as condições gerais do material são o primeiro item que você precisa verificar. O aço em barras, fios, telas ou cordoalhas e o próprio Steel Frame, tem que ser entregues limpos. Isto é, livre de materiais estranhos e corrosão/ferrugem excessiva na superfície. 
Se tudo estiver em boas condições, o próximo passo é conferir o romaneio. Cheque o número do pedido e a descrição da nota fiscal: Número do pedido; descrição do pedido; condições gerais do material; conferência das etiquetas ou plaquetas com o projeto; recebimento do “Certificado de Qualidade” do lote recebido com a nota fiscal.
Depois de conferir todas as condições necessárias e comprovar que elas estão de acordo com as especificações, podemos descarregar e armazenar.
O armazenamento dos materiais de obra precisa ser levado bastante a sério para garantir a qualidade do uso. Idealmente o canteiro precisa ter um projeto com o layout de disposições de todos os materiais seguindo orientações e sugestões dos fabricantes. Também é interessante seguir o princípio de organização de forma que os materiais utilizados com mais frequência tenham melhor acesso. 
O aço deve ser estocado da seguinte maneira, assim como o Steel Frame:
Armazene sem contato direto com o solo. Utilize caibros ou pontaletes;
Estoque sempre em local coberto e protegido de intempéries (Sol, chuva, umidade...);
Caso precise estocar a céu aberto, pelo menos cubra o aço com lona plástica durante longos períodos de chuva ou longos períodos de estiagem;
Procure separar as barras por feixes e agrupadas por bitolas/diâmetros (no caso os perfis, guia, ripas e acessórios do Steel Frame), ou até por elemento estrutural onde será utilizada aumentando a produtividade do canteiro;
Catalogue o material utilizando etiquetas em locais visíveis;
Separe os recortes e sobras de aço em locais específicos, eles poderão servir em elementos não estruturais (como vergas e contravergas pré-moldadas em obra) ou para revenda;
Evite que o material tenha contato direto com o solo durante o manuseio, garantindo que não haja impregnação de sujeira na superfície.
Por último, e muito importante, armazene longe de instalações elétricas.
4.2  Placas Cimentícias ou BRICKAWALL (Externo / Áreas Molhadas)
As Placas Cimentícias são componentes produzidos industrialmente, com alto padrão de qualidade e que auxilia muito nas construções. Têm como materiais básicos o cimento e agregados minerais leves (como por exemplo, a perlita, um agregado leve, resistente e durável), podendo também conter aditivos.
A resistência à flexão das placas é garantida com a colocação de uma tela de fibra de vidro em ambas as faces, durante o processo de produção, para fabrica-las as empresas devem possuir o Certificado de Conformidade de acordo com ABNT NBR 15498 (Placa Plana Cimentícia Sem Amianto).
Figura 63 – Placas Cimentícias
Fonte: BRASILIT (Saint-Gobain)
Existem varias vantagens na escolha desse material como, por exemplo, a maior resistência à umidade, maior resistência ao fogo, possui isolamento acústico e isolamento térmico, é mais resistente a impactos, mais flexível, maior durabilidade e outra importante vantagem da utilização das placas cimentícias na construção de uma clínica é a proteção contra micro-organismos.
As placas são produzidas em diferentes tamanhos, os principais são: 6 mm, 8 mm, 10 mm e 12 mm.
Cada tipo de placa possui uma utilização especifica, por exemplo, a de 6 mm é utilizada em divisórias leves, forrose dutos de ar-condicionado. Já a de 8 mm em paredes internas em áreas secas e úmidas, revestimentos de paredes comuns ou em subsolos a de 10 mm é utilizadas para áreas secas e úmidas, internas e externas. Ideais no fechamento externo em Sistema Steel ou Wood Framing e isolamentos termo acústicos e por ultimo a de 12 mm é para uso interno na compatibilização com o Drywall ou em fechamentos internos ou externos que necessitem de maior espessura por questões estéticas ou físicas específicas.
Veja Abaixo as características gerais das placas, fornecida pela BRASILIT (Saint-Gobain):
 Figura 64 – As Dimensões Gerais das Placas Cimentícias
Fonte: BRASILIT (Saint-Gobain)
4.2.1 Aplicação no Projeto
Para a aplicação no nosso projeto, a placa escolhida foi a de espessura 10 mm, devido a sua utilização que é “áreas secas e úmidas, internas e externas. Ideais no fechamento externo em Sistema Steel ou Wood Framing”.
Figura 65 – Placas Cimentícias sobre o Stell Frame
Fonte: Site do Grupo Bricka
Ela vai ser aplicada na área externa e na parte interna somente nas áreas molhadas.
Figura 66 – Modelo de Revestimento das Placas em Áreas Molhadas
Fonte: Casa.com.br
A fixação da placa na estrutura é feita com parafusos que devem estar fixados nos perfis e só é e feita após a colocação das instalações elétricas e hidráulicas e também após a colocação da vedação externa, e só depois vem com a vedação interna que no nosso caso é a Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL ambas são parafusadas nos perfis da estrutura, recebendo tratamento no encontro das placas. E o miolo das paredes é preenchido com a lã mineral que garante um ótimo isolamento acústico térmico
Figura 67 – Modelo de Montagem do Sistema de Construção a Seco
Fonte: Casa.com.br
Na fixação das Placas Cimentícias nos perfis são utilizados os parafusos autoperfurantes com aletas que permitem o escariamento da placa e adequada acomodação. Os parafusos devem ficar distanciados das bordas em no mínimo 15 mm. Conforme o modelo abaixo:
Figura 68 – Fixação dos parafusos de borda na Placa Cimentícia 
Fonte: Decorlit: Soluções para Construção Civil 
Figura 69 – Modelo de Fixação das placas Cimentícias nos Perfis Metálicos
Fonte: Decorlit: Soluções para Construção Civil 
Figura 70 – Modelo de Fixação Vertical das Placas Cimentícias 
Fonte: Decorlit: Soluções para Construção Civil
4.3 Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL (interno)
O gesso acartonado ou DRYWALL é uma placa produzida a partir do gesso e do papel cartão. Possui resistência à compressão e à maleabilidade, oferecendo, também, praticidade, rapidez e versatilidade na elaboração e execução dos projetos e também é um material que não gera muito resíduo, ou seja, acelera no processo de limpeza final (gera somente 5% de resíduos na obra, contra até 30% dos métodos tradicionais).
A diferença da Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL para o gesso comum que é o mais conhecido, é a facilidade do uso do DRYWALL, pois o comum precisa de alinhamento e de ser plumado e é um material que se perde muito se não for utilizado de forma correta. Além disso, ele corre o risco de mofar, ficando com uma coloração amarelada e não aguenta tanto peso. Mas em compensação é em torno de 50% mais barato que o DRYWALL.
Figura 71 – Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL
Fonte: GYPSUM DRYWALL
Suas características (DRYWALL) permitem uma grande diversidade de usos e um ótimo resultado estético como, por exemplo, na execução paredes substituindo as de alvenaria, na criação de divisórias, também na criação de painéis e na execução de projetos de forro.
Figura 72 – Exemplo de Forro, executado em Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL
Figura 73 – Casa Executada em Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL
 
Fonte: Natalia Noleto.com.br
Em relação à segurança, elas são produzidas atendendo sempre a norma técnica NBR 15.758 (ABNT), e suas composições se encaixam em todos os níveis da norma chamada Desempenho de Edificações, a NBR 15.575.
As placas podem ser obtidas em diferentes espessuras, variando entre 6 mm e 23 mm, sendo mais comum a de 12,5mm. Veja Abaixo as medidas fornecidas pela GYPSUM DRYWALL:
Figura 74 – As Dimensões Gerais das Placas de Gesso Acartonado
Fonte: GYPSUM DRYWALL
As placas de gesso também possuem modelos distintos que possuem características diferentes. Estas placas possuem colorações diferentes para facilitar a diferenciação entre elas:
Standard (Padrão). Cor cinza ou Branca;
RU (Resistente à umidade): Indicados para ambientes sujeitos à umidade de forma ocasional e não permanente. Cor Verde;
RF (Resistente ao Fogo): o gesso é misturado com fibra de vidro, o que permite maior tempo de resistência às chamas. Cor Rosa
Figura 75 – Os Três tipos de Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL
Fonte: GYPSUM DRYWALL
4.3.1 Aplicação no Projeto
Para a aplicação no nosso projeto, a placa escolhida foi a de espessura 9,5 mm, do tipo Standard (Cor Cinza ou Branca) devido a sua utilização que é “para uso geral, utilizada em paredes, tetos e revestimentos de áreas secas. (Indicada para ambientes internos, não deve ficar exposta ao relento e ação do tempo)”.
Figura 76 – Exemplo de Colocação da Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL
Fonte: Natalia Noleto.com.br
Ela vai ser aplicada na área interna da clinica, mas somente nas áreas secas, nas áreas úmidas vai ser Placa Cimentícia. E também o nosso forro vai ser desse material.
A fixação Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL na parte interna é feita após a parte de instalações estiverem prontas e as Placas Cimentícias já estiverem prontas. Primeiro, colocam-se guias metálicas no piso e no teto. Elas sustentarão os montantes verticais de aço galvanizado (distantes até 60 cm uns dos outros). As duas chapas (Gesso e Cimentícias) são parafusadas juntas nesses perfis, a seguir, faz-se o tratamento das juntas, que ocorre com a aplicação de massa e fitas específicas nesses pontos, é passado duas vezes, O objetivo é deixar a superfície totalmente plana.
Veja Abaixo um modelo de instalação de DRYWALL:
Figura 77 – Modelo de como Fixar as Placa de Gesso Acartonado ou DRYWALL
Fonte: Casa.com.br
Na fixação das placas no forro, os painéis específicos para o teto são parafusados na estrutura de aço, e o forro fica suspenso por tirantes sob a laje (ou presos no telhado). Isso ajuda a absorver os movimentos naturais da construção, o que evita trincas.
Figura 78 – Modelo de como Fixar as Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL no Forro
Fonte: Hometeka
Na hora do reparo de patologias, como trincas, buracos e outras, como se trata de uma clinica não pode haver a interrupção nos tratamentos dos pacientes pra haver a correção delas, por esse motivo que escolhemos o DRYWALL, pois o reparo é facílimo. Veja abaixo alguns métodos de reparo, conforme Samuel Rodrigues do site: Engenheiro no Canteiro:
Trincas e fissuras
Comece limpando a área a ser recuperada e aplique massa específica para juntas. Em seguida, coloque a fita de papel microperfurado, pressionando com uma espátula. Passe outra camada de massa e espere secar. Com a superfície lisa e uniforme, já é possível lixar e pintar.
Buracos pequenos
Limpe o local e preencha o furo com massa adesiva MAP utilizando uma espátula pequena. Deixe secar. Se necessário, repita o processo até o defeito ficar imperceptível. Depois de seca a superfície, sinal verde para lixar e pintar.
Buracos grandes
Normalmente, surgem quando se retira uma parte da placa para acessar as tubulações. Por dentro da área exposta, parafuse pedaços de perfis metálicos. O trecho novo deve ser fixado neles. Aplique massa para tratamento de juntas na superfície, além de fita de papel com a espátula e mais massa. Lixe e pinte.
Figura 79 – Modelo de como Reparar as Placas de Gesso Acartonado ou DRYWALL
Fonte: Casa.com.br
4.4 Acabamento Interno e Externo
Acabamento é a etapa de finalização da construção, ele é repleto de detalhes, desde suaescolha até a execução, pois é uma fase trabalhosa, onerosa e requer muito cuidado, pois é oque diferencia a construção, deixando-a com estilo e beleza. Entende-se como a colocação de pisos e azulejos, pintura, colocação de gesso, assentamento de louças e metais sanitários e uma infinidade de pequenas ações que são necessárias para fazer a conclusão da construção de um imóvel.
Tanto na área externa, quanto na interna, às duas placas permitem vários tipos de revestimentos, não oferecendo dificuldade na hora da escolha.
Entre as placas, para aumentar o conforto térmico e acústico, foi colocado uma Lã Mineral que é um produto formado por uma trama de fibras de materiais pétreos que formam um feltro que mantém entre elas o ar em estado estático.
Figura 80 – Lã Mineral
Fonte: Hometeka
4.4.1 Acabamento Externo
O acabamento externo pode ser feito com tijolo à vista, "siding" vinilico, pedras, grafiato, texturas ou pintura lisa diretamente sobre a placa, devido a sua superfície não ser irregular, com isso escolhemos um acabamento que não fuja dos padrões das clinicas, que foi uma Pintura Lisa com a tinta de cor Chocolate Branca. 
Figura 81 – Exemplo da Aplicação da Tinta “Chocolate Branco”
Fonte; Suvinil 
5.4.2 Acabamento Interno (áreas molhadas)
O revestimento das placas cimentícias para áreas internas molhadas é conforme o Código Sanitário, ou seja, exige o revestimento de azulejos sobre elas para proteção contra a umidade o azulejo escolhido foi o “Revestimento de Parede Borda Arredondada Brilhante Cristal Black HD 32x57 cm Rosâgres 11140135”. Ele vai cobrir nos 3 Banheiros e Sala de Hidroterapia a parede inteira e na Copa cobre até 1,5 m.
 Figura 82 – Azulejo Brilhante Cristal Black HD 32x57
 Fonte: (site) Madeira Madeira
4.4.3 Acabamento Interno (áreas secas)
Os revestimentos das paredes internas podem variar de acordo com o projeto, podendo receber tinta acrílica, papel. Escolhemos a pintura lisa, utilizando a Tinta Hospitalar, que é uma tinta acrílica de acabamento acetinado, com baixo odor, boa resistência a manchas e penetração de vários produtos, permitindo uma fácil limpeza, na cor Branca.
O Piso é Vinílico em Manta da cor Bege, a escolha está de acordo com a norma ABNT NBR 14917- 1: 2015 (Revestimentos resilientes para pisos - Manta (rolo) ou placa (régua) vinílica flexível homogênea ou heterogênea em PVC - Parte 1: Requisitos, características e classes).
Figura 83 – Embalagem da Tinta Hospitalar “Branco”
Fonte; Suvinil 
Figura 84 – Piso Vinílico em Manta da cor Bege
Figura 85 – Exemplo de Casa revestida com o Piso Vinílico em Manta da cor Bege
 e
Fonte: (site) Madeira Madeira
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos um tema que engloba todas as pessoas, pois envolve a Saúde que é um tema que sempre estamos discutindo sobre como ser melhorado. Nossa ideia é projetar uma clinica de fisioterapia, utilizando materiais de fácil utilização que possuem um custo menor, com isso ajudaríamos as pessoas, pois é uma área da medicina que aglomera muitas técnicas de tratamento, principalmente nos dias atuais de crise na saúde de todo o pais.
Cumprimos todos os objetivos que nós tínhamos em mente para esse projeto, a clinica possuirá 4 tipos de tratamentos que são Mecanoterapia, Eletroterapia, Cinesioterapia e Hidroterapia, estes que são os principais tipos e também os que mais ajudam as pessoas, pois envolvem casos ortopédicos, pediátricos e geriátricos e mesmo com tudo isso conseguimos projetar a clinica com 79,68 m², respeitando assim o nosso limite técnico de 80 m², vale lembrar que a clinica foi projetada atendendo as normas do Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde e as normas do Código Sanitário do Estado de São Paulo.
Outra ideia proposta foi projetar uma clinica acessível a deficientes, visando que muitas das clinicas de Cruzeiro não atendiam esses requisitos e que o tema principal era oferecer uma possível solução para estes cidadãos que tanto sofrem com problemas de atendimento, quando o assunto é Saúde. Esse objetivo foi alcançado e conseguimos projetar a clinica para atender as normas de Acessibilidade da ABNT NBR 9050.
Para obter uma execução mais rápida e mais barata, escolhemos a Construção à Seco, que é um método bastante utilizado na Europa e nos EUA, mas que aqui não é muito aproveitado. Este processo não possui as alvenarias tradicionais (blocos, argamassa) ele utiliza fixação de painéis em uma estrutura de aço galvanizado (Steel Frame), deixando assim o processo mais eficiente, os painéis são de Gesso Acartonado e Cimentício. Estes materiais possuem uma grande resistência à umidade e ao fogo, eles oferecem isolamento acústico e térmico e diferente de que muitos acham eles são muito resistentes a impactos e possuem maior durabilidade e dão uma estética mais elaborada ao ambiente, além de proporcionar um ganho de área para os cômodos, pois se compararmos sua espessura com as da alvenaria tradicionais obteremos diferenças de 5 a10 cm.
Este trabalho foi muito importante para o nosso aprendizado, pois utilizamos conhecimentos que adquirimos ao longo do curso e com isso experimentamos um pouco do que nos aguarda no futuro, mas acima disso, nós nos aperfeiçoamos tanto no lado profissional quanto no lado emocional, pois com o aprofundamento deste tema tão polemico que é a Saúde, vimos que existem pessoas que estão cientes e estão propostas a solucionar essa situação e esperamos que nosso trabalho também possa ser útil para o processo de melhoramento da saúde e que muitas pessoas possam um dia aproveitar e com isso poder vencer essa etapa da vida dificultosa que é a doença.
 
REFERÊNCIAS
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<http://www.coffito.org.br/site/>. Acesso em 03 outubro 2015.
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<http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/10/medicos-paralisam-atendimento-na-santa-casa-de-cruzeiro-sp.html>. Acesso em 19 março 2016.
<http://www.psiquiatriageral.com.br/fisioterapia/historia.htm>. Acesso em 03 outubro 2015.
<http://www.mixvale.com.br/2016/04/29/conta-bloqueada-e-sem-atendimento-santa-casa-de-cruzeiro-esta-fechada-nesta-noite/>. Acesso em 02 abril 2016.
MADEIRO, Ricardo C. V.. Crise na Saúde Pública. Revista Jurídica Consulex, Brasília, a. 18, n. 397, p. 06-16, ago.2013.
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<http://wwwo.metalica.com.br/sistema-industrializado-de-construcao-steel-framing>. Acesso em 22 novembro 2015.
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<http://www.brasilit.com.br/produtos/construcao-industrializada/placa-cimenticia>. Acesso em 11 março 2016.
<http://www.eternit.com.br/produtos/solucoes-construtivas/placas-cimenticias>. Acesso em 11 março 2016.
<http://www.escolher-e-construir.eng.br/constrseco/placascim/pag1.htm>. Acesso em 11 março 2016.
<https://www.hometeka.com.br/aprenda/tudo-sobre-drywall-em-12-perguntas/>.

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